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Modernismo brasileiro: resumo

O modernismo brasileiro surgiu na primeira metade do século XX e foi


uma corrente artística e cultural que revolucionou o panorama
nacional.

O movimento chegou ao território brasileiro através do eco


das vanguardas europeias, como o futurismo, o cubismo e
o Surrealismo. Desafiando e contrariando as tradições e os modelos
das gerações anteriores, o movimento procurava a liberdade e a
inovação.

Assim como em outras partes do mundo, o modernismo brasileiro


estava buscando novas ideias e formas de criar. Aqui, no entanto, o
movimento foi mais além, já que coincidiu com uma fase em que
o país procurava a sua identidade.

Depois de séculos em que os artistas e escritores apenas


reproduziam e importavam referências europeias, o modernismo
trouxe a atenção para o solo nacional. Começa a existir uma maior
valorização da cultura e do povo brasileiro: seu modo de falar, sua
realidade, seus problemas.

A princípio, a crítica foi feroz contra os modernistas, chegando a


insinuar que eram loucos, devido às suas propostas e concepções
artísticas. Mesmo assim, influenciaram amplamente nossa literatura,
arte e cultura.

O modernismo brasileiro foi um movimento cultural e artístico que


teve um grande impacto na cultura nacional, sobretudo nas áreas da
literatura e das artes plásticas.

Alguns dos seus traços principais reformularam profundamente o


modo de pensar a criação e de encarar a sociedade, influenciando as
gerações futuras.

Características do modernismo brasileiro

Ruptura com a tradição

Ao contrário das escolas e tradições anteriores, que prescreveram


modelos, técnicas e temas restritos para a criação artística, o
modernismo queria subverter as regras. Na literatura, por exemplo,
os modernistas estavam abandonando as formas fixas e os esquemas
rimáticos.

Postura experimentalista

Com influências das correntes vanguardistas, o modernismo


buscava outros modos de explorar a mente humana, outras
metodologias e práticas para conhecer e criar. Por isso, estava
sempre disposto a inovar, a experimentar, a arriscar técnicas novas.

Valorização do cotidiano

As mudanças não vieram apenas ao nível da forma e da estética, mas


também nas temáticas que passaram a ser abordadas na literatura e
nas artes plásticas. A criação passa a abranger e refletir os
pequenos detalhes da vida cotidiana, até então desvalorizados.

Busca e reconstrução da identidade

O modernismo foi também o motor para a busca e reconstrução de


uma identidade nacional, depois de séculos de dominação portuguesa
e mera reprodução das influências europeias. A arte e a literatura do
modernismo contrariam essas tradições, se focando no sujeito
brasileiro.

Assim, procura refletir sua cultura, seus costumes e sua linguagem,


entre outras características nacionais. Demonstra também a
pluralidade e diversidade que existe no nosso território, os vários
"Brasis" possíveis.

Revalorização da cultura e herança indígena

Na busca dessa identidade, o modernismo brasileiro se focou em algo


que vinha sendo apagado e menosprezado até então: a vasta cultura
indígena. Assim, os modernistas decidiram explorá-la nas suas obras..

Lembremos, por exemplo, os quadros de Tarsila do Amaral, um dos


principais nomes da pintura modernista brasileira.

Fases do modernismo brasileiro na literatura


Dividido em três fases, o modernismo no Brasil assumiu várias
facetas e características, ao longo dos tempos.

Em traços gerais, se distingue a ideia de ruptura com as tradições, se


instaurando novas estruturas, como o verso livre. Há também a
atenção ao cotidiano, que se reflete numa linguagem mais simples e
próxima do registro oral.

1ª Fase: Fase Heroica (1922 — 1930)

Renovação

A primeira fase, conhecida como Heroica, é apontada como a mais


radical de todas, já que reclamava o abandono de todas as
convenções e a total renovação de paradigmas.

Irreverente e iconoclasta, esta geração decidiu destruir todos os


modelos, partindo em busca de algo original e verdadeiramente
brasileiro. Esse processo também passou por uma revalorização da
cultura indígena, tantas vezes relegada para segundo plano.

Nacionalismo

O nacionalismo foi um dos traços marcantes dessa fase, assumindo


contornos diametralmente opostos. De um lado estava o nacionalismo
crítico, que denunciava as violências da realidade brasileira. Do outro,
estavam os ufanistas, com o seu patriotismo exacerbado e ideais
extremistas.

Revistas e manifestos

Entre as publicações da época, se destacam a Revista Klaxon (1922


— 1923), o Manifesto da Poesia Pau-Brasil (1924 — 1925) e
a Revista de Antropofagia (1928 — 1929).

2ª Fase: Fase da Consolidação ou Geração de 30 (1930 —1945)

Mais ponderada que a anterior, esta é uma geração de continuidade,


que mantém alguns princípios fundamentais do modernismo de 22,
como o verso livre e a linguagem coloquial.

