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Seleção
Há sete anos, o brasileiro realiza treinamentos preparatórios para esta missão --nas
semanas que antecederam o lançamento, ele foi submetido a uma rigorosa rotina de exercícios
na Cidade das Estrelas, em Moscou. As atividades eram realizadas das 8h às 18h, com uma hora
de intervalo para o almoço. Antes e depois de treinar, ele estudava os manuais técnicos
relacionados à missão.
Como parte dos treinamentos na Rússia, o astronauta fez testes de sobrevivência em
ambientes adversos, utilizou o traje espacial pressurizado em uma câmara sem ar, participou de
uma sessão de vôos parabólicos --quando o avião sobe e então descreve uma parábola, em
queda livre. Com este tipo de vôo, os ocupantes têm por alguns segundos a sensação de
ausência de peso.
Fonte: www1.folha.uol.com.br
Nacionalidade brasileiro
Nascimento 11 de Março de 1963 (45 anos) Bauru, Brasil
Ocupação anterior piloto de caça
Tempo no espaço 9d 21h 17m
Seleção 1998
Missões Soyuz TMA-8 Soyuz TMA-7
Vida e carreira
Casado com Francisca de Fátima Cavalcanti, Marcos Pontes tem dois filhos e seus hobbies
são musculação, futebol, violão, piano, desenhar e fazer pinturas em aquarela. Seus pais Virgílio
e Zuleika Pontes, moravam em Bauru. Foi piloto de caça da Força Aérea Brasileira (FAB),
detendo a patente de tenente-coronel.
Após dois meses da sua ida ao espaço, pediu baixa do posto, indo para a reserva, aos 43
anos. Sua viagem à ISS (International Space Station) custou aos cofres públicos cerca de 40
milhões de reais, entre pagamento da viagem e oito anos de treinamento na NASA.
Em seu blog no portal de notícias G1, Marcos Pontes rebateu vários desses
questionamentos explicando que a saída da Aeronáutica foi decidida em comum acordo com a
corporação: "Do meu lado, porque, durante os oito anos em que passei na NASA treinando para
minha missão, perdi uma série de cursos obrigatórios para oficiais de carreira. (...) Do lado da
FAB porque a minha atuação em prol do programa espacial poderia ser muito mais efetiva se eu
estivesse desligado da Aeronáutica".
Formação
Formou-se no Colégio Liceu Noroeste, em Bauru, no ano de 1980. Em 1984, ele recebeu o
bacharelado em tecnologia aeronáutica da Academia da Força Aérea (AFA), localizada em
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Pirassununga, São Paulo. Em 1989, Pontes iniciou o curso de engenharia aeronáutica no Instituto
Tecnológico de Aeronautica (ITA), em São José dos Campos, São Paulo, tendo recebido o título
de engenheiro em 1993. Em 1998, Pontes tornou-se mestre em engenharia de sistemas pela
Naval Postgraduate School, localizada em Monterrey, Califórnia.
Foi agraciado com a Medalha de Honra ao Mérito da Academia da Força Aérea e a Medalha
Santos Dumont.
Como piloto da FAB possui mais de 1.900 horas de vôo em mais de vinte modelos de jatos
da frota da FAB.
Em junho de 1998, foi selecionado para o programa espacial da NASA, para a candidatura a
que o país tinha direito no programa espacial do governo estadunidense, pelo fato de integrar o
esforço multinacional de construção da Estação Espacial Internacional.
Iniciou o treinamento obrigatório em agosto daquele ano no Centro Espacial Lyndon
Johnson, em Houston. Em dezembro de 2000, ao concluir o curso, foi declarado oficialmente
"astronauta da NASA".
Seu vôo inaugural fora originalmente marcado para o ano de 2001, como parte da
construção da Estação Espacial Internacional. Mais especificamente, o objetivo da missão seria
transportar e instalar o módulo construído no Brasil (conhecido como "Express Pallet").
Problemas orçamentários da NASA forçaram, no entanto, o adiamento da missão para o ano de
2003. Ao se aproximar a data, persistentes problemas financeiros indicavam novo adiamento,
mas o acidente que resultou na destruição do ônibus espacial Columbia, em fevereiro de 2003,
suspendeu todos os vôos da NASA por tempo indeterminado.
Missão Centenário
Enquanto esperava por ser lançado ao espaço, Pontes foi designado para o Escritório de
Astronautas para Operações na Estação Orbital (em inglês Astronaut Office Space Station
Operations Branch), onde trabalhou no setor de missões técnicas.
Em outubro de 2005, durante uma visita oficial do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da
Silva à Rússia, foi assinado um acordo de cooperação entre os dois países, possibilitando o envio
de Marcos Pontes à ISS com um pagamento de dez milhões de dólares americanos.
Assim, após vários adiamentos, e mais treinamentos, agora na Cidade das Estrelas para
adaptação à nave Soyuz, no dia 29 de março de 2006 (23h30 do horário de Brasília e 8h30 do dia
30 de março no horário do Cazaquistão), foi lançada a nave Soyuz TMA-8 com o tenente-coronel
Marcos Pontes. Além do astronauta brasileiro, faziam parte da tripulação o russo Pavel
Vinogradov e o estadunidense Jeffrey Williams, sendo estes dois membros da Expedição 13. Por
sua simpatia e estar quase sempre sorrindo, além de ser o primeiro astronauta brasileiro, ele foi
comparado pela imprensa russa à Yuri Gagarin.
Com o lançamento da base russa de Baikonur no Cazaquistão às vinte e três horas e trinta
minutos de Brasília e às oito horas e trinta minutos do Cazaquistão, suas imagens foram
acompanhadas ao vivo pelo Brasil inteiro, por várias emissoras de TV e para todo o mundo pela
NASA TV. Com isso, o país tornou-se o 27º país a ter um cidadão ao espaço.
A nave acoplou-se à Estação Espacial Internacional (ISS) na madrugada de sábado, dia 1
de abril. Durante um período de oito dias, Marcos Pontes realizou uma série de experimentos
para a Agência Espacial Brasileira (AEB) e para estudantes do Ensino Fundamental.
No dia 3 de abril de 2006, foi transmitida a entrevista com homenagem a Santos Dumont, na
qual Marcos Pontes usou um chapéu Panamá igual ao do inventor e um lenço com as siglas SD.
Retornou à Terra na noite do dia 8 de abril, 20h56 no horário de Brasília, e manhã do dia 9
de abril no horário do Cazaquistão, na nave Soyuz TMA-7, em companhia dos dois astronautas
da missão Expedition 12, o russo Valery Tokarev e o americano William McArthur.
Marcos Pontes completou 155 órbitas e a duração total de sua missão foi de 9 dias, 21
horas e 17 minutos.
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Após o regresso, permaneceu durante um período de oito dias em observação para
readaptar-se a um ambiente com gravidade.
Retorno ao Brasil
A atmosfera é uma camada de gases que envolvem o planeta. Os gases são atraídos pela
gravidade do planeta e são retidos por um longo período de tempo se a gravidade for alta e a
temperatura da atmosfera for baixa. Alguns planetas consistem principalmente de vários gases e,
portanto têm atmosferas muito profundas (um exemplo seria os planetas gasosos).
A atmosfera terrestre protege os organismos vivos dos raios ultravioletas e também serve
como um estoque, fazendo com que o gás oxigênio não escape.
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Composição: A atmosfera terrestre consiste da superfície até o espaço, da troposfera, da
estratosfera, mesosfera, ionosfera e exosfera. Cada uma destas camadas apresenta gradiente
adiabático saturado, definindo as mudanças de temperatura conforme a altura. Também protege
a Terra para que os raios ultravioletas do Sol não cheguem diretamente ao planeta.
Sonda espacial é uma nave espacial não tripulada, utilizada para a exploração remota de
outros planetas, satélites, asteroides ou cometas. Normalmente, as sondas têm recursos de
telemetria, que permitem estudar a distância as características físico-químicas dos astros e, por
vezes, também o seu meio ambiente. Algumas sondas, como a Landers ou a Rovers, pousam na
superfície dos astros celestes, para estudar a geologia e o clima.
Em 27 de agosto de 1962, os Estados Unidos lançaram a primeira sonda espacial, para
Vênus. Em novembro do mesmo ano, a União Soviética lançou sua primeira nave-robô, rumo a
Marte.
Desde a primeira missão espacial até os dias atuais houve um avanço significativo nos
instrumentos e na própria construção das sondas. Cerca de 115 aparelhos de exploração já
saíram da Terra para conhecer o Universo.
Tipos de Sondas
Messenger
• Destino: Mercúrio
• Chegada: 2011
• Missão: Estudar a geografia e o clima de Mercúrio. Para conseguir entrar na órbita do planeta, ela percorre,
desde 1975, um caminho tortuoso entre campos gravitacionais.
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Phoenix
• Destino: Marte
• Chegada: 2008
• Missão: Desde maio de 2008 no planeta, a sonda tenta descobrir algum sinal de vida. Já encontrou gelo e
água a 53oC negativos (isso é possível por causa da concentração de sais em Marte).
Vênus Express
• Destino: Vênus
• Chegada: 2006
• Missão: Até 2009, vai coletar dados para um mapa do relevo e da temperatura de Vênus. Com esse mapa,
será muito mais fácil planejar missões de pouso no planeta.
Rosetha-Philae
• Destino: Cometa 67P
• Chegada: 2011
• Missão: A sonda lançará no cometa a Lander Philae, que viajará grudada nele, estudando sua composição e
trajetória.
Voyager 1
• Destino: Vários
• Missão: Estudou Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, além de forças gravitacionais. Em breve, quando
finalmente se libertar da influência da gravidade do Sol, fará a primeira medição do espaço interestelar.
Perderá a comunicação com a Terra em 2020.
Cassini-Huygens
• Destino: Saturno e suas luas
• Chegada: 2005
• Missão: Depois de viajarem juntas, as duas se separaram na chegada. Huygens pousou na lua Titan, onde
comprovou a existência de grande quantidade de líquidos. Já Cassini orbita Saturno para coletar dados de
sua geologia.
New Horizons
• Destino: Plutão
• Chegada: 2015
• Missão: Será a primeira sonda a estudar Plutão e suas 3 luas. Depois disso, a sonda pode continuar a
missão e pesquisar outros objetos do cinturão de Kuiper, a periferia do sistema solar.
Fonte: Revista Superinteressante, edição 257, out/2008.
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CBERS
SCD
Os foguetes brasileiros
Foguetes de sondagem e o Veíc
Veículo Lançador de Satélites – VLS
Foguetes de Sondagem
"Os foguetes de sondagem são utilizados para missões suborbitais de exploração do
espaço, capazes de lançar cargas úteis compostas por experimentos científicos e tecnológicos.
Inserido no escopo do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), em seu programa
decenal, e executado pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), o projeto iniciou-se em 1965,
quando o foguete Sonda I fez o vôo inaugural, constituindo-se no primeiro lançamento de um
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foguete nacional do então Campo de Lançamento de Foguetes da Barreira do Inferno (CLFBI).
Durante um período de 12 anos, foram realizados mais de 200 experimentos com foguetes desse
tipo".
Resumindo: Foguetes de sondagem, como o próprio nome diz, são foguetes enviados ao
espaço com sondas 'embutidas' nele para estudo e exploração do espaço sideral.
"Em 2004, tiveram início os lançamentos do VSB-30, versão do foguete VS-30 acrescido de um
estágio para aumentar a capacidade de carga útil e tempo de microgravidade. O
desenvolvimento do veículo começou em meados de 2000, fruto de uma cooperação entre a
Agência Espacial Alemã e a AEB. Desde então, já foram realizados um lançamento no Brasil e
dois na Suécia, todos bem-sucedidos".
SONDA I. Projetado para estudos da alta atmosfera e para transportar cargas úteis
meteorológicas de 4,5 kg a 70 km de altitude.
SONDA II. Depois de 1966, o Sonda I evoluiu para o Sonda II, usado para transporte de cargas
úteis científicas e tecnológicas, de 20 a 70 Kg, para experimentos na faixa de 50 a 100 Km de
altitude, com inovações tecnológicas, como novas proteções térmicas, novos propelentes e testes
de componentes eletrônicos.
SONDA III. Em 1969, o IAE iniciou o desenvolvimento do foguete biestágio Sonda III com
propulsores do 1º e 2º estágios carregados com propelente sólido, capaz de transportar cargas
úteis científicas e tecnológicas de 50 a 150 kg para experimentos na faixa de 200 a 650 km de
altitude, com certeza super mais moderno e com novos sistemas, controladores, etc.
SONDA IV. Projeto preliminar do foguete biestágio Sonda IV, com propulsores carregados com
propelente sólido, especificado para permitir o domínio das tecnologias imprescindíveis para o
desenvolvimento do Veículo Lançador de Satélites (VLS). O Sonda IV foi utilizado para o
transporte de cargas úteis científicas e tecnológicas de 300 a 500 kg para experimentos na faixa
de 700 a 1000 km de altitude.
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Após o sucesso dessas experiências, imediatamente, o homem colocou satélites artificiais
em órbitas de quatro outros astros do sistema solar: O próprio Sol (Luna I, em 1959); a Lua ( Luna
X, em 1966); Marte (Marine IX, em 1971) e Vênus (Venua IX, em 1975).
No Brasil foi criado o Projeto de Satélites de Aplicações Científicas (SACI), concebido pelo
INPE, e com a cooperação de diversas instituições brasileiras e estrangeiras. O SACI-1 foi
colocado em órbita da Terra com sucesso, mas não chegou a entrar em operação devido a uma
falha no sistema de controle do painel solar. O segundo satélite da série, o SACI-2 foi abortado
pelo presidente Fernando Henrique Cardoso.
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Cerca de 8.000 objetos orbitam nosso planeta, e mais de 100 podem ser vistos a olho nu,
antes do pôr do Sol ou antes do seu nascer. Os objetos de grande tamanho ou de órbita
relativamente baixa, tais como a Estação Espacial Internacional, são visíveis a olho nu mais
facilmente, mesmo quando as condições não são muito favoráveis.
Em 31 de outubro de 2000, a primeira tripulação da ISS (mostrada abaixo) foi enviada pela
Rússia. A equipe com três tripulantes passou quase cinco meses a bordo da ISS ativando
sistemas e conduzindo experimentos. A primeira tripulação voltou à Terra em 21 de março de
2001.
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A ISS tem sido ocupada por uma série de equipes de três
e dois tripulantes:
• Tripulação 2 - de março a agosto de 2001
• Tripulação 3 - de agosto a dezembro de 2001
• Tripulação 4 - de dezembro de 2001 a junho de 2002
• Tripulação 5 - de junho a dezembro de 2002
• Tripulação 6 - de novembro de 2002 a maio de 2003
• Tripulação 7 - de abril a outubro de 2003
• Tripulação 8 - de outubro de 2003 a abril de 2004
• Tripulação 9 - de abril a outubro de 2004
• Tripulação 10 - de outubro de 2004 a abril de 2005
• Tripulação 11 - de abril de 2005 a outubro de 2005
• Tripulação 12 - de outubro de 2005 a abril de 2006
• Tripulação 13 - lançada em março de 2006
Por enquanto, a permanência de cada tripulação varia entre três e sete meses.
O Telescópio Hubble
A IMPORTÂNCIA DO HUBBLE
A grande importância do Telescópio Espacial Hubble (nome dado em homenagem ao
astrônomo norte-americano Edwin Powell Hubble que viveu de 1889 a 1953) está no fato de ele
estar colocado no espaço, fora da atmosfera da Terra.
A luz dos astros para chegar a ele não precisa passar por nossa atmosfera. Toda
informação que obtemos de um astro está na luz que vem deles. A atmosfera sempre "some"
com parte dessa informação e é por isso que os observatórios astronômicos profissionais sempre
são construídos em locais bem altos.
Mesmo assim um telescópio "de solo" somente conseguirá momentaneamente uma
resolução de imagem superior a 1,0 segundo de arco, isso em condições atmosféricas
extremamente adequadas à observação. Com essa resolução somos capazes de ver uma bola
de futebol a 51,5 km de distância.
A resolução do Hubble é cerca de 10 vezes melhor, ou seja, de 0,1 segundo de arco. Com
essa resolução e com a ajuda de técnicas de reduções fotográficas feitas por computador,
podemos distinguir separadamente objetos suficientemente brilhantes a até menos de dois
metros de distância um do outro, como os dois faróis de um carro que estivesse na Lua.
COMO É O HUBBLE
Colocado em órbita em abril/90, logo em seguida foi detectado um grave defeito em sua
óptica. O Hubble não era capaz de focar os objetos, principalmente os mais fracos, com a
precisão planejada e desejada.
Esse defeito foi "diagnosticado" como aberração esférica; uma distorção óptica causada por
uma forma incorreta de seu espelho principal. Perto das bordas a curvatura desse espelho estava
menor que deveria por uma quantidade cerca de 1/50 da espessura de um fio de cabelo humano.
Trocar o espelho seria algo caro e difícil. A solução adotada foi a de projetar uma óptica
corretiva para seus instrumentos. Essa óptica foi instalada com grande sucesso em dezembro/93.
OBJETIVOS
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Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA)
O ITA é uma escola pública mantida pelo Comando da Aeronáutica, cujas missões são:
ministrar a educação e o ensino, necessários à formação de profissionais de nível superior nos
setores da Ciência e da Tecnologia, nas especialidades de interesse da aviação em geral e do
Comando da Aeronáutica, em particular; manter cursos de graduação, de especialização e
extensão universitária e de pós-graduação; promover, através do ensino e da pesquisa, o
progresso da Ciência e da Tecnologia, relacionados com as atividades do Setor Aeroespacial. É
constituído pela Reitoria, Congregação, Direção de Ensino e a Direção de Administração e Apoio.
Atualmente o Concurso de Admissão é realizado em vinte e cinco cidades cobrindo todas as
regiões do território brasileiro. As provas são compostas por questões dissertativas e de múltipla
escolha: Física, Química e Matemática – 20 questões de múltipla escolha e 10 dissertativas;
Português - 20 questões de múltipla escolha e uma redação; Inglês - 20 questões de múltipla
escolha.
Possui cinco cursos de graduação em Engenharia nas seguintes especialidades:
Aeronáutica, Mecânica-Aeronáutica, Civil-Aeronáutica, Eletrônica e Computação. Todos têm
duração de cinco anos, dos quais os dois primeiros constituem o Curso Fundamental comum a
todos os alunos, e os três últimos, o Curso Profissional, específico para cada especialidade.
Há alguns requisitos para quem deseja se candidatar a uma das suas vagas. No ato da
inscrição, o candidato deve optar se deseja ser um aluno militar ou civil.
Particularidades do ITA: oferece ensino, alimentação e serviços médico-odontológicos
gratuitamente a todos os alunos independentemente da classe social; oferece hospedagem a
uma taxa mínima ao mês, porém se o aluno comprovar carência, ele é isento; seu concurso de
admissão é realizado na primeira quinzena de dezembro; não aceita transferência de outras
instituições; não há dispensa de disciplinas cursadas em outras instituições; não há dispensa do
CPORAER mesmo para aqueles que já se alistaram; e o mais interessante é que ministra a
Disciplina Consciente, que consiste basicamente da confiança nas relações docente/discente e
discente/discente e honestidade na execução de trabalhos escolares.
Além da graduação, o ITA oferece cursos de pós-graduação em quatro áreas com diversas
subáreas: Engenharia Aeronáutica e Mecânica; Engenharia Eletrônica e Computação;
Engenharia de Infra-Estrutura Aeronáutica; e Física. Possui também três cursos de mestrado
profissionalizante nas seguintes áreas: Produção; Engenharia Aeronáutica, parceria
ITA/EMBRAER; e Engenharia Aeroespacial, parceria ITA/IAE. E possui ainda o Curso de
Especialização em Análise de Ambiente Eletromagnético (CEAAE), criado em 1998 e o Programa
de Pós-Graduação em Aplicações Operacionais (PPGAO), criado em 2001.
Atualmente, suas ações desenvolvem quatro programas do governo federal em sintonia com
o Ministério da Ciência e Tecnologia e a Agência Espacial Brasileira. São eles:
• Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE);
• Programa Ciência, Natureza e Sociedade;
• Programa Promoção da Pesquisa e do Desenvolvimento Científico e Tecnológico;
• Programa Prevenção e Combate a Desmatamentos, Queimada e Incêndios Florestais.
Com sede localizada em Brasília (DF), a Agência Espacial Brasileira é uma autarquia federal
de natureza civil, vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) – foi criada em 10 de
fevereiro de 1994.
A AEB é responsável pela Política Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais
(PNDAE), que estabelece objetivos e diretrizes a serem materializados nos programas e projetos
nacionais relativos à área espacial, com destaque para o Programa Nacional de Atividades
Espaciais (PNAE). Em 1996, foi instituído o Sistema Nacional de Desenvolvimento das Atividades
Espaciais – SINDAE com a finalidade de organizar a execução das atividades destinadas ao
desenvolvimento espacial de interesse nacional. Mais informações: www.aeb.gov.br.
A exploração de marte.
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A sonda sobrevoou o planeta em Julho de 1965 e
retornou com fotos da sua superfície. A partir daí foram-
se alcançando várias metas, nomeadamente: fizeram-se
mapeamentos globais, coletaram-se dados sobre a
atmosfera, recolheram-se dados sobre o planeta, tiraram-
se fotos da superfície, estudou se o solo e transportou-se
água e gelo de modo a estudar o ambiente.
A 2 de Junho de 2003 foi a primeira missão europeia
enviada a qualquer planeta. No entanto, as missões
espaciais que deram um verdadeiro destaque à
exploração de Marte foram, indubitavelmente, as duas
missões Viking nos meados de 1970, que enviaram as
primeiras imagens detalhadas a partir da superfície
marciana. Os veículos orbitais mapearam 97% do planeta.
A exploração de Marte teve depois uma paragem durante mais de duas décadas,
interrompida somente por algumas tentativas falhadas ou parcialmente bem sucedidas. A Mars
Global Surveyor tornou-se a primeira missão com êxito no Planeta Vermelho, em vinte anos,
quando foi lançada em 1996, entrando em órbita em 1997.
No entanto, o ano de 2003 assistiu a um interesse retomado por Marte através de um
aumento de missões, com o lançamento pela ESA da Mars Express, com o seu módulo de
aterragem Beagle, e com o lançamento pela NASA de dois rovers , Spirit e Opportunity.
Esta missão teve como objectivo analisar a atmosfera e o solo do planeta, além de verificar
que já existiu água na forma líquida, uma das condições impostas pelos cientistas para existência
de vida em Marte. Recolheu amostras de solo e enviou os dados de volta para a Terra.
Primeiro: As comunicações, hoje em dia, são todas feitas por satélites. O Brasil não deve ficar
para trás. Porque ficaria ? Falta é conhecimento!
Segundo: Porque esse tipo de tecnologia dá muito dinheiro. Podemos descobrir muitos outros
mistérios e segredos do Universo, e conseguiríamos respeito com isso também. Os outros países
vêem o Brasil como INCAPAZ de realizar algo desse calibre. Devíamos mostrar a eles que somos
um país globalizado também. Mas, para isso, falta conhecimento.
Terceiro: Porque temos uma faixa de território em posição privilegiada próxima do equador
terrestre (a localização mais econômica para lançamentos ao espaço).
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Quarto: Porque isso gera muitos empregos e tecnologia de ponta, alavancando o progresso da
indústria (mais dinheiro para o Brasil).
Efeito Estufa
O Efeito Estufa é a forma que a Terra tem para manter sua temperatura constante. A
atmosfera é altamente transparente à luz solar, porém cerca de 35% da radiação que recebemos
vai ser refletida de novo para o espaço, ficando os outros 65% retidos na Terra. Isto se deve
principalmente ao efeito sobre os raios infravermelhos de gases como o Dióxido de Carbono,
Metano, Óxidos de Azoto e Ozônio presentes na atmosfera (totalizando menos de 1% desta), que
vão reter esta radiação na Terra, permitindo-nos assistir ao efeito calorífico dos mesmos.
Nos últimos anos, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera tem aumentado
cerca de 0,4% anualmente; este aumento se deve à utilização de petróleo, gás e carvão e à
destruição das florestas tropicais. A concentração de outros gases que contribuem para o Efeito
de Estufa, tais como o metano e os clorofluorcarbonetos também aumentaram rapidamente.
O efeito conjunto de tais substâncias pode vir a causar um aumento da temperatura global
(Aquecimento Global) estimado entre 2 e 6 ºC nos próximos 100 anos. Um aquecimento desta
ordem de grandeza não só irá alterar os climas em nível mundial como também irá aumentar o
nível médio das águas do mar em, pelo menos, 30 cm, o que poderá interferir na vida de milhões
de pessoas habitando as áreas costeiras mais baixas.
