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Versão 2.0

O GUIA DAS

Do Zero ao Avançado no mundo das Iscas Artificiais

por Silvânio Cruz


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Autor Silvânio Cruz

Seja bem vindo a este incrível Guia MÉTODO PASSO ZERO indo
do Zero ao Avançado no mundo das Iscas Artificiais.

Nele guia você vai aprender tudo o que precisa para dominar de
forma definitiva o uso das iscas artificiais.

E assim capturar os peixes que sempre desejou pescando nos rios


e lagos onde você pesca.

Também preparei vários conteúdos BÔNUS, que coloquei aqui


neste guia como um presente pela sua dedicação e empenho em
aprender cada vez mais as técnicas e segredos das iscas artificiais.

Além é claro de acreditar no meu trabalho ! Obrigado.

Me siga também no "

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Autor Silvânio Cruz

Minha paixão pela pesca veio


desde pequeno, época em
que raramente meu pai me
levava para pescar.

Sempre fui um consumidor


de programas de pesca da
TV além de documentários
sobre pesca. Já adulto com
mais de 23 anos, ia poucas
vezes pescar em pontes e
barrancos nos rios, utilizando
molinete e vara de fibra.

Gastei bastante dinheiro


comprando equipamentos
sem saber muito bem, que no
final, não me traziam os
resultados esperados.

Já com quase 30 anos um dia me perguntei: “Amo tanto


pescar, porque vou tão pouco assim?”, depois deste dia
passei a aumentar minha rotina de pesca como nunca havia
feito antes.
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Autor Silvânio Cruz

Comecei a consumir muitos


conteúdos e principalmente de
fora do Brasil, foi quando
descobri que a maior parte dos
conteúdos que eu consumia
antes eram sempre mais do
mesmo.

A partir do momento que


comecei a por em prática o
que aprendia, e a pescar com
pessoas mais experientes,
passei a adquirir muito
conhecimento técnico. Hoje
com a experiência de mais de
10 anos de pesca na
modalidade Baitcasting, posso
afirmar que faço as minhas
próprias escolhas, pois, sei
tudo que um pescador
esportivo precisa para obter
grandes resultados.

É por este motivo que coloquei neste método todo o


conhecimento técnico e prático de anos de experiência em
iscas artificiais, para que em apenas 21 dias ou menos, você
consiga dominar todo este conhecimento.

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ONDE TUDO COMEÇOU


Heddon hoje é conhecida com uma das maiores marcas de iscas artificiais
do mundo, criada por James Heddon. Atualmente a marca é administrada
pela Indústria EBSCO.

James Heddon é considerado um dos primeiros, senão o primeiro a


inventar a isca artificial já na Era industrial.  Criando iscas com sua
construção em madeira, isso já no final da década de 1890.
James Heddon

Temos relatos de que James Heddon criou sua primeira isca


artificial quando teve de aguardar seu companheiro de pesca, isso
já no lago onde iriam pescar.

Ele se sentou e começou a entalhar um pedaço de madeira, criando


algo parecido com um sapo. Ele adicionou alguns anzóis, e ao
arremessa-la foi surpreendido com o ataque de um belo peixe. Um dos primeiros modelos de isca
comercializada pela Heddon

A Indústria Heddon foi fundada em 1902 onde iniciou sua jornada, ali começou a realizar as vendas
de suas iscas, que nesta época eram confeccionadas de forma artesanal, pela própria família
Heddon.

Já bem próximo do ano de 1910, a industria Heddon já era


representada por duas grandes fabricas, uma no Canadá e
outra em Dowagiac Michigan.

Chegando a fabricar para o mercado um volume de mais de


12 mil iscas por dia. Modelos de isca Dowagiac Minnow 150

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Autor Silvânio Cruz

DO INVENTOR PARA O MUNDO


Foi em meados da década de 1930, que o finlandês Lauri Rapala começou
a observar o comportamento dos grandes peixes, oportunamente eles
atacavam e comiam pequenos peixes quando os mesmos estavam com
algum ferimento ou mesmo doentes.

Lauri pescava no lago Paijanne, durante suas pescarias se movimentava


de forma cuidadosa, observava que os predadores atacavam os cardumes
menores, e às vezes se lançavam diretamente sobre aqueles que estavam
Lauri Rapala nadando diferente dos demais.

Lauri resolveu esculpir um peixe em um pedaço de cortiça, deu a ele um formato bem próximo da
espécie que ali servia de alimento, prendeu a ele anzóis e quando o recolhia lembrava o nado de um
peixe ferido.

Lauri ficou impressionado com os resultados que obteve com o seu protótipo, a divulgação de seus
resultados rapidamente se espalhou e despertou o grande interesse de outros pescadores. Em pouco
tempo, começou a atender pedidos de vários pescadores que encomendavam modelos iguais aos que
ele utilizava, dando assim inicio a uma indústria de iscas artificiais que hoje é a maior empresa do
ramo, a Rapala.

Fábrica da Rapala na Finlândia


Fonte: www.rapala.com

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Autor Silvânio Cruz

GRANDES MUDANÇAS
A maior vantagem em se utilizar uma isca artificial é não haver a necessidade de se adquirir uma
isca natural, seja ela viva ou não.

A pesca, antes do surgimento destas iscas, exigia uma certa dedicação no preparo ou na captura das
iscas vivas, é importante ressaltar que com apenas uma mesma isca se tornou possível capturar
inúmeros exemplares, algo que realmente impressionou no seu surgimento, a praticidade adquirida é
realmente grande, não sendo mais necessário substituir as iscas vivas que frequentemente eram
roubadas com facilidade dos anzóis.

Iscas Vivas Iscas Artificiais

É importante lembrar que a isca artificial possui um melhor resultado com peixes predadores, ou
seja, que se alimentam de outros peixes. Com isso se faz necessário dar vida a isca, utilizando-se de
técnicas que gerem movimentos provocativos que despertam a curiosidade bem como aciona o
instinto predatório ou de defesa do território.

Tudo isso criou um novo conceito de pesca, bem diferente do tradicional, agora com mais dinamismo
além da necessidade de se obter mais conhecimento técnico para a sua realização e escolha do
equipamento ideal. Esta modalidade de pesca é conhecida como BAITCASTING.
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Autor Silvânio Cruz

FATORES EXTERNOS
É  notável  que  nos  dias  atuais  seja  possível  encontrar  centenas  se  não  milhares  de  opções  de
iscas artificiais, dos diversos tipos, criadas ao longo destes quase 100 anos de existência.

De fato a criação deste novo mercado da pesca estimulou inúmeros estudos, consequentemente traz
endo a evolução e sofisticação das iscas, estudos também baseados no comportamento dos peixes co
mprovaram que fatores externos podem sim influenciar diretamente nos resultados.

Fabrica da Rapala Lucky Moldes

Font: Rapala Fonte: Youtube

Os  resultados  obtidos  ao  longo  dos  anos,  mostraram  que  fatores  como  a  temperatura,
variação  climática  e  até  mesmo  a  pressão  atmosférica  são  influenciadores  que  devem  ser 
considerados.

A  adaptação  a  estas  mudanças  influenciam  nas  nossas  escolhas,  seja  do  local  ou  até  mesmo  da
espécie  de  peixe  a  ser  pescado,  bem  como  a  escolha  de  tipos  específicos  de  iscas  que
possuam um comportamento exclusivo para atrair o peixe dado as circunstâncias.
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Autor Silvânio Cruz

EXPLORANDO AS PREFERÊNCIAS E O INSTINTO


Através do comportamento dos peixes, dos seus hábitos e principalmente as formas de atacar suas
presas, é que se deu origem as inspirações necessárias para a criação e evolução dos diversos tipos
e modelos de Iscas Artificiais.

É importante compreender que o comportamento do peixe muda, não apenas por influências
externas, mas também através de seus hábitos. Utilizando o Tucunaré para exemplificar, é
importante saber que ele habita em águas rasas, que busca alimentos nas margens, que quando a
água está muito quente ele procura por locais mais profundos e com as cheias ele adentra nas
vegetações a procura de alimento.

Na sua reprodução ele permanece em casal, ele possui um período ao qual se alimenta muito, e
outro ao qual não se alimenta, dedicando-se apenas na vigília de sua ninhada, é quando se torna
mais territorialista e ataca apenas para a proteção dos filhotes.

Tucunaré protegendo o ninho Tucunaré atacando isca na superfície Tucunaré protegendo os filhotes

Ficou claro que a existência da isca artificial, surgiu devido à necessidade de copiar a aparência e
simular exatamente o comportamento do alimento dos predadores.

Porém, a criação de diversos tipos de iscas surgiram para suprir a necessidade de continuar
pescando e obtendo bons resultados, independente de fatores externos ou dos hábitos do peixe.

Desta forma, concluímos que se ele estiver na parte funda, temos que utilizar isca que vá até à
profundidade, se ele estiver se alimentando no raso, temos que utilizar isca que fique na superfície
devido ao baixo nível da água, se ele está disputando alimento, temos que utilizar uma isca que
simule o ataque de outro peixe se alimentando, para também provocar nele esta disputa pelo
alimento.

Cada isca estará relacionada ao comportamento do peixe, por isso é tão importante domina-las para
saber qual a melhor oportunidade de utilizar cada modelo de isca.
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Autor Silvânio Cruz

TIPOS DE ISCAS ARTIFICIAIS


Agora que já fechamos alguns conceitos importantes sobre a origem das iscas artificiais, sua
evolução, a relação que elas possuem com os hábitos e o comportamento do peixe predador,
podemos começar conhecendo os tipos de iscas disponíveis.

É preciso entender que as iscas artificiais estão divididas em 2 grupos, os das ISCAS RÍGIDAS e
ISCAS MACIAS, porém, as iscas rígidas ainda estão subdividas em dois tipos, os PLUGS e as iscas
METÁLICAS. Vejamos abaixo no infográfico para melhor entendimento.

ISCAS TIPO
PLUG

ISCAS
RÍGIDAS

ISCAS ISCAS
ARTIFICIAIS METÁLICAS

ISCAS
MACIAS

Grupos e Subgrupos da Iscas Artificiais

ISCAS DO TIPO RÍGIDAS

As iscas rígidas ou HARDBAIT são iscas que possuem sua construção feita de materiais rígidos,
duros, como o plástico ABS, a madeira balsa ou o metal.

Para identificarmos melhor uma isca rígida, basta analisar a base da sua construção, ela deve ser de
material rígido, porém, é muito comum estas iscas conterem algum detalhe de sua construção feito
de bucktail, silicone ou borracha.
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ISCAS
RÍGIDAS

ISCAS
ARTIFICIAIS

Grupos da Iscas rígidas

ISCAS DO TIPO MACIAS

As iscas macias ou SOFT possuem a sua construção base feita em silicone ou borracha, são iscas que
tentam trazer uma textura próximo do que seria a do alimento real.

Normalmente estas iscas possuem a necessidade de se utilizar uma montagem, onde é adicionando a
ela um anzol especial. Veremos mais detalhes sobre estas montagens mais adiante no capítulos
Iscas Soft.

Hoje é comum encontramos algumas iscas deste tipo que possuem sal, isso pois ao sentir o sabor do
salgado, peixes predadores com dentição forte como a Traíra e o Dourado pensam ser o sabor do
sangue, evitando soltar a isca de imediato.

ISCAS
ARTIFICIAIS

ISCAS
MACIAS

Grupos das Iscas Macias

ISCAS DO SUBTIPO PLUG

Estas iscas representam cerca de 90% das iscas utilizadas na pesca esportiva no Brasil. Os PLUGS
possuem um formato que imita um pequeno peixe, trata-se de iscas que possuem a base de sua
construção em plástico ABS ou Madeira balsa.

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O plug faz parte do grupo das iscas rígidas, diferente da isca Soft ele não requer uma montagem, ele
já vem pronto munido de 3 ou 2 garateias para a captura do peixe.

ISCAS TIPO
PLUG

ISCAS
RÍGIDAS

ISCAS
ARTIFICIAIS

Subgrupo das Iscas Tipo Plug

ISCAS DO SUBTIPO METÁLICAS

Também do grupo das iscas rígidas, as iscas metálicas possuem a base de sua construção em metal,
ela pode conter complementos que podem ser feitos de silicone, borracha ou bucktail. São
acessórios para que a isca chame ainda mais a atenção do peixe.

Estas iscas normalmente são projetadas para chamar a atenção do peixe através do barulho,
vibração da água ou refletindo a luz do sol. É possível encontrar iscas metálicas que possuem partes
móveis, que giram ao recolher a isca.

ISCAS
RÍGIDAS

ISCAS ISCAS
ARTIFICIAIS METÁLICAS

Subgrupo das Iscas Metálicas

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Acredito que agora não existe mais nenhuma dúvida sobre como está organizado os grupos e
subgrupos das iscas artificiais para BaitCasting.

É muito importante que estas definições façam parte da sua rotina como pescador, e venham
organizar todo o conhecimento que você vier a adquirir de agora em diante neste Guia.

Para facilitar o seu entendimento, trago aqui abaixo algumas iscas separadas em seus distintos
grupos e subgrupos.

ISCAS TIPO PLUG

ISCAS
RÍGIDAS

ISCAS METÁLICAS

ISCAS
ARTIFICIAIS

ISCAS MACIAS

Grupos e subgrupos e seus exemplos reais

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ISCAS TIPO PLUG

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O TÃO UTILIZADO E POUCO CONHECIDO PLUG


Quando falamos de versatilidade de iscas, principalmente se tratando da pesca de tucunaré, e outros
peixes predadores, podemos citar aqui 4 tipos principais de iscas:

• PLUGS - Iscas de plástico ou madeira, semelhantes a pequenos peixes em comportamento e


aparência.
• SOFT - Iscas macias feitas principalmente de silicone, imitam pequenos peixes, vermes e
criaturas.
• METÁLICAS- Iscas com construção principal em metal, normalmente são utilizadas para refletir
a luz do sol dentro da água, gerar barulho ou movimentação que crie vibração.

• VIVAS - Pequenos ou grandes peixes, vermes e criaturas que são capturadas e utilizadas como
isca, este tipo de isca também pode ser comprada em alguns estabelecimentos.

Falaremos dos 3 primeiros tipos de iscas citadas, porém, iremos iniciar pelo tipo mais utilizado e que
infelizmente a maioria desconhece o seu verdadeiro nome, as iscas do tipo PLUG.

Para se utilizar este tipo de isca é necessário arremessá-la e realizar recolhimento da alinha, ou as
vezes realizar toques de ponta de vara, adiante veremos melhor como trabalhar estas isca.

Plug Lucky Bora Plug Rapala Clackin Plug Marine Sports Brava

Toda e qualquer isca como as demonstradas nas imagens acima são iscas tipo Plug, sendo assim, ao utiliza-las é
comum se dizer que está sendo realizada uma pescaria de Plug, ou pescaria com Plug.

O nome "Plug" é mais comum nos Estados Unidos, principalmente para modelos de isca CrankBait, no Brasil é
comum se referir a todos os modelos deste grupo como iscas do Tipo Plug.

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AÇÕES DAS ISCAS TIPO PLUG


E muito comum quando vamos comprar uma isca ou falar com alguém sobre o assunto, nos
referirmos as iscas artificiais como Iscas de Superfície, Subsuperfície, Meia Água ou Profundidade.

Mas qual o porque disso se já sabemos que elas são dividas em 4 tipos, basicamente em 2 grupos e 2
subgrupos? A resposta é que as pessoas normalmente se referem a isca pela a AÇÃO dela, e não
pelo tipo a que ela pertence.

Para ficar mais claro, vamos analisar as ações das iscas e depois organiza-las, fazendo uma
referência entre os tipos de iscas que vimos no capítulo anterior e as ações possíveis. Mais adiante
em um capítulo AVANÇADO iremos aprender sobre a família a qual as iscas pertencem, algo que
completará totalmente o seu raciocínio.

COMPREENDENDO A AÇÃO DA ISCA

Sempre que nos referimos a AÇÃO da isca, estamos falando especificamente do local onde esta isca
irá atuar, ou seja, em qual profundidade de água ela irá realizar o seu nado para atrair o peixe.

Conforme vimos no capítulo Explorando as Preferências e o Instinto, as iscas surgiram para atuarem
de acordo com o comportamento do peixe, esta variação de comportamento gerou a necessidade de
modelos de iscas com ações diferentes, uma para cada ocasião, demandada conforme o peixe venha
a se comportar no dia da pescaria.

Ação em Superfície
As iscas de ação em superfície são projetadas para serem mantidas
nesta posição, independente de ser realizado o recolhimento ou
2m
toques de ponta de vara, ela sempre permanecerá ali.

Iscas de superfície são indicadas para chamar a atenção do peixe quando o mesmo está se
alimentando nesta posição, ele poderá estar a procura de alimentos como um peixe ferido, um sapo,
uma rã ou até mesmo um lagarto que esteja nadando atravessando um rio ou lago.

Este tipo de isca não é indicado para locais muito profundos, 2 metros é uma ótima referência para
limitar os locais. Caso o peixe esteja em uma profundidade maior, indica-se outra ação de isca.

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Autor Silvânio Cruz

Ação em SubSuperfície As iscas com ação em subsuperfície são projetadas para atuarem
em aproximadamente 80cm abaixo da superfície da água, dai a
80cm
origem do nome da ação, ao realizar o recolhimento ela se manterá
2m
a esta profundidade.

As iscas de subsuperfície entregam boa produtividade, indica-se uma profundidade máxima de 2m


para sua atuação, é muito comum utiliza-las até mesmo em locais com apenas 1m de profundidade.

Seu objetivo é imitar qualquer peixe que sirva de alimento para o peixe predador, quando ele não
está atacando na superfície da água, esta isca deve ser utilizada, principalmente em lugares mais
rasos.
A famosa isca com ação em meia água, sua atuação é indicada
Ação em Meia Água
para lugares mais profundos, entende-se que ela deve atuar em
uma profundidade entre a superfície e o fundo. É a predileta dos
2m
3,5 m iniciantes, pois, possui um nado simples que depende apenas do
recolhimento da linha.

Esta isca é ideal quando o peixe escolhe lugares mais profundos, de 3m a 3,5m aproximadamente é
uma boa referência. Quando você se deparar com um momento em que se utiliza uma isca de
subsuperfície e o peixe se aproxima vindo do fundo mas não ataca, é uma indicação de que a isca de
ação em Meia Água deve ser utilizada.

Ação em Profundidade As iscas com ação em profundidade tem como objetivo chegar a
parte mais profunda possível, em algumas situações estas iscas
devem tocar o fundo dos rios e lagos a procura de espécies como,
por exemplo o Pintado que habita estes locais.
3,5 m
4,5 m

Também situações onde o peixe procura lugares mais profundos,


um exemplo seria o stress de pesca, com um grande volume de
pescadores, o tucunaré, por exemplo, pode migrar para locais bem
mais profundos.

Nesta situação uma isca de profundidade pode trazer bons resultados, algumas iscas podem chegar
a profundidades próximas de 3,5m, podendo ir além quando utilizada em pescarias de corrico onde
ela é puxada por uma embarcação motorizada.
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FLOATING, SINKER E SUSPENDED


A próxima coisa que você precisa aprender sobre as iscas é que elas possuem 3 caraterísticas, onde
uma delas vai estar presente em qualquer Plug, independente do seu formato, cor ou ação. Estas
possíveis características são:

FLOATING - Iscas que após paralisar o recolhimento de linha, mesmo estando em profundidade irá
flutuar até chegar a superfície da água.

SINKER - Iscas que após paralisar o recolhimento de linha, mesmo estando em subsuperfície ou meia
água, irá diretamente para o fundo.

SUSPENDED - Iscas que possuem um peso próximo ao da água, isto faz com que ao parar o
recolhimento de linha, a isca permaneça suspensa, ou seja, não irá afundar nem flutuar
permanecendo no mesmo lugar. O infográfico abaixo ilustra melhor estas características.

Floating Sinker Suspended


Flutua Afunda Fica Suspensa

É importante estar ciente que independente da isca, uma destas características demonstradas
estará presente, pois ao estar parada ela irá flutuar, afundar ou manter-se suspensa na profundidade
a qual ela parou.
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Um Plug pode ser de ACÃO meia água e ser flutuante, suspenso ou afundar, pode ser de
profundidade e ser flutuante, suspenso ou afundar, porém, para ser de ação superfície ele precisa
ser apenas flutuante.

Vamos compreender melhor como isto funciona, abaixo uma ilustração para um melhor
entendimento da relação Ação vs Características.
Superfície

Floating
SubSuperfície
Meia Água

Suspended
Profundidade

Sinker
Referência entre as ações e as características

O grande diferencial em se ter iscas com estas características é exatamente ter opções que atuem
na água de acordo com o comportamento do peixe, caso ele esteja em águas profundas, utiliza-se de
um Plug sinker que irá facilitar na captura do peixe com menos esforço do pescador, basta aguardar
que a isca vá ao fundo e iniciar o trabalho da mesma.

Podemos dizer o mesmo para iscas suspended, pois, já sabendo a profundidade que está o peixe,
caso seja necessário parar o trabalho da isca, a mesma não irá afundar nem flutuar, mantendo-se
posicionada na profundidade exata a qual o peixe está.

Já as iscas flutuantes também irão se manter no seu devido lugar, evitando maior esforço do
pescador para que a isca não tenha contato com as estruturas e vegetações dentro da água.

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AS CARACTERÍSTICAS TAMBÉM EVOLUÍRAM

Como mencionei no capítulo Fatores Externos, ao longo dos anos as iscas vem evoluindo juntamente
com a demanda de mercado, isto também afetou os conceitos por trás destas 3 características que
acabamos de conhecer.

Atualmente podemos encontrar iscas que possuem uma mudança nas características Floating e
Sinker, são as FAST FLOATING, SLOW FLOATING, FAST SINKER, SLOW SINKER.

Tratam-se de iscas que podem possuir afundamento bem mais rápido ou bem mais lento, ou
flutuabilidade bem mais rápida ou bem mais lenta. Temos o infográfico abaixo que ilustra melhor
estas variações.

Fast Floating Slow Floating Fast Sinker Slow Sinker


Flutuação rápida Flutuação lenta Afundamento rápido Afundamento lento

Evolução das características

Com estas variações as iscas se tornaram mais versáteis, você possui um maior opção para elaborar
estratégias conforme o comportamento do peixe.

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SEU BÔNUS
TESTANDO AS CARACTERÍSTICAS NA PRÁTICA
Eu considero as características das iscas uma das coisas mais importantes para o aprendizado sobre
iscas artificiais, por este motivo, elaborei esta master aula que mostra para você na prática como as
características funcionam.

Irei demonstrar para você o comportamento destas iscas que possuem as 3 características,
diretamente na água, no final não restará mais nenhuma dúvida sobre este assunto potencializando
suas pescarias e trabalhos de isca em até 3 vezes.

MASTER AULA

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR A MASTER AULA

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Autor Silvânio Cruz

CONHECENDO MELHOR AS PARTES DE UM PLUG

Agora vamos conhecer um pouco mais da construção de uma isca artificial do tipo Plug, temos
abaixo detalhes externos e internos da isca MAKORA 110F, um ótimo modelo para esta
representação.

