Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
E X
Pequeno Manual
de Instalações Elétricas
em Atmosferas
Potencialmente Explosivas
Pequeno Manual
de Instalações Elétricas
em Atmosferas
Potencialmente Explosivas
FICHA CATALOGRÁFICA
Bibliografia.
ISBN 978-85-212-0686-6
12-0122 621.31924
O autor
1 INTRODUÇÃO.......................................................... 13
Classificação de áreas........................................... 17
Níveis de abrangência da normalização técnica... 19
Propriedades das substâncias inflamáveis que
afetam diretamente a classificação de áreas.... 20
Limites de inflamabilidade........................................ 20
Ponto de fulgor (flash point)..................................... 21
Densidade..................................................................... 22
Temperatura de ignição.............................................. 23
Critérios de classificação de áreas –
visão americana................................................. 23
Classe I – gases e vapores inflamáveis..................... 24
Classe II – pós combustíveis...................................... 24
Classe III – fibras combustíveis................................ 25
Conceito de divisão..................................................... 25
Refinarias de petróleo.......................................... 28
Transporte e armazenamento............................. 34
Produção e perfuração......................................... 37
Indústrias químicas............................................. 41
Critérios de classificação de áreas – visão da
norma brasileira e internacional (ABNT/IEC)... 44
Conceito de zona........................................................ 45
4 INSPEÇÃO.............................................................. 99
Supervisão contínua por pessoal qualificado..... 100
Pergunta-se:
Onde encontramos escritos esses requisitos cons‑
trutivos especiais?
Estão especificados nas normas técnicas respectivas.
Mas que garantia o usuário tem de que esses re‑
quisitos construtivos especiais, previstos pelas nor‑
mas técnicas foram incorporados ao equipamento
durante a sua construção?
A garantia de que o equipamento foi construído de
acordo com essas normas técnicas é dada pelo processo
de certificação, que no caso específico de equipamen‑
tos elétricos e eletrônicos para atmosferas potencial‑
mente explosivas é de caráter compulsório no Brasil.
As normas técnicas sobre esse assunto definem
várias alternativas construtivas para esses equipa‑
mentos elétricos, alternativas essas que são chamadas
de “tipos de proteção”.
Após definida a classificação de áreas, e após
escolhidos os tipos de proteção que serão aplicados
naqueles ambientes, deve-se levar em conta que a mon-
tagem desses equipamentos requer também a aplica‑
ção de requisitos especiais, que se não forem cum‑
pridos, poderão invalidar toda a busca pelo alto
nível de segurança. Do mesmo modo, após a entrada
AVALIAÇÃO DO
GRAU DE RISCO
CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS
REQUISITOS DE MONTAGEM
REQUISITOS DE MANUTENÇÃO
E OPERAÇÃO
INSTALAÇÃO
INSPEÇÃO
OK
FIGURA 1.1 A
instalação elétrica em atmosferas potencial-
mente explosivas
CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS
No Brasil, por força da nossa legislação somos obriga‑
dos a utilizar a norma brasileira que está harmoniza‑
da com a norma internacional.
MINISTRO DESENVOLVIMENTO,
CONMETRO
INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR
ABNT INMETRO
CTEX IPEMs
(NORMALIZAÇÃO) (ÓRGÃO EXECUTIVO)
QUALIDADE
METROLOGIA TECNOLOGIA
INDUSTRIAL
FIGURA 1.2 S
inmetro — Sistema Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial - Lei
n. 5.966, de 11.12.1973
NÍVEIS DE ABRANGÊNCIA
DA NORMALIZAÇÃO TÉCNICA
Pode-se dizer que as normas técnicas têm um ní‑
vel de abrangência diferenciado em função da sua
área de impacto. Assim, podemos representar na
forma de uma pirâmide os níveis de abrangência
(Figura 1.3).
INTERNACIONAL
REGIONAL
ESTRANGEIRA
NACIONAL
EMPRESA
Densidade
Propriedade que indica se o gás ou vapor inflamável
ao ser liberado para o meio externo dirige-se para
baixo ou para cima. Toma-se a densidade do ar como
referência, fazendo‑a igual a um e comparando as
demais substâncias com a do ar. Se for maior do que
um, o gás ocupa as partes inferiores e se for menor
do que um, ele tende a se encaminhar para as partes
superiores, classificando‑se em mais pesado ou mais
leve que o ar, respectivamente.
Essa propriedade será responsável pela forma do
volume de risco atribuído à substância inflamável
quando da classificação de áreas.
Exemplos de produtos mais leves que o ar:
Hidrogênio, com densidade de 0,07 em relação ao ar;
Gás natural, com densidade média de 0,55 em re‑
lação ao ar.
Temperatura de ignição
Essa propriedade é responsável por um parâmetro de
marcação obrigatório no equipamento elétrico para
área classificada e se refere às temperaturas máximas
que podem atingir os equipamentos elétricos quando
em operação. É a marcação da classe de temperatura.
Os equipamentos elétricos devem operar em áre‑
as classificadas com temperaturas de superfície infe‑
riores às temperaturas de ignição dos gases e vapores
esperados ocorrer no ambiente industrial.
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO
DE ÁREAS – VISÃO AMERICANA
Na filosofia americana os ambientes são denomina‑
dos de: