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Fonte: O autor
Variação da pressão ∆𝑃 em função da profundidade (h). Fonte: O autor.
PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES
Você já deve ter se sentido mais leve ao entrar em uma piscina, ou ao mergulhar na água de
um rio ou de alguma praia. Não se trata de uma simples impressão, isso ocorre graças à força
de resistência aplicada pelo líquido a qualquer corpo que esteja totalmente ou parcialmente
submerso. Essa força se chama empuxo, sendo representada pela letra E.
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Na íntegra, esse princípio diz que para todo corpo submerso ou parcialmente submerso existe
uma força de direção vertical, cujo sentido é de baixo para cima, igual ao peso do volume do
líquido deslocado pelo corpo.
Na qual:
d é a densidade do líquido
Considere que uma esfera de metal de 5cm de raio está completamente submersa e em
repouso em um tanque com água salgada de 1,03g/cm³ de densidade. Considerando a
aceleração gravitacional como 9,8m/s², qual o módulo, a direção e o sentido da força de
empuxo atuante nesta esfera?
Veja a solução desta questão, que aborda o assunto Empuxo, no vídeo a seguir.
EXEMPLO 9
Considere uma esfera de 4kg de massa, que está afundando em um ambiente aquático cuja
densidade é de 1001kg/m³.
Solução:
Para baixo, temos a aceleração gravitacional; para cima, temos a força de empuxo, porém a
resultante das forças não é nula.
𝑃 - 𝐸 = 𝑚𝑎
𝑚𝑔 - 𝑑𝑔𝑉 = 𝑚𝑎
- 𝑑𝑔𝑉
𝑎 = 𝑚𝑔 𝑚
𝑎 = 𝑔 - 𝑑𝑔𝑉
𝑚
TEORIA NA PRÁTICA
Para estudo de densidade de líquidos imiscíveis, normalmente, utilizam-se vasos
comunicantes.
Fonte: O autor
Vasos comunicantes com dois líquidos de densidades distintas. Fonte: O autor.
𝑃1 = 𝑃2
𝑃0 + 𝑑1 𝑔𝐻1 = 𝑃0 + 𝑑2 𝑔𝐻2
𝑑1 𝐻1 = 𝑑2 𝐻2
Vamos considerar que o líquido azul, de densidade d2, é a água do mar, com densidade de
desconhecida é de 13cm.
𝑔
𝑑1 13𝑐𝑚 = 1,03𝑐𝑚³10𝑐𝑚
𝑔 10𝑐𝑚 𝑔
𝑑1 = 1,03𝑐𝑚³ ∙ 13𝑐𝑚 = 0,79𝑐𝑚³
MÃO NA MASSA
1. UM CUBO ESTÁ TOTALMENTE SUBMERSO EM UM LÍQUIDO CUJA
DENSIDADE É DE 0,8G/CM³, A UMA PROFUNDIDADE DE 4CM DA
SUPERFÍCIE DO LÍQUIDO EM QUE A PRESSÃO CORRESPONDE A 105PA.
SE A ACELERAÇÃO GRAVITACIONAL É DE 10M/S², A PRESSÃO
EXERCIDA SOBRE O CUBO DE GELO É DE:
A) 105 𝑃𝑎
5
B) 2𝑥10 𝑃𝑎
C) 3𝑥105 𝑃𝑎
5
D) 4𝑥10 𝑃𝑎
A) 10m
B) 15m
C) 20m
D) 25m
FONTE: O AUTOR
APLICA-SE, NO PISTÃO 1, UMA FORÇA VERTICAL DE CIMA PARA BAIXO
DE 50N. O RAIO DA SUPERFÍCIE DO PISTÃO 1 É IGUAL A 2CM. O RAIO
DO PISTÃO 2 É IGUAL A 150CM.
