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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

MARANHÃO, CAMPUS-CAXIAS
QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL

DIEGO MACHADO DOS SANTOS


LISANDRA DOS SANTOS ALVES SILVA

RELATÓRIO N° 01
OBSERVAÇÃO, INVESTIGAÇÃO E DESCRIÇÃO CIENTÍFICA: O
EXPERIMENTO DA QUEIMA DA VELA

CAXIAS - MA
2023
DIEGO MACHADO DOS SANTOS
LISANDRA DOS SANTOS ALVES SILVA

RELATÓRIO N° 01
OBSERVAÇÃO, INVESTIGAÇÃO E DESCRIÇÃO CIENTÍFICA: O
EXPERIMENTO DA QUEIMA DA VELA

Relatório Técnico-Científico apresentado ao curso de Licenciatura


em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
do Maranhão, Campus Caxias, como requisito parcial para obtenção
de nota na disciplina Química Geral Experimental I.

Profa. Me Marta Bianca da Costa Rocha

CAXIAS - MA
2023
RESUMO

A pratica de observação se faze presente em toda pratica experimental, a mesma é uma


parte importe na formulação de resultados e comprovação de conceitos até mesmo de
hipóteses. Na queima de uma vela por exemplos, é possível verificamos que o oxigênio
é o elemento principal no processo da combustão, uma vez sem o mesmo seria inviável
a reação Química, outo fator observável é a interferência do ambiente, onde o mesmo
apresenta uma grande influencia nos resultados e conclusão do Experimento.

Palavras-chave: Combustão, Oxigênio e Observação


Sumário

1. Introdução...........................................................................................................................5
2. OBJETIVO.........................................................................................................................6
2.1. Objetivos específicas...................................................................................................6
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.....................................................................6
3.1. MATERIAIS E REAGENTES..................................................................................6
3.2. PARTE EXPERIMENTAL.......................................................................................6
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................................................8
5. CONCLUSÃO....................................................................................................................9
6. REFERÊNCIAS...............................................................................................................10
1. Introdução

A combustão pode ser definida como: “reação rápida entre a matéria e o


oxigênio, com desenvolvimento simultâneo de calor e de luz”. Com base nessa
definição é possível associar que a combustão é uma fonte de geração de energia
térmica. Portanto, a combustão tem sido utilizada desde o princípio da vida em
sociedade e, a partir da Revolução Industrial, o uso de motores foi um divisor de águas
para a combustão ser aproveitada como fonte de geração de energia em um país.
A combustão é uma reação química que sempre produz calor (exotérmica) em
forma de energia. A chama da vela produz luz (energia luminosa) e calor (energia
térmica). A gasolina que queima no motor do carro e faz ele se mover (energia
mecânica) produz calor (energia térmica). Na combustão, é liberado também vapor
d’água e gás carbônico. Às vezes, a combustão traz danos ao homem e ao meio
ambiente. Os resíduos tóxicos resultantes da queima poluem a atmosfera. As
queimaduras provocadas pelo fogo causam defeitos físicos e até mesmo a morte de
pessoas. Incêndio de florestas e casas também é resultante da combustão.
Na chama da vela há três partes distintas, chamadas zonas ou cones. A zona azul
ou cone de gás é a parte central e mais quente. Fica na base da chama. A zona brilhante
ou cone de luz amarelada fica entre o cone de gás e a extremidade externa da chama. É
a parte mais luminosa, devido à incandescência de partículas de carbono. A zona quente
ou cone de fogo é a parte vermelha e mais externa da chama.
O objetivo desse trabalho, é realizamos umas pratica experimental e exercitar a
investigação científica, principalmente a observação e descrição, sugerimos descrever
um objeto familiar: uma vela acesa.
2. OBJETIVO

 Observar, registrar e descrever um objeto de uso cotidiano.

