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DESINFECÇÃO DE
ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS
1ª Edição
QUIPÁ EDITORA
2021
Copyright © Ramiro José Espinheira Martins s.
Todos os direitos reservados.
50 p. : il.
ISBN 978-65-89973-54-6
CDD 660
www.quipaeditora.com.br
@quipaeditora
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO........................................................................................................ 05
CAPÍTULO 2
DESINFECÇÃO POR UV – ASPECTOS TEÓRICOS....................................................08
2.1Espectro Electromagnético, Energia e Radiação UV........................................08
2.2Princípios Básicos de Óptica e Radiação UV....................................................11
2.3Métodos de Avaliação da Intensidade UV........................................................13
2.4Mecanismos da Desinfecção por UV................................................................16
2.5Cinética de Inactivação................................................................................... 18
2.6Intensidade Aplicada e Intensidade Efectiva duma Radiação UV....................21
2.7Fotorreactivação e Recuperação no Escuro.....................................................24
CAPÍTULO 3
PROCESSOS DE DESINFECÇÃO POR MEIO DE RADIAÇÃO UV................................26
3.1Informações Preliminares................................................................................ 26
3.2Lâmpadas UV.................................................................................................. 27
3.2.1Factores que influenciam o desempenho das lâmpadas..............................30
3.3Desempenho do Processo de Desinfecção: Factores Físicos............................32
3.4Tipos de Processos.......................................................................................... 33
3.4.1Processos com lâmpadas emersas...............................................................34
3.4.2Processos com lâmpadas imersas................................................................36
CAPÍTULO 4
DIMENSIONAMENTO DE UMA UNIDADE DE DESINFECÇÃO POR RADIAÇÃO UV.....40
4.1Procedimento de Cálculo (reactor de lâmpadas emersas)...............................41
CAPÍTULO 5
MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO................................................................................. 44
5.1Aspectos Operacionais e de Manutenção........................................................44
5.2Segurança em Sistemas de Desinfecção por UV.............................................45
BIBLIOGRAFIA....................................................................................................... 48
A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
Uma década mais tarde, os trabalhos realizados por Roux (1887), sobre culturas
de bactérias causadoras da difteria comprovaram que meios de cultura expostos à luz
solar eram incapazes de sustentar o crescimento bacteriano.
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
Vantagens Desvantagens
● A desinfeção com UV é efetiva na ● Baixas dosagens podem não ser efetivas
inativação de muitos vírus, esporos e na inativação de alguns vírus, esporos e
cistos. cistos.
● A desinfeção com UV é um processo físico ● Os microrganismos podem, às vezes,
que, contrariamente aos desinfetantes reparar e reverter os efeitos destrutivos
químicos, elimina a necessidade de gerir, da radiação UV por meio de um
manusear, transportar e armazenar mecanismo de reativação
produtos químicos tóxicos / perigosos / (fotorreativação), ou na ausência de luz
corrosivos. (recuperação no escuro).
● Não gera efeitos residuais prejudiciais ao ● Necessidade de um programa preventivo
homem ou vida aquática. para controlo da formação de biofilmes
no reator.
● A desinfeção com UV é facilmente ● Sólidos suspensos totais e turvação do
controlada pelos operadores. efluente prejudicam a eficiência de
inativação.
● A desinfeção com UV tem um tempo de ● Os custos da desinfeção UV não são
contacto menor quando comparada com competitivos com a cloragem, mas
outros agentes desinfetantes (20 a 30 tornam-se competitivos quando
segundos com lâmpadas de baixa comparados com o processo de
pressão). cloragem-descloragem.
● O equipamento de desinfeção UV requer
menos espaço que outros métodos.
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
CAPÍTULO 2
DESINFECÇÃO POR UV – ASPECTOS TEÓRICOS
A luz pode ser caracterizada como parte do espectro de ondas eletromagnéticas, que
cobre uma grande faixa de comprimentos de ondas, desde os raios X (≤10–9 m) até
ondas de rádio (comprimento de onda: ≥1 m) (Figura 1).
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
em que:
Por outro lado, se a absorção de um fotão por uma molécula promove a sua
fotólise, a energia dos fotões é suficiente para romper uma ligação específica ou várias
ligações entre os átomos que compõem a molécula fragmentada.
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
C−N 69 – 75
C C 146 – 151
C−C 83 - 85
A luz ultravioleta pode ser dividida em três faixas, de acordo com os efeitos
provocados nos seres vivos:
● UV-A: radiação com comprimento de onda entre 315 nm (90,8 kcal/mol) e 400
nm (71,5 kcal/mol). É o menos perigoso para os seres humanos, devido à baixa
energia. É o tipo de radiação UV utilizada para causar fluorescência em materiais,
sendo muito utilizado em fototerapia e câmaras de bronzeamento (Ryer, 1997).
● UV-B: comprimento de onda entre 280 (102 kcal/mol) e 315 nm (90,8 kcal/mol).
Trata-se da forma mais destrutiva da luz UV, dado que possui energia suficiente para
provocar danos em tecidos biológicos e em quantidade mínima para não ser
completamente absorvida na atmosfera. É a forma de radiação UV responsável pelo
aparecimento de cancro da pele (Ryer, 1997).