CONSIDERANDO A ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE IGUAL A 10M/S², A
FORÇA QUE O PISTÃO 2 É CAPAZ DE EXERCER PARA LEVANTAR UM
OBJETO QUALQUER É IGUAL A:
A) 182.052N
B) 254.683N
C) 281.250N
D) 300.000N
FONTE: O AUTOR
SE HA = 3CM, HC = 6CM, DA = 1200KG/M³ E DC = 1000KG/M³, PODEMOS
AFIRMAR QUE A PRESSÃO DE COMPRESSÃO NO LÍQUIDO B É IGUAL A
(CONSIDERE G = 10M/S² E A PRESSÃO NA SUPERFÍCIE DOS LÍQUIDOS A
E C COMO 1ATM):
A) 200.960 Pa
B) 192.010 Pa
C) 180.571 Pa
D) 178.999 Pa
FONTE: O AUTOR
A) 𝑎 = 𝑔
B) 𝑎 = 𝑔∆𝐻
𝐿
𝐿
C) 𝑎 = 𝑔∆𝐻
𝐿
D) 𝑎 = ∆𝐻
𝑃 𝑃
A) ℎ𝐴 - ℎ𝐵 = - 𝑑 𝐴𝑔 - 𝑑 𝐵𝑔
𝐴 𝐵
𝑃 𝑃
B) ℎ𝐴 - ℎ𝐵 = 𝑑𝐴𝐴𝑔 + 𝑑𝐵𝐵𝑔
𝑃 𝑃
C) ℎ𝐴 - ℎ𝐵 = - 𝑑 𝐴𝑔 + 𝑑 𝐵𝑔
𝐴 𝐵
GABARITO
1. Um cubo está totalmente submerso em um líquido cuja densidade é de 0,8g/cm³, a
uma profundidade de 4cm da superfície do líquido em que a pressão corresponde a
Veja a solução desta questão, que aborda o assunto Pressão, no vídeo a seguir.
2. Qual deve ser a profundidade que um corpo deve atingir na água cuja densidade é de
1000kg/m³, para que atue sobre ele uma pressão de 2atm? (Considere g = 10m/s²).
𝑃 = 𝑃0 + 𝑑𝑔ℎ
Como a pressão na superfície é de 1atm = 105 Pa, temos que 2atm = 2x105Pa, assim:
Fonte: O autor
Aplica-se, no pistão 1, uma força vertical de cima para baixo de 50N. O raio da superfície
do pistão 1 é igual a 2cm. O raio do pistão 2 é igual a 150cm.
Considerando a aceleração da gravidade igual a 10m/s², a força que o pistão 2 é capaz
de exercer para levantar um objeto qualquer é igual a:
𝐹1 𝐹2
𝑆1 = 𝑆2
50 𝐹
𝜋(0,02)²
= 𝜋(1,50)²
2
∴𝐹2 = 281.250𝑁
Fonte: O autor
Se ha = 3cm, hc = 6cm, dA = 1200kg/m³ e dc = 1000kg/m³, podemos afirmar que a pressão
Veja a solução desta questão, que aborda o assunto Pressão, no vídeo a seguir.
Como a Lei de Stevin trata de pressão, então dizemos que há uma pressão adicional atuando
no sistema devido à aceleração. Esta pressão é: P=F/A∙ Então, no sistema temos:
𝑃𝑜 + 𝐴𝐹 = 𝑃𝑜 + 𝑑𝑔∆𝐻
𝐹
𝐴
= 𝑑𝑔∆𝐻
𝑚.𝑎
𝐴
= 𝑑𝑔∆𝐻
𝑑 . 𝑉. 𝑎
𝐴 = 𝑑 . 𝑔 . ∆𝐻
O volume deslocado (o que sobe do lado esquerdo do tubo) é aquele que ocupa a parte do
tubo de comprimento L, pois a aceleração é horizontal, assim:
𝑑.𝐴.𝐿.𝑎
𝐴
= 𝑑𝑔∆𝐻
Simplificando:
𝐿 . 𝑎 = 𝑔∆𝐻
𝑎 = 𝑔∆𝐻
𝐿
6. Para determinar a pressão atmosférica de certo local, com gravidade igual a g, foram
utilizados dois barômetros (instrumentos medidores de pressão), um contendo mercúrio
e o outro contendo água.
Assinale a alternativa que apresenta a diferença de altura entre as colunas de água e de
mercúrio.
𝑃𝐴 = 𝑑𝑔ℎ𝐴
𝑃𝐵 = 𝑑𝐵 𝑔ℎ𝐵
GABARITO
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) 15,47kPa
B) 13,55kPa
C) 12,88kPa
D) 12,01kPa
2. UM PREGO, PARA PERFURAR UMA DETERMINADA SUPERFÍCIE, DEVE
EXERCER UMA PRESSÃO DE 850KPA. SABENDO QUE O BATER DE UM
MARTELO EXERCE UMA FORÇA DE 150N, ASSINALE A OPÇÃO QUE
APRESENTA A ÁREA DA PONTA DO PREGO:
A) 2,4𝑥10-4 𝑚²
-4
B) 2,2𝑥10 𝑚²
C) 1,8𝑥10-4 𝑚2
D) 1,6𝑥10-4 𝑚2
GABARITO
P = SF
F =
P = πr² 700 = 15,47kPa
π . (0,12)²
2. Um prego, para perfurar uma determinada superfície, deve exercer uma pressão de
850kPa. Sabendo que o bater de um martelo exerce uma força de 150N, assinale a opção
que apresenta a área da ponta do prego:
𝑃 = 𝐹𝑆
150 -4
𝑆 = 𝑃𝐹 = 3 = 1,8𝑥10 𝑚²
850𝑥10
INTRODUÇÃO
Você já parou para se perguntar por que quando queremos fazer uma mangueira jogar a água
mais longe tapamos parte da saída com o dedo?