Corpo da Isca
Pitão de
Arrasto

Externo
Barbela
Garateias
Olhos

Pitões das
Garateias

Interno

Lastro da
Ímã
calda
Esfera do Rattle Lastro

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BARBELA - A barbela da isca possui mais de uma função, ela determina a profundidade a qual a isca
irá alcançar, quanto maior, mais profundo irá na água. A inclinação e a largura determinam como
será o nado da isca, se será um nado lento ou rápido em conjunto com posicionamento do lastro de
chumbo.

OLHOS - Tem como objetivo apenas dar maior realidade a construção da isca, alguns fabricantes
gostam de incrementa-los para gerar aparências sofisticadas que também atraem mais
compradores.

PITÃO DE ARRASTO - O pitão de arrasto é onde a linha será amarrada ou o Snap (grampo que
facilita a troca da isca) será preso, importante observar que algumas iscas possuem o pitão preso na
barbela e não na ponta da isca, o posicionamento do pitão também influencia na ação das iscas,
tanto as com barbela quanto as sem.

GARATEIA - Trata-se de um tipo de anzol de 3 pontas, sua utilização aumenta a possibilidade de


captura do peixe, isto pois possui mais ganchos para se prender a ele, sendo possível até capiturá-lo
pelo corpo.

PITÕES DAS GARATEIAS - Eles são simplesmente responsáveis por prender as garateias à isca,
observe que existem iscas com 3 ou 2 pitões, isso é determinado de acordo com o comprimento da
isca.

CORPO DA ISCA - Ele determina o formato da isca bem como o armazenamento dos lastros de
chumbo necessários para gerar as características de nado, flutuação ou afundamento da Isca, ele
pode ser produzido através de plástico injetado ou madeira.

LASTRO DA CALDA - O lastro se trata de um pequeno peso que pode ser feito de chumbo ou
tungstênio, o seu posicionamento na calda da isca é para gerar um balanço ao realizar o
recolhimento da linha, este balanço é o que chamamos de nado da isca. É importante saber que este
lastro posicionado na parte de trás, gera um nado mais lento, posicionado mais a frente irá gerar um
nado mais rápido.

ESFERA DO RATTLE - Esta esfera tem como objetivo criar o rattle ou chocalho da isca, como pode
observar na ilustração ele está solto, ao realizar o nado da isca é gerado o ruído que tem por objetivo
atrair o peixe pela curiosidade ou pela irritação devido o som estridente.
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ÍMÃ - Ultimamente o ímã vem sendo utilizado na construção de algumas iscas, segundo os
fabricantes o ímã atuando diretamente na esfera do rattle permite um arremesso mais suave e
distante, ele também é utilizado para gerar um nado mais suave na isca, passando assim um maior
realismo frente aos olhos do peixe.

LASTRO - O lastro possui a função de gerar peso suficiente para a isca, isto pode determinar as
caraterísticas floating, sinker ou suspended, bem como equilibrar também o nado dela.

OS SEGREDOS POR TRÁS DO PITÃO DE ARRASTO


Vimos anteriormente cada um dos itens que compõe a construção de uma isca artificial, neste
capítulo daremos uma atenção total para um deles, o PITÃO DE ARRASTO.

PITÃO DAS ISCAS SEM BARBELA

Veremos aqui algumas observações sobre as Iscas Sem Barbela, isto pois a posição do pitão,
também é um fator importante para definir a ação da isca em conjunto com o lastro de chumbo.

Este é mais um detalhe importante que você deve observar sempre que for adquirir ou utilizar sua
isca, apenas analisando o posicionamento do Pitão é possível identificar claramente sua ação.

Para facilitar o entendimento observe a imagem abaixo que ilustra de forma muito clara as áreas ao
redor da isca que se posicionado o pitão da linha, terá ação da isca revelada.

Será Isca de Profundidade ou Subsuperfície Será Isca de Superfície

Quanto mais o pitão estiver posicionado para o


meio da isca, mais para a profundidade a isca irá.

Será superfície jogando a cabeça da isca para fora da água.

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Vamos analisar alguns modelos de isca, note o posicionamento do pitão.

Aqui temos uma isca de ação em Profundidade


com o pitão posicionado na parte superior, isto já
indica que sua ação será abaixo da água.

Esta posição do pitão mais a direita, quase no


meio da isca irá direcionar a isca direto para o
fundo, confirmando uma isca de Profundidade.
Muitos associam esta isca a um Twitch Bait Pedra (Lucky Moldes)
Sinker.

Esta é uma isca com ação em Sub-superfície, veja


a posição do pitão, também na parte superior,
mas observe que está posicionado pouco acima
do nariz da isca.

Este posicionamento irá determinar que a isca


Araçatubinha (Lori Fishing)
esteja sempre atuante em Sub-superfície.

Esta é uma isca de Superfície, observe que o


pitão está a frente, assim ela será puxada e
mantida na posição atual, a superfície.

Existem alguns poucos modelos de ação em sub-


superfície com o pitão na frente, no entanto isto
acontece devido a quantidade de lastro, gerando Magic Stick (Lucky Moldes)
mais peso.

Esta também é uma isca com ação em Superfície,


veja que o pitão esta pouco abaixo, assim ela se
manterá na superfície podendo jogar a cabeça da
isca as vezes para fora da água fazendo um nado
Lori-X (Lori Fishing)
errático.

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PITÃO DAS ISCAS COM BARBELA

Outro ponto importante na isca de barbela é o posicionamento do PITÃO, principalmente em iscas de


barbela longa, neste caso temos uma isca de barbela curta, assim, o pitão fica posicionado no nariz
da isca.

Pitão no nariz da isca.

Quando falamos em aumentar o tamanho da barbela, se faz necessário tomar alguns cuidados,
manter o pitão no nariz da isca e aumentar o comprimento da barbela fará com que a isca perca a
sua estabilidade. Por este motivo, é muito comum se ver iscas de profundidade ou meia água de
barbela longa com o pitão posicionado na própria barbela.

Pitão posicionado na barbela.

Se irmos movendo o pitão no sentido da ponta da barbela, isto irá reduzir gradualmente a ação da
isca, fazendo com que ela vá se estabilizando. Caso seja posicionado muito a frente, isso poderá
prejudicar a ponto de eliminar a ação da isca, por este motivo, é fundamental que se encontre um
ponto de equilíbrio.

Pitão mais afastado.

O posicionamento ideal varia de isca para isca, pois, também dependerá dos outros fatores como
comprimento, inclinação, peso de chumbo e formato da isca. Testes são necessários para se chegar
ao posicionamento perfeito.
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OS DIFERENTES MODELOS PARA CADA AÇÃO


Pois bem, vimos anteriormente a relação que existe entre as ações e as características das iscas, e
compreendemos a grande importância disto. Também vimos sobre como é a construção de um Plug
e a importância por trás do posicionamento do Pitão.

Agora vamos dar um próximo passo, que trará mais clareza para que você possa identificar melhor
os diferentes MODELOS de isca disponíveis para cada Ações. Este capítulo é para conhecermos os
modelos, teremos adiante um capítulo dedicado exclusivamente para ensinar como se trabalhar
cada modelo de iscas.

MODELOS DE ISCAS COM AÇÃO EM SUPERFÍCIE

ISCA ZARA
A isca ZARA é um modelo atuante na superfície da água,
este modelo pode ser trabalhado com recolhimento
continuo da linha e toques constante de ponta de vara,
isto fará com que ela nade em Zig Zag, dai a origem do
seu nome “Isca Zara”.
Trairão (Imakatsu)

Este modelo de isca tem como objetivo imitar o nado de um LAGARTO, que ao atravessar os rios e
lados, faz um movimento com a calda, algo semelhante a um Zig Zag.

ISCA STICK O modelo de isca STICK é bem parecido com a isca Zara,
porém, ele consegue ser mais versátil, pois, realiza tanto
o nado Zara quanto o nado Stick.

O grande diferencial deste modelo de isca é o seu


Lori-X (Lori Fishing) posicionamento quando parado, a posição vertical.

Esta posição permite que ele realize o nado que denomina seu nome, o nado Stick, o qual o objetivo é
imitar um peixinho ferido, que quando agonizando, acaba boiando e tenta nadar da superfície para o
fundo.
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ISCA POPPER
A isca POPPER é um modelo também dedicado para
atuação na superfície, o seu grande diferencial está no
formato da isca, particularmente na frente côncava, que
é projetada para ter atrito com a água quando realizado
Noeby Popper (Noeby Fishing) o toque de ponta de vara.

Este atrito causa grande efeito de borbulha na superfície, semelhante ao ataque de um peixe
predador. O objetivo deste modelo de isca é exatamente imitar um peixe comendo na superfície,
estimulando assim a disputa pelo alimento, desta forma, os peixes atacam a isca pensando que seja
uma disputa real.

Os modelo com HÉLICE possui um conceito um pouco


diferente, o seu diferencial está na sua hélice, um
ISCA DE HÉLICE
acessório feito para lançar água através do arrasto da
isca.

Para realizar o efeito perfeito que a isca propõe, é


necessário uma puxada forte de ponta de vara,
Devassa (Iscas Yara)
realizando o arrasto e fazendo com que a água seja
arremessada.

O principal objetivo deste modelo de isca é também imitar o ataque de um predador, porém, ele
também é utilizado para fazer com que o peixe ataque por estar irritado, principalmente em
situações que ele não está se alimentando ou esteja defendendo o ninho.

MODELOS DE ISCAS COM AÇÃO EM SUBSUPERFÍCIE

ISCA TWITCH BAIT


O modelo TWITCH BAIT é um intermediário entre a
Superfície e a Meia água, esta isca é muito indicada
quando o peixe não ataca na superfície. Considere este
modelo o Twitch bait tradicional, veremos outras
Araçatubinha (Lori Fishing) variações logo a diante.

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Este modelo possui a característica floating, ele realiza um nado errático onde sua função é imitar
um pequeno peixe desordenado, algo que também lembra um peixe agonizante ou ferido. Quando
parado na água, ele deve ir lentamente a superfície mantendo-se na posição horizontal.

ISCA TWITCH TWITCH O modelo Twitch Twitch é mais uma variação do Twitch
bait tradicional, seu nado é o padrão de uma isca de
subsuperfície, porém, esta isca em particular possui a
característica Slow Sinker, desta forma ela alcança
maiores profundidades, basta mante-la parada e
Curisco (lucky Moldes)
aguardar ir mais ao fundo.

É possível observar que este modelo possui um formato mais alongado e estreito, se comparado ao
Twitch Bait que vimos anteriormente, isto permite um nado errático, porém, mais alongado se
comparado ao tradicional.

MODELOS DE ISCAS COM AÇÃO EM MEIA ÁGUA

ISCA CRANCKBAIT O modelo CRANCKBAIT não é muito usual no Brasil, ele


se destaca mais em USA na pesca do Black Bass, porém
gera bons resultados quando utilizado na pesca do
Tucunaré.

Este modelo é fácil de ser identificado, pois possui um


Baby Bass (Bandit Lures)
corpo curto, arredondado e barbela média ou longa.
O CrankBait é muito indicado para águas de grande e média profundidade, seu objetivo é imitar um
pequeno peixe forrageiro, ele realiza um nado que imita uma pequena presa em fulga de um
predador.

ISCA MINNOW
O modelo MINNOW pode ser facilmente identificado pelo
seu formato, ele possui um corpo mais alongado e fino,
um outro detalhe “que não chega a ser uma regra”, é que
em sua grande maioria, o pitão não é preso na barbela e
sim no nariz da isca.
Sport Flash Minnow (Marine Sports)

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Este modelo possui um nado muito atraente que variar de acordo com o tamanho e a inclinação da
barbela, que imita um pequeno peixe nadando. Também é muito comum se dizer que as Minnows são
uma sub-variação do modelo CrankBait, eu gosto de trata-las individualmente.

O modelo JERKBAIT pode ser confundido com o modelo


Minnow, pois também possuem um corpo longo e estreito
ISCA JERKBAIT
além da presença da barbela, porém, temos uma
característica que os separam, Jerkbait são iscas
Suspended.

Exatamente, quando adquirir uma isca suspended você


JBS (Sumax Fishing)
está adquirindo um modelo Jerkbait. Se sua isca for uma
Minnow com característica suspended ela será uma Jerk.

Como os demais ele tem o objetivo de imitar um pequeno peixe nadando, mas deve ser recolhido de
forma mais lenta seguido de algumas pausas para utilizar os benefícios da característica suspended.

Este é um modelo SHAD, uma típica isca de ação meia


ISCA SHAD água, ele também pode ser encontrado com barbelas
maiores destinado para águas de maior profundidade.

A forma de você identificar um Shad está basicamente


no seu formato, particularmente na parte inferior,
King Shad (Marine Sports) observe que ele possui uma barriga aprofundada mais
próximo a calda.

Seu nome e formato são baseado no peixe Americano Shad, mais adiante no capítulo Iscas Soft
veremos outro modelo de shad. O Shad é uma isca fácil de se utilizar sendo necessário apenas o
recolhimento para trabalha-la.

É possível realizar alguns toques de ponta de vara para que ele realize um nado errático, porem,
quanto maior a barbela, mais difícil e cansativo se torna este trabalho.

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MODELOS DE ISCAS COM AÇÃO EM PROFUNDIDADE

Este é um modelo TWITCH TWITCH, falamos dele nas


ISCA TWITCH TWITCH
iscas de ação subsuperfície, o motivo dele estar aqui é
exatamente devido a posição do Pitão.

O fato desta isca possuir o pitão posicionado nas costas


fará com que ela dessa, somando a sua característica
JBS (Sumax Fishing)
Sinker ela terá um destino certo, a profundidade.

O seu nado continua sendo o mesmo, nado errático como o de um peixinho desorientado, porém,
você poderá trabalha-lo enquanto está indo ao fundo, com ele já no fundo continue trabalhando a
isca com pequenos toques e recolhimento.

Este também se trata de um modelo de isca SHAD, a


ISCA SHAD (PROFUNDIDADE) grande diferença deste modelo para o que vimos
anteriormente está no tamanho da barbela.

De fato não podemos utilizar apenas o tamanho da


barbela para definir uma isca, porém é uma referencia
Deep Dart (Marine Sports) física que pode identificar a ação da isca com maior
facilidade.

Um outro detalhe que diferencia este modelo de isca está na posição do pitão, observe que pelo fato
da barbela ser realmente longa ele está posicionado no meio da barbela, conforme aprendemos no
capítulo “ Pitão das iscas com Barbela”.

O seu nado principal baseia-se no recolhimento continuo da linha, principalmente pelo fato desta
isca ser bastante pesada e alcançar grandes profundidades.

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COMO TRABALHAR AS ISCAS ARTIFICIAIS


Anteriormente nos vimos os tipos de iscas, quais as ações onde elas podem atuar, suas características,
como é a construção de uma isca, o segredos sobre o posicionamento do pitão e a relação entre os modelos
de iscas e a ação.

Agora, posso afirmar que você está preparado para iniciar a parte prática e aprender como trabalhar as
iscas artificiais. E lembre-se que o que você irá aprender aqui aplica-se para qualquer isca, independente
de marca ou fabricante desde que seja do mesmo modelo.

TRABALHANDO O MODELO DE ISCA ZARA

O nado principal deste modelo de isca é o nado em Z, ou Zig Zag,


ele deve ser realizado através de recolhimento contínuo de linha,
juntamente com toques leves e rápidos com a ponta da vara, caso
a isca não realize o nado de forma perfeita, diminua a velocidade
do recolhimento até que a isca nade em um Zig Zag perfeito.

Quando arremessado e parado, este modelo de isca deve flutuar e repousar na água sempre na posição
HORIZONTAL, é comum algumas iscas deste modelo ficarem com uma leve inclinação devido ao seu lastro.

Posição quando parada Nado principal em Z (Visão Superior) Nado em Z acelerado (Visão Superior)

Detalhes do movimento da isca em seu nado principal

Obs: Caso você tenha uma carretilha com o recolhimento muito rápido, como 8:0:1 ou mais, você pode ter
dificuldades em realizar o trabalho da isca no começo, recolha a linha com uma cadencia mais lenta ou
utilize um equipamento com recolhimento mais lento.
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A isca Zara possui o que chamamos de nado em Z ou Zig Zag, esta isca possui apenas este tipo de nado,
realize o nado lento de forma continua para que o peixe ataque agressivamente a isca.

Trabalho em Z

Em alguns momentos é necessário chamar a atenção do peixe, momentos em que existe uma maior disputa
por alimento trabalhar a isca com maior velocidade trás ótimos resultados.

Trabalho em Z mais Rápido

Normalmente o peixe ataca com muita agressividade a isca Zara, porém, caso o peixe esteja manhoso e não
ataque conforme o esperado, você poderá trabalhar este modelo de isca realizando pequenas pausas de
aproximadamente 2 segundos.

Realize 4 ou 5 Zig Zag Realize 4 ou 5 Zig Zag Realize 4 ou 5 Zig Zag

+ + + +
Pausa Pausa
2 seg. 2 seg.

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TRABALHANDO O MODELO DE ISCA STICK


O nado principal deste modelo de isca é o nado Stick, sua função
é imitar um pequeno peixe agonizando na superfície da água, o
trabalho para se realizar este nado também é conhecido como
Chamadinha ou Catimba.

Seu nado deve ser realizado com um pequeno toque com a ponta da vara, a isca irá submergir e retornar a
superfície ficando na posição vertical, recolha o excesso de linha e volte a repetir o toque.

O modelo Stick é muito versátil, ele também pode realizar o nado em Z das iscas Zara, porém, de forma
mais errática jogando as vezes a cabeça da isca para fora da água. Quando arremessado e parado, este
modelo de isca deve flutuar e repousar na água sempre na posição VERTICAL.

Posição quando parada Nado principal Stick, trabalho conhecido


como Catimba ou Chamadinha

Nado secundário em Z (Visão Superior) Nado em Z acelerado (Visão Superior)

Detalhes do movimento da isca em seu nado principal

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Ao iniciar a pescaria com uma isca modelo Stick, comece com o trabalho em Z, ou Zig Zag, o mesmo
realizado nas iscas de modelo Zara, caso o peixe esteja bastante ativo ele irá atacar de forma agressiva.

Lembre-se que o nado em Z do Stick é um nado errático, é normal a cabeça da isca sair para fora da água,
realizando um nado desordenado. Dependendo do modelo, em alguns momentos, a isca pode realizar o nado
em Z abaixo da superfície, a aproximadamente uns 7cm ou menos.
Trabalho em Z

Trabalho em Z mais Rápido

Você também poderá realizar o trabalho MISTO, intercalando o nado em Z com o principal nado do modelo
Stick, conhecido como chamadinha ou catimba. Sempre que realizar o nado chamadinha, recolha
rapidamente um pouco do excesso de linha e continue a executar o nado.

Realize 3, 4 ou 5 Zig Zag 2, 3, ou 4 chamadinhas Realize 3, 4 ou 5 Zig Zag 2, 3, ou 4 chamadinhas

+ + +

Você também poderá trabalhar esta isca apenas na chamadinha, realize este trabalho seguidamente
recolha o excesso de linha e repita novamente. O predador não irá resistir.

2, 3, ou 4 chamadinhas 2, 3, ou 4 chamadinhas 2, 3, ou 4 chamadinhas

+ Recolha excesso
de linha + + Recolha excesso
de linha +

Se você realizar o nado em Z, o peixe perseguir a isca e não atacar, pare a isca e trabalhe o nado
chamadinha por várias vezes mantendo a isca no mesmo lugar até que ele ataque.

Realize a Chamadinha
Trabalho em Z
várias Vezes.

+ Pare a Isca
+

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TRABALHANDO O MODELO DE ISCA POPPER

O nado principal deste modelo de isca é o nado Popper, sua


função é imitar um peixe atacando na superfície da água, assim,
estimula o peixe predador a atacar a isca pensando que existe um
disputa por alimento naquele momento.

Seu nado deve ser realizado com toques com a ponta da vara, a isca irá gerar borbulhas na superfície da
água, deixe-a retornar para a posição vertical, recolha o excesso de linha e volte a repetir o toque.

Conforme mencionado, quando arremessado e parado, este modelo de isca deve flutuar e repousar na água
sempre na posição VERTICAL. Hoje é possível encontrarmos alguns modelos que também realizam o nado
em Z ou de Twitch Bait.

Nado principal Popper, trabalho


Posição quando parada
conhecido como Poppar a Isca

Nado secundário em Z (Visão Superior) Nado de Twitch Bait

Detalhes do movimento da isca em seu nado principal

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A isca modelo Popper tem por objetivo chamar a atenção do peixe, como vimos anteriormente ela imita um
peixe atacando na superfície da água, por este motivo o peixe irá atacar de forma agressiva, como em uma
disputa por alimento.

Realize o trabalho Popper de forma rápida e continua, deixe a isca parada na superfície e de um toque firme
com a ponta da vara, aguarde o efeito do nado Popper, a isca irá parar novamente na posição vertical,
recolha o excesso de linha, então, repita o toque novamente. Lembre-se que estes passos devem ser
realizados de forma continua mantendo um ritmo.

Nado Popper Nado Popper Nado Popper

Recolher excesso Recolher excesso


de linha de linha

O nado Popper é o principal nado deste modelo de isca, porém, esta se tornando comum encontrarmos
alguns modelos que realizam o nado em Z. Execute da mesma forma que na isca Zara, recolhimento
continuo e toques com a ponta da vara. Mantenha a cadencia para que o nado saia perfeito.

Trabalho em Z

Também é comum encontrarmos alguns modelos que realizam o nado Twitch Bait, basta deixar uma
pequena folga na linha e realizar o toque com a ponta da vara, recolha o excesso e repita o toque.
Mantenha esta cadencia para que o nado seja perfeito e continuo.

Trabalho Twitch Bait

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TRABALHANDO O MODELO DE ISCA COM HÉLICE


O nado principal deste modelo de isca é realizar um arrasto
fazendo com que a hélice arremesse água, sua função é imitar um
peixe atacando na superfície, porém, este efeito também pode ser
utilizado para irritar o peixe, fazendo com que ele ataque quando
não está comento ou protegendo o ninho.

Seu nado deve ser realizado através de um forte puxão seguido de um arrasto da isca, isto irá arremessar
água, recolha o excesso de linha e volte a repetir o forte puxão. Você também pode realizar o nado com
uma sequência de puxadas curtas, requer mais velocidade para realizar este trabalho.

Quando arremessado e parado, este modelo de isca deve flutuar e repousar na água sempre na posição
HORIZONTAL.

Posição quando parada Nado principal arrasto da Hélice

Nado secundário realizando toques curtos e sequenciais

Detalhes do movimento da isca em seu nado principal

Obs: Utilize uma carretilha com recolhimento mais rápido, isto irá facilitar o trabalho deste modelo de isca.

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A isca de modelo com hélice é utilizada tanto para irritar o peixe quanto para imitar um peixe atacando na
superfície da água. Para trabalhar este modelo de isca o ideal é que se utilize uma vara de ação Media
Rápida ou Rápida, isto pois é uma isca pesada, e será necessário arrasta-la para realizar um nado perfeito.

