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USUÁRIO
PARABÉNS
C
aro cliente:
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Roçadeiras KD 132/152/172
ÍNDICE
1) INTRODUÇÃO...............................................................................................................04
2) SEGURANÇA................................................................................................................05
2.1) NORMATIVA............................................................................................................................05
2.2) OPERACIONAL.........................................................................................................................06
2.3) TRANSPORTE..........................................................................................................................07
4) CARDAN......................................................................................................................08
5) ACOPLAMENTO E REGULAGEM....................................................................................09
6) TRABALHO EM CAMPO.................................................................................................11
7) MANUTENÇÕES BÁSICAS.............................................................................................12
9) CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS......................................................................................15
10) GARANTIA.................................................................................................................15
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Roçadeiras KD 132/152/172
1) INTRODUÇÃO
Roçadeiras KD
As roçadeiras da linha KD foram desenvolvidas aliando a robustez mecânica da transmis-
são direta a versatilidade das roçadeiras de pequeno e médio porte. Seu uso é destinado a trabalhos
de roçada em geral como gramados, braquiaras, colonião, etc. Com exclusivo sistema de torre fixa
com engate duplo, permite uso na posição central e lateral sem utilização de ferramentas, o que
torna a troca bem mais ágil.
Dentre outras características, destacamos também sua sapata de desgaste postiça, esqui
regulável, roda de apoio rolamentada e cardan com sistema de embreagem de série. Contam ainda
com sistema de caixa reversível com eixo passante, que permite direcionamento da massa cortada
para o lado desejado (esquerdo ou direito) e utilização dos dois lados das facas, que possuem corte
duplo.
As roçadeiras KD são equipamentos que aliam a simplicidade operacional a alta tecnologia
das transmissões diretas. Tudo isso com a concretizada garantia da marca KAMAQ.
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2) SEGURANÇA
2.1) NORMATIVA
Abaixo alguns procedimentos importantes para um trabalho com segurança, baseados na norma
regulamentadora NR 31.
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2.2) OPERACIONAL
Não se aproxime do
equipamento em
funcionamento
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2.3) TRANSPORTE
ATENÇÃO
Seguem abaixo instruções para transporte do equipamento em longa distância:
1. Utilize sempre caminhões, carretas e outros PONTOS DE IÇAMENTO
transportes adequados, nunca transporte o imple-
mento engatado no trator.
2. Após o desengate do equipamento, utilize
rampas adequadas para carregamento ou descarre-
gamento. Não utilize barrancos ou rampas impro-
visadas, sob risco de graves acidentes.
3. Em caso de levantamento através de guinchos,
talhas, munck e outros, utilize sempre os pontos
adequados para içamento (FIGURA 01). Tenha
atenção as redes elétricas no carregamento e des-
carregamento. FIGURA 01
4. Utilize cabos, amarras e cordas em quantidade suficiente para imobilizar e manter a carga estável
sobre o meio de transporte. Use sempre calços nas rodas dos equipamentos. Verifique periodicamente
durante a viagem as condições da carga (cabos frouxos e travamento dos calços)
5. Tenha atenção quanto a altura total da carga, evitando contato com rede elétrica, árvores, viadutos,
etc.
6. Se necessário, utilize bandeiras, luzes ou refletores para alertar outros motoristas.
FIGURA 02 FIGURA 03
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4) CARDAN
A potência do trator é transmitida para o equipamento através do eixo cardan. O mesmo deve
estar montado corretamente para o perfeito funcionamento. Seguem abaixo passos que devem ser
verificados antes da utilização do cardan:
1. Ao engatar o cardan do implemento ao trator, é necessário a existência de uma “folga” entre o final do
tubo fêmea (externo) e o terminal macho. Essa “folga” deve ser de aproximadamente 15 cm (FIGURA
04).
15 cm 15 cm
FIGURA 04
2. Caso não exista tal “folga”, é necessário o corte dos tubos. Procure cortar os 2 tubos (macho e fêmea)
com o mesmo tamanho (FIGURA 05)
3. Após o corte, rebarbe com uma lima os cantos dos tubos (FIGURA 06) retirando as limalhas restantes
do corte. Limpe bem os tubos, engraxe-os e verifique se os mesmos deslizam perfeitamente.
4. Engate os terminais fixando-os bem (engate rápido ou aperto com parafuso), evitando o desgaste pre-
maturo dos termimais. Reaperte os parafusos laterais no final da jornada.
FIGURA 05 FIGURA 06
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5) ACOPLAMENTO E REGULAGENS
NO ACOPLAMENTO DO IMPLEMENTO AO TRATOR, NUNCA FIQUE ENTRE OS DOIS
EQUIPAMENTOS. FIQUE SOBRE A ROÇADEIRA (FIGURA 07).
