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Primeira Geração (1922 – 1930) No início do século XX, muitos artistas brasileiros sofreram influência da vanguarda europeia, como

o Cubismo, o Expressionismo e o Futurismo. Por conta dessa influência, a arte brasileira começou a sofrer diversas
mudanças. Essa inovação foi exibida em fevereiro de 1922, na Semana de Arte Moderna que ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo. A característica desse período foi de valorização do território e cultura do Brasil: a natureza tropical, o caboclo, a
tranquilidade de pequenas cidades, a linguagem falada, a mistura de povos e de tradições. Quanto à estética, os escritores buscavam liberdade de expressão com uma prosa mais solta ou poesia com verso livre, rompendo principalmente com a estética
do Parnasianismo. Os principais autores desse momento foram Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manual Bandeira e Alcântara Machado. Segunda Geração (1930-1945) Essa geração é reconhecida pelo aprofundamento das ideias desenvolvidas
na Semana de Arte Moderna e no amadurecimento do Modernismo. Na poesia, já seguros da liberdade proporcionada pelo novo estilo, os autores vivem o momento e escrevem sobre o sentimento de participar da sociedade e do mundo, de existir.
Ganham destaque, aqui, temas políticos, existenciais, religiosos e angústias do ser humano. Isso tem grande influência do contexto histórico em que vivem: A Segunda Guerra Mundial e o Governo autoritário de Getúlio Vargas. Os principais autores
foram Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Jorge de Lima, Murilo Mendes e Vinícius de Moraes. Na prosa, o contexto histórico propiciou uma preocupação dos escritores com as regiões mais castigadas do Brasil e as obras ganham o papel
de denunciar essa condições e de trazer um olhar mais crítico acerca da realidade brasileira. As características, portanto, são: regionalismo, temática social e linguagem simples. Os principais escritores foram Graciliano Ramos, José Lins do Rego,
Raquel de Queirós, Jorge Amado e Érico Veríssimo.

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