Para realizar o nado desta isca é necessário recolher o excesso de linha erguendo a ponta dava até a altura
de sua cintura, com a linha esticada puxe a isca de uma vez, recolha novamente o excesso, erga a ponta da
vara até a altura da cintura e puxe novamente. Realize estes passos de forma continua mantendo uma
cadencia.

Detalhes do movimento da isca em seu nado principal

Você poderá utilizar esta isca para que o peixe ataque por raiva ou em disputa por alimento, é comum
utiliza-la para subir o peixe, chamar a atenção dele quanto não estiver atacando muito, dai, basta utilizar
uma isca Twitch Bait ou de ação em Meia água para tentar captura-lo.

Em algumas situações em que o peixe estiver manhoso você poderá utilizar esta isca com sequencias
curtas, basta acelerar o trabalho padrão da isca erguendo a ponta da vara somente até a altura dos joelhos,
desta forma o arrasto da isca será mais curto.

Nado secundário realizando toques curtos e sequenciais

Obs: Utilize uma carretilha com recolhimento mais rápido, um vara com ação mais pesada, com ponta mais
rígida irá facilitar o trabalho deste modelo de isca.
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TRABALHANDO O MODELO DE ISCA TWITCH BAIT

O nado principal deste modelo de isca é o nado errático, ele imita


um peixe desordenado, desorientado, muito eficiente em
momentos que o peixe não ataca na superfície da água.

Seu nado deve ser realizado folgando a linha e realizando um forte toque com a ponta da vara, na
sequência, recolha o excesso de linha e repita novamente o toque, faça isso de forma continua e terá o nado
perfeito da isca. Você também pode realizar o trabalho com toques curtos, indicado quando o peixe estiver
arisco.

Quando arremessado e parado, este modelo de isca deve flutuar e repousar na água sempre na posição
HORIZONTAL com uma leve inclinação. Já temos no mercado alguns modelos de Twitch Bait sinker que irá
afundar quando parado.

Posição quando parada Nado principal errático

Nado secundário realizando toques curtos

Detalhes do movimento da isca em seu nado principal

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Autor Silvânio Cruz

O Twitch Bait é um modelo de isca muito eficiente, você pode usar e abusar deste modelo de isca,
principalmente em locais mais rasos com existência de vegetação.

Como mencionado anteriormente o nado deve ser realizado folgando a linha e realizando um forte toque
com a ponta da vara, na sequência, recolha o excesso de linha e repita novamente.

É necessário realizar este trabalho de forma sequencial, uma dica é deixar a mão da manivela parada, ao
realizar o toque de ponta de vara, este movimento irá girar fazer com que o conjunto para e carretilha
movimente realizando o recolhimento. Esta dica é legal pois cansa menos e realiza o nado perfeito da isca.

Detalhes do movimento da isca em seu nado principal

Você também poderá utilizar esta isca realizando o seu nado com toques mais curtos e aleatórios, isto pode
quebrar a sequencia do nado fazendo com que a isca nade de forma mais errática.

Muito eficiente em situações que o peixe tenha seguido uma isca de superfície e não tenha atacado, deixe a
isca de superfície na água, peque o outro conjunto de vara e carretilha armado com a isca Twitch Bait, faça
o arremesso e execute este trabalho, funciona muito bem.

Nado secundário realizando toques curtos

Você também poderá usar esta isca realizando o seu nado principal, porém, intercalado com pequenas
pausas de 1 a 2 segundos. Funciona muito bem quando peixe segue a isca e não ataca, para ele será uma
oportunidade de ouro e não irá resistir.

Nado principal intercalado com pausas

+ + + +
Pausa Pausa
1 ou 2 seg. 1 ou 2 seg.

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TRABALHANDO O MODELO DE ISCA JERKBAIT


O nado principal deste modelo de isca é o recolhimento continuo
da linha, é preciso lembrar que este modelo possui a
característica SUSPENDED, sendo assim, pausar o recolhimento e
deixando a isca suspensa na água estimula o peixe a ataca-la.

Seu nado deve ser realizado através de um recolhimento continuo da linha, de acordo com o
comportamento do peixe você poderá acelerar ou diminuir a velocidade do recolhimento. Você também
poderá realizar pequenas pausas de 2 a 3 segundos entre o recolhimento, para que a isca fique suspensa e
o peixe possa atacar.

Quando arremessado e parado, este modelo de isca deve permanecer suspenso na posição onde está, nem
FLUTUAR nem AFUNDAR.

Posição quando parada Nado principal recolhimento contínuo

Nado secundário recolhimento com pequenas pausas de 2 a 3 segundos

PAUSA PAUSA

Detalhes do movimento da isca em seu nado principal

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As iscas de barbela são fáceis de se utilizar, o seu nado principal requer apenas o recolhimento continuo da
linha. Em situações que o peixe esteja menos ativo você poderá recolher mais lento para que o peixe ataque.

Detalhes do movimento da isca em seu nado principal

Devido esta isca se tratar de uma JERKBAIT ela possui a característica suspended.

Esta característica é uma arma muito eficaz durante a pescaria, realize o recolhimento intercalando
pequenas pausas, independente de ser o recolhimento lento ou mais rápido.

Nado secundário realizando pequenas pausas

PAUSA PAUSA

Iscas como esta que possuem uma barbela menor também permitem que você as trabalhe realizando
pequenos toques, idêntico ao trabalho realizado com o modelo Twitch Bait, porém será necessário um
pouco mais de esforço.

Você poderá realizar este trabalho continuamente ou intercalar com pequenas pausas desfrutando da
característica suspended.

Nado alternativo para iscas de barbela curta

PAUSA

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TRABALHANDO O MODELO DE ISCA MINNOW

O nado principal deste modelo de isca é o recolhimento continuo


da linha, o modelo Minnow é praticamente um dos mais utilizados
dentre os pescadores.

Seu nado deve ser realizado através de um recolhimento continuo da linha, como na maioria da iscas, de
acordo com o comportamento do peixe você poderá acelerar ou diminuir a velocidade do recolhimento.

Apesar de ser uma forma de se trabalhar Jerkbaits, uma outra forma de se trabalhar esta isca, é dando
toques aleatórios de ponta de vara durante o recolhimento, isto gera um nado errático, muito atraente
frente aos olhos do peixe.

Quando arremessado e parado, este modelo de isca deve flutuar e manter-se na posição HORIZONTAL.

Posição quando parada Nado principal recolhimento contínuo

Nado secundário recolhimento com toques aleatórios de ponta de vara

Detalhes do movimento da isca em seu nado principal

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Este é um típico modelo Minnow com barbela curta, no entanto costuma ter a característica floating ou
Sinker. Seu nado principal é o recolhimento continuo mais rápido ou mais lento.

Detalhes do movimento da isca em seu nado principal

Você pode utilizar esta isca realizando toques aleatórios juntamente com o recolhimento do excesso de
linha, é comum trabalha-la com toques aleatórios pois deixa o nado bem errático.

Nado secundário realizando toques aleatórios

Você pode trabalhar esta isca também realizando pequenos toques aleatórios e as vezes pequenas pausas
de 1 a 2 segundos, também muito eficaz quando o peixe esta, atacando menos.

Lembre-se que a grande maioria deste modelo de isca possui a característica floating, é possível que você
encontre iscas deste modelo com característica Sinker, é necessário testa-la ou identificar nas informações
do fabricante.

Nado alternativo com pequenas pausas

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TRABALHANDO O MODELO DE ISCA MINNOW (STICK)

Este também é um modelo Minnow munido da característica


Floating, no entanto, ele possui um diferencial, ele consegue
realizar também o nado Stick.

A grande maioria não sabe deste diferencial, uma isca de ação em Meia Água que realiza também o nado de
uma isca de superfície, no caso o Stick.

Para executar os nados desta isca, faça o trabalhos padrões do modelo Minnow citado anteriormente, para
o seu diferencial o nado Stick, aplique as mesmas técnicas do modelo de superfície Stick. Quando
arremessado e parado, este modelo de isca deve flutuar e manter-se na posição VERTICAL.

Nado diferenciado (Stick)


Posição quando parada

Nado principal recolhimento contínuo Nado secundário recolhimento toques aleatórios

Detalhes do movimento da isca em seu nado diferenciado

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Este é um modelo Minnow que compartilha do nado Stick, isto obriga esta isca a ter a característica
floating.

A primeira forma de se trabalhar esta isca será realizando o recolhimento continuo, de acordo com o
comportamento do peixe você poderá trabalha-la mais lenta ou não.

Detalhes do movimento da isca em seu nado principal

Trabalhe esta isca com toques aleatórios, isto fará com que ela atue em meia água ou na subsuperfície, isso
fará com que ela tenha um nado errático sendo muito atraente.

Nado secundário realizando toques aleatórios

O nado stick desta isca é idêntico ao nado realizado pela isca stick de ação em superfície, ela possui um
grande potencial pois você terá uma isca com atuação em superfície e ao mesmo tempo atuante em meia
água.

Realize o nado catimba ou chamadinha de forma continua ou com a isca se mantendo no mesmo lugar,
quando necessário recolha o excesso de linha e continue o trabalho.

Nado alternativo com pequenas pausas

2, 3, ou 4 chamadinhas 2, 3, ou 4 chamadinhas 2, 3, ou 4 chamadinhas

+ Recolha excesso
de linha + + Recolha excesso
de linha +

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TRABALHANDO O MODELO DE ISCA CRANCKBAIT

O nado principal do modelo Cranckbait é o recolhimento continuo


da linha, você também poderá realizar toques aleatório durante o
recolhimento.

Seu nado deve ser realizado através de um recolhimento continuo da linha, de acordo com o
comportamento do peixe você poderá acelerar ou diminuir a velocidade do recolhimento. Outra forma de se
trabalhar este modelo de isca, é realizando toques aleatórios de ponta de vara.

Quando arremessado e parado, este modelo de isca deve flutuar e manter-se na posição HORIZONTAL.

Posição quando parada Nado principal recolhimento continuo

Nado secundário recolhimento com toques aleatórios

Detalhes do movimento da isca em seu nado principal

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O modelo CrankBait não foge da regra, como a grande maioria das iscas que possuem barbela, este modelo
também possui seu nado principal através do simples recolhimento de linha.

Sendo assim, dependendo do comportamento do peixe você definirá o recolhimento. Fique atento com o
local, veja a profundidade e os tipos de estruturas submersas na água para escolher a isca que vai mais ao
fundo ou não.

Detalhes do movimento da isca em seu nado principal

Você também poderá trabalhar esta isca realizando o recolhimento em conjunto com pequenos toques de
ponta de vara, tente realizar os toques de forma aleatória para gerar um nado mais errático.

Nado secundário realizando toques aleatórios

Este modelo de isca é muito comum realizar o recolhimento de forma que ele venha a colidir com a barbela
no fundo em pedras e troncos, isto também costuma chamar a atenção do peixe.

Durante este trabalho você pode também realizar uma pequena pausa para que a isca venha a flutuar, isso
devido a sua característica floating, depois, continue a realizar o mesmo trabalho, ou com recolhimento ou
com toques de ponta de vara.

Nado secundário realizando toques aleatórios

PAUSA

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TRABALHANDO O MODELO DE ISCA TWITCH TWITCH

O nado principal deste modelo Twitch Twitch é o recolhimento


continuo juntamente com toques aleatório durante o
recolhimento.

É preciso saber que esta isca é uma Fast Sinker, e que ela possui o pitão mais acima, por estes motivos ao
arremessa-la ela irá direto ao fundo, os trabalho realizados devem ser na profundidade ou durante o
recolhimento do funda para a superfície.

Quando arremessado e parado, este modelo de isca deve ir direto ao fundo e manter-se na posição
HORIZONTAL.

Posição quando parada Nado principal recolhimento continuo e toques aleatórios

Nado secundário recolhimento com toques aleatórios

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Autor Silvânio Cruz

Para este modelo de Twitch Bait você poderá trabalha-lo um pouco diferente devido dois fatores, o primeiro
é o fato dele possuir o pitão da linha mais acima, isto faz com que este Twitch Bait vá mais ao fundo que o
normal, o segundo é o fato de possuir a característica Sinker.

Se somarmos este dois fatore teremos um Twitch Bait que atinge uma profundidade maior com muita
facilidade, isso possibilita fazer com que a isca vá mais ao fundo, realize toques de ponta de vara
juntamente com recolhimento de linha até chegar a superfície da água.

Desta forma você poderá procurar o peixe desde o fundo até bem próximo à superfície, deixe a isca descer
até a profundidade desejada, depois realize toques aleatórios juntamente com recolhimento.

Detalhes do movimento da isca em seu nado principal

Caso você encontre a profundidade desejada onde o peixe possa estar, realize toques aleatórios de ponta de
vara com o mínimo de recolhimento possível. Este trabalho é mais fácil com iscas Suspended ou Floating
sendo mais difícil realiza-lo com este modelo pelo fato de ser Sinker.

Nado secundário realizando toques curtos e menos recolhimento

Uma outra forma de trabalhar esta isca será dando toques aleatórios juntamente com recolhimento de
linha, pause a isca para que ela dessa e volte a repetir o trabalho.

PAUSA

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TRABALHANDO MODELOS DE ISCA JERK OU MINNOW DE BARBELA LONGA

As iscas grandes com grandes barbelas conseguem alcançar


grandes profundidades, como vimos no capítulo “ Ações das
Iscas” elas podem alcançar até mais de 4 metros e meio.

É preciso saber que podemos encontrar nestas iscas as 3 características, por isso mencionamos aqui no
título as iscas JerkBait e Minnow, praticamente o trabalho será o mesmo, caberá a você controla-la para
tirar maior proveito da flutuabilidade, do afundamento ou da sua pausa em suspensão na água.

Quando arremessado e parado, este modelo de isca deve afundar, ficar suspenso ou flutuar de acordo com
sua característica, sua posição será a HORIZONTAL um pouco inclinado.

Posição quando parada Nado principal recolhimento continuo

Nado diferenciado através de corrico

Detalhes do movimento da isca em seu nado principal

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Para trabalhar esta isca realiza-se o recolhimento continuo, isto fará com que ela alcance a profundidade
máxima possível.

Nado principal recolhimento continuo

Você poderá realizar o recolhimento continuo da isca e em alguns momentos realizar alguns toques
aleatórios como um diferencial do nado.

Não se esqueça de analisar a característica da isca para saber o seu comportamento ao pausar o
recolhimento.

Caso seja Floating

Caso seja Sinker

Outra forma muito comum de se trabalhar esta isca é aplicar a modalidade que chamamos de currico,
trata-se de puxar a isca utilizando-se de uma embarcação.

Esta técnica fará com que a isca alcance sua profundidade máxima, podendo até colidir com o chão, pedras
e galhos no fundo dos rios e lagos. Esta técnica é muito utilizada para a pesca de peixes de couro como Jaú,
Cachara, Pintado e outros. Basta prender ou segurar o equipamento e movimentar a embarcação
lentamente.

Nado diferenciado através de currico

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É FUNDAMENTAL O USO DO SNAP


O SNAP é um item simples, porém, muito importante na pescaria com iscas artificiais, ao longo da
atividade de pesca é comum você utilizar várias iscas diferente até que consiga a captura desejada.

Em muitas vezes, caso o peixe não esteja atacando, você vai testar isca após isca, até que o
resultado venha, porém, imagine testar mais de 10 iscas diferentes, e para cada isca que você for
testar, ter que refazer o nó no pitão de arrasto de cada uma delas.

Frente desta situação surgiu o SNAP, um pequeno acessório que facilita a vida do pescador. Este
acessório permite que você realize a troca de suas iscas de forma rápida e prática.

CONHECENDO OS PRINCIPAIS MODELOS DE SNAP

Fast Lock (Trava Rápido ou Engate rápido) - Este modelo de Snap é muito prático,
como o próprio nome diz, ele permite uma troca rápida da isca sem a necessidade
de apertar o Snap, basta empurrar a isca e ela entrará ou sairá com facilidade.

Coast Lock (Trava nas Costas) - Este modelo de Snap é muito fácil de ser
destravado para a troca de isca, ele possui uma trava simples que se encaixa nas
costas do Snap. Este modelo é mais utilizado em pesca de água salgada.

Dual Lock (Trava Dupla) - A grande vantagem deste modelo esta no seu formato
arredondado, isto permite que a isca realize o seu trabalho de forma perfeita. Em
algumas situações é comum ao tentar destravar o snap o gancho inferior se soltar
e não o superior, que é o que guarda a isca.

Fly Snap (Snap para Fly) - Este é um modelo de Snap de engate rápido, o seu uso é
para a modalidade de pesca com FLY, normalmente o seu tamanho é minúsculo
devido a delicadeza das iscas de Fly Fishing. É também conhecido como engate
mosca.

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8 Snap (Snap em Oito) - O nome deste modelo de Snap se da devido ao seu


formato, este também é um modelo de engate rápido. Este modelo é bastante
utilizado em iscas mais leves.

Cruz Lock (Trava Cruzada) - Este modelo possui este nome exatamente porque ao
ser travado as duas partes se cruzam, é um Snap extremamente forte, porém,
este formato diferenciado torna um pouco difícil o seu travamento e
destravamento.

Unilock Snap (Snap de Trava Única) - Este modelo de Snap possui uma trava única,
de dentro para fora, isto torna muito prático o seu travamento e destravamento,
seu formato arredondado também permite um nado perfeito da isca.

Butterfly (Borboleta) - Este modelo de snap contém as extremidades bloqueadas e


um girado no centro, não é aplicado em iscas artificiais mas em outras
modalidades de pesca.

MacMahon - Este é um modelo de Snap de engate rápido, ele é muito utilizando


para realizar trocas rápidas de chicotes(Montagens com anzóis e linhas), é
amplamente utilizado em pescarias no mar.

Safety Snap (Snap de Segurança) - Este modelo de Snap é considerado o mais


antigo, ele possui um travamento por dentro da placa de metal e não possui um
formato muito interessante para iscas artificiais.
É muito comum ver pescadores mais inexperientes utilizando este modelo,
acredito que temos opções muito mais interessantes disponíveis.

Unilock And Swivels (Snap de Trava Única com Girador) - Este modelo de snap é
idêntico ao Unilock, porém possui um girador. É indicado para o uso com
molinetes pois o molinete por natureza realiza uma pequena torção na linha.

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Autor Silvânio Cruz

DE OLHO NA RESISTÊNCIA SEM TIRAR A PRATICIDADE

Para escolher o Snap ideal, primeiramente você deve analizar a sua isca, isto pois o Snap deve ser
proporcional ao tamanho da isca e ter resistência para suportar o tamanho do peixe que pretende
capturar.

O Snap deve possuir resistência suficiente, muitas pessoas com medo do Snap romper, acabam
comprando Snaps maiores ou que possuem uma resistência e dureza demasiada. Um Snap com
dureza demasiada pode acabar dificultando o seu uso, isso pois ele deve ser manipulado apenas com
as mãos, principalmente com as pontas dos dedos.

Se para manipular o Snap você precisar do auxilio de alicate ou outras ferramentas, com certeza
você esta utilizando o Snap errado, mesmo porque o objetivo deste acessório é gerar praticidade
durante a sua pescaria.

É necessário que exista um equilíbrio, escolha um Snap que tenha resistência suficiente sem
prejudicar o seu manuseio.

O MODELO IDEAL PARA ISCA ARTIFICIAL

Vimos anteriormente os 11 modelos de Snaps mais comuns, são modelos que possuem suas
vantagens e desvantagens, e que você não terá dificuldades de encontra-los no mercado.

Porém, é necessário que façamos nossa escolha, por um modelo que seja ideal para o uso com as
iscas artificiais.

Irei recomendar 3 modelos, eles são:

Unilock Snap Unilock And Swivels Fast Lock Snap

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Autor Silvânio Cruz

Vamos falar primeiramente sobre o UNILOCK SNAP.

A construção deste modelo faz dele um Snap muito resistente, mesmo quando construído com
materiais intermediários, outro questão é que pelo fato dele ser construído com um único ponto de
travamento pela parte interna, ele se torna fácil de ser manipulado.

Outro ponto positivo são as extremidades arredondadas, elas permitem um movimento livre do pitão
da isca, permitindo um nado perfeito.

O Unilock Snap só tem um ponto negativo, quando construído com material intermediário, mesmo
tendo resistência, a pressão do metal pode ser perdida com o uso, ocorrendo assim o destrave do
Snap durante a pescaria. Por este motivo, é importante adquirir um Snap feito com material de
qualidade para evitar surpresas desagradáveis.

Vejamos aqui algumas orientação caso seja seu primeiro contato com o Snap.

Sentido de Local do Pitão


Abertura da Isca

Amarre sua
Linha Aqui

Aperte Aqui
para Abri-lo

Unilock And Swivels - Você também pode utilizar este modelo quando
estiver com MOLINETE.

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Autor Silvânio Cruz

O FAST LOCK SNAP traz mais praticidade para o pescador, eu mesmo hoje utilizo este modelo em
minhas pescarias.

Existem momentos durante a pescaria que cada segundo faz a diferença, ter agilidade na troca da
isca pode definir se você irá pegar ou não o peixe.

A grande mágica do Snap de engate rápido é que basta segurar a isca e passar o pitão no sentido de
prende-la ou de remove-la do Snap, simples assim.

Outra vantagem é que você não terá de se preocupar se o Snap irá abrir enquanto estiver sendo
utilizado, devido a forma na qual ele é construído, isto nunca irá acontecer.

No mais, basta escolher uma marca que utiliza material de qualidade na sua construção e só terá
benefícios com ele.

Passe o Pitão da Isca


Nesta posição para
Remove-la Amarre sua
Linha Aqui

Local do Pitão Passe o Pitão da Isca


da Isca Nesta posição para
Prende-la

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RESISTÊNCIA DO SNAP

A resistência do seu Snap é algo difícil de ser identificado simplesmente visualizando, isto depende
da resistência do material ao qual ele foi construído, por isso é necessário que você escolha
produtos de fornecedores confiáveis.

Cada modelo e tamanho pode ter uma resistência diferente de acordo com marca e fabricante, por
isso check as informações disponibilizadas pelo fabricante.

Lembre-se que a resistência de Snap ideal deve ser compatível com a resistência da linha que você
esta utilizando no seu equipamento.

Resistência Tamanho Espessura


20lb 13,5mm Fio 0,90mm

40lb 14,2mm Fio 1,00mm

60lb 16,3mm Fio 1,10mm

80lb 18,5mm Fio 1,20mm

20lb 40lb 60lb 80lb 120lb 120lb 19,4mm Fio 1,40mm

Esta tabela é baseada na fabricante Iscas Yara

O TAMANHO IDEAL DO SNAP

O tamanho ideal de Snap é uma dúvida dentre muitos pescadores, o que deve ficar claro é que
utilizar um Snap muito grande ou muito pequeno poderá prejudicar o desempenho da Isca.

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Então, fique de olho no tamanho do Snap em comparação com a Isca, não existe uma definição
concreta do tamanho ideal de Snap para cada tamanho de isca, além do mais, existem pequenas
variações nos tamanhos de acordo com o fabricante.

Temos aqui logo abaixo uma isca de 9,5cm, visualmente podemos ver 3 combinações de tamanho
do Snap com esta isca, nem sempre você terá ou utilizará uma régua, então, você terá de utilizar o
bom senso na sua escolha.