2.1. Objetivos específicas

 Observa uma reação de combustão da vela


 Medir o tempo em que a chama da vela apagar em diferente recipientes
 Verificar o comportamento da chama da vela volumes deferentes

3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

3.1. MATERIAIS E REAGENTES


✓ Vela;
✓ Fósforo;
✓ Béquer de 500 mL;
✓ Béquer de 250 mL;
✓ Erlenmeyer de 250 mL;
✓ Recipiente de vidro;
✓ Relógio (cronômetro);
✓ Solução aquosa colorida;

3.2. PARTE EXPERIMENTAL

Inicialmente, foi utilizado uma vela intacta, posicionada verticalmente para cima,
fazendo um ângulo de 90º com o plano, a vela apresenta uma estrutura reta formando
um cone na parte superior, seu estado inicial apagada e com pavio seco.
A vela apresentava uma parte estrutural, lisa sem opacidade, branca, em seu interior era
composta por um fio branca, com um aspecto de algodão, apresentando pequenos fio
(fiapos) para facilitar a combustão com oxigênio.
Na 1ª Etapa, com a vela acesa foi colocado um copo de Béquer de 500mL sobre ela,
com um relógio (cronômetro), afim de calcular o tempo em que a chama apagasse.
A 2ª Etapa foi acender a vela, onde a mesma não apresentou dificuldade e resistência
para a queima. A mesma foi colocada na parte inferior do corpo de Béquer de 250 mL
conforme apresentado na figura 1, nessa fase também se usou o Relógio (cronômetro),
afim de calcula o tempo em que chama da vela apagasse. O mesmo procedimento foi
realizado para um Erlenmeyer de 250 mL.

Figura 1 – Velar no interior do Erlenmeyer


Fonte: Próprio autor

A 3ª Etapa com a vela acesa foi colocada dentro do copo de Béquer de 500 mL com
uma solução aquosa colorida e tampando-a com um recipiente de vidro com formato de
prato, só que em dimensões reduzida conforme apresenta na figura 2.

Figura 2 – Velar no interior do Béquer


Fonte: Próprio autor
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Como resultado da 1ª etapa, foi observado que a vela acesa apresenta uma chama
em tons azulado na parte inferior da chama e alaranjada na superior, ao colocamos o
copo de Béquer de 500 mL sobre a vela acesa a chama não se movimenta por 17s até se
apagar, durante esse tempo observou-se que a chama azulada, teve um comportamento
mais frequente, ou seja foi o objeto em que se teve mais presente antes da chame
apagar. Um outro fator interessante foi que a parte interna do Béquer ficou embaçada,
isso se deve a combustão total do oxigênio no interior do copo de Béquer, o Oxigênio
ali presente transformou em outro elemento CO2.

O mesmo procedimento foi repetido para um Béquer de 250 mL e um


Erlenmeyer de 250 mL, nessa etapa observou-se que a vela levou menos tempo para
apagasse completamente, isso se deve a diminuição do volume dos recipientes. No
Béquer a vela levou menos tempo para apagasse quando comparado ao Erlenmeyer de
mesmo volume, neste último foi observado que a chama vai lentamente apagando, o que
nos fez lembra um movimento uniforme onde a velocidade é constante, logo essa foi o
comportamento da chama no recipiente Erlenmeyer, isso também pode se dar ao
formato dos recipientes e a disposição do gás oxigênio no interior dos mesmos.

Na etapa em que a vela foi posta dentro do Béquer de 500 mL solução aquosa
colorida, a vela demorou 22s para apagasse, pois a mesma sofre a influência do meio,
foi observado que a água transfere oxigênio no momento da combustão, aumentando o
tempo de queima da vela. Além disso, pode-se observa que a água teve um leve
deslocamento na vertical para baixo, isso se deve ao fato que, o ambiente sofreu uma
forte pressão pela falta de oxigênio no meio.
5. CONCLUSÃO

Como conclusão, verificamos que, a prática experimental observacional, ajudou


a fortalece o levantamento de hipnose e formulação de conceitos. Além disso, trouxe ao
estudante uma nova perspectiva de visualização e percepção do experimento como por
exemplo, ao observa o tempo que de queima da vela, nos diferentes recipientes, e o
comportamento da chama da vela, Azul e alaranjada.
6. REFERÊNCIAS

SOUZA, A.A.; MOURA, C. V. R.; SOUZA, C. M. L.; MOURA, E. M.; DA SILVA, F.


C. M.; SANTOS, J. A. V. Apostila de práticas de laboratório de Química Geral.
UFPI, Teresina, 2004.

JASPERSE, C. P. Organic Chemistry Laboratory, Standard and Microscale


Experiments. Belmont, CA: Brooks/Cole, 2010.

Costa C. J. O indutivismo ingênuo nas atividades experimentais iniciais de curso de


graduação em Química: o experimento da vela, Universidade Estadual de Maringá
(UEM)/Centro de Ciências Exatas, Departamento de Química

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