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Em sua 

segunda fase, entre os anos de 1930 a 1945, a poesia


modernista alargou seus horizontes temáticos e consolidou-se graças às
conquistas de seus precursores.
A segunda geração foi marcada pelo amadurecimento e pela ruptura com a
fase polêmica de suas primeiras manifestações. A poesia continuou adotando o
verso livre, mas resgatou também formas como o soneto ou o madrigal sem que
isso fosse necessariamente um retorno às estéticas do passado, tão
questionadas pelos poetas que ganharam projeção na Semana de Arte
Moderna.
A poesia estava em sintonia com as diversas manifestações artísticas e com
outras esferas culturais e, por esse motivo, é possível encontrar influências do
Surrealismo e até mesmo da psicanálise, que dilataram o campo de
experimentações poéticas.
Quanto à temática da poesia modernista da segunda fase, podemos observar a
preocupação dos poetas não apenas com a abordagem do cotidiano, bastante
denotada naquilo que alguns estudiosos chamaram de “momento poético”, mas
também com problemas sociais e históricos.
Os poetas da segunda geração do modernismo deram continuidade às
conquistas dos primeiros modernistas e criaram novas possibilidades temáticas,
perpetuando a nova concepção de Literatura defendida por seus antecessores e
levando adiante o projeto de liberdade de expressão que possibilitou até mesmo
uma revisitação da Literatura clássica.
A prosa de 30 na segunda fase do modernismo

Nessa fase, o grande foco da prosa de ficção foram os romances regionalistas e urbanos.

Preocupados com os problemas sociais, a prosa dessa fase se aproximou da linguagem coloquial e
regional. Assim, ela mostrou a realidade de diversos locais do país, ora no campo, ora na cidade.

Principais autores e obras da prosa de 30


1. José Américo de Almeida (1887-1980)
2. Graciliano Ramos (1892-1953)
3. Jorge Amado (1912-2001)
Jorge Amado foi importante no desenvolvimento da prosa regionalista e urbana com seus
romances:

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