O Snap veio para ajudar, para facilitar e deixar mais prática a sua vida, hoje ele já conquistou os
pescadores e tem o seu lugar garantido nas pescarias com iscas artificiais.

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O MERCADO E SUAS INSPIRAÇÕES


Nós acabamos de ver os principais modelos de iscas artificiais do Tipo Plug, inclusive como executar os
possíveis nados de cada um. Estes modelos são a base para toda e qualquer isca artificial e domina-las
fará com que você esteja preparado para utilizar qualquer isca que esteja disponível no mercado.

Com o grande crescimento mundial da pesca esportiva, inúmeras empresas fabricantes de equipamentos
de pesca veem surgindo. Como em qualquer mercado a concorrência é algo implacável, por isso, inovar
produtos e serviço é fundamental para a sobrevivência destas empresas.

E é importante que você domine esta base de conhecimento, pois você deve estar preparado para as
mudanças constantes e inovações que o mercado atual vem trazendo.

FIQUE ATENTO COM AS NOVIDADES

É importante que você fique antenado nas mudanças, exatamente porque elas podem lhe trazer benefícios e
ao mesmo tempo não.

O que eu quero dizer é que você deve analisar bem algo novo antes de trazer isso para você, a intenção da
grande maioria atuante neste mercado é vender, e como em qualquer mercado você corre o risco de
comprar algo que não trará os resultados esperados.

A dica que eu lhe dou é: NÃO SEJA O PRIMEIRO.

Isso mesmo, ser o primeiro a utilizar algo pode lhe trazer mais prejuízos do que benefícios, pois é um tiro no
escuro. Quando falamos de técnicas a serem aplicadas o seu prejuízo pode ser apenas perder tempo, porém,
quando falamos de adquirir algum equipamento o prejuízo pode também ser financeiro.

Procure sempre se informar e principalmente obter provas de uso de que algo novo e inovado do mercado
da pesca realmente está trazendo resultados reais.

Outra dica é que sempre que for adquirir algo novo é importante ter bom senso, isso pois de nada adianta
ter um equipamento que faz tudo sozinho. A esportividade deve ser preservada, o pescador dominar e
vencer os desafios da pesca é a essência da pesca esportiva.

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ISCAS MAIS VERSÁTEIS

Continuando o assunto sobre as inovações do mercado, irei citar alguns exemplos de inovações coerentes
com a esportividade da pesca, que geram ótimos benefícios e que você deve estar preparado para
identificar e tirar grande proveito.

Podemos citar aqui a isca ZIG ZARA da Lucky Moldes, o próprio nome desta isca define o seu modelo como
sendo uma isca ZARA. Podemos observar abaixo a semelhança entre a isca Zig Zara e a isca TRAIRÃO da
Imakatsu, que também é uma isca ZARA.

Zig Zara Trairão


Lucky Moldes Imakatsu

Por mais que a isca Zig Zara seja uma isca do modelo Zara como a trairão, a Lucky Moldes quiz dar uma
apimentada fazendo com que ela fique com uma certa inclinação quando parada na superfície da água.

Esta inclinação adiciona a ela a possibilidade de ser trabalhada também na chamadinha, o nado principal
das iscas de modelo Stick.

Bem, se quer saber o que penso sobre isso, acho que se a intenção for possibilitar que a isca trabalhe com
o nado em Z e Stick, ela deveria ser uma isca Stick e não zara.

Mas, talvez esta seja uma estratégia de mercado, pois algumas pessoas possuem mais dificuldade em
trabalhar iscas como a trairão que possui apenas o nado em Z.

Uma outra isca que possui grande inovação nos dias de hoje é a isca STICK POPPER da Borboleta, de fato
sabemos que a isca de modelo Popper foi projetada para executar um nado que causa grande efeito de
borbulha na superfície da água.

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A inovação desta isca permite que ela seja bem mais versátil, a palavra STICK dentro do seu nome já traz
uma dica sobre suas capacidades extra. Ela também pode realizar o nado de uma isca Twitch Bait, podendo
atuar em subsuperfície.

Stick Popper
Borboleta

Posição quando parada

Nado Popper Nado em Z do Stick Nado Twitch Bait

Com uma mesma isca você poderá realizar vários nados, o principal o nado Popper, o nado em Z errático
das iscas Stick ou o nado em Subsuperfície comparável ao Twitch Bait.

Observe que todos os nados foram vistos no módulo “Como Trabalhar Suas Iscas”, isto significar que a
intenção para esta isca foi deixa-la mais versátil frente outras opções mais tradicionais. Este é mais um
exemplo do que você pode encontrar de inovação no mercado da pesca com iscas artificiais.

O que você precisa entender nos dois exemplos demonstrados aqui neste capítulo, é que se faz necessário
compreender melhor os equipamentos, sempre que comprar uma nova isca é preciso analisa-la para saber
as possibilidades que ela pode trazer.

Tenha a rotina de visitar o site dos fabricantes ou ler as instruções disponíveis na caixa do produto, este é
um passo simples que pode trazer informações importantes para que você tire maior proveito de seus
equipamentos.

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PARA QUE REINVENTAR SE PODE SER “SIMILAR” ?

Muitas iscas artificiais, devido o seu sucesso, acabam se tornando inspiração para outras marcas criarem
produtos similares. É importante você saber que muitas das iscas produzidas no Brasil são em muitas vezes
equivalentes a iscas internacionalmente consagradas.

É preciso entender que não diferente de outros mercados, copiar algo não é permitido, por isso, você irá
encontrar alguns detalhes físicos que são propositais para diferenciar umas das outras, evitando assim
algum problema futuro.

Em muitas das iscas inspiradas em iscas internacionais podemos encontrar diferenciais como pequenos
detalhes físicos, nado diferenciado, reforços em garantias e cores diferentes. Tudo isso para atender as
exigências da pesca com os peixes aqui do Brasil.

Veja ESTA LISTAS de comparação dentre algumas das melhores iscas importadas e nacionais:

ISCAS IMPORTADAS ISCAS EQUIVALENTES / CÓPIAS

EQUIVALENTE

Jump Minnow Sara Sara


Rebel Lucky Moldes

EQUIVALENTE

Spook Dr. Spock


Heddon KV

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EQUIVALENTE

Trairão Zig Zarinha


Imakatsu Lucky Moldes

EQUIVALENTE

Flat Pepper Yoshi


Tiemco NS

EQUIVALENTE

Baby Torpedo Torpedo


Heddon Attack

EQUIVALENTE

Bonnie Jump Stick


Jackall Lucky Moldes

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EQUIVALENTE

Sammy Zetta
Lucky Craft Marine Sports

EQUIVALENTE

Bonanza Big Game


Bomber Marine Sports

EQUIVALENTE

Crystal Minnow HMM


Yo-Zuri Easy Cast

EQUIVALENTE

Shallow Shad Rap Lori Shad


Rapala Lori

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EQUIVALENTE

Pop Queen Olhetão


Maria KV

EQUIVALENTE

Dog-X Lori-X
MegaBass Lori

Acredito que agora tenha ficado claro para você as similaridades entre as iscas, estes foram apenas alguns
exemplos que trago para facilitar ainda mais o seu entendimento.

Muitas pessoas não acreditam em iscas importadas, pois, entende-se que sua construção e nado são
projetados para atender a demanda de pesca do seu lugar de origem e preferem utilizar as iscas nacionais
que atendem as demandas de pesca do Brasil.

Muitos já pensam ao contrario, que as iscas importadas possuem nado e acabamento diferenciados sendo
superiores as iscas nacionais.

Eu acredito que este assunto seja muito pessoal e que não exista um caminho único de escolha, eu entendo
que cada um deve utilizar o que lhe deixa mais confortável fisicamente, financeiramente e que traga bons
resultados na pesca.

DEVER DE CASA: Realize algumas pesquisas através da internet para conhecer algumas marcas de iscas, é
importante que você aumente o seu conhecimento e saiba bem as opções que o mercado disponibiliza.

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ISCAS TIPO METÁLICAS

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A EFICÁCIA DO REFLEXO DA LUZ E DA VIBRAÇÃO

Aqui iniciamos a nossa jornada no mundo das iscas metálicas, iscas que possuem a sua construção
principal em metal.

É importante frisar que tudo o que você aprendeu anteriormente sobre as iscas do tipo plug, pode
também ser aplicado para este tipo de isca, caberá a você identificar se tudo será aplicável ou não.

Para realizar a pesca do Tucunaré, Dourado, Cachorra, Matrinxã e outras especies predadoras nos
falaremos especificamente sobre 4 modelos de iscas do tipo Metálica, as principais, que são:

SPINNER BAIT (Isca Giradora) SPOON (Colher)

JUMPING JIG (Saltitante) SPINNER (Giradora)

Mais adiante iremos ver algumas variações destes 4 modelos demostrados acima.

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A AÇÃO DAS ISCAS METÁLICAS

Quando falamos sobre a ação da isca do tipo metálicas só poderemos fazer uma referencias, AÇÃO
EM PROFUNDIDADE.

Exatamente pelo fato de serem feitas de metal, ao arremessa-las irão imediatamente para a
profundidade, praticamente todas deverão ser trabalhadas com um recolhimento rápido caso queira
evitar o contato com o fundo.

É preciso entender que apesar de serem iscas de ação em profundidade, ambas possuem detalhes
em sua construção para criar atrito com a água. Este atrito durante o recolhimento de linha permite
que você mantenha a isca mais próxima a superfície caso seja necessário.

Veremos mais detalhes sobre como trabalhar estes modelos de isca mais a diante.

Iscas metálicas com ação em profundidade podem


alcançar a maior profundidade possível, sabendo
trabalhar estes modelos de isca você poderá
explorar desde o fundo até a superfície para
encontrar o peixe.
4,5 m

Para que este tipo de isca suba, é necessário o


recolhimento de linha, diferente das iscas Plug que
possuem característica que as permitem subirem
sozinhas.

Ação em Profundidade

Esta ação em profundidade faz destas iscas uma ótima opção para pessoas que estão iniciando na
pesca com iscas artificiais e não possuem o domínio sobre o assunto.

São iscas fáceis de se utilizar, tendo como seu nado principal o recolhimento continuo da linha.

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A UNICA CARACTERISTICA DAS ISCAS METÁLICAS

Quando falamos sobre a ação das iscas do tipo metálica só poderemos fazer referencias para a AÇÃO
EM PROFUNDIDADE.

Exatamente pelo fato de serem feitas de metal, ao arremessa-las, elas irão imediatamente para a
profundidade, praticamente todas deverão ser trabalhadas com um recolhimento rápido caso queira
evitar que tenham contato com o fundo dos lagos e rios.

Floating

Sinker

Suspended
Ação em Profundidade

Dependendo do modelo e do tamanho da isca ela poderá ter um comportamento acelerado ou mais
lento para afundar, ou SLOW SINKER ou FAST SINKER.

É mais comum que os modelos Jump Jig, Colher e Spinner Bait sejam Fast Sinker. Já o modelo
spinner possui um comportamento mais moderado, afundando um pouco mais lento.

É importante que você, ao adquirir suas iscas, realize os primeiros testes para identificar estes
detalhes, assim quando for utiliza-las em suas pescarias saberá exatamente qual será ideal para sua
estratégia de pesca, frente o ambiente e o comportamento do peixe.

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CONHECENDO AS PARTES DE UMA ISCA METÁLICA


Diferente das iscas do tipo Plug as iscas do tipo metálicas possuem características própria em sua
construção, por este motivo teremos de analizar as partes individualmente de cada um dos modelos.

Observe que nas iscas tipo plug a base de construção é a mesma para todos os modelos, diferente
das iscas metálicas onde cada uma possui um formato e construção especifica. Volte e consulte o
capítulo “Conhecendo Melhor as Partes de um Plug” e veja as diferenças.

SPINNER BAIT

Ware Frame
(Armação de Arame) Blade
(Laminas)

Thread Fixing
(Fixação da Linha)
Hook
(Anzol)

Head Skirt
(Cabeça) (Saia)

É possível também encontrarmos outras variações do Spinner Bait, o chamado BUZZ BAIT,
praticamente a diferença entre o Spinner Bait e o Buzz Bait está na substituição da lamina por uma
hélice.

Estas hélices como o próprio nome diz são responsáveis por gerar um zumbido estridente quando
houver o contato com a água durante o recolhimento da linha.

Mas primeiro veja estes outros 2 modelos não muito utilizados aqui no Brasil, o Bait Ball Spinner e o
Spinner Bait Umbrella.

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Bait Ball Spinner Spinner Bait Umbrella (Sombrinha)

BUZZ BAIT

Obs: Esta isca quando parada irá diretamente para a profundidade, o que faz dela uma isca Sinker,
porém, ao recolher a linha, diferente do Spinner Bait o Buzz Bait irá subir e seguirá na superfície da
água. Isto significa que, mesmo sendo uma isca Sinker a sua ação é de uma isca de superfície.

Blade/ Propellers
Ware Frame (Laminas/Hélice)
(Armação de Arame)

Hook
(Anzol)

Thread Fixing
(Fixação da Linha)
Head
(Cabeça)
Skirt
(Saia)

Falando um pouco mais sobre a hélice do modelo Buzz Bait, podemos encontrar uma variação desta
hélice, temos abaixo alguns exemplos do que você poderá encontrar.

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SPINNER

O Spinner é um modelo de isca metálica mais utilizado dentre os pescadores, isto devido a sua
simplicidade de uso, muito indicada para os iniciante inexperientes na pesca com iscas artificiais.

Blade
Pitão (Laminas)

Garateia
Lastro
(Peso)

COLHER

A isca de modelo Colher também possui grande popularidade, é também uma isca muito fácil de se
utilizar, seu movimento reflete a luz do sol e gera uma pequena vibração para atrair o peixe.

Pitão

Colher

Anti Enrosco

HOOK
(Anzol)

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JUMPING JIG

O Jumping Jig é uma isca mais utilizada para a pesca vertical onde a embarcação se posiciona em
um ponto de pesca e a isca é solta até alcançar o local mais profundo possível.

Também é possível utilizar esta isca em locais mais rasos, neste caso basta arremessa-la e recolher
o mais rápido possível com toques de ponta de vara com a vara a 45º.

Pitão

Lastro
(Peso)

Olhos Pitão
Inferior

Esta isca precisa do auxilio de acessórios, como pode ver ela não possui anzóis ou garateias, por isso
é utilizado o SUPORTE HOOK.
Veja abaixo que você deverá agregar o Suporte Hook junto ao Jumping Jig.

+ =

Jumping Jig com


Suporte Hook Jumping Jig
Suporte Hook

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COMO TRABALHAR AS ISCAS METÁLICAS


Agora sim podemos continuar nossa jornada e iniciar o aprendizado de como utilizar as iscas metálicas,
você verá que não existe complexidade na forma de utiliza-las e quem em algumas situações se torna uma
ótima opção para quem não possui um conhecimento mais avançado.

TRABALHANDO O MODELO SPINNER BAIT


Esta isca tem como objetivo chamar a atenção do peixe através de
suas laminas, seja por serem parecidas com um pequeno peixe,
gerando vibração na água ou refletindo a luz do sol.

Ao arremessar a isca e começar o recolhimento, o atrito com a


água fará com que suas laminas comecem a girar, ela também
possui a saia com as cerdas de borracha, que será o atrativo para
o peixe abocanhar.

Para trabalhar esta isca, faça o arremesso, quando a isca cair na água levante a ponta da vara até 45º,
aguarde a isca chegar a profundidade desejada e inicie o recolhimento.

Nado principal com recolhimento contínuo

Temos outra forma de se trabalha esta isca, realize o arremesso, levante a ponta da vara até 45º, aguarde a
isca tocar o fundo, de um toque forte de ponta de vara para a isca subir, rapidamente recolha o excesso de
linha, aguarde a isca tocar o fundo novamente e repita os mesmos passos. Este trabalho é ideal para peixes
como a traíra.

Outra forma de se trabalhar o Spinner Bait

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É preciso lembrar que o ambiente debaixo da água nem sempre será regular, isto significa que você poderá
se deparar com ambiente mais rasos e mais fundos como um Drop O" (queda brusca de profundidade) ou
uma pequena Ilha submersa.

Mantenha a atenção e utilize o seu equipamento para sentir a diferença do ambiente.

Pequenos Drop O" Pequenas Ilhas

TRABALHANDO O MODELO BUZZ BAIT

Esta isca irá chamar a atenção com a vibração gerada pela sua
hélice, ao recolher a linha a isca irá subir e sua hélice irá girar na
superfície da água, isto chamará muito a atenção, inclusive fora
da água.

O atrito com a água fará com que a hélice gire realizando toda a
vibração, não diferente do Spinner Bait este modelo de isca
também possui a saia com as cerdas de borracha, que será o
atrativo para o peixe.

Para trabalhar esta isca faça o arremesso, quando a isca cair na água, baixe a ponta da vara e inicie o
recolhimento. Esta isca deverá subir para a superfície e gerar muita vibração na água durante o
recolhimento da linha.

Nado principal com recolhimento contínuo

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TRABALHANDO O MODELO SPINNER

O modelo spinner pode ser considerado o mais utilizado dentre as


iscas metálicas, ele possui uma lamina que pode ser prateada ou
com o desenho de um pequeno peixe.

Ao arremessar a isca e iniciar o recolhimento, a lamina terá


contato com a água e fará com que ela comece a girar. Este giro
irá refletir a luz ambiente alem de gerar grande vibração dentro
da água, o peixe irá atacar com voracidade.

O trabalho desta isca é muito simples, faça o arremesso, quando a isca cair na água abaixe a ponta da vara,
aguarde a isca chegar a profundidade desejada e inicie o recolhimento.

É importante saber que caso o local seja muito raso, ao recolher esta isca poderá se prender a vegetação no
fundo, por este motivo você deverá realizar um recolhimento mais rápido para evitar isto.

Nado principal com recolhimento contínuo

Você também poderá trabalhar esta isca realizando pequenas pausas para que ela retorne até a
profundidade, basta iniciar o recolhimento, pausar deixando que a isca caia para a profundidade desejada e
retome o recolhimento. Realizar pequenos toques de ponta de vara de forma aleatória pode chamar a
atenção do peixe.

Nado com recolhimento e pequenas pausas

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IMPORTANTE:

Devido o spinner girar sua lamina, este movimento em alguns momento irá girar a isca, se você amarrar a
linha ou prender o seu SNAP diretamente na isca, ela irá torcer a sua linha fazendo com que ela se embarace
com facilidade.

Por este motivo é necessário que você coloque um GIRADOR na sua isca, isto é possível utilizando um
pequeno ANEL de união.

+ +
Amarre a linha
ou prenda o
Snap aqui.

É importante que você utilize giradores de qualidade que contenham ROLAMENTO, segue abaixo exemplos
do que utilizar e o que não utilizar. E não se esqueça, nunca coloque o girador fixo na linha, somente iscas
como o Spinner e Plug com Hélice devem conter o girador preso na própria isca, pronto para quando for
utilizar.

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TRABALHANDO O MODELO COLHER

A isca de modelo Colher é bem parecida com a isca spinner


quando a linha é recolhida, alguns modelos de colher giram
exatamente como o spinner, outras realizam apenas um balanço
constante quando entra em atrito com a água.

Quando recolhida ela irá refletir a luz do sol e gerar uma leve
vibração dentro da água, isto irá atrair o peixe a abocanha-la.

Esta é também uma isca muito indicada para principiantes na pesca com iscas artificiais devido a sua
facilidade de uso.

O trabalho desta isca é praticamente o mesmo da isca de modelo spinner, faça o arremesso, quando a isca
cair na água abaixe a ponta da vara, aguarde a isca chegar a profundidade desejada e inicie o recolhimento.

Uma vantagem da isca colher é a possibilidade de uso de anti enrosco, diferente do spinner, caso ela tenha
o anti enrosco você poderá utiliza-la em locais rasos e dentre as vegetações.

Nado principal com recolhimento contínuo

Para outro trabalho, arremesse a isca e comece o recolhimento da linha, realize uma pequena pausa para
que ela retorne até a profundidade desejada, depois reinicie o recolhimento. Você também pode dar
pequenos toques de ponta de vara de forma aleatória para chamar a atenção do peixe.

Nado com recolhimento e pequenas pausas

Caso seja um modelo de Colher que movimente girando, será necessário o uso de GIRADO, igual o Spinner.

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TRABALHANDO O MODELO JUMPING JIG

O Jumping Jig é um modelo de isca muito utilizado na pesca


vertical, onde você deve soltar a isca ao lado da embarcação e
deixar que ela dessa até atingir o fundo, muito utilizado em
pescas marítimas.

Geralmente ele não possui Anzol ou garateia, sendo necessário a


inclusão do acessório Suporte Hook.

A aparência do Jumping Jig juntamente com o Suporte Hook é


bem semelhante a um pequeno sapinho.

Com esta aparência do modelo de isca Jumping Jig, o peixe predador o verá como um de seus alimentos
prediletos e não hesitara em atacar.

Para o trabalho de pesca vertical basta deixa a isca chegar a profundidade desejada, deixe a ponta da vara
um pouco acima da linha da cintura. Com a mão direita, caso sua carretilha seja de manivela esquerda,
deixe a manivela virada para cima, caso seja direita, deixe a manivela virada para baixo. Obs: Se você for
canhoto as posições serão o inverso.

Feito isso, de toques contínuos de ponta de vara para cima, caso o peixe não ataque, enrole um pouco de
linha e volte a realizar o movimento, faça isso até encontrar a profundidade que o peixe está.

Nado principal para pesca vertical

Repita os toques
por várias vezes

Existe uma outra forma de se trabalhar o Jumping Jig em ambientes mais rasos, ideal para a pesca de
tucunaré. Esta técnica não é muito difundida, porém, costuma trazer bons resultados.

Realize o arremesso da isca, erga a ponta da vara até 45º, inicie o recolhimento continuo da linha
juntamente com toques de ponta de vara para cima. Obs: O Jumping Jig é uma isca pesada, o recolhimento
deve ser rápido o suficiente para evitar que a isca vá ate o fundo, isto para evitar enrosco.

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Outra forma de se trabalhar o Jumping Jig

JUMPING JIG E A MONTAGEM TIROLESA

Normalmente o Jumping Jig possui uma montagem fixa, onde o Suporte Hook, Snap e a linha são todos
amarrados no pitão da Isca. Esta montagem funciona muito bem, porém, quando o suporte Hook estiver
preso na boca do peixe, quando o peixe se debater para soltar o Anzol, o peso do Jumping Jig pode fazer
com que o anzol solte da boca do peixe.

A montagem Tirolesa vem exatamente para impedir que isso aconteça.

1º Passo - Pegue o Suporte Hook e prenda ele ao Anel de união.

+ =
Suporte Hook com o
Suporte Hook Anel de União
Anel de União

2º Passo - Com o auxilio de um alicate entorte o 3º Passo - Insira a linha pelo pitão no sentido
pitão deixando ele com uma pequena inclinação. demonstrado pela seta.

Visão Lateral Visão Lateral

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4º Passo - Amarre a linha ou prenda Este será o resultado final.


o Snap no anel de união.

Este será o resultado final da montagem tirolesa, desta forma o Jumping Jig ficará solto na linha, quando o
peixe for fisgado e estiver tentando se desvencilhar da isca, com o Jumping Jig solto na linha ele não irá
balançar próximo ao suporte Hook evitando que o anzol se solte.