ATENÇÃO
FIGURA 07
1. Coloque o equipamento em uma superfície plana e posicione o trator com o engate desejado (cen-
tral ou lateral).
2. Ajuste a altura dos braços hidráulicos do trator (FIGURA 08) para o correto nivelamento do imple-
mento.
3. Passe os pinos na torre e no braço hidráulico e depois trave a regulagem através dos estabilizadores
do trator (FIGURA 09)
ESTABILIZADOR LATERAL
FIGURA 08 FIGURA 09
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CERTO ERRADO
PONTO DE
CHOQUE
FIGURA 10 FIGURA 11
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6) TRABALHO EM CAMPO
Após realizar o acoplamento e regulagens iniciais do trator, iniciaremos os passos para o
correto trabalho do equipamento no campo. Seguindo os passos abaixo, teremos um serviço de
qualidade com preservação do equipamento:
1. Ao chegar a área de trabalho, o equipamento deve ser acionado através da tomada de força, com
uma rotação de 540 RPM. Verifique a tabela rotação de seu trator para obtençao de 540 RPM na
tomada. OBS: MUITO IMPORTANTE NESTE PASSO INICIAL É A RETIRADA DO PÉ DA
EMBREAGEM. DEVE SER BEM LENTA, EVITANDO SOLAVANCOS QUE CAUSAM DES-
GASTE PREMATURO DAS PEÇAS DE TRANSMISSÃO E POSSÍVEIS VIBRAÇÕES NO
IMPLEMENTO.
2. Em relação a marcha de trabalho, deve ser avaliada a condição do terreno e também o volume de
massa a ser cortado. Quanto mais volume de mato a ser cortado, menor deverá ser a velocidade de
trabalho. DICA: INICIE A ROÇADA COM UMA MARCHA MAIS REDUZIDA E VÁ SUBIN-
DO, SEMPRE AVALIANDO A QUALIDADE DO SERVIÇO. ADEQUE A MARCHA AO RE-
SULTADO DE UM SERVIÇO BEM EXECUTADO E UM RENDIMENTO SATISFATÓRIO.
3. Ao realizar o serviço com equipamento totalmente apoiado ao terreno, evita-se maiores vibrações
no trator.
ATENÇÃO
FAÇA TODOS OS AJUSTES SEMPRE COM O EQUIPAMENTO PARADO, DE
PREFERENCIA COM O TRATOR CALÇADO, DE FORMA SEGURA, TENDO
SEMPRE EM MENTE O ITEM SEGURANÇA.
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7) MANUTENÇÕES BÁSICAS
Listaremos agora, algumas manutenções básicas, que não necessitam de mão de obra especia-
lizada e se executadas periodicamente prolongarão a vida de seu equipamento. Estas manuten-
ções estão divididas por cada componente do equipamento, sendo assim, respeite o prazo reco-
mendado a cada ítem.
1. CARDAN
Engraxar as cruzetas a cada 8 horas e troque-as se apresentarem folga, evitando possíveis danos aos
terminais.
Retire a proteção de segurança e limpe os tubos (macho e fêmea) a cada 24 horas, lavando-os e
lubrificando-os (graxa), evitando que os mesmos travem. Se houver torção, troque-os.
2. EMBREAGEM
A embreagem é um sistema de segurança que visa proteção
do equipamento contra sobrecargas causadas por diversos moti-
vos ( pedras, tocos, cupins, massa excessiva, etc.). O sistema é
“acionado”, fazendo com que o “núcleo” do mesmo patine, evi-
tando sobrecarga em outras peças. A Kamaq possui um modelo
exclusivo de embreagens. O modelo KWA 2400 (FIGURA 12)
é a única embreagem do mercado que já sai previamente cali-
brada, sem necessidade de ajustes. FIGURA 12
Para a manutenção periódica, desmonte a mesma e verifi-
que as condições das Lonas e das Molas Prato. Verifique tam-
bém as estrias da Luveira. Com estas peças em perfeito estado
de funcionamento, feche a embreagem apertando os quatro
parafusos e a mesma estará pronta para utilização.
DICA: Para verificar se a embreagem está com seu funcionamento correto, faça uma marcação (pincel
marcador ou giz) na flange de aperto e na luveira alinhada (FIGURA 13). Inicie o serviço, ao sofrer
uma sobrecarga (pegar o chão, bater um toco, etc.) o posicionamento da marcação da luveira e da flange
devem estar desalinhadas (FIGURA 14). Caso isto não ocorra, desmonte a embreagem e verifique se as
peças internas estão em condições boas, pois a mesma poderá estar “travada”. Uma segunda situação é
o acionamento constante da embreagem em situações de trabalho sem sobrecarga. Desmonte e verifique
as peças internas, pois podem estar com desgaste também. Para a montagem correta, siga a sequência
descrita no catálago de peças.