Se a Terra não fosse coberta por um manto de ar, a atmosfera seria demasiado fria para a
vida. As condições seriam hostis à vida, a qual de tão frágil que é, bastaria uma pequena
diferença nas condições iniciais da sua formação, para que nós não pudéssemos estar aqui a
discutindo.
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O Efeito Estufa consiste, basicamente, na ação do dióxido de carbono e outros gases sobre
os raios infravermelhos refletidos pela superfície da terra, reenviando-os para ela, mantendo
assim uma temperatura estável no planeta.
Ao irradiarem à Terra, parte dos raios luminosos oriundos do Sol são absorvidos e
transformados em calor, outros são refletidos para o espaço, mas só parte destes chega a deixar
a Terra, em consequência da ação refletora que os chamados "Gases de Efeito Estufa" (dióxido
de carbono, metano, clorofluorcarbonetos- CFCs- e óxidos de azoto) têm sobre tal radiação
reenviando-a para a superfície terrestre na forma de raios infravermelhos.
Desde a época pré-histórica que o dióxido de carbono tem tido um papel determinante na
regulação da temperatura global do planeta. Com o aumento da utilização de combustíveis
fósseis (Carvão, Petróleo e Gás Natural) a concentração de dióxido de carbono na atmosfera
duplicou nos últimos cem
anos.
Neste ritmo e com o
abatimento massivo de
florestas que se tem praticado
(é nas plantas que o dióxido
de carbono, através da
fotossíntese, forma oxigênio e
carbono, que é utilizado pela
própria planta) o dióxido de
carbono começará a proliferar
levando, muito certamente, a
um aumento da temperatura
global, o que, mesmo
tratando-se de poucos graus,
levaria ao degelo das calotas
polares e a grandes
alterações a nível topográfico
e ecológico do planeta.
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O foguete Ariane 5 é um foguete lançador descartável designado a colocar
satélites artificiais em órbitas geoestacionárias e de enviar cargas para órbitas
de baixa altitude.
O foguete é construído pela empreiteira EADS SPACE Transportation sob a
supervisão da ESA - Agência Espacial Européia. Os foguetes são operados e
comercializados pela Arianespace como parte do programa Ariane. EADS
SPACE Transportation constrói os foguetes na Europa e a Arianespace os
lança ao espaço na base de Kourou na Guiana Francesa.
O Ariane 5 pode transportar dois satélites a cada vôo usando o transportador
Sylda. Dependendo do tamanho, podem ser transportados até três satélites. Ou ainda oito
pequenas sondas espaciais podem ser lançadas se for utilizada a plataforma ASAP (Ariane
Structure for Auxiliary Payloads).
Soyuz (em russo "união") é uma nave espacial soviética com capacidade para
três cosmonautas, usada no programa espacial de mesmo nome e em outros
programas, e que é usada até hoje pela Rússia. A expressão também pode
designar o programa e a família de foguetes Soyuz da URSS (hoje Rússia). A
Soyuz é a espaçonave com maior período de uso na história da exploração
espacial e considerada muito segura, não ocorrendo acidentes fatais há 39
anos (o primeiro voo tripulado foi em 1967).
Próton é o nome que designa uma família de foguetes espaciais desenvolvidos pela União
Soviética desde a década de 1960, que tiveram sua origem no míssil balístico intercontinental R.7
(ou Sputnik).
O primeiro lançamento do foguete aconteceu em julho de
1965, quando levou ao espaço uma estação de pesquisa
científica de 12,2 t.
A família de foguetes Próton levou ao espaço diversos
aparelhos, entre eles as estações espaciais Salyut e Mir, e é
usada pela Rússia até os dias de hoje.
Em 1967, o foguete foi aperfeiçoado para ser utilizado
exclusivamente para missões espaciais. Os lançamentos
aconteceram no cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.
Os ônibus espaciais
O ônibus espacial é uma espécie de avião capaz de sair da órbita terrestre e voltar muitas
vezes, ao contrário dos foguetes, que jamais retornam. Mas é um tipo de avião muito potente: na
hora da decolagem, o desempenho dos motores é igual ao de 140 aviões Jumbo.
É formado por um orbitador,
onde são acomodados os
astronautas, um tanque de
combustível de 47 metros de altura e
dois foguetes auxiliares, que dão um
belo empurrãozinho para o ônibus
atravessar a atmosfera. Os motores
são colocados uns ao lado dos
outros, em vez de estarem
"empilhados", como nos foguetes.
Quando o ônibus atinge seu
destino, o enorme reservatório de
combustível, então vazio, é jogado
fora, assim como acontece com os foguetes. Os três motores principais só serão ligados para
fazer o ônibus voltar à Terra.
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Capas especiais evitam que o ônibus vire churrasco, protegendo a nave do calor provocado
pelo atrito com a atmosfera. Ao chegar à base terrestre, o ônibus pousa suavemente em uma
pista especial, quase planando, como um avião. Depois de uma bela e minuciosa revisão, é só
acoplar novamente o reservatório e os foguetes, e ele estará pronto para outra.
O primeiro ônibus espacial foi o Columbia, lançado pelos Estados Unidos em 1981. Ficou
apenas dois dias no espaço, mas hoje os ônibus podem ficar até dez dias em uma órbita que não
passa de 480 quilômetros da Terra.
Durante esse tempo, os astronautas geralmente consertam equipamentos que se
desgastaram ou realizam experiências científicas.
Por meio de um braço-robô acoplado na nave, os tripulantes também podem lançar ou
trazer de volta um satélite, e até se prender nele para consertar defeitos.
Nos últimos anos, os cientistas estão pensando se vale mesmo a pena enviar gente para o
espaço. É bem mais caro, e as viagens são sempre arriscadas. Em 1986, por exemplo, o ônibus
espacial Challenger explodiu em pleno ar, 73 segundos depois da decolagem, matando sete
astronautas. Entre eles estava uma professora, a primeira civil americana a participar de uma
missão espacial. O programa do ônibus espacial foi então interrompido por dois anos, até a
instalação de novos e mais eficientes sistemas de segurança.
24
A Corrida
Corrida Espacial e a Guerra Fria
Velocidade de escape
É comum vermos nos noticiários que a Agência Espacial Americana (NASA) lançou uma
sonda para estudar os planetas do sistema solar ou que colocou satélites em órbitas na Terra.
Para fazer com que objetos sejam lançados no espaço, a NASA e outras agências espaciais
trabalham com o consumo mínimo de energia necessário para que tenham um menor custo no
lançamento desses objetos. Para isso é necessário saber qual a velocidade mínima para que um
objeto, lançado a partir da superfície da Terra, se livre da atração gravitacional.
A condição imposta para que a velocidade seja mínima é que o corpo atinja o infinito com
velocidade igual a zero (v = 0). Desprezando as forças dissipativas, podemos aplicar a
conservação da energia mecânica:
“A energia mecânica de um sistema permanece constante quando este se movimenta sob a
ação de forças conservativas e eventualmente de outras formas que realizam trabalho nulo”, ou
seja: Ec + Ep = Em.
Onde:
m = massa do corpo
M = massa da Terra – M = 6,0x1024 kg
R = Raio da Terra – R = 6,4x106m
G = constante universal da gravitação G = 6,67x10-11 N.m2/kg
Ec = energia cinética
Ep = Energia potencial Gravitacional
26
Para o corpo no infinito temos: e
Sabendo que a constante gravitacional G é igual a 6,67x10-11 N.m2/kg, que a massa (M) da
Terra é igual a 6,0x1024 kg e que o raio (R) da Terra é 6,4x106m, chegamos ao resultado:
Dividindo por 103, temos que a velocidade de escape é de: v = 11,3 km/s. Essa é a velocidade
necessária para que um corpo se livre do campo gravitacional da Terra.
Como vemos, a velocidade de escape de um corpo, lançado a partir da superfície da Terra, não
depende da massa (m) desse corpo. Quanto mais afastado o corpo estiver da superfície da
Terra (maior r), menor será o valor da velocidade de escape.
27
elíptica, pois gira em torno do Sol de velocidades diferentes, ocasionando as estações do ano,
etc.