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
Fonte de energia UV (S): é a energia (W) emitida em todas as direções por uma
fonte.
ntensidade (I): define-se como a energia total incidente em todas as direções num
elemento infinitesimal de área transversal dA, contendo o ponto considerado. No
sistema internacional SI, a unidade de intensidade é W.m –2, entretanto, é comum o uso
de mW/cm2 (1 mW/cm2 = 10 W/m2). Para um ponto à distância de um raio r, de uma
fonte pontual e em meio não absorvente, a intensidade pode ser dada pela Equação 2
(Ryer, 1997).
S
I (2) (2)
4r 2
em que:
I, intensidade UV num ponto;
S , energia total emitida pela fonte;
r, raio desde a fonte pontual.
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
em que:
I , intensidade UV;
t, tempo de exposição à radiação.
em que:
, coeficiente de absorvância;
em que:
T , transmitância (%);
A , absorvância (cm-1).
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
I0
I médio 1 exp( .L) (6) (6)
.L
em que:
I 0 , intensidade UV aplicada no meio líquido;
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
n
S /n
I ( R, z ) . exp( Lr / R ) (7) (7)
i 1 4r 2
em que:
R , distância radial do eixo da lâmpada ao ponto;
z, coordenada do ponto em relação ao eixo da lâmpada;
S , energia total da fonte;
n, número de fontes pontuais em que a lâmpada foi dividida;
r, distância do ponto à fonte pontual;
, coeficiente de absorvância do meio líquido;
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
dN
kN (8) (8)
dt
em que:
k, constante de inativação (s-1);
N , concentração de microrganismos vivos num instante t (organismos/100 ml).
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
N
exp( k .dose) (9) (9)
N0
em que:
N 0 , concentração de microrganismos no afluente (organismos/100 ml);
em que:
N D , concentração de microrganismos dispersos no afluente (organismos/100 ml);
N p , concentração de microrganismos associados à matéria particulada
(organismos/100 ml);
N 0 , concentração de microrganismos no afluente, N0 N D N p
(organismos/100 ml).
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
O valor de N p pode ser estimado para amostras expostas a altas doses, a partir
do ajuste à Equação 11 (WEF, 1996).
em que:
a, b , coeficientes empíricos obtidos no ajuste;
Np
N N D exp( k dose) 1 exp( k dose) (12) (12)
k dose
em que:
N , concentração de microrganismos dispersos no efluente (organismos/100 ml);
N D , concentração de microrganismos dispersos no afluente (organismos/100 ml);
N p , concentração de microrganismos associados à matéria particulada
(organismos/100 ml);
N 0 ,concentração de microrganismos no afluente, N0 N D N p
(organismos/100 ml).
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
Por outro lado, sabe-se que a capacidade de absorção de energia por alguns
compostos químicos presentes no esgoto reduz a radiação UV antes que ela atinja o
alvo. Quanto maior a concentração destes compostos no efluente, menor a
disponibilidade de radiação UV e sua consequente absorção pelos organismos.
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
Calculo das doses de radiação UV, aplicada e efetiva, numa amostra de esgoto tratado
(SST = 30 mg.L-1 e Transmitância de 42,5%).
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
A amostra foi exposta na sua superfície a uma radiação com uma intensidade UV de
1,33 mW.s-2 durante um período de 90 s; a espessura do líquido no recipiente irradiado
foi de 4 cm.
Daplicada I 0 t ; mJ/cm 2
em que:
I 0 1,33 mW/s2
t 90 s
Então:
A intensidade média no meio pode ser obtida pela Lei de Beer-Lambert (Equação 6):
I0
Im
.L
1 exp( .L) mW/cm2
Logo,
1,33
Im 1 exp( 0,857 4) 0,375 mW/cm2
0,857 4
D I m t mJ/cm 2 0,375 90 33,8 mJ/cm 2
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
CAPÍTULO 3
PROCESSOS DE DESINFECÇÃO POR MEIO DE RADIAÇÃO UV
● Características do afluente
Conforme as informações já apresentadas neste trabalho, sabe-se que elevadas
concentrações de coloides e partículas na água residual influenciam
negativamente a desinfeção.
Quanto mais clarificado for o afluente ao processo, melhor será o seu
desempenho de desinfeção. O caudal afluente e a quantidade de organismos a
serem inativados, também são fatores importantes que influenciam o processo.
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
● Configuração do reator
A existência de zonas mortas e de curto-circuitos, assim como de regiões
expostas a maiores ou menores intensidades de radiação, dependem da
configuração do reator.
Outros componentes, como o tipo de lâmpada e a existência de dispositivos de
limpeza para eliminação do biofilme sobre lâmpadas, também são importantes.