Fazemos isso instintivamente e sabemos que funciona, porém, o que explica esse fenômeno?
A resposta é a equação da continuidade.
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
O que ocorre quando tapamos parte da saída da água na mangueira?
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Como a velocidade da saída é maior, as moléculas de água são arremessadas para mais
longe.
Com isso, conseguimos concluir que, quanto menor for a área de saída da água (sem bloqueá-
la por completo), maior será a velocidade de saída da água e, por sua vez, maior será o
alcance.
DEMONSTRAÇÃO
Para compreender a matemática por trás desse fenômeno, vamos observar a figura:
Fonte: O autor
Figura para demonstração da equação da continuidade.
Nela podemos verificar que existem duas áreas de seção retas distintas, A1 e A2, em que A1 >
A2.
Considere que em um intervalo de tempo (Δt), certo volume (ΔV) do fluido passa por A1.
Sendo esse fluido incompressível, podemos assumir que o mesmo volume (ΔV) sairá por A2,
Durante o intervalo de tempo Δt, o espaço percorrido pelo fluido Δs é expresso pela equação
da velocidade Δs = v . Δt, sendo v a velocidade de escoamento.
𝑉1 = 𝑉2
Esta é a equação (14) da continuidade e que relaciona a velocidade dos fluidos com a área de
seção reta pela qual o volume do fluido atravessa.
EXEMPLO 10
Em uma mangueira de área de seção reta A, escoa certo volume V de água por segundo. Uma
pessoa manipulando a mangueira tapa metade da área da saída com o dedo. Diante disso,
qual é a nova velocidade da água ao abandonar a mangueira?
Veja a solução desta questão, que aborda o assunto Princípio da continuidade, no vídeo
a seguir.
TEORIA NA PRÁTICA
Digamos que em uma mangueira de diâmetro de 2” (duas polegadas) atravessam 250mL de
água por segundo.
Com essa área de seção reta e com a mangueira posicionada a uma angulação com a
horizontal de 45°, a água possui um alcance horizontal de 4m (quatro metros).
Vamos então determinar o alcance do jato d’água para o caso da área da seção transversal da
saída da mangueira ser reduzida, pela metade, por um terço e por um quarto da área da seção
transversal inicial.
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𝑥𝑡 = 𝑥 0 + 𝑣0𝑥 𝑡
Na qual:
x0 é a posição inicial
t é o tempo
O alcance (A) é determinado como sendo a variação da posição final do jato d’água, com a
posição inicial:
𝐴 = 𝑥𝑡 - 𝑥 0
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
𝐴 = 𝑣0𝑥 𝑡
Para isso, vamos olhar a figura e observar o triângulo retângulo formado entre os vetores v0,
v0x e v0y
𝑣0𝑥 = 𝑣0 cos45° = 𝑣0 √2
2
𝐴 = 𝑣0 √22𝑡
4 = 𝑣0 √22 ∙ 1
𝑣0 = 4√2𝑚 / 𝑠
Agora que conhecemos a velocidade inicial v0, vamos modelar uma equação de continuidade
que nos permita possuir a velocidade do jato d’água, com a redução da área da seção reta:
𝐴0 𝑣0 = 𝐴𝑣
𝐴0 𝑣0
𝑣= 𝐴
𝑟0 2
𝑣= 𝑟 𝑣0
Neste caso, como os raios operam matematicamente em uma razão, é necessário fazer a
conversão de polegadas para metros, todavia temos que nos preocupar com o raio inicial r0,
pois nos é dado o valor do diâmetro que é de 2”, assim, o raio é igual a 1”. Logo, continuando
com nossa modelagem matemática, temos:
2
𝑣 = 1𝑟 𝑣0
𝑣 = 𝑟²1 𝑣0
Montemos uma tabela para demonstrar os resultados das velocidades em m/s, das três
situações pedidas no enunciado: (lembre-se de que r0 = 1” e que 𝑣0 = 4√2𝑚 / 𝑠)
1
2𝑟 0 𝑣1 = 16√2
1
𝑟
3 0
𝑣2 = 36√2
1𝑟 𝑣3 = 64√2
4 0
Vamos agora adaptar a equação do alcance deduzida acima(𝐴 = 𝑣0 √22𝑡), para utilizar as
velocidades determinadas na tabela anterior, assim:
𝐴 = 𝑣√22𝑡
Utilizando t = 1s, e as velocidades da tabela prévia, vamos montar uma nova tabela, com os
novos alcances:
𝑣1 = 16√2 𝐴1 = 16