MARCAÇÃO MARCAÇÃO
DESALINHADA
FIGURA 13 FIGURA 14
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3. CAIXA DE TRANSMISSÃO
Verifique o nível de óleo da caixa de transmissão a cada período trabalhado. Faça a verificação antes
de iniciar o serviço. Retire o tampão com a máquina em local plano, o óleo deve escorrer para estar no
nível. Recomendamos a primeira troca de óleo após 500 horas de uso e depois as demais a cada 1.000
horas. Utilize APENAS ÓLEO EP 90. Caso o óleo esteja com impurezas ou escuro, realize a troca ime-
diatamente.
SHELL TEXACO ATLANTIC CASTROL MOBIL ESSO IPIRANGA PETROBRÁS
Spirax Excelsior Hipoyd EP Mobilube Gear Lubrax
óleo Universal Ipigeral EP
EP Gear 90 GX Oil TRM
Litholine Lubrax
graxa Alvania Agrotex 2 Isaflex
MP2 GMA 2
4. CONJUNTO DE CORTE
O bom desempenho da roçadeira depende diretamente das boas condições do conjunto de facas.
Elas devem estar em condições, sem quebras e excessivamente arredondadas. Esta roçadeira possui
facas com corte duplo, ou seja, pode ser utilizada nos dois sentidos de giro (horário e anti-horário).
Quando a faca estiver gasta quase 50% (FIGURA 15), inverta a caixa de transmissão, soltando os 4
parafusos e utilizará a faca com o corte do outro lado (FIGURA 16). NUNCA SOLDE AS FACAS,
ELAS SÃO DE MATERIAL DE ALTO TEOR DE CARBONO E A OPERAÇÃO DE SOLDA OU
AQUECIMENTO AS TORNARÃO QUEBRADIÇAS.
Ao efetuar a troca do jogo de facas, observe também os pinos de facas. Os mesmos podem ser
utilizados dos 2 lados. Se o pino não estiver com um desgaste tão excessivo, inverta o mesmo e poderá
utilizá-lo. (FIGURA 17) Se estiverem desgastados muito desgastado, troque-os. (FIGURA 18) As tro-
cas devem ser feitas sempre AOS PARES, para garantia de um perfeito balanceamento do equipamento.
O DESBALANCEAMENTO DO CONJUNTO DE CORTE RESULTA EM VIBRAÇÕES NO EQUI-
PAMENTO, PODENDO SOLTAR PARAFUSOS, CAUSAR TRINCAS OU QUEBRA PREMATURA
DE COMPONENTES. Garanta a utilização de facas com medidas, pesos e materias corretos, com peças
ORIGINAIS KAMAQ.
LADO GASTO
LADO
NÃO GASTO
FIGURA 17 FIGURA 18
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5. RODAS
Para as rodas, lubrifique os pontos de graxa a cada 8 horas. Isso garantirá maior vida útil, sem necessida-
de de troca prematura do conjunto do miolo.
6. PARAFUSOS E PORCAS
Aperte periodicamente as porcas e parafusos de seu equipamento. Vibrações e trepidações sofridas du-
rante o uso podem afrouxá-los. Fique atento a ruídos e barulhos estranhos no implemento.
7. LIMPEZA E CONSERVAÇÃO
Faça uma limpeza periódica no equipamento, retirando restos de terra, folhas e outros elementos que
possam juntar-se a estrutura. Uma boa lavagem e posterior pulverização com óleo protetivo assegura
uma maior vida útil ao implemento. Procure guardar em local coberto.
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9) CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
10) GARANTIA
TODOS IMPLEMENTOS KAMAQ POSSUEM 18 MESES DE GARANTIA TOTAL CONTRA
DEFEITOS DE FABRICAÇÃO. EXCLUI-SE CASOS DE DESGASTE NATURAL DE PEÇAS E DE-
FEITOS ADVINDOS DE NÃO CUMPRIMENTO DAS INSTRUÇÕES CONTIDAS NESTE MANU-
AL.
SOLICITE O ATENDIMENTO, MUNIDO DE NOTA FISCAL OU CERTIFICADO DE GARAN-
TIA EM NOSSO REVENDEDOR AUTORIZADO.
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CATÁLOGO
DE PEÇAS
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