3.2 Lâmpadas UV
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
Tipo de lâmpada
Item
Unidade
Unidad
Baixa pressão Baixa pressão Média pressão
e
Baixa Alta Alta
intensidade intensidade intensidade
Potência
W 70 – 100 200
consumida
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
A vida útil das lâmpadas também depende muito da qualidade do material, bem
como do número de arranques e das condições de operação. Os principais fatores que
contribuem para uma redução da eficiência de emissão de radiação incluem falhas nos
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
Estágio de
Bem Bem
desenvolvimento Desenvolvido Bem desenvolvido
desenvolvido desenvolvido
tecnológico
Nível de tratamento
Secundário Secundário Secundário Secundário
antes da desinfeção
Complexidade da
Simples Moderada Moderada Moderada
tecnologia
Consumo energético Intermédio Intermédio Reduzido Reduzido
Exigência operacional Mínima Moderada Moderada Moderada
Limpeza das
lâmpadas ou tubo de Não Sim Sim Sim
proteção
Área requerida Intermédia Intermédia Reduzida Reduzida
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
CAPÍTULO 4
DIMENSIONAMENTO DE UMA UNIDADE DE DESINFECÇÃO POR
RADIAÇÃO UV
Tendo por base a teoria para escoamentos não ideais apresentada por Levenspiel
(1972), Scheible (1987) desenvolveu e validou o modelo apresentado na Equação 13.
u L 4kD
N N 0 exp m 1 1 2 N p (13) (13)
u m
2 D
em que:
N , concentração de microrganismos no efluente sujeito à radiação UV (NMP/100
ml);
N 0 , concentração de microrganismos no afluente (NMP/100 ml);
k a ( I ) b (14) (14)
em que:
I, intensidade média de radiação UV no reator (mW.cm -2)
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
coeficientes empíricos.
em que:
N , concentração de microrganismos no efluente sujeito à radiação UV
(NMP/100 ml);
SS , concentração de sólidos suspensos (mg.L-1);
TF , transmitância a 253,7 nm da amostra filtrada (%);
N 0 , concentração de microrganismos no afluente (NMP/100 ml);
Como limitação deste modelo pode apontar-se a necessidade de ter uma grande
base de dados para obter coeficientes fiáveis, além de exigir regressão múltipla para
obtenção dos mesmos.
D I m .t [mJ/cm 2 ]
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
A intensidade média no meio pode ser obtida pela Lei de Beer-Lambert (Equação 6):
I0
Im 1 exp( .L) [mW/cm2 ]
.L
Da
Dav 0,278 [Wh/m3 ] (18) (18)
L
em que:
Da , dose de radiação aplicada na superfície do líquido (mJ.cm -2);
Q.Da
n (19) (19)
f .P254
em que:
Q , caudal a tratar (m3/h);
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
n P254 f
Da (reactor ) t [mJ/cm 2 ] (20) (20)
A
Caso este último valor não seja compatível com a dose aplicada estimada, deve
alterar-se o tempo de exposição da água residual à radiação no reator, de forma a
compatibilizar o valor com os dados iniciais.
Secundári Terciário
Tipo de efluente a tratar Primário Anaeróbio
o aeróbio aeróbio
Transmitância (%) 15 – 40 15 – 25 30 – 50 60 – 85
Absorvância (cm-1) 0,6 – 0,8 0,4 – 0,8 0,3 – 0,5 0,2 – 0,4
Dose aplicada por volume (Wh.m3)* 8,0 – 11 5,5 – 9,5 4,0 – 7,0 2,5 – 5,5
Potência instalada (W.hab-1)** 3,0 – 4,5 2,0 – 4,5 2,0 – 3,5 1,5 – 3,5
Potência consumida (kWh.hab-1.dia-1)** 5,0 – 6,5 3,0 – 6,5 2,5 – 4,0 1,5 – 3,0
* Valores aproximados a partir de uma dose efetiva de 21 mJ.cm -2, calculada com base no valor médio da
absorvância para cada efluente.
** Base de cálculo: População = 1000 hab. e uma capitação de 150 L.hab -1.d-1; lâmpadas de 30 W, eficiência de 75%.
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
CAPÍTULO 5
MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
Temperatura da
superfície das
Aquecimento devido
reactâncias / Inserir ventilação no painel
a ventilação
período de ou sistema de arrefecimento
deficiente do painel
funcionamento
Reactância normal
eletrónica
Temperatura da Verificar a qualidade da fonte
Aquecimento devido
superfície das de energia variando a carga
à distorção harmónica
reactâncias / de UV. Pode ser necessário
da fonte pelas
funcionamento em sistema ou equipamento para
reactâncias
stand-by filtrar as distorções
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
A radiação ultravioleta pode causar danos aos olhos e à pele não protegida. A
exposição excessiva à radiação UV conduz à formação de queimaduras da pele. Cada
exposição aos raios ultravioleta é armazenada na pele, ou seja, os danos causados pela
exposição à radiação UV são cumulativos, sendo que os danos a nível celular podem
ser irreversíveis. A exposição crónica ou prolongada à radiação ultravioleta tem sido
relacionada com diversos efeitos sobre a saúde, nomeadamente o cancro de pele e o
envelhecimento prematuro da pele.
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
● Qualquer que seja a operação que exija remoção das lâmpadas, o operador
deverá primeiro desligá-las;
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A radiação ultravioleta na desinfecção de águas residuais domésticas
BIBLIOGRAFIA
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