O documento discute três aspectos do processo de escrita de roteiros cinematográficos de acordo com o autor Jean-Claude Carrière: 1) A natureza do roteirista deve ser adaptável e maleável para lidar com as mudanças durante a produção do filme; 2) O processo de roteirização envolve buscar a história e estrutura da narrativa considerando regras e o público moderno; 3) A narrativa deve repassar ensinamentos ao público.
O documento discute três aspectos do processo de escrita de roteiros cinematográficos de acordo com o autor Jean-Claude Carrière: 1) A natureza do roteirista deve ser adaptável e maleável para lidar com as mudanças durante a produção do filme; 2) O processo de roteirização envolve buscar a história e estrutura da narrativa considerando regras e o público moderno; 3) A narrativa deve repassar ensinamentos ao público.
O documento discute três aspectos do processo de escrita de roteiros cinematográficos de acordo com o autor Jean-Claude Carrière: 1) A natureza do roteirista deve ser adaptável e maleável para lidar com as mudanças durante a produção do filme; 2) O processo de roteirização envolve buscar a história e estrutura da narrativa considerando regras e o público moderno; 3) A narrativa deve repassar ensinamentos ao público.
MAIS QUE O ESTUDO DIRIGIDO ENTREGO, AQUI, LE SCÉNARIO DU
ESTUDO DIRIGIDO. A ARQUEOLOGIA DE SUA ORIGEM FEITA A PARTIR
DE ECOS DA SUA MATERIALIZAÇÃO.
Em um dos capítulos assinados por Jean-Claude Carrière do livro Prática do Roteiro
Cinematográfico, intitulado Da “escrita” propriamente dita, o autor vai, adotando a forma livre de tópicos e notas, discursar sobre dez pontos que, creio eu, podem ser agrupados em três macro grupos: a natureza do roteirista, do processo de roteirização e da narrativa. Partindo de um formato semelhante, mas aplicado a essa estrutura trigonal, irei, neste estudo dirigido, comentar os ensinamentos passados adiante pelo roteirista francês.
DA NATUREZA DO ROTEIRISTA
De certa forma, o roteirista é um espelho do próprio roteiro. A dramaturgia - uso, aqui,
com descaso, o termo no seu sentido mais “popular”, a contragosto do autor - é matéria viva e mutável. O texto nasce com data de óbito definida e destinado a poucos. Sua vida é um processo de metamorfose em direção ao filme. Páginas são cortadas, cenas reimaginadas e palavras realocadas em prol do produto final, a imagem filme. E assim deve ser o roteirista. Desenraizado, desapegado, adaptável, maleável, dinâmico, altruísta. Muitas decisões tomadas ao longo da produção de um filme vêm de cima, de autoridades superiores, por vezes tiranas, e são incontroláveis. Se o roteirista mantém-se apegado ao seu trabalho e à ideia de sua autoria, como costumam ser os romancistas, aos poucos, ele terá seus sentimentos esvaziados, sua criatividade minada e sua técnica enferrujada. Shakespeare é erguido como um estandarte. “(...) homem onipresente de quem se ignora tudo, voz que significa todas as vozes.” Se a indústria fordiana que é Hollywood exige cada vez mais a especialização, em busca de engrenagens pormenorizadas no organismo cósmico capitalista, o roteirista navega no caminho contrário. Ele lê, vê e escuta tudo. Um dia ele pode estar escrevendo um sci-fi sobre uma invasão alienígena e, no outro, um drama histórico ambientado no império bizantino. Não há espaço para que o trabalho dependa de um investimento pessoal com o tema.
DO PROCESSO DE ROTEIRIZAÇÃO
*A busca (Philosophy of Composition, de Edgar Allan Poe, a cruzada anti literária e
regras (aqui entra a crítica a respeito do espectador moderno e a ingenuidade de Carrière a respeito do sucesso das fórmulas e a natureza do mercado)