A inclinação realizada no pitão da isca trará o resultado demonstrado abaixo, com a inclinação do pitão, a
linha irá passar reto por ele, desta forma o Suporte Hook ficará rente a isca, isto irá facilitar a fisgada
quando o peixe estiver com a isca na boca.

Inclinação do Pitão

Apesar do Jumping Jig não ser tão utilizado como na pesca marítima, esta isca vem conquistando muitos
adeptos para a pesca de Corvina em água doce e até mesmo de Tucunaré.

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ISCAS TIPO SOFT

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ISCAS SOFT, UMA CARTA NA MANGA


As iscas Soft ou Macias sempre foram as favoritas para a pesca do Black Bass, por este motivo
existem inúmeros modelos destas iscas disponíveis no mercado.

Como já sabemos, a função de qualquer isca artificial é simplesmente imitar o alimento do peixe, no
caso das iscas Soft temos iscas que imitam o Camarão, Worm (Minhoca), Shad (Pequeno Peixe),
Grub (Larva), Crawfish (Lagostinha) e muitos outros.

Porém é preciso saber que esta gama de opções é muito grande, e atende principalmente o mercado
de pesca esportiva americano, que utiliza bem mais as iscas soft que os Plugs, algo contrario ao que
acontece aqui no Brasil.

Prawn (Camarão) Shad (Pequeno Peixe)

Grub (Larva) Crawfish (Lagostinha)

Worm (Minhoca) Frog (Sapinho)

Uma grande desvantagens das iscas Soft em uso na água doce é o ataque de piranhas, existem
situações em que basta apenas 2 arremessos para que sua isca seja toda devorada.

Este é um dos grandes motivos pelo qual muitos não utilizam iscas Soft aqui no Brasil.
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Estes são os 6 modelos mais utilizados no Brasil na pesca de Tucunaré, Traíra e outros peixes
predadores.

Sugiro que você faça uma pesquisa na internet sobre o termo SOFT BAIT e veja a infinidade de iscas
soft que estão disponíveis no mercado.

ACESSÓRIOS DAS ISCAS SOFT

A grande vantagem de se utilizar uma isca Soft esta exatamente na sua textura, devido a maciez da
isca, quando atacada pelo peixe, ele não irá soltar a isca, isto pois ela possui textura quase que
semelhante ao alimento.

Por este motivo, este tipo de isca é muito utilizado quando os Plug não dão resultado, é a carta na
manga em situações difíceis de pouca ação do peixe.

Para as iscas Soft terem resultado na captura do peixe, precisam de auxilio de acessórios como
anzóis e lastros de chumbo. Na grande maioria estas iscas são muito leves e para atingir grandes
profundidades é necessário utilizar auxilio de lastro.

É por isso que ao adquirir uma isca Soft você precisa em sua grande maioria de um Jig Head (Cabeça
de Jig), trata-se de um anzol que possui lastro preso próximo ao olhal. Este peso está
estrategicamente posicionado neste local, pois irá influenciar no comportamento da isca.

Olhal
Lastro/Chumbo

Fisga

O mercado nos oferece uma grande gamada de formatos e tipos de Jig Head.

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Autor Silvânio Cruz

Poderíamos escrever um livro somente sobre tipos e modelos de Jig Head, o mercado vem sempre
inovando e trazendo cada vez mais opções para os adeptos a estes modelos de iscas.

Logo abaixo eu trouxe alguns modelos para que você consiga identificar os diferenciais que existem
entre eles. Veja que eles possuem recursos como lastro articulado, lastros em posições diferentes,
recursos para fixar as iscas e muitos outros.

Quando falamos sobre a pesca de tucunaré, eu indico 2 modelos que você poderá adotar diariamente
para as iscas que vamos aprender a utilizar aqui.

É importante que você pesquise sobre estes e muitos outros modelos de Jig Head, veja o que o
mercado vem oferecendo e as possibilidades que eles podem lhe entregar.

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COMO TRABALHAR AS ISCAS SOFT


Como eu havia dito antes iremos aprender como trabalhar os 6 modelos de iscas Soft mais utilizados, são
as principais iscas utilizadas no Brasil, tanto para tucunaré, traíra e outros predadores.

TRABALHANDO O MODELO SHAD

Este é o modelo de isca SHAD, ela possui este formato


exatamente para imitar um pequeno peixe, para se utilizar o Shad
se faz necessário o uso de um Jig Head, um anzol com cabeça de
chumbo. Veremos a montagem deste acessório mais a diante.

A eficiência deste modelo de isca está na sua maciez que lembra


muito a textura do alimento real do peixe.

Para se trabalhar este modelo isca, faça o arremesso, quando a isca cair na água levante a ponta da vara
até 45º, aguarde a isca tocar o fundo, rapidamente recolha o excesso de linha com 1 giro de manivela e de
um toque de ponta de vara para cima, mantenha sempre a linha esticada, repita a sequencia.

Este trabalho é muito importante pois a isca irá tocar o fundo do rio ou lago, tocando o fundo ela chamará a
atenção do peixe com maior facilidade.

Nado principal com toque e recolhimento

Com esta técnica você irá perceber pequenos Drop O" ou Ilhas no fundo, que são lugares onde o peixe pode
estar, assim ao realizar o próximo arremesso você saberá exatamente qual o melhor lugar.

Pequenos Drop O" Pequenas Ilhas

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Outra forma de se trabalhar a isca Shad é em ação meia água, realize o arremesso da isca, deixe a ponta da
vara posicionada para baixo, aguarde a isca descer até a profundidade desejada e comece o recolhimento
continuo com pequenos toques aleatórios de ponta de vara.

Nado em Meia Água

Este nado é muito eficiente, é similar ao nado de um plug de ação em Meia Água, porém, com um nado
muito atraente devido ser uma isca flexível e macia.

MONTAGEM DO MODELO SHAD

Para realizar a montagem do Shad juntamente com o acessório Jig Head você terá de realizar alguns passos
simples.

+ =
Isca Shad com o
Jig Head Isca Shad
Jig Head

1º Passo - Posicione a fisga do Jig Head no 3º Passo - Termine de posicionar o Jig Head
2º Passo - Incline a fisga para cima de forma
ponto indicado pela seta, insira o Jig Head em até que o lastro de chumbo encoste no Shad
que ela saia na parte superior do Shad.
linha reta em aproximadamente 1/3 do Shad. conforme demonstrado na figura abaixo.

Lembre-se que ao inserido o Jig Head ele deve ficar centralizado, sua fisga deverá sair exatamente no meio
das costas do Shad.

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Você também poderá utilizar uma montagem com o acessório Anzol O"set Lastreado, este modelo de anzol
contem um pequeno lastro no gancho do anzol, isto permite realizar arremessos mais facilmente com iscas
do tipo Soft.

Curvatura para
prender o anzol
na isca Olhal

Fisga
Lastro

Basta realizar a união do Anzol juntamente a Iscas Shad.

+ =
Anzol O!set Isca Shad com o Anzol
Isca Shad
lastreado O!set lastreado

1º Passo - Posicione a fisga do Anzol no ponto 2º Passo - Gire o anzol e passe ele todo 3º Passo - Conforme demonstrado na
indicado pela seta, insira e faça a ponta do deixando apenas a curvatura próxima ao olhal figura abaixo, atravesse o anzol debaixo
anzol sair na parte inferior da isca, pegando presa na ponta da isca. para cima fazendo com que sua ponta saia
apenas um pequeno pedaço da ponta da isca. nas costas da isca.

Lembre-se que após inserido o O"set deve ficar centralizado, sua fisga deverá sair exatamente no meio.

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TRABALHANDO O MODELO PRAWN

Este é o modelo de isca Soft é o Camarão, é um dos alimentos


principais de muitos peixes predadores, tanto do mar quanto da
água doce.

Não diferente do Shad a eficiência desta isca está na sua maciez


que também lembra muito a textura do alimento real do peixe.

Para se trabalhar este modelo de isca você irá fazer o mesmo


procedimento realizado com a isca Shad.

Faça o arremesso, quando a isca cair na água levante a ponta da vara até 45º, aguarde a isca tocar o fundo,
rapidamente recolha o excesso de linha com 1 giro ou 2 de manivela e de 1, 2 ou 3 toque de ponta de vara
para cima, mantenha sempre a linha esticada, repita a sequencia.

Este trabalho é muito importante pois a isca irá tocar o fundo, isto chamará a atenção do peixe com maior
facilidade.

Nado principal com toque e recolhimento

Você também poderá trabalhar o camarão em ação meia água, da mesma forma que o Shad, realize o
arremesso da isca, deixe a ponta da vara posicionada para baixo, aguarde a isca descer até a profundidade
desejada e comece o recolhimento continuo com pequenos toques aleatórios de ponta de vara.

Nado principal com toque e recolhimento

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TRABALHANDO O MODELO GRUB

Este é o modelo de isca Grub, uma isca Soft muito utilizada,


principalmente na pesca de Traíra.

O Grub pode ser utilizado sozinho, porém, ele é muito utilizado


como acessório para outras iscas, principalmente as do tipo
metálicas.

Como pode ver, no geral a forma de se trabalhar as iscas Soft são


muito parecidas e com o modelo Grub não é diferente.

Realize o arremesso, após a isca cair na água levante a ponta da vara até 45º, aguarde a isca tocar o fundo,
recolha o excesso de linha com 1 giro ou 2 de manivela e deixe a linha esticada. Você irá realizar toques
curtos de ponta de vara, a isca irá tocar no fundo várias vezes, recolha o excesso de linha e continue o
trabalho.

Nado principal com toques curtos e recolhimento

O Grub possui uma pequena calda flexível que causa uma certa vibração na água, algo que atrai muito o
peixe. Neste caso, você poderá simplesmente realizar o arremesso da isca, aguardar ela atingir a
profundidade desejada e realizar o recolhimento continuo.

Nado através de recolhimento continuo

Como foi mencionado anteriormente o Grub é também um ótimo acessório para isca do tipo metálica, você
também poderá encontrar diferentes formatos de Grubs no mercado.

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OUTROS FORMATOS DO MODELO GRUB


Logo abaixo temos alguns formatos diferentes da isca modelo Grub, são diferenciais criados por fabricantes
que prometem melhores resultados ou simplesmente para diferenciar os seus produtos dos demais do
mercado.

USO DO GRUB COMO ACESSÓRIO

Temos logo abaixo alguns exemplos de como o Grub pode ser utilizado como acessório para outros modelos
de iscas, trata-se de aumentar o potencial de atração da isca. Este uso também é conhecido como TRAILER.

Spinner Bait Frog

Frog Buzz Bait

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TRABALHANDO O MODELO WORM


Worm ou Verme é um modelo de isca conhecida no Brasil como
minhoca artificial, é uma isca muito utilizada na pesca do Black
Bass, aqui utiliza-se muito para a pesca de Traíra.

A forma de se utilizar esta isca é o trabalho padrão de isca Soft


que vimos anteriormente, o seu diferencial esta no formato, que
pode despertar interesse no peixe predador devido o seu
movimento na água.

Realize o arremesso da isca, quando a isca cair na água levante a ponta da vara até 45º, aguarde ela tocar
o fundo, recolha o excesso de linha e deixe à levemente esticada.

Realize toques curtos e aleatórios de ponta de vara, a isca irá tocar no fundo várias vezes, recolha o
excesso de linha e continue o trabalho.

Trabalhar esta isca no mesmo lugar dando pequenos toques por várias vezes também é muito eficiente para
que o peixe ataque.

Nado principal com toques curtos e recolhimento

Como outros modelos de isca Soft você também pode realizar o recolhimento contínuo desta isca, o seu
formar irá gerar um movimento muito atraente para o peixe e poderá trazer bons resultados.

Nado através de recolhimento continuo

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O objetivo desta isca é imitar um pequeno verme, sendo assim, você também poderá trabalha-la através de
um lento recolhimento continuo, isto fará com que a isca venha se arrastando no chão chamando muito a
atenção do peixe.

Nado com recolhimento lento e contato direto com o fundo

Para o modelo de isca Worm você também poderá utilizar o anzol em posição diferente, poderá centraliza-lo
e potencializar ainda mais o movimento da isca fazendo com que suas extremidades balancem ao realizar o
trabalhado.

Para esta montagem é comum encontrar alguns modelos de isca Worm que possibilita a adição de um
pequeno lastro em suas extremidade. A adição destes pequenos pesos ampliam o movimento da isca quando
ela estiver sendo trabalhada.

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TRABALHANDO O MODELO FROG

A isca de modelo Frog também é muito utilizada no Brasil, você


pode encontrar no mercado tanto o modelo Floating quanto o
modelo Sinker.

O seu objetivo é exatamente imitar um pequeno Sapo, seja


nadando na superfície ou na profundidade da água. Você irá
encontrar dois modelos de Frog, um construído em silicone e o
outro de borracha.

O modelo de silicone é totalmente maciço, diferente do modelo em borracha que é oco, e por ser mais leve
necessita de um pequeno peso interno para facilitar o seu arremesso.

Já Possui Anzol

Frog de Borracha (Oco) Frog de Silicone (Maciço)

Quando falamos de um modelo de Frog com característica Floating, sua grande vantagem é poder ser
utilizado sobre e entre as vegetações sem que a isca se enrosque.

Para realizar o trabalho deste modelo de isca, faça o arremesso, caso tenha muita vegetação, deixe a ponta
da vara erguida em 45º, caso não tenha você poderá deixar a ponta para baixo.

Mantenha a linha levemente esticada e de pequenos toques de ponta de vara, toques bem leves para que a
isca não se desloque muito, enquanto isso vá recolhendo o excesso de linha lentamente e continue com os
toques de ponta de vara.

Nado na Superfície

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Você também poderá encontrar uma variação do Frog em modelo Popper, muito eficiente para chamar a
atenção do peixe. Observe o detalhe da isca com a frente contava, característica padrão de iscas com nado
Popper.

Frog modelo Popper

Para se trabalhar esta isca você fará o mesmo trabalho realizado para iscas tipo Plug com nado Popper,
porém, você deverá realiza-lo com mais leveza. Faça o arremesso, deixe a ponta da vara para baixo, deixe a
linha levemente bamba e de o um pequeno toque sutil, recolha o excesso de linha e repita novamente.

Nado na Superfície

Você poderá trabalhar o Frog em ação meia água, é um nado muito atraente pois o movimento das patas de
silicone são muito realistas, até mesmo na superfície.

Faça o arremesso, deixe a ponta da vara para baixo, recolha a linha continuamente e de toques de ponta de
vara aleatórios. Caso queira que a isca alcance maior profundidade, realize o arremesso, deixe a ponta da
vara a 40º, quando sentir que a isca tocou o fundo, de 2 ou 3 toques de ponta de vara para cima, recolha o
excesso e repita novamente.

Nado em Meia Água

Obs: O Frog de silicone com o corpo maciço precisa de um acessório como anzol O"set ou anzol Lastreado,
aplique a ele as montagens vistas anteriormente nas iscas Shad, Camarão e Grub.

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TRABALHANDO O MODELO CRAWFISH

As iscas Crawfish são também iscas muito utilizadas na pesca do


Black Bass, mas muito eficiente também para a pesca do
Tucunaré e Traíra.

Apesar de estarmos falando especificamente de uma isca que


imita uma lagostinha, muitos a chamam de criatura. Esta é uma
forma de fazer referencia a muitas iscas soft de formato estranho
e complexo.

O modelo Crawfish é ideal quando temos de trabalhar a isca em contato com o fundo, isto não significa que
ela não possa ser trabalhada também em meia água.

Para se trabalhar esta isca, realize o arremesso, deixe a isca cair até tocar o fundo, deixe a ponta da vara
posicionada em 45º, de um toque de ponta de vara para cima, aguarde a isca tocar o fundo, recolha o
excesso de linha rapidamente e repita o toque.

Nado principal com toque e recolhimento

Você pode trabalhar a lagostinha em ação meia água, realize o arremesso, deixe a ponta da vara
posicionada em 45º, aguarde a isca descer até a profundidade desejada e comece o recolhimento continuo
com pequenos toques de ponta de vara para cima.

Nado principal com toque e recolhimento

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Autor Silvânio Cruz

MONTAGENS RIG
Para que você tenha um melhor desempenho com suas iscas SOFT, trago aqui 10 montagens para utilizar
com suas iscas, estas formas são conhecidas como montagens RIG.

Temos os seguintes acessórios para que você possa iniciar as montagens:

Chumbo Chumbo Bullet Chumbo Down Girador com Miçanga Anzol O"set Anzol Chinu Jig Head Deixar Deixar
Redondo Tipo Bala Shot Rolamento Peso Móvel Peso Fixo

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

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Autor Silvânio Cruz

1 - TEXAS RIG: Para esta montagem basta adicionar o Chumbo tipo bala e deixa-lo solto na linha. Esta
montagem é muito útil para locais profundos e amplos, ideal para encontrar o peixe em momentos de
dificuldade. Também pode ser utilizada em ambientes de pouca profundidade.

2 - FLÓRIDA RIG: Possui sua construção muito parecida com a Texas Rig, porém, o peso tipo bala fica fixo
ao anzol. É ideal para pescar entre estruturas no fundo ou vegetação na superfície.

3 - DOODLING ou SHACKING RIG: Sua montagem é praticamente a mesma da Texas Rig, Porém, possui uma
miçanga entre o anzol e o chumbo tipo bala. Sua finalidade é a mesma do Texas Rig, porém o barulho de
contato da miçanga com o Chumbo podem ser atrativos quando utilizado com Crawfish.

4 - CAROLINA RIG: Esta montagem mantem o Chumbo tipo bala livre na linha, abaixo dele é adicionado o
Girador preso a um pequeno chico que finaliza em um Anzol O"set. Muito útil para iniciantes e em pesca de
peixes que costumam ficar em repouso na profundidade.

5 - CAROLINA RIG COM MIÇANGA: Esta montagem é idêntica a Carolina Rig, porém, você deve incluir uma
miçanga entre o Chumbo Bala e o Girador. Mesma finalidade do Carolina Rig juntamente com o contato do
Chumbo com a miçanga.

6 - WEIGHTLESS RIG: Montagem idêntica a Texas Rig, porém, sem o uso de Chumbo. Ideal para se utilizar
com iscas Floating de modelo Shad.

7 - DOWN SHOT RIG: Nesta montagem o Anzol fica fixo na linha, logo abaixo temos um chicote entre 30 e
50 cm finalizando em um Chumbo Down Shot. Montagem ideal para pesca vertical.

8 - SPLIT SHOT RIG: Esta montagem é realizada com o Chumbo preso na linha, logo abaixo do chumbo
adiciona-se um chicote entre 30 e 50 cm, no final do chico prende-se o Anzol O"set. Esta montagem é
muito parecida com a Carolina Rig.

9 - JIG RIG: Está é muito simples, basta prender o Jig Head de sua escolha na ponta da linha, a utilização de
Leader de Fluorcarbono fica a seu critério. Ideal para uso de Soft Camarão, Shad e outros.

10 - WACKY RIG: Esta montagem é também muito simples, basta prender um Anzol Chinu na ponta da
linha. Montagem ideal para se utilizar com a Soft Worm, basta prender o Anzol no meio da isca.

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Autor Silvânio Cruz

CONHECENDO O AMBIENTE DE PESCA


Até aqui, você adquiriu o conhecimento avançando sobre as iscas artificiais, e garanto que agora o
seu conhecimento está muito além, está acima de mais de 95% dos pescadores esportivos no Brasil.

Sendo assim, ja é a hora de entendermos mais sobre o GRANDE ASTRO do mundo da pesca, o PEIXE.

Vamos aprender como e onde encontrar os grandes peixes, conhecer mais sobre o seu ambiente,
suas preferencias e seus hábitos.

Somando este conhecimento à tudo o que você já aprender sobre iscas artificiais, com certeza você
fará grandes capturas.

TIPOS DE AMBIENTES DE PESCA

Todos nós temos um lugar onde é mais acessível, que nos permite realizar varias pescarias de forma
rápida e econômica, por este motivo acabamos adquirindo um grande conhecemos deste lugar, que
se torna o local de pesca predileto que conhecemos como a palma da mão.

Mas quando vamos pescar em um lugar novo, pela primeira vez, é sempre bom estar acompanhado
de alguém que já domina o lugar, seja um amigo ou até mesmo um Guia de Pesca, pois assim não
será necessários dias até que você possa dominar aquele novo ambiente.

Mas independente das duas situações que relatei a acima, é fundamental que você entenda sobre os
tipos de ambientes de pesca que você irá se deparar.

E independente de você pescar no seu lugar predileto ou de fazer uma pescaria na Amazônia, sempre
existe uma base de conhecimento que você precisa ter, e que sempre irá lhe auxiliar quando for
fazer a leitura do ambiente de pesca, seja um lugar novo ou não.

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Autor Silvânio Cruz

VEGETAÇÕES FLUTUANTES

Este é um ambiente muito comum onde os peixes


predadores gostam de frequentar.

Locais que possuem tanto a vegetação flutuante


quanto a vegetação submersa.

Este ambiente pode ser encontrado principalmente nas margens dos rios e lagos, mas também é
comum encontrar vegetações que se deslocam devido a correnteza ou vento.

É comum os peixes predadores se manterem debaixo ou entre as vegetação, sempre a espreita de


presas fáceis que venham a andar sobre ou nadar dentre as vegetações.

Para estes ambiente você deve dar preferência a iscas do tipo METÁLICAS com sistema de ante
enrosco, ou isca do tipo SOFT também com montagem ante enrosco.

Para a superfície isca SOFT de modelo Frog também são indicadas.

Capins longos que cresce dentro da água e se estendem Aguapés que nascem e crescem nas margens.
para fora na superfície.

Lodos flutuantes que ficam nas margens. Pequenas plantas aquáticas flutuantes.

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Autor Silvânio Cruz

VEGETAÇÕES SUBMERSAS

Existem locais que possuem muitas vegetações


submersas, que nascem ali ou e que são cobertas
pela água. Estas vegetações são usadas pelos peixes
para se esconderem de possíveis predadores ou para
encontrar alimento.

Quando for pescar, você pode se deparar com diferentes tipos de vegetações, podendo encontrar
algas que crescem em abundância.

Também poderá encontrar pequeno arbustos e moitas de capim que estão submersos devido a
elevação da água das cheias.

É importante saber que nestes locais você não poderá utilizar iscas com barbela, ou iscas que
possuem anzóis expostos sem anti-enrosco.

Tenha preferência de utilizar iscas de ação em superfície, iscas Twitch bait de ação em subsuperfície
se comportam muito bem nestes ambientes, as iscas Soft também são uma boa opção.

Algas fechadas que nascem no fundo dos rios. Vegetações longas que cresce dentro da água.

Plantas submersas que crescem no fundo. Algas longas que crescem nos rios e mares.

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Autor Silvânio Cruz

GALHADAS E ARVORES CAIDAS DENTRO DÀGUA

As estruturas mais procuradas durante uma pescaria


são exatamente galhos e árvores caídas.

Este é um dos lugares prediletos dos peixes


predadores.

