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ACORDO DE CONFIDENCIALIDADE

Entre
[denominação social] …, com o número único de pessoa coletiva e matrícula na Conservatória do
Registo Comercial de Viana do Castelo, 5………(NIPC) , com sede em … representada por …, na qualidade
de …. com poderes para o ato, adiante designada por “Primeira Outorgante”,
e
… [nome], … [estado civil], residente em … portador do Cartão de Cidadão nº …. emitido pela República
Portuguesa válido até../../.., contribuinte fiscal nº _____________, beneficiário da segurança social nº
______________, adiante designado “Segundo Outorgante”
Em conjunto, designados por “Outorgantes” ou “Partes”

Considerando que:
A) No âmbito da relação contratual das Partes, é imperativo a divulgação, pela Primeira Outorgante ao
Segundo Outorgante, de informação de cariz técnico e comercial;
B) A referida informação confidencial é de natureza confidencial, referida informação é de extrema
importância para o negócio da Primeira Outorgante, pelo que a sua revelação poderá implicar graves e
avultados prejuízos para esta última;
C) As Partes acordam no sentido de assegurar a necessária proteção da informação confidencial.

As Partes celebram o presente ACORDO DE CONFIDENCIALIDADE, submetido aos Considerandos


anteriores e às seguintes Cláusulas:

CLÁUSULA 1.ª
1. O presente Acordo tem por objeto definir os termos e as condições da obrigação de confidencialidade
e garantir a proteção da informação confidencial transmitida entre as Partes.
2. Por informação protegida ou confidencial, adiante designada globalmente por “Informação
Confidencial”, entende-se toda a informação que o Segundo Outorgante tenha acesso,
independentemente do suporte utilizado, designadamente mas sem limitar informação, financeira,
comercial e técnica “know-how” ou saber-fazer, listas de clientes, listas de produtos, programas de
software e fórmulas relativas a serviços presentes, futuros e propostos, estudos, métodos, relatórios,
memorandos, demonstrações, amostras e, em geral, toda a informação relativa ao negócio de cada uma
das Partes ou de terceiros, que seja identificada como confidencial ou que pela sua natureza deva ser
tratada como tal.

CLÁUSULA 2.ª
1. A Informação é propriedade exclusiva da Primeira Outorgante ou de terceiras entidades, pessoas
singulares ou coletivas que com esta mantenham relações comerciais ou outras.
2. O Segundo Outorgante compromete-se a não usar, divulgar ou ceder a qualquer título, em Portugal
ou no estrangeiro, a informação divulgada pela Primeira Outorgante, salvo autorização por escrito
desta.
3. O Segundo Outorgante deve proteger a informação divulgada pela Primeira Outorgante utilizando o
mesmo grau de cuidado que usa para prevenir a disseminação e publicação não autorizada da sua
própria informação.

CLÁUSULA 3.ª
O presente Acordo não garante, direta ou indiretamente, a proteção da Informação em sede,
designadamente, de direitos de autor ou de propriedade industrial.

CLÁUSULA 4.ª
O Segundo Outorgante obriga-se a restituir qualquer cópia, excerto ou parte dos elementos da
Informação referidos supra, no prazo de 5 (cinco) dias, mediante mera solicitação da Primeira
Outorgante.

CLÁUSULA 5.ª
1. O dever de Confidencialidade não se aplica nos seguintes casos:
a) Informação que, à data da assinatura do presente Acordo, seja de domínio público ou que, de outra
forma não pode ignorar-se pertencer ao domínio público; ou que passe a ser de domínio público após a
sua assinatura sem que essa circunstância seja atribuída a negligência do Segundo Outorgante ou de
qualquer pessoa atuando em seu nome ou representação;
b) Informação que tenha sido transmitida a qualquer uma das Partes por terceiro que estivesse
legitimamente na posse dessa informação e que não estivesse sujeita a restrições na sua utilização e
publicação.
c) Que o Segundo Outorgante seja obrigado, por lei ou decisão judicial, a divulgar, desde que notifique
imediatamente a Primeira Outorgante e coopere de forma razoável com os esforços empreendidos por
este para contestar ou limitar o âmbito de tal divulgação.
d) Que o Segundo Outorgante seja obrigado, por lei ou decisão judicial, a divulgar, desde que notifique
imediatamente a Primeira Outorgante e coopere de forma razoável com os esforços empreendidos por
este para contestar ou limitar o âmbito de tal divulgação.
2. O ónus da prova de todas as exceções à obrigação de confidencialidade acima referidas impende
sobre o Segundo Outorgante.

CLÁUSULA 6.ª
1. As Partes poderão, por acordo e a todo o tempo, revogar ou alterar, no todo ou em parte, as
disposições do presente Acordo, conquanto não seja posta em causa a confidencialidade da Informação.
2. Os seus efeitos podem igualmente cessar mediante a celebração de um qualquer compromisso
contratual entre os Outorgantes no qual seja estipulada a confidencialidade das mesmas informações,
sendo assim substituídos os termos deste contrato, sem prejuízo do disposto no número seguinte.

CLÁUSULA 7.ª
O Segundo Outorgante é responsável perante a Primeira Outorgante por quaisquer danos ou prejuízos,
incluindo danos emergentes e lucros cessantes, resultantes do incumprimento ou cumprimento
defeituoso das suas obrigações de confidencialidade, sem prejuízo da eventual responsabilidade
criminal em que incorre no caso de violação desta obrigação, nos termos da Legislação Portuguesa
aplicável.

CLÁUSULA 8.ª
1. O presente acordo é submetido à Lei Portuguesa.
2. Para resolução de eventuais litígios emergentes do mesmo, será competente o Foro da Comarca de
Viana do Castelo.

As Partes reconhecem e aceitam as disposições do presente Acordo, substituindo o mesmo, quanto às


matérias nele previstas, todas as negociações e contactos prévios estabelecidos entre as mesmas.

Outorgado em ……………., em … de … de 2022, em dois exemplares, destinando-se um a cada um dos


Outorgantes.

Pela Primeira Outorgante,

O Segundo Outorgante,

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