Um satélite em órbita polar passa sobre (ou quase sobre) ambos os pólos do planeta (ou
outro corpo celestial) em cada uma de suas revoluções. Dessa forma, essa órbita tem uma
inclinação igual ou próxima a 90 graus em relação ao equador. Órbitas polares são geralmente
usadas para satélites de mapeamento geográfico, observação ou reconhecimento, inclusive
satélites espiões, assim como alguns satélites meteorológicos.
Os satélites geoestacionários (órbitas geoestacionárias) são satélites que se encontram
parados relativamente a um ponto fixo sobre a Terra, geralmente sobre a linha do equador. Como
se encontram sempre sobre o mesmo ponto da Terra, os satélites geostacionários são utilizados
como satélites de comunicações e de observação de regiões específicas da Terra.
28
Por que os corpos queimam ao entrar em contato com a atmosfera
terrestre?
O veículo completo - foguete, tanque externo, propulsores dos foguetes sólidos e todo o
combustível - tem o peso total de 2.000.000 quilos no lançamento. Quando chega em órbita (sem
os propulsores nem tanque externo) fica com apenas 75 mil quilos.
Referências
http://principiosdaastronomia.blogspot.com/
http://www.zenite.nu/
http://www.cosmobrain.com.br/
http://www.cbers.inpe.br/pt/imprensa/not66.htm
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/marcos-pontes/marcos-pontes.php
http://www.redetec.org.br/inventabrasil/satscd.htm
http://www.fortunecity.com/tatooine/servalan/272/pathfinder.htm
http://www.astromador.xpg.com.br/satelite.htm
http://www.cienciaviva.pt/rede/space/home/desafio3/desafio3azambuja4.pdf
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080506140011AAeRmnj
www.aeb.gov.br
http://noticias.terra.com.br/educacao/vocesabia/interna/0,,OI3152033-EI8399,00.html
30
Astronomia
Terra
Em função da distância do Sol, de sua massa e das condições de origem, a Terra possui
características especiais de temperatura, água no estado líquido e quantidades adequadas de
nitrogênio e oxigênio em sua atmosfera, o que tornou possível o desenvolvimento da vida em sua
superfície.
Constituição da Terra
A Terra é um planeta pequeno e sólido que gira em torno do Sol, junto aos demais astros do
Sistema Solar. Uma grande parte da Terra é coberta pelos mares e oceanos – é a chamada
hidrosfera. A camada mais externa, a atmosfera, é formada por gases. O oxigênio existente na
atmosfera e a água líquida tornam possível a vida em nosso planeta. Essa vida, representada
pelos seres humanos, animais e vegetais, forma a biosfera.
A parte sólida da Terra é a litosfera ou crosta terrestre. Ela recobre tanto os continentes
quanto o assoalho marinho e, de acordo com sua constituição, é dividida em sial (composta
basicamente de silício e alumínio, encontrada nos continentes) e sima (composta de silício e
magnésio, encontrada sob os oceanos). No interior da Terra acredita-se que existam duas
camadas formadas por diferentes materiais rochosos: o manto e o núcleo, constituído
basicamente de níquel e ferro (nife).
Planeta em mutação
A grande viajante
Pontos cardeais
Existem diversas formas de orientação, uma delas é a dos pontos cardeais. Pontos cardeais
correspondem aos pontos básicos para determinar as direções e são concebidos a partir da
posição na qual o Sol se encontra durante o dia. Os quatro pontos são: Norte (sigla N),
denominado também de setentrional ou boreal; Sul (S), chamado igualmente de meridional ou
austral; Oeste (O ou W), conhecido também como ocidente; e Leste (E), intitulado de oriente.
31
Para estabelecer uma localização mais precisa são usados os pontos que se encontram no
meio dos pontos cardeais. Esses pontos intermediários são denominados de pontos colaterais:
Sudeste (entre sul e leste e sigla - SE), Nordeste (entre norte e leste - NE), Noroeste (entre norte
e oeste - NO) e Sudoeste (entre sul e oeste - SO).
Existem ainda maneiras mais precisas de orientação, oriundas dos pontos cardeais e
colaterais. Nesse caso, refere-se aos pontos sub-colaterais que se encontram no intervalo de um
ponto cardeal e um colateral, que totalizam oito pontos. São eles: norte-nordeste (sigla NNE),
norte-noroeste (NNO), este-nordeste (ENE), este-sudeste (ESE), sul-sudeste (SSE), sul-sudoeste
(SSO), oeste-sudoeste (OSO) e oeste-noroeste (ONO).
Para inserir todos os pontos apresentados foi criada a rosa dos ventos, chamada também de
rosa dos rumos e rosa-náutica.
32
A velocidade do movimento de
rotação é impressionante: cerca de 1.666
quilômetros por hora. Esse resultado é
obtido através da divisão do perímetro da
Terra (aproximadamente 40.000
quilômetros) pelo tempo gasto nesse
processo (cerca de 24 horas). Portanto:
40.000 / 24 = 1.666.
Apesar da grande velocidade
atingida durante o movimento de rotação,
os habitantes da Terra não conseguem
perceber esse movimento. Por esse
motivo, temos a impressão de que é o Sol
que está se deslocando ao redor da Terra.
Essa concepção foi defendida
durante anos, principalmente pela igreja católica, sendo classificada como modelo geocêntrico, no
entanto, cientistas provaram o contrário e estabeleceram o modelo heliocêntrico, sendo o Sol o
centro do universo.
Solstícios e Equinócios
Cada hemisfério recebe o máximo de radiação solar durante seu solstício de verão. Nesse
mesmo dia, o hemisfério oposto recebe o mínimo da sua radiação anual: é o solstício de inverno.
Ambos os hemisférios, no entanto, recebem exatamente a mesma radiação nos equinócios da
primavera e do outono.
Diferentes climas
O que é o Equador?
33
os mais conhecidos, podemos destacar os Trópicos de Câncer (HN) e Capricórnio (HS) e os
Círculos Polares Ártico (HN) e Antártico (HS).
A atmosfera
Ionosfera: É uma das camadas mais altas da atmosfera da Terra. Ela contém muitos íons e
elétrons livres (plasma). Os íons são criados quando a luz do Sol atinge os átomos e arranca
alguns elétrons. A ionosfera está localizada entre a mesosfera e a exosfera. Ela é parte da
termosfera. As auroras ocorrem na ionosfera.
Exosfera: É a camada mais externa da atmosfera da Terra. A camada mais inferior da exosfera é
chamada de "nível crítico de escape", onde a pressão atmosférica é muito baixa, uma vez que os
átomos do gás estão muito amplamente espaçados, e a temperatura é muito baixa.
A Terra possui dois pólos geográficos, Norte e Sul. A Terra possui também um campo
magnético. Tudo se passa como se a Terra fosse um imenso ímã, atraindo para perto de si
partículas eletrizadas existentes no espaço em torno de nosso planeta.
Devido ao campo magnético terrestre ocorrem as auroras polares (austral e boreal). Estes
fenômenos são provocados por partículas atômicas (prótons e elétrons), provenientes do Sol e
34
que são capturadas pelo campo magnético, sendo levadas para as proximidades dos pólos
magnéticos da Terra onde interagem com os gases da atmosfera terrestre, provocando um fluxo
luminoso.
O interior do planeta
As marés
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porém, no lado oposto da Terra, a inércia excede (em módulo) a força devido a Lua, conforme
princípio da ação-reação proposto por Newton, causando assim a mesma elevação nas águas
nesse lado oposto.
O que isso quer dizer? Quer dizer que, devido à lei de ação e reação da terceira lei de Newton
(além da força centrifuga), a maré irá subir do outro lado da Terra tanto quanto sobe no lado que
está próximo a lua. A Terra não pode se mover em direção a esta força, mas fluídos como o ar
atmosférico e águas o fazem, no entanto não percebemos, exceto por observadores que estão na
costa.
Sugestão: ver vídeos sobre o fenômeno das marés.
Lua
Lua
As Fases da Lua
À medida que a Lua vai 'viajando' ao redor da Terra ao longo do mês, ela passa por um ciclo
de fases. Ao contrário do que muitos pensam a Lua não tem luz própria e as fases que ela passa
são formadas pelas luzes do Sol que refletem na Lua. Em um mês é possível observar todas as
fases da Lua. A Lua é um bom astro para se estudar, pois está próximo de nós e porque se
movimenta rápido, em pouco tempo.