Galhos e árvores submersos servem tanto de esconderijo para atacar uma possível presa, quanto
para se proteger de predadores. Quando falamos da pesca de peixes como o Robalo e o Tucunaré,
estruturas como estas não podem ser ignoradas durante a pescaria.

Você pode utilizar iscas do tipo plug nestes locais, tanto de ação em meia água quanto de ação e
superfície, porém, é necessário cuidado para não prender sua isca nos galhos e estruturas.

Utilize também as iscas Soft e Metálicas com montagens ante-enrosco para uma maior tranquilidade
durante a pescaria neste ambiente.

É importante saber que algumas destas estruturas aparentam estar em lugares rasos ao visualizar os
galhos para fora da água, no entanto, existem árvores grandes que estão submersas, neste caso é
necessário utilizar iscas que vão ao fundo como o Jig ou Jumping Jig.

Conjunto de arvores secas ao longo das margens. Troncos de Buriti e troncos de arvores mortas.

Pequenos troncos e vegetações rasteiras dentro Acumulo de galhos secos nas margens.
da água nos raseiros.
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TABLADOS E PIERS CONSTRUIDOS PELO HOMEM

Temos também estruturas que são criadas pelo


homem, como tablados, Piers e Docas.

Os peixes utilizam estes lugares para se abrigar do


sol e também para se alimentar de pequenos peixes.

Em sua grande maioria estas estruturas são construídas em madeira, assim existe uma grande
similaridade com o ambiente natural do peixe.

Quando não á presença de pessoas nestes locais os grande peixes costumam encostar, vale muito a
pena realizar alguns arremessos.

Também podemos encontrar estruturas feitas em concreto, como os Pilares das pontes que lembram
muito os paredões de rocha e pedras submersas.

Estes ambientes permitem que você utilize qualquer tipo de isca artificial, basta analizar a
profundidade do local e poderá arremessar isca do tipo Plugs, Soft ou Metálicas.

Estrutura de madeira de Tablados em lagos e rios. Pilastras de concreto de pontes em rios, lagos ou no mar.

Estruturas de concreto de obras abandonadas. Cercas velhas nas margens dos rios e lagos.

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PONTOS DE TERRA QUE SE EXTENDEM PARA A ÁGUA

Muitos não sabem, mas os peixes não habitam


apenas locais com vegetação.

Eles também costuma frequentar pontos de terra


que se estendem para dentro da água.

Normalmente estes ambientes possuem uma leve queda bem na margem, local ideal para que o
peixe predador fique a espreita, aguardando pequenos insetos ou pequenos peixe.

Lugares como estes também lembram uma pequena praia, muitos acabam ignorando este locais
simplesmente por não haver vegetação ou algum tipo de estrutura.

No entanto, são muito eficientes para encontrar o seu tão procurado 60UP.

Ambientes como este permitem que você utilize qualquer tipo de iscas artificial, lembrando que
estas margens são bem rasas, então, iscas de ação em superfície ou subsuperfície são bem
eficientes e mais indicadas.

Ponto de terra com algumas raizes e galhos. Pontos de terra que lembram uma pequena praia.

Pontos de terra com pequenas arvores secas e entradas de Pontos de terra onde a água costuma subir e dar acesso
água. a alimentos.

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ENTRADA DE ÁGUA EM CORREGOS, RIOS E LAGOS

Outro ambiente muito eficiente para realizar suas


pescarias será nas entradas de água.

Este é um lugar onde o peixe costuma ficar


aguardando a vinda de alimento junto da correnteza.

Pequenas entradas ou saídas de água acabam se tornando um funil natural, que trazem pequenos
peixes, insetos e frutas que a correnteza trás.

Durante sua pescaria, caso veja algum lugar com estas características, valerá muito a pena fazer
alguns arremesso.

A isca a ser utilizada neste ambiente vai depender de sua analise, por isso é necessário fazer uma
pequena leitura do local.

Veja a profundidade, as estruturas e a força da correnteza, assim ficara mais fácil de saber qual o
modelo de isca ideal para se utilizar no momento.

Entradas e passagens entre o Rio e os Lagos. Desague de Riachos e corregos em grandes rios.

Desague de pequenos corregos em rios maiores. Entrada de água em grandes lagos.

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ARVORES E ARBUSTOS NAS MARGENS

Um dos lugares mais comuns para que você


encontre os peixes, será debaixo das árvores.

Árvores e arbustos nas margens dos rios e lagos, são


restaurantes naturais para os peixes.

Nestes lugares é comum que caiam frutos, restos de comida de outros animais e até sementes das
fezes de pássaros.

Estes também são lugares ideais para os peixes se abrigarem do sol ou se protegerem de grandes
aves que querem transforma-los em um delicioso banquete.

Para se pescar nestes locais você poderá utilizar qualquer tipo de isca artificial, no entanto, são
locais onde se exige boas técnicas de arremesso.

O arremesso Flip Cast é muito utilizado para arremessar as iscas bem abaixo dos galhos das árvores,
sempre a procura dos peixes que lá estão.

Arbustos e plantas rasteiras nas margens. Locais com grande volume de árvores nas margens.

Grandes árvores com raizes dentro da água. Sombras dos galhos das árvores nas margens.

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CURVA EXTERNA NOS RIOS, RIACHOS E CORREGOS

Os peixes praticamente fazem 3 coisas, comem,


reproduzem e lutam para sobreviverem frente aos
predadores.

Mas praticamente passam a maior parte do tempo a


procura de alimentos.

Quando estão migrando entre lugares distantes, eles também procuram por comida, e é onde se
posicionam no que chamamos de cotovelos do rio.

Que nada mais é que a parte externa da curva do rio.

É nesta parte onde a correnteza irá levar qualquer tipo de alimento que esteja flutuando na água,
incluindo peixes menores, que não suportam a correnteza por muito tempo.

Estes são lugares que permitem que você utilize qualquer tipo de isca artificial.

Lembrando que você deve analisar possíveis estruturas no local, assim ficará mais fácil ainda de
saber qual o modelo de isca ideal para se utilizar.

Curvas acentuadas em pequenos riachos, onde também é


muito comum a formação de um poço onde se acumula
muitas folhas e gravetos na superfície da água.

É em lugares como estes que os peixes costumam se


alimentar ou aguardar possíveis alimentos.

Várias curvas ao longo de grandes rios.

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ROCHAS COM BOLSÕES DE ÁGUA CALMA

Um local muito interessante para encontrar os


peixes, são as rochas no meio dos rios e lagos.

Quando a correnteza atinge as rochas, elas acabam


criando um bolsão de água mais tranquila.

Isto porque a correnteza acaba sendo dividida ao redor das rochas, e o meio se torna um lugar
tranquilo para que o peixe se mantenha com pouco esforço.

Qualquer alimento que passe sendo levado pela correnteza, será um alvo fácil para o peixe predador
que estiver naquele bolsão de água.

A idéia é que você visualize estes locais e realize arremessos bem precisos. Você também poderá
utilizar qualquer tipo de isca, basta analizar as estruturas e a profundidade do local.

Lembrando que quanto mais você demonstrar que sua isca se parece com o alimento sendo levado
pela correnteza, maior será as chances de capturar o peixe.

Grande rocha no meio do rio. Rochas arredondadas próximas as margens e praias.

Rochas com acumulo de terra e vegetação ou pequenas Grandes rochas isoladas no meio dos rios e lagos.
ilhas.

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REDEMUINHOS DE ÁGUA

Os redemoinhos de água ou as pequenas corredeiras


também podem formar um ambiente para o peixe.

A força da correnteza pode fazer com que a água


circule formando pequenos bolsões atrás das rochas.

Situações como esta podem acontecer em rios e pequenos lagos, que possuem grande quantidade de
rochas ao longo das margens.

A força da correnteza, ao passar pelas rochas, pode formar pequenos redemoinhos ou apenas jogar a
água formando pequenos bolsões.

O peixe gosta de ficar exatamente nestes lugares, pois é onde se acumula muito alimento, inclusive
pequenos peixes que são levados pela correnteza.

Utilize as iscas de sua preferência, lembrando sempre de analisar as estruturas, profundidade e


velocidade da água.

Bolsão de água calma feito pelo efeito do redemoinho da Pequeno redemoinho em riacho, entre as pedras.
corredeira.

Pequeno redemoinho que joga a água atrás da rocha. Redemoinho leve que joga a água atrás do paredão de
pedra.

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BARRANCOS COM GROTAS OU CORTES OCUTOS

Estes são lugares onde se formam um tipo de corte,


um buraco do tipo caverna, que se tornam
esconderijos perfeitos para os peixes.

Estes locais fornecem uma espécie de cobertura,


uma aérea de fácil acesso para águas mais
profundas, encontrar alimentos ou sair em fuga.

Ambientes como estes são muito comuns, e podem ser encontrados em lagos, rios ou até mesmo no
mar dependendo dos locais.

Lugares assim são criados pela força da correnteza, pelas ondas ou até mesmo pelo crescimento de
vegetações flutuante com acumulo de folhas secas e terra.

Quando se deparar com ambientes como estes, arremesse suas iscas bem próximo a margem, mais
antes, analise a profundidade para saber qual isca utilizar. Caso use isca com ação em profundidade,
deixe com que afunde um pouco antes de iniciar o trabalho.

Grota criada por raizes e vegetação seca. Corte no barranco, ideal quando as águas estão mais
cheias.

Grotas em baixo de arvores nos barrancos. Pequenas grotas em rios mais rasos de água clara.

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DROP-OFF OU QUEDA BRUSCA

Drop-o" trata se de um local de transição de águas


rasas para águas mais profundas.

São locais onde existe uma queda quase que vertical


para um ambiente mais profundo.

Este ambiente lhe dá duas opções de pesca, ficar no raso e arremessar para o fundo, ou ficar no
fundo e arremessar para o raso.

A escolha dependerá do comportamento do peixe, pois, dependendo da situação ele poderá estar em
um dos dois ambientes.

Existem situações em que os peixes também ficam na transição dos dois ambientes, por isso, você
deve testar todas as situações, sempre que se deparar com um Drop-o".

Analise o ambiente e defina onde irá começar, se for no raso, utilize iscas de superfície ou twitch
bait, em lugares mais fundos use iscas de ação em profundidades.

Drop-o" claramente visível em local raso do rio. Drop-o" em praia, visível devido transparência da água.

Imagem aéria no Google Map demonstrando longa Drop-o" visível em época de estiagem com baixo volume
extensão de Drop-o". de água.

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Autor Silvânio Cruz

ENCONTRO DE DUAS CORRENTES DE ÁGUA

O encontro de duas grandes correntes de água é


também um ótimo local para encontrar os peixes.

Normalmente neste local é possível encontrar até


três vezes mais alimentos.

São alimentos trazidos pelas duas correntes de água e que se acumulam neste local.

Pelo fato de haver o encontro de duas correntes, é comum que se crie um bolsão de água bem mais
calmo, ideal para que os peixes fiquem aguardando a chegada de muito alimento.

Sempre que visualizar locais como este, aconselho a você investir um bom tempo, pois, é comum
encontrar grandes peixes nestes locais.

Você poderá utilizar a isca de sua preferência, é importante ressaltar que locais como este podem
variar a profundidade, então, será necessário escolher a isca de acordo com o ambiente.

Encontro de duas correntes entre dois grandes rios. Encontro de dois riachos.

Bifurcação com encontro de duas correntes no fim de Encontro da corrente de um rio menor com outro maior.
uma ilha.

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EXTENSÕES RASAS

Extensão rasa é um tipo de local que pode ser


encontrado em rios, lagos e até mesmo no mar.

Trata-se de uma longa e estreita extensão de terra


que segue em direção a águas mais profundas.

É comum os peixes frequentarem estes locais, principalmente quando estão migrando e precisão de
alimento ou quando estão saindo da profundidade para se alimentar nas partes mais rasas.

Você pode ficar posicionado na parte mais profunda, e realizar arremessos nas partes mais rasas,
caso não surja efeito, realize o contrário, arremesse da parte raso para a parte mais profundas ou na
transição de ambos.

Como de costume a isca a ser utilizada vai depender também da situação do ambiente.

Use a isca sempre se preocupando com a profundidade do local, isso vai direcionar qual o modelo
mais indicado para o momento.

Fim de uma ilhar extendendo para a parte mais profunda. Extensão rasa entre a margem e pequenas ilhas.

Obs: Estes locais são difíceis de identificar, é


necessário que você observe o ambiente ao redor
e sempre acompanhe a profundidade da água
para encontra-los.

Extensão rasa logo após o fim de uma ilha.

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PEQUENAS ILHAS SUBMERSAS

Ilhas submersas são ótimos locais para serem


explorados durante suas pescarias.

Elas criam um região rasa no meio dos rios, lagos ou


no mar, locais onde os peixes procuram muito
alimento.

Estas ilhas submersas podem variar muito de tamanho, podem ser de apenas 2, 3, 4 metros ou ter
extensões de dezenas ou centenas de metros.

Nestes locais você poderá arremessar da parte funda em direção as extremidades da ilha, se ela
possuir uma longa extensão, poderá navegar sobre ela e arremessar para todas as direções.

Utilize iscas como o twitch bait e superfície nas áreas mais rasas, nas extremidades, na transição do
raso para o fundo, você pode explorar com iscas que alcançam maiores profundidade.

Obs: E importante saber que este é um tipo de ambiente difícil de identificar, é necessário navegar
com atenção até visualizar o raso, pois se encontram submersas.

Outra forma de identificar este ambiente é visualizando alguma árvore seca ou vegetação no meio
dos rios ou lagos, isto indica que naquele local existe uma região rasa, uma ilha submersa.

As duas árvores no meio do rio indicam que é um local Arvores solitários no meio do rio indicam que há uma
raso, entre elas também será, então, realize ali também ilha submersa.
seus arremessos.

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BARRAGENS E CACHOEIRAS

Locais que possuem barragens ou cachoeiras são


muito bons para se pescar.

Devido a queda da água, cria-se um poço mais


profundo, um local onde os peixes se mantem
aguardando a queda de algum tipo de alimento.

Estas barragens e cachoeiras também se torna um obstáculo para os peixes que estão migrando,
principalmente em época de desova.

Em situações como estas é comum deparar com uma grande quantidade de peixes nestes locais, este
é um dos motivos pelo qual é PROIBIDO realizar a pesca em épocas de desova, principalmente
próximo das barragens hidroelétricas.

Para se pescar nestes locais, utilize as iscas de sua preferência, sempre levando em conta a
profundidade do local e os tipos de estruturas que possam existir ali.

Cachoeiras com grandes queda de água. Pequenas quedas com forte correnteza.

Pequenas barragens de concreto. Grandes barragens hidroelétricas (Proibido pescar)

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ONDE ARREMESSAR SUAS ISCAS


No capítulo anterior ficou claro para você como identificar os possíveis ambientes de pesca, no
entanto, existe uma pergunta que todos fazem, que é:

Onde exatamente devo arremessar a minha isca? #

Esta é a pergunta que mais ouço de meus alunos, e foi exatamente por isso que este capítulo foi
criado, para lhe mostrar exatamente onde sua isca deve cair para que o peixe ataque.

AS 3 REGRAS OCO

Existem 3 coisas muito importantes, 3 REGRAS que você precisa aprender antes de saber
exatamente onde arremessar suas iscas, eu as chamo de regras OCO.

“Onde a isca deve cair, Como ela deve cair e Onde ela deve passar”

1 - A PRIMEIRA REGRA se torna mais eficiente quando você esta pescando no visual, ou seja,
quando você viu o peixe e sabe exatamente onde ele está.

Em situações como esta é muito comum pescadores arremessarem a isca exatamente ensina do
peixe, pensando que isso fará com que ele ataque.

Quando o arremesso é feito desta forma, em raras excessões o peixe pode atacar, é quando falamos
que o peixe PEGOU NA CAIDA, isso somente acontece em momentos extremos onde o peixe esta
atacando insanamente, principalmente quando a muita concorrência pelo alimento.

No entanto, fazer com que a isca caia exatamente ensina do peixe, vai mais espantar o peixe do que
atrai-lo, acredite! $

Lembre-se que o fundamento principal do uso da isca artificial é a atração, então caso já esteja
visualizando o peixe, arremesse sua isca de 2 a 3 metros depois da posição do peixe.

Fazendo isto, com certeza frente aos olhos do peixe, sua isca vai mais se parecer com um alimento
caindo na água, atraindo atenção do peixe da forma que desejamos.

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E apesar desta primeira regra ser mais eficaz com o peixe no visual, sempre que pensar em um
possível local que o peixe possa estar, arremesse sua isca de 2 a 3 metro depois.

3m

2 - A SEGUNDA REGRA que você deve levar em consideração é como a isca deve cair, ou seja,
quando você arremessar a isca, você deve conduzir o arremesso para que ela caia na água de forma
bem sutil.

Não basta arremessar e deixar que ela caia como se fosse uma pedra, na maioria das situações,
mesmo já aplicando a primeira regra, isso com certeza vai mais assustar o peixe do que atrai-lo.

Lembre-se sempre que estamos imitando um possível alimento, um inseto, um pequeno pássaro, uma
libélula ou qualquer outro possível alimento que esteja caindo na água.

Para que isso aconteça é necessário técnicas e bastante práticas de arremesso, você pode aprender
todas estas técnicas no meu curso da Academia do Pescador (Todas as Aula em vídeo).

Mas se você já tem o domínio, basta se lembrar disso sempre que for arremessar suas iscas.

Esta sutileza na queda da isca é técnica muito utilizada, principalmente na pescaria de Robalo e
Tucunaré, principalmente quando se arremessa por várias vezes nas margens usando o arremesso
Flip Cast, com proximidade entre 8 a 15 metros da margem, jogando a isca em muita das vezes no
meio das estruturas.
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3 - A TERCEIRA REGRA que você deve aplicar é onde a isca deve passar, porque se já sabemos
onde ela deve cair e como ela deve cair, o local onde ela deve passar também deve ser relativamente
distante do peixe, podendo ser de 1 a no máximo 2 metros.

Pensa comigo! Se sua isca tenta imitar um alimento do peixe, ou seja, um pequeno peixinho, com
certeza este peixinho não iria nadar na direção daquele que pretende fazer dele um refeição, não
concorda! %

É fato que temos excessões, mas garanto que esta terceira regra será muito mais eficaz e trará
muito mais resultados para suas pescarias.

1,5m

1m

A intensão é sempre proporcionar ao peixe algo no qual ele já está acostumado, algo que já faz parte
do seu cotidiano, onde na maioria das vezes se tem poucas ofertas de alimento e muita disputa pelo
pouco que se tem.

Nestas circunstâncias, um pequeno peixe vai evitar ao máximo se aproximar de seu predadores, e se
você levar estas 3 REGRAS ao pé da letra, o instinto do peixe vai se encarregar de fazer o resto.

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ONDE EXATAMENTE OS PEIXES FICAM

Anteriormente conhecemos os diversos ambientes onde os peixes podem ser encontrados, e


acabamos ver as 3 regras OCO que garantem um arremesso eficaz.

Mesmo assim, mesmo identificando estes ambientes, sempre vem aquela dúvida de onde devo
realmente arremessar minha isca.

E é exatamente neste capítulo que você vai receber estas dicas.

Por isso vou mostrar alguns locais onde você pode arremessa sua isca, sempre aplicando as 3 regras
OCO para garantir melhores resultados.

ABERTURAS ENTRE AS ALGAS

Este é um local onde você terá de utilizar isca de superfície, ao se deparar com locais como este,
arremesse sua isca nas aberturas, nos espaços no meio das algas, exatamente como está marcado na
imagem abaixo, nos círculos vermelhos.

Estas aberturas entre as algas são lugares onde com certeza você encontrará peixe grandes. A
posição da seta indica o local exato que sua isca deve cair.

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CABEÇA DE TRONCO FORA DA ÁGUA

Em troncos como este, você poderá arremessa ao redor, ou seja, você tem que fazer 1, 2 ou até 3
arremessos se necessário.

Aconselho também usar iscas de ação em superfície de modelo Stick, realize o trabalho na catimba,
mantendo a isca no mesmo lugar, ao lado do troco enquanto realiza os toques de ponta de vara.

MARGENS COM VEGETAÇÃO

Sempre que houver um ambiente como este nas margens, com bastante de vegetação, pode ter
certeza que vale a pena arremessar.

Explore bem todas estas entradas no meio das vegetações, os peixes costumam fica neste locais,
principalmente nas beiradas. Dê preferencia para iscas de superfície e subsuperfície, isso pois estas
margens costumam ser bem rasas.

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ARREMESSAR PRÓXIMO AS ALGAS

Quando você encontra um grande volume de algas, antes de se aproximar para arremessar no meio
delas, como foi mostrado anteriormente, você deve explorar esta aproximação.

Arremesse sua isca bem perto de onde começam as algas, muitos peixes ficam neste lugar,
escondidos entre as algas, sempre a espreita de que algum alimento passe despercebido. Analise o
ambiente e escolha as iscas de sua preferência.

ÁGUAS TURVAS SEM VISIBILIDADE

Locais como este quase não são possíveis de realizar uma leitura do ambiente, pois, devido a água
turva não da pra saber se existe alguma estrutura, vegetação submersa ou algo do tipo.

O que você deve fazer é cobrir todas a área, realize vários arremessos, como se fosse um leque,
passando em todos os locais possíveis, a 2 metros entre um arremesso e outro.

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NINHOS DE TILÁPIA
Existem situações de pesca onde consigo pegar vários peixes, belos exemplares, isso mesmo estando
no meio de várias outras embarcações, eu vejo outros pescadores baterem isca por horas no mesmo
lugar que eu e não pegarem nada.

Isto acontece também quando estou com alguns companheiros de pesca que ainda não me conhecem
bem, isso porque eles arremessam de forma aleatória, arremessam em qualquer direção e vem
trabalhando a iscas, só isso.

Mas eu vou te contar o segredo $

Eu não arremesso de forma aleatória, o que eu faço é procurar os ninhos de tilápia, eu os vejo de
longe utilizando ÓCULOS POLARIZADO e aplico a regra OCO, eu arremesso 3 metros atrás do ninho e
venho trabalhando a isca. É exatamente ai que saem os belos Azuis 60UP.

Peixes como o Tucunaré fica nestes ninhos, pois, comem as pequenas tilápias e os camarões que
ficam ali, além de utilizarem estes ninhos para botar os ovos em pedras e troncos.

De preferência em utilizar isca de ação em superfície, deixando pronto do seu lado um conjunto de
vara e carretilha com uma isca Twitch Bait. Se o peixe atacar várias vezes na superfície e errar,
jogue a Twitch bait aplicando o OCO.

E vamos combinar, aplique isso, veja os resultados e depois faça um depoimento em Vídeo pra Mim &

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SEU BÔNUS

O CONTEÚDO NINJA

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COMPREENDENDO OS GRUPOS DAS ISCAS DO TIPO PLUG


Vimos nos capítulos anteriores tudo sobre os TIPOS de iscas artificiais, os PLUGS, as METÁLICAS e as
SOFT, porém, ficou claro que existe uma grande complexidade por trás das iscas do tipo Plug.

Apesar de compreendermos os motivos de sua criação, o que é a ação de uma isca, os nados
possíveis de cada modelo e como utilizar cada um deles, agora iremos um pouco além.