Olhar sociopolítico

A segunda onda modernista se afasta do desejo de destruição da


primeira fase. Dedicada principalmente à poesia e ao romance,
a Geração de 30 começou a se debruçar sobre questões
sociopolíticas e filosóficas. Adotando uma postura mais solene e
consciente, buscava o lugar do homem no mundo e refletia sobre o
cidadão brasileiro.
Regionalismo

Prestando atenção às diferentes realidades nacionais, em vários


pontos do país, esta fase de consolidação começou a perceber as
desigualdades que existiam no Brasil.

Assim, o regionalismo da época (enfatizado principalmente no


Nordeste) denunciava práticas como o coronelismo, a exploração da
classe trabalhadora, as consequências da escravidão, a precariedade
dos retirantes, entre outras.

Além das temáticas, a literatura começou a estar atenta às próprias


linguagens locais, reproduzindo expressões regionais e gírias.

O ano de 1928 marcou a ascensão do romance regionalista, com A


Bagaceira, de José Américo de Almeida, e Macunaíma, de Mário de
Andrade.

3ª Fase: Fase Pós-Modernista ou Geração de 45 (1945 —


1960)

A Geração de 45 também ficou conhecida como Pós-Modernista, já


que ela se opunha aos parâmetros estéticos da fase inicial, como a
liberdade formal e a sátira, entre outras.

Existem algumas controvérsias acerca do final deste período; embora


seja apontado o ano de 1960, alguns críticos acreditam que se
estendeu até à década de 80.

A Semana da Arte Moderna

A Semana de Arte Moderna foi uma manifestação artístico-cultural que ocorreu no


Theatro Municipal de São Paulo entre os dias 13 a 18 de fevereiro de 1922.

O evento reuniu diversas apresentações de dança, música, recital de poesias, exposição


de obras - pintura e escultura - e palestras.

Os artistas envolvidos propunham uma nova visão de arte, a partir de uma estética
inovadora inspirada nas vanguardas europeias.

Juntos, eles buscavam uma renovação social e artística no país, evidenciada na


"Semana de 22".
O evento chocou parte da população e trouxe à tona uma nova visão sobre os
processos artísticos, bem como a apresentação de uma arte “mais brasileira”.

Houve um rompimento com a arte acadêmica, contribuindo para uma mudança


estética e para o Movimento Modernista no Brasil.

Mário de Andrade foi uma das figuras centrais e principal articulador da Semana de
Arte Moderna de 22. Ele esteve ao lado de outros organizadores: o escritor Oswald de
Andrade e o artista plástico Di Cavalcanti.

Características da Semana de Arte Moderna

Uma vez que o intuito desses artistas era chocar o público e trazer à tona outras
maneiras de sentir, ver e fruir a arte, as características desse momento foram:

 Ausência de formalismo;
 Ruptura com academicismo e tradicionalismo;
 Crítica ao modelo parnasiano;
 Influência das vanguardas artísticas europeias (futurismo, cubismo, dadaísmo,
surrealismo, expressionismo);
 Valorização da identidade e cultura brasileira;
 Fusão de influências externas aos elementos brasileiros;
 Experimentações estéticas;
 Liberdade de expressão;
 Aproximação da linguagem oral, com utilização da linguagem coloquial e vulgar;
 Temáticas nacionalistas e cotidianas.

Alguns artistas que participaram da Semana de Arte Moderna de 1922:

 Mário de Andrade (1893-1945)


 Oswald de Andrade (1890-1954)
 Graça Aranha (1868-1931)
 Victor Brecheret (1894-1955)
 Plínio Salgado (1895-1975)
 Anita Malfatti (1889-1964)
 Menotti Del Picchia (1892-1988)
 Ronald de Carvalho (1893-1935)
 Guilherme de Almeida (1890-1969)
 Sérgio Milliet (1898-1966)
 Heitor Villa-Lobos (1887-1959)
 Tácito de Almeida (1889-1940)
 Di Cavalcanti (1897- 1976)
 Guiomar Novaes (1894-1979)
 Zina Aita (1900-1967)

Principais autores do modernismo

 Oswald de Andrade (1890-1954)


 Mário de Andrade (1893-1945)
 Manuel Bandeira (1886-1968)
 Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)
 Rachel de Queiroz (1902-2003)
 Jorge Amado (1912-2001)
 Érico Veríssimo (1905-1975)
 Graciliano Ramos (1892-1953)
 Vinícius de Moraes (1913-1980)
 Cecília Meireles (1901-1964)
 João Cabral de Melo Neto (1920-1999)
 Clarice Lispector (1920-1977)
 Guimarães Rosa (1908-1967)

O que é Literatura contemporânea?