O intervalo de tempo médio entre duas fases iguais consecutivas é de 29d 12h 44m 2.9s (
29,5 dias - 1 mês). Esse período é chamado mês sinódico, ou lunação, ou período sinódico da
Lua.
Resumindo: Ocorrem as fases da Lua porque ela gira ao redor da Terra e em cada ponto
desta rotação é iluminada pelo Sol de um ângulo diferente em relação a nós. A Lua completa um
ciclo em cerca de 29,5 dias, que é o mesmo período do ciclo de fases lunares.
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Máres: A atração gravitacional exercida pela Lua sobre a Terra e, em menor escala, da atração
gravitacional exercida pelo Sol sobre a Terra faz com que ocorram as marés na Terra. Enquanto
a Terra gira no seu movimento diário, o bojo de água continua sempre apontando
aproximadamente na direção da Lua. Maré alta: quando a Terra está embaixo da Lua (0°); 6h
12min a rotação da Terra terá levado esse ponto a 90° da Lua e ocorrerá a maré baixa. Dali a
mais seis horas e doze minutos, o mesmo ponto estará a 180° da Lua e terá maré alta
novamente. Portanto as marés acontecem duas vezes a cada 24h 48min, que é a duração do dia
lunar.
Sol
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lá para o espaço na forma de luz e calor. Porque o Sol é tão massivo, ele exerce uma poderosa
atração gravitacional em tudo que pertence ao nosso sistema solar. É por causa da atração
gravitacional do Sol que a Terra órbita o Sol.
O Sol tem muitas camadas: o centro, a
zona de radiação, a zona de convecção, e a
fotosfera (a superfície do Sol). Além disso,
existem duas camadas de gás acima da
fotosfera chamadas cromosfera e corona.
Eventos que ocorrem no Sol incluem
manchas solares, flares solares, vento solar, e
proeminências solares.
Manchas solares são tempestades
magnéticas na fotosfera que aparecem como
áreas escuras. Manchas solares aparecem e
desaparecem regularmente em ciclos de onze
anos.
Flares solares são espetaculares
descargas de energia magnética da corona.
Estas descargas mandam correntes de protons
e elétrons ao espaço. Flares solares podem
interromper a rede de comunicações aqui na
Terra.
Ventos solares são o resultado da expansão do gás na corona. Esta expansão leva à
formação de íons. Estes íons são arremessados para fora da corona a mais de 500 quilômetros
por segundo.
Proeminências solares são tempestades de gás que explodem da superfície na forma de
colunas que são atiradas ao espaço ou curvam-se de volta a superfície do Sol.
O vento solar e as maiores partículas de energia ejetadas pelas proeminências solares
podem ter efeitos dramáticos na Terra, variando entre quebras de eletricidade a interferências de
rádio ou até às espetaculares auroras.
A superfície do Sol, chamada fotosfera, está a uma temperatura de cerca de 5800 K. As
manchas solares são regiões mais "frias", apenas a 3800 K (aparecem escuras apenas por
comparação com as regiões circundantes) e podem ser muito grandes, quase chegando aos
50,000 km em diâmetro.
Uma pequena região conhecida como a cromosfera situa-se acima da fotosfera. Outra
região altamente rarefeita acima da cromosfera, chamada a coroa, estende-se milhões de
quilómetros no espaço, mas é apenas visível durante os eclipses. As temperaturas na coroa
podem exceder 1.000.000 K.
O campo magnético do Sol é muito forte (pelos padrões terrestres) e muito complicado. A
sua magnetosfera (também conhecida por heliosfera) estende-se para além de Plutão.
A Terra translada em torno do Sol em uma órbita plana quase circular, com período
definindo o ano. Enquanto isso ela vai girando em torno de si mesma, originando os dias. Você
sabe que a orientação espacial do eixo de rotação da Terra é fixa?
De um lado (hemisfério norte) ele "aponta" para uma estrela bem brilhante, conhecida como
Estrela Polar; do outro lado (hemisfério sul) aponta para uma estrela bem "fraquinha", perto do
limite humano de visualização a olho nu, a Sigma da constelação do Octante. Durante a sua volta
anual em torno do Sol o eixo de rotação da Terra está sempre apontando para essas estrelas.
Outra particularidade do movimento Terra - Sol muito importante: além de ter direção fixa, o
eixo de rotação da Terra é inclinado de 23,5° em re lação à normal ao plano da translação da
Terra.
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Como consequência disso, hora um hemisfério está voltado para o Sol; seis meses depois é
o outro hemisfério que está voltado para o Sol.
Essas posições da Terra em relação ao
Sol são conhecidas como Solstícios:
Solstício de Verão para o hemisfério
voltado para o Sol; Solstício de Inverno
para o hemisfério voltado contra o Sol.
(Note que um mesmo solstício é
chamado de Solstício de Inverno em um
hemisfério enquanto é chamado de
Solstício de Verão no outro hemisfério; e
vice-versa.)
Entre os Solstícios, temos
posições intermediárias, conhecidas
como equinócios, onde os dois
hemisférios estão simetricamente
dispostos em relação ao Sol: Equinócio
de Primavera para o hemisfério que está
indo do Inverno para o Verão e
Equinócio de Outono para o hemisfério
que está indo do Verão para o Inverno.
Daqui da superfície da Terra, notamos um movimento anual do Sol na direção Norte - Sul.
Nos dias de inverno, pra nós do hemisfério sul, o Sol passa "mais pro norte" e nos dias de verão
passa "mais pro sul".
Imagine uma linha, que chamamos de "equador celeste", que fica exatamente sobre o
equador terrestre. Nos equinócios vemos o Sol sobre essa linha. No nosso Solstício de Inverno,
vemos o Sol 23,5o ao norte e no Solstício de Verão 23,5° ao sul dessa linha.
Rotação e precessão
Tal como um pião, um planeta exibe um movimento de precessão do seu eixo em torno de
uma linha perpendicular ao plano definido pelo seu movimento de translação. Desta maneira o
ângulo que o eixo de rotação faz com este plano não muda.
Além de um movimento de translação, os planetas rodam
sobre si próprios com um período característico para cada planeta
e cada época. Na Terra, é este movimento que é responsável pela
duração do dia: – O tempo que demora a completar uma rotação
completa. Este movimento dá-se em torno de um eixo imaginário,
chamado eixo de rotação, que define os dois pólos do planeta e
passa pelo seu centro.
Uma das medidas importantes para caracterizar
dinamicamente os planetas é precisamente o ângulo, chamado
obliquidade, que o eixo de rotação faz com o plano da órbita à volta
do Sol. Este eixo, no entanto, não está fixo uma vez que os
planetas, tal como um pião, podem exibir ainda um movimento de
precessão do eixo de rotação.
No caso da Terra, este movimento quase imperceptível à escala de tempo da vida humana,
é revelado pela 'variação' ao longo do tempo da estrela polar que o eixo de rotação da Terra
'toca'. Este movimento, chamado precessão dos equinócios, corresponde a uma precessão do
eixo de rotação em torno de um eixo perpendicular ao plano da eclíptica com um período
aproximado de 26 000 anos. Na figura seguinte podemos ver as obliquidades dos vários planetas.
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Objetos do Sistema solar
Corpos celestes
Planetas, Satélites, Cometas e Estrelas
Planetas: São astros iluminados pelo Sol (pois não possuem luz própria, como as estrelas) que
giram ao redor do Sol. Basicamente, os planetas são corpos celestes esféricos (ou quase) de
mais de mil quilômetros de diâmetro que não possui luz própria, gira ao redor de uma estrela com
luz e são formados de restos da nebulosa da qual se formou o Sistema Solar.
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Planetas Telúricos: Os planetas telúricos, ou planetas interiores, são densos, têm uma
composição rochosa, e não têm anéis. São compostos principalmente por minerais, como o
silicato, que forma o manto e a crosta desses planetas, e metais, como o ferro e o níquel, que
formam os núcleos destes planetas.
Planetas anões: Um planeta anão é um corpo celeste muito semelhante a um planeta, dado que
orbita em volta do Sol e possui gravidade suficiente para assumir uma forma com equilíbrio
hidrostático (aproximadamente esférico), porém, não tem uma órbita desimpedida, orbitando
juntamente com milhares de outros pequenos corpos celestes. Hoje, Plutão, Ceres, Éris,
Makemake e Haumea são considerados planetas anões.