Daremos mais um passo importante que nos levará a um novo patamar no mundo das iscas
artificiais, pois vamos compreender como estão organizados os GRUPOS das iscas do tipo Plug e
compreender de forma detalhada os ESTILOS DE ISCAS presentes nestes grupos.

A ORGANIZAÇÃO DOS GRUPOS

Quando você vai adquirir suas iscas artificiais, você se deparar com as seguintes palavras compondo
os nomes das iscas: CranckBait, Jerkbait, Minnow, Shad, StickBait, Popper, Proppeler Bait, TopWater,
Walker Bait e muitas outras.

A grande questão aqui está em saber o porque destas palavras estarem presentes nos nomes das
iscas, e estando presente, qual o diferencial que a isca terá.

Pois bem, cada nome representa um modelo de isca, e cada modelo possuirá uma AÇÕES e sua
CARACTERÍSTICA, as mesmas que vimos e aprendemos nos capítulos anteriores.

Quando falamos de modelo de isca, isto inclui também características físicas que determinam o
TIPO DE NADO e o FORMATO que a isca terá.

Modelos estes que estão organizados em Grupos, que inicia no grupo das ISCAS TIPO PLUG e se
desdobram nos grupos das ISCAS COM BARBELA e ISCAS SEM BARBELA.

Para facilitar o seu entendimento temos na próxima página um infográfico que representa de forma
clara a organização destes GRUPOS.

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INFOGRÁFICO DOS GRUPOS DAS ISCAS TIPO PLUG

MINNOWS
JERKBAITS
& SHADS

ISCAS COM
BARBELA

CRANKBAITS

ISCAS TIPO
PLUG
JERKBAITS POPPER

PROPELLER
BAITS

ISCAS SEM TOPWATER


BARBELA (Sobre a Água)

WALKER BAITS

CRANKBAITS STICKBAITS

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GRUPOS DAS ISCAS COM BARBELA

Todas as iscas que possuem barbela são um tipo de CrankBait (Isca de Recolher), e é importante
saber disto, porém, as CrankBaits devem ser organizadas com um grupo a parte, exatamente porque
também existem CrankBaits SEM BARBELA e isto não faria nenhum sentido para muitas pessoas.

MINNOWS & SHADS

JERKBAIT
BROKE BACK

JERKBAITS

DIVING CRANKBAIT
SLASHBAITS

FLAT SIDED
RIPBAITS

COUNTDOWNS
ISCAS
COM
BARBELA
CRANKBAITS

WAKEBAITS

SQUAREBILLS

WIDE BODY DRIVES

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GRUPOS DAS ISCAS SEM BARBELA

CRANKBAITS

SILENT

POPPERS
RATTLEBAITS

SWIMBAITS CHUGGERS BLOOPERS

SKIPPING POPPERS

TOPWATER

GOOSENECK POPPERS
ISCAS
SEM WALKER BAITS
BARBELA

PROPELLER BAITS
STICKBAITS

JERKBAITS
STICKBAIT

JERKBAITS

WALK THE DOG

GLIDEBAITS

TWITCHBAITS

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COMPREENDENDO OS MODELOS DE ISCAS COM BARBELA


Acredito que os infográficos vistos anteriormente deixaram mais claro como estão estruturados os
grupos e subgrupos das iscas do tipo plug. Fique a vontade para reve-los sempre que tiver dúvidas.

É importante saber que estes infográficos são MAPAS MENTAIS para estruturar tudo o que veremos a
seguir, isto pois falaremos sobre cada um dos 23 modelos de iscas que foram demostrados no
infográfico. '

GRUPOS DAS CRANKBAITS


Vamos iniciar pelas iscas que possuem barbela, iremos seguir exatamente a ordem e a estrutura
demonstrada em nossos infográficos. Começaremos a compreender sobre o grupo dos modelos de
iscas CrankBait.

Quando falamos de modelos CrankBait com barbela, o principal indicador para identifica-los é o
formato do seu corpo que será curto, volumoso e arredondado.

WAKEBAIT

Iniciando pelo modelo WAKEBAIT (Isca de Esteira), um grande indicador


que o define é a sua barbela que está posicionada em um angulo
aproximado de 80º.

Como o próprio nome diz este é um modelo de isca que gera um nado com bastante distúrbio na
água, criando um arrasto na superfície com grande vibração.

Apesar deste ser um modelo CrankBait, outros modelos como Minnow e Shad que possuem este
mesmo posicionamento de barbela também serão considerados WakeBait.

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Vejamos então alguns modelos WAKEBAIT:

Yo-Zuri (WakeBait) - Bone Livington Lures (WakeBait) - Pro Wake Rebel Lures (WakeBait) - Teeny Wake-R

SQUAREBILLS
O modelo SQUAREBILL (Bico Quadrado), um indicador que o define é o
posicionamento da barbela em um angulo aproximado de 60º.

Outra forma de identifica-lo é o formato da barbela que como o próprio


nome diz possui um formato quadrado.

As iscas SquareBill são muito eficientes em chamar a atenção do peixe, o formato da barbela é um
grande diferencial que consegue criar um nado com um balanço lateral muito forte.

Vejamos logo abaixo alguns modelos SQUAREBILL:

Strike King (Squarebill) - KVD Storm (Squarebill) - Arashi Silent Rapala (Squarebill) - BX Brat

WIDEBODY DRIVE
O modelo WIDEBODY DRIVE (Grande Movimentação de corpo), como os
modelos anteriores também possui um posicionamento de barbela que
ajuda a identifica-lo, sua barbela esta em um angulo aproximado de
40º, juntamente com um comprimento maior.

Devido a estes detalhes, este modelo consegue alcançar uma maior profundidade, e seu nado
consegue movimentar todo o corpo da isca com movimentos mais amplos e lentos.

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Aqui temos alguns modelos WIDEBODY DRIVE:

SPRO (WideBody) - Rock Crawler Major Craft (WideBody) - Zoner Hunter  Teckel USA (WideBody) - Drunker

GRUPOS DAS MINNOWS & SHADS

Vamos falar agora sobre as iscas MINNOW e SHAD, ambas são iscas que podem nadar em águas
rasas ou alcançar grandes profundidades, isto dependendo do posicionamento do pitão ou do angulo
e comprimento da barbela.

Para identifica-las você poderá analisar alguns detalhes físicos, as iscas Minnow são iscas que
possuem o corpo mais longo e fino, já as iscas Shad são um pouco mais profundas na região da
barriga, estes são detalhes que podem facilitar na identificação.

Apesar das iscas Minnow fazerem parte dos grupos das iscas com barbela, você também as verá
como TOPWATER de ação em superfície, iscas como a famosa “Jumping Minnow” por exemplo.

É importante você ficar atento, pois em muitos lugares, iscas de barbela de ação e meia água, com
característica Floating são consideradas iscas TopWater, coisa que não faz muito sentido e não é
comum aqui no Brasil.

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MINNOW BROKE BACK

O modelo BROKE BACK (Traseira Partida), é um modelo fácil de se


identificar devido dois fatores, o primeiro é o fato dela possuir a parte
traseira articulada, o segundo é que ela sempre irá possui barbela.

Este modelo de isca é muito eficiente, pois devido ao corpo articulado ela se torna bem mais
atraente que outros modelos não articulados, um ponto negativo é que ela se torna uma isca mais
frágil, e sua vida útil comparada com outras pode ser menor.

Com a evolução do mercado da pesca você poderá se deparar com outros modelos, que podem ou
não ser iscas Minnow e que possuem também a calda separada, porém, estas iscas são chamadas de
iscas JOINTED (Articuladas).

Vejamos aqui alguns modelos BROKE BACK:

Rapala (Brock Back) - Scatter Rap Rebel (Brock Back) - Jointed Minnow H20 (Brock Back) - Xpress

DIVING CRANKBAITS

O modelo DIVING CRANKBAITS (Isca de Recolhimento e Mergulho), é uma


isca amplamente utilizada, apesar de termos aqui o formato de um
modelo Shad, você também irá encontrar iscas Minnow de mergulho.

Estas iscas são utilizadas para alcançar os locais mais profundos, você poderá encontrar dentre elas
iscas que possuem as características Sinker, Floating e Suspended.

Estas iscas também são utilizadas para a modalidade de pesca Currico, vimos sobre esta
modalidade no capítulo “Trabalhando Modelos de Isca de Barbela Longa”.

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Aqui temos alguns modelos SHAD e Minnow DIVING CRANKBAITS:

Rapala (DIVING) - Shad Rap Daiwa (DIVING) - Minnow Prorex Bagley (DIVING) - Deep Shad

FLAT SIDED
O modelo FLAT SIDED (Lateral Plana), é um modelo de isca fácil de ser
identificado pois possui as suas laterais planas.

Apesar de termos aqui o formato da isca demonstrado com a barbela,


você também poderá encontrar alguns modelos sem a presença dela.

As iscas Flat Sided são iscas que possuem um nado bem estável, e devido as laterais planas elas
conseguem emitir uma grande vibração na água chamando muito a atenção do peixe.

É muito comum encontrarmos este modelo de isca construído em Cedro ou Balsa sem a aplicação de
Rattle.

Vejamos aqui alguns modelos FLAT SIDED:

Strike King (FLAT SIDED) - Citrus Shad Jackall (FLAT SIDED) - Bling55 Jackall (FLAT SIDED) - Jaco

Reforçando o que vimos sobre as iscas BROKE BACK, veja aqui um exemplo de
uma isca FLAT SIDE com a calda articulada.

É comum chamarem este modelo de FLAT BROKE, fique ligado pois as


criatividades não possuem limites. &
Norman Lures (FLAT BROKE) - Sexy Shad

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COUNTDOWN
O modelo COUNTDOWN (Contagem regressiva), refere-se a uma pratica
muito utilizada para iscas com característica Sinker, o Count Down.

Quando você reconhece qual a velocidade de afundamento da isca, isto


permitirá que você realize uma contagem, para que ela alcance a
profundidade desejada antes de iniciar o trabalho.

Utilizando deste método você poderá alcançar qualquer profundidade, sem necessitar de
recolhimento de linha. Praticamente todas as iscas Sinker, Slow Sinker e Fast Sinker são CountDown.

Esta é mais uma prova de que dominar as características de suas iscas trará muitos benefícios,
deixando sua pescaria muito mais versátil.

Vejamos aqui alguns modelos COUNTDOWN:

Rapala (CountDown) - Scatter Rap Rapala (CountDown) - X-Rap Rapala (CountDown) - Magnum

GRUPOS DAS JERKBAIT

Vamos falar agora sobre os modelos de iscas JERKBAIT, apesar de haver uma predefinição de que
estes modelos de isca são Minnows com barbela, e que podem permanecer suspensas. Para facilitar
o seu entendimento diante do que esta disponível no mercado atual, considere uma Jerkbait toda e
qualquer ISCA COM BARBELA que possua a característica SUSPENDED.

A isca Jerkbait possui um grande diferencial, quando trabalhada e recolhida ela se comportar como
qualquer outra isca, porém, ao pausar o recolhimento ou o trabalho da isca ela simplesmente
permanecerá suspensa na água, ou seja, ela não irá afundar, nem flutuar.

A grande vantagem é que quando a isca for seguida pelo peixe, ao realizar uma pausa ela
permanecerá estática, fazendo com que o peixe veja uma oportunidade de atacar.

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Outra situação é que ao pausar a isca com ela permanecendo estática, o peixe ao persegui-la poderá
acidentalmente colidir com a isca ocasionando a captura.

As iscas de modelo SlashBait e RipBait são variações das Jerkbair com barbela, veremos as
diferenças entre elas logo adiante.

JERKBAIT
Já que sabemos o que faz de uma isca uma JERKBAIT (Isca de Puxão),
vamos entender agora a origem de seu nome.

No Brasil é muito comum se trabalhar qualquer isca de barbela


realizando o recolhimento de linha juntamente com toques de ponta de
vara, nada de errado nisto se gerar bons resultados.

As iscas CrankBaits, Minnows e Shad com barbela foram projetadas para serem simplesmente
recolhidas através do uso de molinete ou carretilha. É ai que entram as JerkBaits, que são iscas
projetadas para serem utilizadas com toques de ponta de vara.

Quando a JerkBait esta Suspensa na água, alem de deixa-la em pausa, você pode realizar pequenos
toques de ponta de vara, isto frente ao peixe torna o ataque inevitável, dai a origem de seu nome
“Isca de Puxão” .
Vejamos aqui alguns modelos de JERKBAITS:

Rapala (JerkBait) - Husky SPRO (JerkBait) - McStick MegaBass (JerkBait) - Vision 110

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SLASHBAIT
O modelo SLASHBAIT (Isca Cortante) possui uma barbela menor e com
um posicionamento quase na horizontal, este diferencial é exatamente
para que a isca tenha um nado mais raso e seja mais rápida ao ser
trabalhada na água.

Dentro do grupo das JerkBait esta é considerada uma isca fácil de se utilizar não sendo necessário
grande esforço ao realizar os toques de ponta de vara, ao ser trabalhada ela irá cortar a água com
facilidade, gerando um movimento rápido e diferenciado.

Aqui alguns modelos SLASHBAIT:

Sumax (JerkBait SlashBait) - JBS Rapala (JerkBait SlashBait) - X-Rap Shimano (JerkBait SlashBait) - ColtSniper

RIPBAIT
O modelo RIPBAIT (Isca Descance em Paz) também do grupo das JerkBaits
possui uma barbela mais alongada, isto possibilita que ela alcance
uma profundidade maior.

Devido alcançar maior profundidade, ao pausa-la ela ficará suspensa parada no fundo, dai a origem
do seu nome utilizando a sigla em Inglês RIP (Rest in Peace) que é utilizada quando alguém venha a
falecer e irá descansar no fundo da cova.

Normalmente estas iscas são do modelo Shad, mas é comum encontrarmos modelos que se
assemelham a uma CrankBait, também é possível encontrarmos modelos Minnow de corpo mais
afinado.
Veja alguns modelos RIPBAIT:

Berkley (JerkBait RipBait) - Cutter Lucky John (JerkBait RipBait) - Shad X IMA (JerkBait RipBait) - Flit 120

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GRUPOS DAS CRANKBAITS SEM BARBELA


Vamos falar agora sobre os modelos de iscas SEM BARBELA, também conhecidas como LIPLESS
(Sem lábios).

Os modelos de CrankBaits sem barbela são muito famosos, pois costumam dar bons resultados
quando as outras falham, geralmente estas iscas são encontradas em tamanhos que vão de Grandes
a Micro e podem ser fabricadas em madeira, ABS ou até mesmo metal.

Também é comum encontra-las em modelos com e sem Rattle, outro detalhe importante é que
geralmente elas possuem as laterais planas, caraterizando-as também como iscas Flat Sided.

CRANKBAIT SILENT
As CrankBaits SILENT (Silenciosa) são iscas que trazem bons resultados
em situações em que o peixe está muito manhoso, infelizmente iscas
sem Rattle como esta são difíceis de encontrar.

Pescadores como o experiente NELSON NAKAMURA defendem a hipótese de que em algumas


situações as iscas silenciosas geram melhores resultados, no entanto, a aceitação tanto dos
pescadores quanto do mercado ainda é muito tímida.
Veja aqui alguns modelos SILENT:

Yo-Zuri (Silent) - Viber 70S Rapala (Silent) - Rap 06 Lipless Strike King (Silent) - Red Eye

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CRANKBAIT RATTLEBAITS
As CrankBaits RATTLEBAITS (Iscas de Chocalho) são modelos que
fisicamente são idênticos às iscas Silents, porém, são muito
barulhentas e abusam ao máximo da utilização de Rattles.

É comum em alguns modelos encontrarmos até mais de um esfera de


Rattle.

Veja aqui alguns modelos RATTLEBAITS:

LiveTarget (RattleBait) - Magnum Shad Rat-L-Trap (RattleBait) - Bill Lewis Live Target (RattleBait) - Yellow Perch

GRUPO DAS SWIMBAITS

As iscas SWIMBAITS (Iscas Nadadoras) são modelos de iscas sem barbela com o corpo articulado em 2,
3 ou mais partes, elas são chamada assim pois seu nado é muito realista e se assemelha muito ao
balanço de uma bandeira ao vento.

Ao se trabalhar esta isca você deve recolhe-la lentamente para que seu nado seja o mais perfeito
possível frente ao predador, a cabeça da isca permanecerá imóvel e o corpo articulado realizará um
balanço suave e atraente.

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SWIMBAITS
As iscas SwimBaits em sua grande maioria são iscas Floating, isto
auxilia no nado da isca quando recolhida lentamente.

Os dois responsáveis por gerar este nado são os pesos que estão
posicionado de forma perfeita ao longo da isca, juntamente com a
flexibilidade criada por suas articulações.

Vejamos aqui alguns modelos SWIMBAIT:

Spro (SWIMBAIT) - 4in Tapala (SWIMBAIT) - Rap Ryet Jackall (SWIMBAIT) - Gantarel

GRUPO DAS LIPLESS JERKBAIT

As iscas LIPLESS JERKBAIT (Iscas de Puxão sem Lábios) são bem semelhantes as JerkBaits com barbela,
se trabalha da mesma forma, no entanto elas possuem não apenas a característica Suspended mas
também a Sinker e até mesmo Floating.

Em resumo geral as JerkBaits com barbela se distinguem facilmente por terem apenas a
característica Suspended, já as JerkBait sem barbela não se restrigem a apenas uma característica.

Estes tipos de iscas em muitas vezes são fisicamente semelhantes ao modelo StickBait TopWater e
muitos se confundem, por isso fique ligado.

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LIPLESS JERKBAITS
Aqui estamos com o modelo LIPLESS JERKBAIT, ou seja, iscas que não
possuem barbela e que acabam tendo um formato bem próximo ou
idêntico a um Shad.

Aqui alguns modelos LIPLESS JERKBAIT:

Sébile (LIPLESS JERKBAIT) - Glider Mizugiwa (LIPLESS JERKBAIT) - Motion Buster Sébile (LIPLESS JERKBAIT) - Stick Shad

LIPLESS GLIDEBAITS

Temos aqui a nossa isca GLIDEBAITS (Iscas Deslizantes) do grupo das


JerkBaits sem barbela, elas são muito confundidas com os modelos
StickBait, por serem longas e finas.

O trabalho desta isca é realizado com toques de ponta de vara, porém é necessário toques mais
alongados seguidos de uma pausa, bambeando a linha e deixando que a isca deslize na água com o
embalo do toque. Dai a origem do nome, Iscas Deslizantes.

Aqui alguns modelos LIPLESS GLIDEBAITS:

Strike Pro (GLIDEBAIT) - Buster Yo-Zuri (GLIDEBAIT) - Slider Rapala (GLIDEBAIT) - Rap HO

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TWITCHBAITS
Aqui o modelo TWITCHBAIT (Iscas de Contração) que também faz parte do
grupo das JerkBaits sem barbela.

Este é um modelo de isca muito utilizado no Brasil, a melhor forma de


se identificar um TwitchBait é analisando a posição do Pitão, vimos
sobre isto anteriormente, porém, nos Estados Unidos é comum
encontramos TwitchBaits com pitão posicionado na frente da isca.

O nome desta isca “Isca de Contração” vem de origem da forma de se trabalhar a isca, onde você
deve deixar a linha levemente com folga e dar um toque seco de ponta de vara. Este toque é mais
conhecido como contração da ponta da vara, dai a origem do nome.

Aqui alguns modelos de TWITCHBAIT:

Lori (TWITCHBAIT) - Durin Borboleta (TWITCHBAIT) - Motion Buster Deconto (TWITCHBAIT) - Biruta

GRUPO DAS TOPWATER

Iscas TOPWATER (Sobre a Água) são iscas que ao serem arremessadas sempre ficarão acima da
superfície da água, são as afamadas Iscas de Ação em Superfície, que consequentemente devem ser
iscas Floating.

Podemos dizer que este grupo está subdividido em 4, as iscas PROPBAITS que ao serem trabalhadas
através de uma forte puxada irá arremessar água, as POPPERS que quando trabalhadas geram
borbulhas de água, os STICKBAITS que possuem nado errático ou em zig zag sobre a água e as
CRAWLERS que quando trabalhadas geram movimentos como se tivessem braços ou nadadeira para
se movimentar.

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CRAWLERS
O modelo de isca CRAWLER (Isca Rastejante) são iscas que possuem
algum tipo de acessório semelhante a uma nadadeira ou pata.

Estas iscas ao serem trabalhadas geram um nado parecido com um


animal rastejando ou nadando na superfície, dai a origem do nome.

É muito comum encontrarmos modelos que lembram pequenas cigarras, ou pássaro que ao cair na
água se debatem tentando nadar para sobreviver.

Vejamos aqui alguns modelos CRAWLER:

Heddon (CRAWLER) - Crazy Imakatsu (CRAWLER) - Aventa River 2 SEA (CRAWLER) - Cicada

PROPBAIT

As isca PROPBAIT (Isca de propulsão) são as famosas iscas de hélice, que


podem telas posicionadas na frente ou na traseira da Isca.

Quando é realizado o trabalho deste modelo de isca, através de uma puxada de ponta de vara, a isca
irá arremessar água e criar um arrasto por onde passa. O nado desta isca quando observado lembra
um torpedo com propulsão através de hélice, dai a origem do seu nome.

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Vejamos aqui alguns modelos PROPBAIT:

Yara (PROPBAIT) - Devassa Jakall (PROPBAIT) - iProp Spybaits Berkley (PROPBAIT) - Choppo

GRUPO DOS POPPERS

As iscas POPPERS são iscas muito utilizadas para atrair o peixe simulando uma disputa por alimento,
são iscas fáceis de se identificar, pois, todo Popper possui a frente côncava em formato de concha.

Popper na língua inglesa lembra algo que gere um pequeno estouro, que borbulhe ou venha a sopitar,
semelhante ao efeito que a isca produz ao ser trabalhada, gerando um grande bolha de água ou um
arrasto de borbulhas na superfície da água.

Neste grupo iremos encontrar 3 modelos, os CHUGGERS também conhecidos como BLOOPERS,
SKIPPING que são modelos de recolhimento mais rápido que podem ser trabalhados com toques
sequenciais e os modelos GOOSENECK que possuem esta referencia devido o seu formato com o
pescoço da isca mais afilado.

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CHUGGERS

Aqui estamos com o modelo CHUGGERS, esta iscas possui uma boca
em formato de uma concha aberta, quando trabalhada ela lança um
pequeno volume de água para frente, por este motivo muitos as chama
também de Spitter Bait (Isca Cuspidora).

Esta isca também pode ser trabalhada de forma rápido, onde ela cria uma trilha de borbulhas por
onde passa.
Aqui alguns modelos CHUGGERS:

Sébile (CHUGGERS) - Glider Borboleta (CHUGGERS) - Stick Popper Rebel (CHUGGERS) - Spitters

SKIPPING POPPER
A isca de modelo SKIPPING POPPERS (Popper de Pequenos Saltos) possui
este nome devido a sua forma de ser trabalhada. É uma isca para ser
recolhida rapidamente e ao mesmo tempo você deve dar toques de
ponta de vara.

Desta forma a isca irá realizar pequenas borbulhas na sequencia dos toques que você executar,
semelhante a pequenos saltos sequenciais, dai a origem do seu nome.