A literatura contemporânea é aquela que se vive atualmente, do tempo de agora, por

isso recebe esse nome e não tem uma definição acabada. Esse fenômeno acontece

no mundo todo, mas a contemporaneidade brasileira compreende um conjunto muito


diverso de características agrupadas das escolas literárias anteriores.

Isso revela a sua principal característica: há uma multiplicidade de tendências que

irão inovar a poesia e a prosa. Embora possa pegar qualquer característica de

qualquer escola anterior, há mais semelhanças com o movimento


modernista pelo rompimento com o tradicional.

A diferença é que dentro do movimento modernista observava-se uma pluralidade

de subcorrentes com características bem definidas. Na literatura contemporânea

brasileira não há uma delimitação específica, mas sim uma mistura que varia de autor
para autor.
A contemporaneidade não tem mais um sentimento de busca como a
modernidade, mas é representação da crise existencial do homem pós-moderno, sem
ter um objetivo final específico.

Contexto histórico: quando começou a literatura


contemporânea?

As obras do final do século XX e da primeira metade do século XXI, que estamos


vivenciando agora, fazem parte da literatura brasileira contemporânea. Em uma
visão mundial, muitos historiadores consideram que ela se iniciou após a Primeira e
a Segunda Guerras Mundiais.
Mas o foco para seu vestibular é o Brasil, então vamos recapitular nossa história:
A transição de uma escola literária para outra ocorre devido às mudanças no
cotidiano de determinada época. Sendo assim, a literatura contemporânea
brasileira é um reflexo dos acontecimentos de sua época, marcada pelos períodos
de desenvolvimento tecnológico e industrial e as crises no meio político e social.
 1960
O marco brasileiro foi o presidente Juscelino Kubitscheck, na década de 60, com
sua política desenvolvimentista e inspirada no âmbito internacional. Assim, surge a
Bossa Nova, Cinema Novo, teatro de Arena, televisão, as Vanguardas brasileiras e
a Tropicália, típica do modernismo.
Com a sucessão dos presidentes, chegamos às crises de Jânio Quadros e João
Goulart, a Ditadura Militar e Getúlio Vargas. Assim, após efervescências, surge um
ambiente de censura e contenção no país, atingindo toda a mídia e produção cultural,
trazendo contrastes em relação ao período anterior.
 1970
Houve também a vitória que levou ao tricampeonato da Copa do Mundo de
Futebol, em 1970, fomentando uma onda de nacionalismo por todo o Brasil.
 1980
Nos anos 80 inicia-se a mobilização pelo retorno das eleições diretas, concretizada
apenas em 89 com a posse da presidência por Fernando Collor de Mello. Depois
do impeachment, Fernando Henrique Cardoso assumiu a presidência em 1995.
 1990 e 2000
Ele instaurou um tipo de república mais semelhante com o que vivemos nos dias de hoje e
assim seguiu a presidência passando por Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro. Embora
apresentem divergências ideológicas, a base do sistema político (três poderes,
pluralidade de partidos, participação popular …) são características que se
mantiveram.
Características da literatura contemporânea

Pela sucessão de eventos impactantes, é notável o porquê deste período


ser uma mistura de características, elas são:

 Ecletismo: mistura de tendências estéticas


 Possibilidade de mistura da arte erudita com a arte popular
 Prosa histórica, marcada por temas sociais e urbanos
 Poesia do tipo intimista, como a visual, concreta e marginal
 Temas cotidianos que podem retomar o regionalismo
 Engajamento social e marcas da militância
 Experimentalismo
 Técnicas inovadoras nos recursos gráficos, montagens e colagens.
 Podem ter textos em formato reduzido, como minicontos, mini crônicas e poemas
frasais
 Intertextualidade e metalinguagem

Quais são as tendências contemporâneas?

Como estamos falando em um movimento que vivenciamos, não há como fechar


as características todas, mas apontar e indicar as tendências que devem continuar.

Assim, podemos dizer que nos dias de hoje vemos duas tendências na literatura
contemporânea:
Estilos literários chamados de conteporânea tradicional, marcados por autores de
características pós-modernistas reformuladas, com traços do romantismo:
 Regionalista
 Intimista
 Urbano-social
 Memorialista
 Experimentais e metalinguísticos
E os estilos literários chamados de conteporânea alternativa, marcados por autores
que querem romper com o máximo possível, marcados pela ditadura e com destaque
para a poesia:
 Concretismo: poesia que não tem forma ou versos definidos, lido em qualquer direção.
 Poema processo: marcados por Décio Pignatari e o Luiz Ângelo Pinto — criaram o poema
semiótico ou código que geralmente é visual e tem semelhança com o dadaísmo.
 Poesia social: saem do padrão da concreta e da lírica, impondo temas de interesse social,
como a Guerra Fria e o Neocapitalismo. Após o golpe militar, ela é considerada um estilo
de resistência.
 Poesia marginal: vai na contramão da cultura do Brasil na época da ditadura militar, tendo
o objetivo de expressar toda a violência diária sofrida pelos opositores ao sistema. Vai
contra o conservadorismo da sociedade e se alimenta da ironia, sarcasmo, gírias e humor.
Autores da literatura contemporânea

 Ariano Suassuna
Esse autor escreveu o “Auto da Compadecida” (1955) e “O Romance d’A Pedra do
Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta” (1971). Ele é muito famoso em todo o
Brasil, principalmente por retratar o nordeste!