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Satélites: São corpos celestes que vagam no espaço ao redor de outros, o exemplo mais comum
de satélite natural é a Lua, que gira ao redor da Terra. Todos os planetas do Sistema Solar têm
satélites naturais, menos Mercúrio e Vênus e Saturno é o planeta que mais têm satélites.
Planetas e número de satélites: Mercúrio (0) Vênus (0) Terra (1) Marte (2) Júpiter (16)
Saturno (18) Urano (15) Netuno (8).
Cometa: é um corpo menor do sistema solar que orbita o Sol. Quando se aproxima do Sol, um
cometa passa a exibir uma atmosfera difusa, denominada coma e uma cauda, ambas causadas
pelos efeitos da radiação solar sobre o núcleo cometário. Os núcleos cometários são compostos
de gelo, poeira e pequenos fragmentos rochosos, variando em tamanho de alguns quilômetros
até algumas dezenas de quilômetros.
As estrelas cadentes não são estrelas, e sim 'faíscas' de choques entre meteoritos no Espaço
que resultam em feixes de luz, que ficam vagando no céu e nos dão impressão de que é uma
estrela caindo.
Conquista do espaço.
No dia 12 de abril de 1961, Iuri Gagarin, a bordo do satélite artificial soviético Vostok 1,
iniciava a exploração do espaço pelo homem. Exatamente vinte anos mais tarde, a 12 de abril de
1981, a nave americana Columbia, primeiro ônibus espacial e com capacidade de transbordo,
tripulada por John W. Young e Robert L. Crippen, decolava de Cabo Canaveral e iniciava a era
dos veículos espaciais tripulados e com capacidade para
efetuar reentradas aerodinâmicas na atmosfera terrestre.
Ambas as datas constituem marcos transcendentais no
processo que levou o ser humano ao melhor conhecimento
do espaço fora dos limites da atmosfera terrestre.
Chama-se Astronáutica a ciência da navegação entre
os corpos celestes. Os tripulantes das naves são os
astronautas ou cosmonautas. Os equipamentos que navegam
pelo espaço, com ou sem tripulação, estão sujeitos às leis da
astronomia e são designados com nomes relativos à sua
trajetória ou função.
Assim, dispõe-se de satélites artificiais, sondas
espaciais, laboratórios orbitais, naves espaciais e módulos de
nave ativos ou passivos. Todos esses engenhos são
lançados ao espaço por foguetes, que utilizam combustíveis líquidos ou sólidos, ativados em uma
ou várias fases.
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Unidade Astronômica:
Astronômica: ano-
ano-luz, mês-
mês-luz, dia-
dia-luz, segundo-
segundo-luz.
O ano-luz é a distância percorrida pela luz durante um ano. Isso, em km, é quase 10 trilhões de
quilômetros! Ano luz é uma unidade de comprimento utilizada em astronomia e corresponde à
distância percorrida pela luz em um ano, no vácuo. Seu plural é anos-luz. Sua abreviação é "ly",
do inglês "light-year". Para se calcular o valor de 1 ano luz em quilômetros é necessário saber
que a velocidade da luz no vácuo é de 299.792,458 quilômetros por segundo (km/s) e que o
tempo utilizado na definição é o chamado Ano Gregoriano Médio (ver Calendário gregoriano) com
365,2425 dias. Assim temos que o ano luz vale 9.460.536.207.068,016 km (aproximadamente
9,46 trilhões de quilômetros); ou também 63241 unidades astronômicas (AU). É muita coisa!
Mas pense. Nós estamos a 30 mil anos-luz de distância do centro da Via-Láctea, a nossa galáxia.
Ou seja, muito longe! Já mês-luz e dia-luz não é usado não, por que não compensa. Já o
segundo-luz é a distância que a luz percorre em um segundo, que é de 300 mil quilômetros. A luz
do Sol demora cerca de 8 minutos para chegar até a Terra. Estamos a 150 milhões de
quilômetros do Sol. É muito grande as escalas de medidas astronômicas, algo que não
conseguimos imaginar. Alguns metros, a gente consegue. Alguns quilômetros, alguns
conseguem, mas milhões e trilhões, é impossível. E uma coisa, existe também a UA (Unidade
Astronômica), que vale 150 milhões de quilômetros.
O mês-luz é a distância percorrida pela luz em um mês, assim como o dia-luz é em um dia e o
segundo-luz é em um segundo!
Leis da Gravitação
Gravitação,
ravitação, Lei de Kepler,
Kepler, Lei de Hubble
Leis de Kleper
1ª Lei – Lei das Órbitas: Tomando o Sol como referencial, todos os planetas movem-se em
órbitas elípticas, localizando-se o Sol em dos focos da elipse descrita..
2ª Lei – Lei das áreas: O segmento de reta traçado do centro de massa do Sol ao centro de
massa de um planeta do Sistema Solar varre áreas iguais em tempos iguais.
Periélio é o ponto mais próximo do Sol, onde o planeta orbita mais rapidamente.
Afélio é o ponto mais afastado do Sol, onde o planeta move-se mais lentamente.
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3ª Lei – Lei dos períodos: É constante para todos os planetas a razão entre o tempo (T) que o
planeta leva para dar uma volta completa em torno do Sol elevado ao quadrado e o raio médio
(R) de sua órbita elevado ao cubo.
, com k constante.
Esta lei indica que existe uma relação entre a distância do planeta e o tempo que ele demora para
completar uma revolução em torno do Sol. Portanto, quanto mais distante estiver do Sol mais
tempo levará para completar sua volta em torno desta estrela.
Lei de Hubble
Espectro Eletromagnético
O espectro eletromagnético é
definido como sendo o intervalo que
contém todas as radiações
eletromagnéticas que vai desde as
ondas de rádio até os raios gama. O
conhecimento sobre as ondas
eletromagnéticas tem evoluído desde
a época de Maxwell. Atualmente,
sabemos que as mesmas são
formadas pela combinação dos
campos elétrico e magnético, os
quais se propagam
perpendicularmente um em relação
ao outro.
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As ondas eletromagnéticas, geralmente, se diferem uma das outras quanto ao valor da
frequência de propagação e quanto à forma que são produzidas; como por exemplo: os raios
ultravioleta, emitidos por átomos excitados, possuem frequências superiores às da região visível
do ser humano. Esses raios são denominados radiação ultravioleta.
Ondas
As ondas se propagam com uma velocidade, que pode ser determinada se soubermos o
comprimento da onda e o seu período ou freqüência de oscilação.
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Efeito Doppler
Você já observou que quando um carro passa buzinando o som parece mudar de tom?
Enquanto o carro se aproxima, o som de sua buzina é mais agudo, e quando está se afastando,
se torna mais grave. Mas para quem está dentro do veículo o tom não muda. Enquanto o homem
se deslocava a baixas velocidades, usando as próprias pernas, cavalos, carruagens ou barcos,
este efeito não foi notado. Somente após o advento das estradas de ferro, o homem pode
aumentar a sua velocidade de deslocamento, e estes efeitos se fizeram sentir.
Em 1842, Christian Johann Doppler, um físico austríaco, conseguiu explicar o que acontecia.
O som se desloca em forma de ondas a uma velocidade constante para um determinado meio. A
velocidade do som no ar é de 344 m/s a 20 ºC. Quando a fonte sonora se desloca a uma
velocidade relativamente grande, pelo menos uns 5% da velocidade do som, as frentes de onda
que se aproximam são comprimidas e o som parece mais agudo, enquanto elas se rarefazem
quando a fonte do som se afasta. Este fenômeno foi chamado de efeito Doppler.
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estivéssemos em um casulo. Ele protege o tempo na Terra, nos abriga do tempo e das radiações
espaciais.
O tempo espacial é detestável. Os ventos que sopram através da galáxia são ventos de
radiação. Alguns figuram entre os mais nocivos e se originam da explosão de estrelas longínquas
ou do colapso de buracos negros. O Sol é uma fornalha termonuclear que lança gigantescas
quantidades de material perigoso através de enormes explosões. A cada intervalo de poucas
horas o Sol ejeta bilhões de toneladas de partículas eletricamente carregadas: o vento solar.
Os únicos sinais deste drama que se desenrola muito acima de nossas cabeças são as
luzes setentrionais e meridionais. As auroras que surgem quando partículas solares aprisionadas
no campo da Terra são arrastadas através da atmosfera em direção aos pólos.