O seu formato mais fino com a cabeça da isca menor é proposital para auxiliar este nado rápido.

Vejamos alguns modelos SKIPPING POPPER:

Yo-Zure (SKIPPING) - Sashimi Surface Cotton Cordell (SKIPPING) - Pencil Popper Williamson (SKIPPING) - Popper Pro

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GOOSENECK

O modelo GOOSENECK (Pescoço de Ganço) possui um formato bem


diferente, seu corpo é alongado e esguio, sua cabeça possui o formato
de uma taça e seu pescoço é afilado, dai a origem de seu nome.

Este é um modelo que possui mais aplicação na água salgada, mesmo assim é possível encontrar
modelos menores para uso em água doce.

Vamos ver alguns modelos GOOSENECK:

Noeby (GOOSENECK) - NBL 9248 Halco (GOOSENECK) - Roosta 195 Yara (GOOSENECK) - Mambinha

GRUPO DAS STICKBAITS


Este é o grupos dos modelos STICKBAITS, são iscas Floating com ação em superfície, este modelo é
muito apreciado pois estimula o peixe a tacar de forma voraz, praticamente gerando uma explosão
na de água superfície.

Você pode encontrar vários formatos de modelos Stick, que vão desde algo parecido com um charuto
até modelos bem parecidos com um pequeno peixe. Outro detalhe importante é que eles possuem
peso na calda, que permite realizar o nado Stick ou em Zig zag.

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STICKBAIT Aqui estamos com o modelo STICKBAIT (Isca de vareta) que possui este
nome exatamente pelo seu formato que em muitas vezes também
lembra a forma de um Charuto e em outras iscas Minnows sem
barbela.

Os modelos Stick tradicionais são iscas Floating, que quando paradas


na superfície permanecem na posição vertical, isso devido ter um peso
maior na calda.

Com este peso ela pode realizar 2 nados, o nado Stick realizando um pequeno mergulho e voltando a
superfície e o nado em Zig zag, vimos estes nados em capítulos anteriores.

Vejamos aqui alguns modelos STICKBAIT:

Jackall (STICKBAIT) - Bonnie Rebel (STICKBAIT) - Jumping Minnow Lucky Moldes (STICKBAIT) - Magic Stick

WALK THE DOG


As iscas WALK THE DOG (Passear com o Cão) fazem parte do grupo das
iscas Stick, porém, são dedicadas em realizar o nado em Zig zag.

Aqui no Brasil este modelo de isca é mais conhecido como ISCA ZARA
devido ao tipo de nado, alem disto, muitos não sabem que estas iscas
são praticamente um subconjunto dos modelos STICKBAIT.

O nome Walk The Dog é largamente utilizada ao redor do mundo, isso pois com o seu nado e o
recolhimento em direção ao pescador, lembra algo como um cão sendo levado pela coleira.

As iscas Walk The Dog quando paradas flutuam, mantendo-se na posição horizontal, apesar de se
tratar de uma isca TOPWATER, é comum encontrarmos alguns modelos de ação em SubSuperfície
que realizam o movimento em Zig Zag abaixo da superfície da água.

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Vejamos então alguns modelos WALK THE DOG.

ZipBait (Walk The Dog) - Fakie Dog Heddon (Walk The Dog) - Spook Yo-Zuri (Walk The Dog) - Pencil 3DB

O MERCADO E SUAS OUTRAS ISCAS

Vimos um total de 23 formatos e modelos de iscas que exemplificam os 12 grupos que organizam as
iscas do tipo Plug.

Tudo o que você aprendeu trata-se da base principal de conhecimento, para que você tenha o total
domínio das iscas artificias na modalidade de pesca BaitCasting.

Sem dúvida, existe uma infinidade de modelos de iscas disponíveis no mercado, inclusive novos
modelos com novos conceitos de ação e nado. Mas se você observar de forma minuciosa, verá que
apesar de alguns detalhes, qualquer modelo se encaixa perfeitamente nos grupos que vimos
anteriormente.

A concorrência do mercado e o consumo cada vez maior das iscas artificiais estimulam as empresas
a inovarem cada vez mais, hoje é possível até encontrarmos modelos com denominações de “Iscas
Minnow com nado Shad” # .

O mais importante de tudo isso é que, após ter absorvido todo o conteúdo dos capítulos anteriores
deste método, ouvir algo sobre um modelo de isca “Minnow com nado Shad” pode soar estranho
para muitos, porém, acredito que para você, neste exato momento tudo esta muito claro.

Este é um indicador de que você agora domina de forma aprofundada o mundo das iscas artificiais, e
terá sempre uma visão clara para opinar e tomar suas próprias escolhas, e com certeza ja esta a
frente de mais de 90% dos pescadores. &

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SEU BÔNUS

O SEGREDO DAS CORES

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ENTENDENDO OS SEGREDOS DAS CORES DAS ISCAS


Uma das grandes dúvidas de quem INICIA na pesca com iscas artificiais, está na escolha da cor da
isca. Este é um assunto que independente do nível de experiência do pescador, seja iniciante ou não,
estará sempre presente quando for adquirir ou utilizar as iscas em uma pesca.

Antes de iniciarmos o nosso aprendizado, veremos alguns pontos importantes que irão influenciar
diretamente no que você irá aprender neste capítulo. &

A COR É PARA ATRAIR O PEIXE E NÃO O PESCADOR

Este é um assunto que deve ser discutido, para que você fique bem atento e não caia nas garras do
mercado da pesca esportiva, que está sempre lançando novidades atrás de novidades.

Desde os capítulos anteriores eu já venho frisando sobre as estratégias de mercado para vender mais
iscas, e quando falamos sobre cor de isca, isto também se encaixa perfeitamente.

Em uma loja de pesca é muito comum nos depararmos com alguém muito empolgado, um iniciante
que está encantado com a beleza e as cores das iscas artificiais, pois ele está realmente convencido
de que utiliza-las trará muitos resultados.

A grande questão aqui é que você não deve se deixar levar pela empolgação, é preciso estar
municiado de informações que ajudem a conduzir suas escolhas, principalmente se for a primeira vez
que você vai comprar iscas artificiais.

Por isso, adquira opiniões de quem já pesca na sua região ou nos locais onde pretende pescar, de
preferência de pescadores locais (Pessoas comuns que pescam onde você deseja pescar) para saber o que
realmente funciona, isto com certeza irá lhe poupar muito tempo e dinheiro.

OS MAIS EXPERIENTES TAMBÉM DEVEM SE CONTER

Nós pescadores de longa data também temos que nos conter, é comum antes de se iniciar uma nova
temporadas de pescas, as empresas anunciarem os NOVOS LANÇAMENTOS, cores novas serão
lançadas e com certeza a vontade de aumentar o acervo de iscas tentará tomar as rédeas.

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Para evitar a compra compulsória, costumo aguardar que alguma situação de pesca me demonstre
de forma verídica que a nova cor de isca realmente faz a diferença. Afinal, se determinada cor for a
única a capturar os únicos peixes da pescaria, com certeza valerá a pena investir nela. (

SIM, O PEIXE ENXERGA AS CORES

Uma dúvida muito comum é saber se o peixe realmente consegue enxergar e diferenciar cores, e a
resposta é SIM.

Podemos começar por um fato bem óbvio, pense nas inúmeras espécies de peixes que temos, e
as cores que eles possuem. As cores são para a camuflagem dentre o ambiente ou para confundir os
peixes predadores.

Outra observação que podemos fazer é de espécies de peixes que habitam lugares sem luminosidade,
normalmente estas especies perdem a capacidade de enxergar.

Se nenhuma outra espécie naquele ambiente tem capacidade de enxergar, não será necessário
desenvolver cores para camuflar ou ludibriar os predadores. Mas outros sentidos estarão mais
apurados para garantir a compensação da falta de visão.

Bagre-cego (Rhamdiopsis krugi) National Geographic Piaba (Stygichthys typhlops) National Geographic

Também é necessário mencionar que um estudo realizado pelo Dr.  Dwight  A.  Burkhardt  na
Universidade de Minnesota (EUA), comprovou a capacidade dos peixes de enxergarem as cores.

O estudo foi realizado com a espécie Walleye, um peixe parecido com o Robalo Negro.

Este estudo comprovou que esta espécie de peixe de água salgada, consegue sim enxergar cores,
principalmente as cores Laranja e Verde-limão.

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Segundo Dr. Dwight as demais cores, de acordo com a profundidade, vão se tornando acinzentadas,
ou seja, quanto mais profundo se vai, menos visíveis ficarão até não serem vistas definitivamente.

Ok, você também deve estar ciente de que a claridade do sol é fator importante aqui. Exatamente
porque quanto mais profundo, menos luminosidade teremos para que as cores sejam vistas. E a cor
da água é um grande limitador da entrada de luz.

Água Barrenta Água cor de chá (decomposição de folhas) Água Cristalina

Isto significa que temos de considerar também outros fatores que influenciam na entrada da luz na
profundidade da água, como a própria coloração dela.

Fatores como a sombra das nuvens, partículas na água como restos de vegetação em decomposição,
barro e outros são exemplos do que pode impedir a luz de chegar em lugares mais profundos.

O COMPORTAMENTO DAS CORES EM BAIXO DA ÁGUA

Uma forma prática de identificar o comportamento das cores seria submete-las a grandes
profundidades, e assim monitorar o comportamento a medida que a profundidade vai aumentando.

Um vídeo no canal do Youtube Kendall Roberg mostra a realização desta proeza.

No vídeo foram utilizados tubos de plástico nas cores preto, marrom, roxo, azul, verde, verde
fluorescente, amarelo, laranja, vermelho e rosa.

Assista ao vídeo e confira os resultado do teste clicando Aqui.

Próximo a Superfície da Água A Aproximadamente 46m de Profundidade

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Como pode observar, algumas cores foram alterando gradativamente para uma tonalidade
acinzentada até chegarem a cor preta ou bem próximo dela, e em algumas cores este processo
aconteceu de forma mais rápida.

Também tivemos cores que se destacaram na profundidade, sendo elas o verde fluorescente, o
laranja e o rosa.

Diante deste resultado podemos concluir que a maior parte das cores, em grandes profundidades,
somente irão permitir enxergar a silhueta da isca artificial.

Já para outras cores é possível manter o objeto ainda bem visível, mesmo estando em grandes
profundidades, este é o caso das cores verde fluorescente, laranja e rosa.

A VISÃO DO PEIXE EM GRANDES PROFUNDIDADES

Agora que já entendemos melhor o comportamento das cores dentro da água, podemos entender um
pouco mais de como funciona os olhos do peixe.

Baseando se ainda nos estudos realizados pelo Dr. Dwight, podemos afirmar que o peixe enxergará
muitas cores com um tom mais acizentado e algumas cores em seu tom quase original.

Situação realmente compatível com o comportamento das cores conforme o teste de mergulho
demonstrado anteriormente.

Existem também alguns detalhes importantes sobre os olhos do peixe, um deles é que a pupila do
peixe não dilata ou se contraem, exatamente porque ele vive em um ambiente que em grande parte
do tempo possui pouca iluminação.

Vamos conhecer um pouco sobre as células receptoras dos olhos do peixe para que você entenda
melhor.

Célula Bastonete Célula Cone

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Um outro detalhe está em dois tipos de células receptoras dos olhos do peixe, que trabalham em
conjunto, os bastonetes e os cones.

• Os cones são células receptoras responsáveis por identificar as CORES, elas precisam da
presença de muita luz para funcionarem de forma eficiente.

• Já os bastonetes detectam o contraste e a luz, porém eles conseguem trabalhar com pouca luz, o
que permite identificar FORMAS ou SILHUETA de objetos e outros peixes dentro da água.

Estes estudos também demonstram que os olhos do peixe possuem muito mais celular bastonetes do
celular cones.

Isto demonstra que o peixe na maioria das situações com baixa luminosidade, estará enxergando
formatos, silhuetas, contrastes e não as cores, ou seja, os peixes estão biologicamente preparados
para estas condições com pouca luz.

Com esta conclusão algumas praticas mais eficazes da pesca


começam a fazer bastante sentido. Uma delas é na pesca de robalo,
onde é comum pitar o chumbo do Jig Head, principalmente com cores
fluorescentes.

Isto aumenta bastante a visibilidade em grande produtividade,


principalmente com a água mais turva. Agora tudo começa a se
Jig Head com Cabeça Pintada
encaixar perfeitamente não é & .

Ok, estes eram alguns pontos importes que você precisava saber antes de começarmos a falar
especificamente das cores nas iscas artificiais.

Com as informações adquiridas até aqui eu tenho certeza que o seu aprendizado sobre cores de iscas
se tornará bem mais fácil e completo.

ESCOLHA A ISCA DE ACORDO COM O AMBIENTE

Agora que já temos uma noção de como funciona a visão do peixe e como é o comportamento das
cores de acordo com a profundidade da água, podemos iniciar o nosso assunto especificamente
sobre a cor da isca e o ambiente de pesca. Vamos começar falando de 4 fatores relevantes:

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Ensolarado Água Turva Vegetação Aquática Sombra das Árvores

Acredito que depois de tudo que vimos ficou bem mais claro que o PRIMEIRO fator a ser levado em
conta é a luz do sol, um dia ensolarado fará com que qualquer cor esteja mais visível, esta é a
condição perfeita, da mesma forma que um dia nublado poderá prejudicar.

Mesmo que algumas cores se destaquem mais que as outras, ter um dia ensolarado permite que suas
iscas tenham as cores mais visíveis perante o peixe.

O outro ponto será a água, como já vimos, você poderá encontrar varias tonalidades de água,
dependendo de onde irá pescar este será o SEGUNDO fator a ser analisado.

Pois bem, o TERCEIRO fator a ser analisado é se há vegetação intensa, como um grande volume de
algas na água, elas também criam bastante sombra que pode influenciar na entrada de luz.

E o QUARTO fator será a sombra das árvores, que também impedem que a luminosidade penetre na
água impossibilitando que a luz destaque as cores.

Ao analisar o ambiente você deverá utilizar o bom senso, isto porque “um dia ensolarado com água
mais turva poderá ser equivalente a um dia nublado com água clara”.

Um outro exemplo seria um dia ensolarado com água muito clara, sem vegetação, um ambiente
assim seria o extremo, facilitando muito a visão do peixe, permitindo até que ele identifique que a
isca não se trata de um alimento real ) .

Sendo assim, pegue estes 4 fatores e analise-os para ter uma ideia de como estará o ambiente para
o peixe, sabendo se ele terá maior facilidade ou não para enxergar suas iscas.

ÁGUA ESCURA OU CLARA, QUAL COR UTILIZAR

Este é um assunto que muitos já tiveram dúvidas e acredito que ela ainda permaneça para a grande
maioria, mas de fato as iscas com tonalidades mais escuras como o preto ou o vermelho são melhor
visualizadas em aguas mais turvas.

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Mas para facilitar irei organizar as coisa, isto porque se perguntarmos para as pessoas o que é água
turva ou água clara, provavelmente teríamos opiniões diferentes.

Então, vamos definir os tons de cor de água para que tudo fique mais fácil.

E como todos preferem ouvir as dicas de cores e não apenas aprender para tomar as próprias
decisões, vou disponibilizar na tabela abaixo dicas de cores para determinadas condições de água.

ÁGUA COR
ÁGUA CLARA ÁGUA NEUTRA ÁGUA SUJA ÁGUA COR CHÁ
LEITOSA

Com poucas Com barro e Decomposição de


Muito transparente Tipo de solo
Partículas muitas partículas folhas

Verde limão. Marrom claro. Vermelho. Iscas verde Branca.


limão.
Amarelo. Verde com Marrom. Branca cabeça
rajado preto. Cor de osso. vermelha.
Azul. Cor de osso.
Dourado. Vermelho com Cor de osso.
Transparente. Vermelha com laranja.
Preto com cabeça preta. Amarelo.
Prata. prata. Branca cabeça
Cor prata vermelha. Osso e verde
Branca. Rosa. orográfico(tipo limão.
escamas) Amarelo.
Cor de osso. Dourado. Luminescente.
Vermelho com
Osso com Cor de osso. laranja.

cabeça
vermelha.

Prata cabeça
vermelha.

Verde limão
com prata.

Cor prata
Holográfica(esc
amas).

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Estas são algumas cores para facilitar, principalmente se você estiver iniciando e comprando suas
iscas pela primeira vez.

É importante saber que nesta tabela acima, temos uma lista de cores que são as mais comuns, e que
dependendo do fabricante da isca o tom de cor e as combinações podem ser diferentes.

Você poderá encontrar até mesmo tons de cores e níveis de transparência diferentes, além de
complementos holográficos.

Como mencionei antes, informe-se com outros pescadores até que você conheça o que realmente
funciona em seu local de pesca.

UMA COR DE ISCA PODE NÃO TER RESULTADO EM OUTRO LUGAR?

Esta também é uma dúvida muito comum e muito importante, e a resposta é SIM, pode acontecer de
uma isca com determinada cor funcionar em um lugar e não gerar o mesmo resultado em outro.

Eu mesmo já presenciei em minhas pescarias situações em que apenas uma determinada cor de isca
gera mais resultado.

Por isto, volto a frisar que é fundamental conhecer as cores que realmente funciona no local
escolhido, para que você possa se planejar e utilizar o equipamento adequado.

Também existem muitos fatores que podem influenciar o ambiente, fazendo com que determinada
cor tenha menos resultado, fatores como os que vimos anteriormente neste capítulo, somados as
condições climáticas, stress de pesca e tipo de alimento do peixe no local.

E sim, o alimento do peixe pode mudar de um lugar para outro, as especies que servem de alimento
podem ser diferentes em outros lugares, podem ter uma cor mais escura ou mais clara.

O tucunaré por exemplo, pode se acostumado a se alimentar de determinada especie que existe em
abundância, podendo sofrer influencia em seus hábitos de caça.

Lembre-se da origem das iscas artificiais, que é imitar o alimento do peixe em forma, nado e cor.

É comum termos o que chamamos de cor curinga, uma cor de isca que se dá bem em quase todas as
situações, as minhas cores curinga são cor OSSO e amarelo transparente com cabeça laranja. &

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A VARA E A CARRETILHA IDEAL


Apesar deste não ser o foco do nosso guia, é necessário reforçar que para se ter um bom resultado
com suas iscas artificiais, se faz necessário utilizar o equipamento correto. Neste caso darei algumas
dicas para que você possa escolher a VARA DE PESCA e a CARRETILHA DE PESCA ideal.

Para escolher a CARRETILHA ideal você deve levar em consideração os seguintes fatores:
1 - A carretilha deve ser um modelo de perfil Baixo.

2 - Utilizar carretilhas com recolhimento 7:0:1 ou 8:0:1 para iscas de hélice e ambientes com muita estrutura.

3 - Para iscas de ação em superfície as ideais são carretilhas mais lentas como 6:0:1 pois o trabalho rápido faz o peixe errar muito o
ataque.

4 - Escolha carretilhas mais leves, porém, excesso de leveza pode não trazer muita resistência e durabilidade, tente um equilíbrio entre os
dois lados.

5 - A marca da carretilha fica a seu critério, pesquise e fale com pessoas que já utilizam por bastante tempo, isso ajuda.

6 - Preço a se pagar é você quem define, existem bons equipamentos caros e existem bons equipamentos baratos, defina um orçamento
que esteja ao seu alcance e escolha a que atenda estes requisitos e que esteja dentro do orçamento.

7 - Freios centrífugos são mais livres, freios magnéticos são menos livres, mais são bons para iniciantes, existem freios magnéticos mais
livres e eficientes que os freios centrífugos, porém só em carretilhas mais Top de linha como a Tatula CT.

Para escolher a VARA DE PESCA ideal você deve levar em consideração os seguintes fatores:
1 - Vara longa arremessa mais longe e são pouco menos precisas, varas curtas arremessam mais perto e são mais precisas.

2 - Varas longas arremessam melhor iscas mais leves e fazem melhor alavanca para puxar o peixe.

3 - As varas mais longas são mais fáceis de se trabalhar iscas artificiais, principalmente iscas de ação em superfície.

4 - Pescar embarcado utilize vara mais curtas ou meio termo, pesca em barranco varas mais longas para arremessar mais longe.

5 - Varas com ação MEDIA são melhores para trabalhar iscas artificiais, MEDIA LEVE são melhores para iscas mais leves.

6 - Varas com ação MEDIA RÁPIDA OU RAPIDA são melhores para iscas de hélice e peixes com a boca mais dura.

7 - Para Tucunarés Azuis e Amarelos utilize varas de 12 a 17 libras no máximo, para Tucunaré Açu de 17 a 25 libras.

8 - Para pescar traíras em ambientes com muita vegetação use vara MEDIA RÁPIDA de 17, 20 ou 25 Libras, é difícil puxa-las.

9 - Marca da vara fica a seu critério, pesquise e fale com pessoas que já utilizaram a bastante tempo.

10 - A vara deve ser de Grafite (Carbono), por favor, não utilize vara de fibra de vidro para iscas artificiais ) .

11 - A linha ideal é a que esta especificada no blank da vara, peso de isca também e ponto final.

12 - Para escolher o Leader de Fluorcarbono escolha um que tenha de 10 a 15 libras acima da librarem da linha de multifilamento.

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PRESERVAR É PRECISO

Vamos falar um pouquinho sobre preservação, este assunto é muito


importante, mais que qualquer conhecimento técnico dentro da pesca
esportiva.

É muito importante que tenhamos consciência da necessidade de se


preservar, este método está trazendo para você um alto conhecimento
sobre a pesca com iscas artificiais, e isto vai fazer com que você evolua se
tornar um pescador(a) de alto nível, mas de que vale tudo isso se não
houver peixes para se pescar!

Preservar é um dever de cada um e não devemos pensar no que os outros


fazem, apenas fazer a nossa parte, sem criticar ou apontar o dedo. Não leve
100 peixes, leve 10, não leve 10, leve 2, comer peixe é algo prazeroso e
podemos faze-lo com consciência.

E lembre-se, as pessoas não nos seguem pelo que falamos e sim pelo que
fazemos! &

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CONCLUINDO
O Plug de pesca representa mais de 90% das iscas utilizadas na pesca esportiva,
mais que conhece-las, é fundamental utiliza-las da forma correta para obter os
melhores resultados possíveis.

O conhecimento obtido neste guia, deve ser lembrado sempre que for adquirir ou
utilizar suas iscas, tenha sempre em mente que cada ambiente de pesca possui
suas particularidades e conhece-los é o primeiro passo para aplicar com
eficiência tudo que você aprendeu até aqui.

Lembre-se que este conteúdo exclusivo é parte da sua transformação, elevando


você a novos patamares, fazendo de você um Pescador(a) Esportivo ainda
melhor.

Então, um grande abraço e desejo-lhe sucesso em suas pescarias! &

SOBRE O AUTOR

Pescador esportivo, criador do Método Passo Zero,


Método 60UP e Academia do Pescador, tem a Pesca
Esportivo como um estilo de vida, Silvânio Cruz
possui um alto conhecimento na pesca esportiva, é
um estudioso do assunto, defende a ideologia de
que todos que amam a pesca podem se transformar
em pescadores habilidosos, com alto conhecimento
e resultado 60UP.

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