 Adélia Prado
Dentre as produções de Adélia Prado destacamos o livro de poesias “Bagagem” (1976)
e o romance “O Homem da Mão Seca” (1994). Ela foi uma autora que alcançou
enorme prestígio e escreveu com uma sensibilidade incomparável, tendo obras que
caem no vestibular!

 Cacaso
Esse autor foi responsável pelos livros de poesias “Na corda bamba” (1978) e “Mar de
Mineiro” (1982), além de ser um expoente das poesias marginais.
 Cora Coralina
As principais obras de Cora Coralina foram o livro de poesias “Poemas dos Becos de
Goiás e estórias mais” (1965) e o livro de contos “Estórias da Casa Velha da Ponte”
(1985). Ela é outra grande senhora cujo nome percorreu por todo o país!

 Millôr Fernandes
As obras desse autor são repletas de ironia, humor e sarcasmo, também sendo um
expoente das poesias visuais e marginais. As obras que se destacam são: “Hai-Kais”
(1968), “Millôr Definitivo: A Bíblia do Caos” (1994) e “A Entrevista” (2011).
 Paulo Leminski
Das obras de Paulo, merecem destaque o livro de poesia “Distraídos Venceremos”
(1987) e o romance “Agora é que são elas” (1984). Ele também é muito reflexivo e
ácido em seus comentários, produzindo desde contos até poemas.

 Ferreira Gullar
Dentre os principais livros de Ferreira Gullar destacamos o “Poema Sujo” (1976) e “Em
Alguma Parte Alguma” (2010). A obra mais conhecida desse autor é a “Teoria do não-
objeto” (1959).

Vidas Secas de Graciliano Ramos

"Vidas Secas" é a obra mais emblemática do escritor brasileiro moderno


Graciliano Ramos (1852-1953). O livro foi publicado em 1938 e trata-se de um
romance documental inspirado nas experiências do autor.

O local de desenvolvimento da estória é o sertão brasileiro nordestino, onde


Graciliano Ramos retrata a vida de uma família de retirantes, traçando a figura
do sertanejo. Ao mesmo tempo, ele explora os temas da miséria e da seca do
Nordeste.
Em resumo, a obra descreve os momentos de uma família de retirantes que
atravessam o sertão nordestino. Todos estão fugindo da miséria e da seca e em
busca de uma vida melhor.

Personagens Principais

 Fabiano: nordestino pobre e alcoólatra, Fabiano representa o chefe da


família e designa um homem ignorante e grosseiro.
 Sinhá Vitória: nordestina sofrida e lutadora, mulher de Fabiano e a mãe
dos 2 filhos.
 Filhos: representam os filhos de Fabiano e Vitória, o "menino mais novo" e
o "menino mais velho". Tal qual seus pais, são pobres e sofridos.
 Baleia: é a cadela da família, muito querida por todos, sobretudo pelos
meninos. Ela é tratada como um membro da família.
 Patrão: representa o patrão de Fabiano, explorador e dono da fazenda em
que ele trabalha.

Critica
Graciliano Ramos foi jornalista, político brasileiro, escritor e autor da obra vidas
secas (1938). A obra retrata a vida miserável levada no sertão nordestino, o autor
faz uma crítica social e denúncia a exploração sofridas pelos empregados da
fazendo em que trabalhavam e também a miséria vivida pelos mesmos. O romance
de Graciliano Ramos, faz parte da segunda geração do modernismo, e aborda as
fugas do personagem Fabiano e de sua família, o qual fugiam da seca do sertão
nordestino, pois almejavam vidas melhores.

Características e complementos (Só pra mim)

"Vidas secas é um livro do escritor brasileiro Graciliano Ramos e foi publicado


pela primeira vez em 1938. A obra, dividida em 13 capítulos, conta a história de
uma família de retirantes no sertão nordestino: Fabiano, Sinha Vitória, o menino
mais novo, o menino mais velho e a cachorra Baleia.

Assim, o autor, que nasceu em 1892 e faleceu em 1953, constrói uma narrativa
sem idealizações, pois mostra a realidade de seca e miséria da região Nordeste
do país. Para isso, utiliza um narrador onisciente que narra por meio da
perspectiva dos protagonistas desse romance de 1930 do modernismo
brasileiro."

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