Em 1996, a NASA enviou um satélite à Marte. Ele tem sido um planeta difícil de ser
alcançado por uma nave espacial. Mesmo depois de dezesseis missões dos EUA e Rússia ainda
não sabíamos se Marte possuía um campo magnético intrínseco.
Quando o veículo explorador começou a enviar dados de Marte logo se tornou claro que
Marte não possui hoje um campo magnético de abrangência total. Contudo, o satélite também
detectou sinais de que no passado as coisas devem ter sido bem diferentes.
"Nos deparamos com estes gigantescos campos magnéticos. E de repente um planeta
completamente inesperado, desconhecido emergiu."
Embora não houvesse magnetismo oriundo do núcleo de Marte, estranhamente grandes
áreas da superfície eram muito magnéticas. A crosta de Marte é composta em sua maioria de
lava congelada, remanescente da época em que o planeta era coberto de vulcões. E só existe um
modo de pedra vulcânica se tornar magnetizada. Se a pedra derretida esfria em um campo
50
magnético, os minerais ferrosos existentes nela podem captar este magnetismo e a pedra sólida
resultante se tornará magnética.
Portanto, o fato de que havia
magnetismo na crosta marciana provou
que quando os vulcões lançaram as
primeiras lavas, Marte devia ter um
campo magnético global e com uma
intensidade de trinta a quarenta vezes
maior do que o da Terra. Marte já teve
um campo magnético que em alguma
ocasião se perdeu.
Os cientistas suspeitavam que o
jovem Marte fosse de muitas maneiras
um lugar semelhante à Terra com uma
densa atmosfera e oceanos que podem
ter abrigado formas primitivas de vida.
Mas, a cerca de quatro bilhões de anos,
o planeta entrou num declínio
catastrófico. Pouco a pouco a atmosfera
e os oceanos de Marte misteriosamente
desapareceram.
Para onde fora a água de Marte? Que processos teriam causado a perda da água?
A questão não é se isso vai acontecer, mas quando vai acontecer.Se desligássemos o
campo magnético da Terra, o mesmo processo ocorreria. A nossa atmosfera ficaria exposta aos
efeitos erosivos do vento solar e seria lentamente levada para longe. O destino de Marte sugere
que a Terra sem a proteção do seu escudo magnético também seria, no final, convertida num
planeta morto. O que torna tudo demasiadamente perturbador porque o nosso campo magnético
está desaparecendo, mesmo que lentamente.
Enfim, o que aconteceu com Marte pode acontecer com a Terra. O resfriamento do núcleo
da Terra é muito lento, talvez na proporção de cem graus para um bilhão de anos. Chegará
o dia em que o núcleo inteiro irá congelar e nesta ocasião o campo magnético deixará de
existir. Ainda bem que para nós o núcleo da Terra está muito acima do ponto de congelamento
(solidificação) do ferro. O campo magnético da Terra existe há muito tempo, pelo menos a dois
bilhões de anos. Ele tem durado tanto porque possui uma grande fonte de energia no calor
original que o núcleo da Terra herdou quando foi formado, portanto a Terra pode manter o calor
do núcleo por muitos bilhões de anos.
Foi necessário uns cinquenta anos para que as pessoas se convencerem de que haviam
ocorrido reversões do campo magnético terrestre. Elas não gostavam da idéia de que isso tivesse
ocorrido. Se continuarmos pesquisando vamos verificar que depois de outros duzentos mil anos,
muda novamente e vemos que esta sequência continua.
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Ao examinarem amostras de lava cada vez mais antigas, os cientistas, encontraram mais e
mais mudanças. Em média uma para cada duzentos mil anos.
E assim, quando isso foi feito, ficou claro que o campo havia sofrido inversão. Mas se o
campo se inverteu com tanta freqüência no passado, com certeza fará o mesmo no futuro. A
inversão do campo magnético da Terra é um fenômeno extraordinário, mas este processo de
inversão é bem comum.
A última inversão foi a uns setecentos e oitenta mil anos. Antes disso houve outra a cerca de
uns duzentos mil e antes desta uma outra num espaço de menos de duzentos. Assim de certa
forma estamos devendo uma inversão.
Na década de 1990 o físico Gary Glatzmaier resolveu se dedicar a uma experiência muito
ambiciosa. Ele pegou tudo que os cientistas já sabiam o núcleo magmático da Terra e introduziu
em um programa de computador. Em seguida deixou o programa rodar para ver como o campo
magnético iria evoluir em centenas de milhares de anos de tempo simulado. Foram usados
supercomputadores do Departamento de Energia da NASA e da Fundação Nacional de Ciências.
A continuidade do processamento foi verificada diariamente durante quatro anos.
Constatou-se que a cada cem mil anos o campo magnético se invertia. A mais ou menos a
cada cem mil anos de tempo simulado. E de maneira decisiva, a cada vez que o campo se
invertia, o processo recomeçava do mesmo jeito. O interessante é que as inversões da
polaridade acontecia quando a intensidade magnética estava muito fraca. Ela ia
decrescendo, decrescendo até que finalmente o bipolo do campo se tornava muito fraco e então o
campo se invertia.
Ali estava a prova de que o que estamos vendo hoje, a perda de força do campo, está na
verdade relacionado à investida das inversões e mais, o professor Glatzmaier pode constatar
porque as inversões eram precedidas por um enfraquecimento do campo.
Buracos no campo magnético do planeta sugerem que os pólos podem trocar de lugar.
Jonathan Leake - The Sunday Times
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A magnetosfera é a extensão do campo magnético do planeta no espaço. Ela forma uma
espécie de bolha magnética protetora, que protege a Terra das partículas e radiação trazidas pelo
''vento solar''. O campo magnético
provavelmente não desapareceria de uma
vez, mas ele poderia enfraquecer enquanto
os pólos trocam de posições.
A onda de radiação resultante poderia
causar câncer, reduzir as colheitas e
confundir animais migratórios, das baleias
aos pingüins. Muitas aves e animais
marinhos se guiam pelo campo magnético da
Terra para viajar de um lugar para outro.
A navegação por bússola se tornaria
muito difícil. E os satélites - ferramentas
alternativas de navegação e vitais para as
redes de comunicação - seriam rapidamente
danificados pela radiação.
Evolução Estelar
Fusão Nuclear
Fusão nuclear é a junção de dois ou mais núcleos atômicos produzindo um único núcleo
maior, com liberação de grande quantidade de energia. Nas estrelas como o Sol, ocorre a
contínua irradiação de energia (luz, calor, ultravioleta, etc.)proveniente da reação de fusão
nuclear. A fusão nuclear requer muita energia para acontecer, e geralmente liberta muito mais
energia que consome.
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Estágios
Estágios finais da evolução estelar (buracos negros, pulsares, anãs brancas).
As fusões nucleares não cessam e são responsáveis pela mudança estrutural das
estrelas. O hidrogênio é o principal “combustível” para as reações nesses corpos celestes,
porém, quando ele acaba, o hélio passa a desempenhar tal função, provocando a expansão e o
aumento de energia no interior das estrelas. Com o núcleo bastante aquecido, elas aumentam o
tamanho e ficam com luminosidade avermelhada, sendo conhecidas como gigante vermelha.
Em seguida, o tamanho será determinante para o destino dessas estrelas. Para aquelas
com massa igual a do Sol, o fim do ciclo é a transformação em uma estrela anã branca, formada
de carbono e oxigênio. Para os corpos celestes com tamanho superior ao do Sol, o fim do ciclo de
vida pode ter dois desfechos diferentes: a explosão termonuclear da estrela pode ocasionar o
surgimento de um buraco negro ou originar estrelas de nêutrons.
Atividades
tividades de Pesquisa
Pesquise a origem dos nomes dos planetas.
planetas.
Pesquise as características
características de cada planeta.
Referências
Referências
Material elaborado pela professora Sabrina do Centro de Ensino Médio Ary Ribeiro Valadão Filho
http://www.uff.br/cartografiabasica/cartografia%20texto%20bom.pdf
http://www.algosobre.com.br/geografia/estrutura-e-composicao-da-terra.html
http://www.passeiweb.com
http://www.blogintellectus.com.br/fisica/index.php/fenomeno-das-mares/
http://www.observatorio.ufmg.br/pas44.htm
http://cftc.cii.fc.ul.pt/PRISMA/capitulos/capitulo1/modulo5/topico3.php
http://www.zenite.nu/
http://www.brasilescola.com
http://astro.if.ufrgs.br/estrelas/node9.htm
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