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Descendente da Vila do Carmo do Macacoari. Mestra em Desenvolvimento Sustentável junto aos Povos e Terras
Tradicionais pela Universidade de Brasília (UnB). Especialista em História e Cultura Africana e Afro-brasileira.
Licenciada em Economia Doméstica. Contato: mulheresdoigarape@gmail.com.
Revista Tempo Amazônico
INTRODUÇÃO
O presente artigo não se coloca como verdade absoluta, nem pretende enaltecer
determinada família, sua intenção é a de registrar recordações e vivências de mulheres negras
mais velhas sobre a Festa de São Sebastião do Carmo do Macacoari, também é uma porta aberta
para que outras famílias de pioneiros possam se animar para registrar suas memórias sobre a
festa.
Ao falar em Carmo do Macacoari, uma pequena vila amazônica, fundada no final do
século XIX, localizada às margens do rio Macacoari, no município de Itaubal do Piririm, no
estado do Amapá, a 115 quilômetros da capital Macapá, logo vem à memória a história dos
negros do Amapá e suas culturas.
81
1
ALMEIDA, 2018, p. 187.
A história dessa vila está ligada à secular festa de santo2 de São Sebastião, fortemente
presente na sua memória histórica e na tradição oral de seus descendentes. Para Bâ,3 “a tradição
oral é a grande escala da vida, e dela recupera e relaciona todos os aspectos”. O autor mostra
que a resistência dessa festa se dá pelo fato do espiritual e do material estarem intrinsicamente
imbricados, o que a caracteriza como festa religiosa profana (fé, reza, comida e festa).
Ao longo dos anos, essa festa vem sofrendo mudanças por interferências da Igreja
Católica local e do capitalismo. Com isso, alguns ritos deixaram de existir, como a socação do
café, a buscação dos santos e as ladainhas cantadas.
Para Benjamin,4 a arte de contar histórias “se perde quando as histórias não são mais
conservadas”. O autor afirma que, para não serem esquecidas, as histórias precisam de ouvintes
para recontá-las. Neste trabalho, optamos pelo método qualitativo, com a metodologia que
denominamos de Resgate das Canoas,5 uma pesquisa com cunho etnográfico, de história oral
(entrevista semiestruturada, pesquisa documental e rodas de conversa), visando trabalhar a
etnografia e a memória histórica conjuntamente e acolher diferentes visões sobre a Vila do
Carmo do Macacoari.
Este artigo se insere nos estudos da dissertação “(Re) construindo caminhos e histórias 82
de vida de mulheres negras da vila do Carmo do Macacoari – Amapá”6 e tem por objetivo dar
continuidade ao estudo e trazer reflexões tanto sobre os conflitos da Festa de São Sebastião
quanto sobre as transformações sofridas ao longo dos anos, a partir das narrativas das
interlocutoras da dissertação em tela.
Antes falar da promessa que virou festa, é preciso conhecer Januário Paulo do Rosário,
o festeiro promesseiro7 da Festa de São Sebastião do Carmo do Macacoari, bisavô materno
2
“Festividades que celebram santos católicos. No estado do Amapá, as festas de santo são muito expressivas,
principalmente nas comunidades rurais. As principais atividades compõem o calendário oficial de festas
tradicionais da Secretaria Estadual de Cultura do Estado do Amapá (Secult-AP).” (ALMEIDA, 2018).
3
BÂ, 2010, p. 169.
4
BENJAMIN, 1987.
5
“Utilizo, como metáfora, o resgate da canoa, uma simbologia para retratar as mulheres negras ribeirinhas
macacoarienses e suas sabedorias, neste caso, aqui, representadas pelas griôs macacoarienses (mulheres sabias),
quatorze mulheres negras idosas na faixa etária de 63 a 102 anos, mulheres da vila que, até então, ninguém havia
ido a seu encontro para escutar suas experiências, assim como canoas que ficam à deriva no rio, elas estavam
cheias de preciosidades à espera de alguém para resgatá-las, e este trabalho se propõe a isso.” (ALMEIDA, 2018).
6
ALMEIDA, 2018.
7
Promesseiro é uma pessoa que, diante de uma adversidade que não consegue resolver, roga ao santo católico de
sua devoção para que o acuda e, em troca, promete realizar uma penitência caso a graça pedida seja alcançada.
desta pesquisadora. Ele e sua esposa, Firmina Maciel do Rosário,8 eram da região do Aporema,9
por isso, era conhecido por Januário Aporema, migrando pelo rio Araguari e chegando à Vila
do Carmo do Macacoari no final do século XIX.
Não se sabe a data de seu nascimento. Certamente, foi no período da escravidão, uma
vez que a sua filha, Joana Paula,10 nasceu em 1892. Segundo fontes orais, tinha laços de
parentesco no Quilombo do Curiaú. Inclusive a parteira de lá, Rosilda Joaquina da Silva, falou
para Firmina do Rosário Picanço, neta de Januário, que elas eram parentes por conta dele.
Teoricamente, tenha sido levado para trabalhar em fazendas na região do Aporema.11
Segundo Rio Branco,12 nessa região, o gado foi introduzido, em 1847, por Procópio Rola e Lira
Lobato, ambos de Macapá. Quando Januário retorna, já com família constituída, fixa residência
na Vila do Carmo do Macacoari, também região promissora para criação de gado.13
Provalmente, em 1900, conhece Raimundo Afonsso de Mello e Porfíria Thereza de
Mello, com os quais mantém uma relação de compadrio, na Fazenda São Benedito. Quando
Raimundo Afonso morre, Januário passa a trabalhar, como um feitor sem remuneração, com o
coronel Leopoldo Gonçalves Machado, o segundo marido de Porfíria, em 1905.
Algumas de suas netas ainda vivas conviveram com ele. Em suas recordações, 83
Januário Paulo do Rosário era negro, de pele bem escura, e muito alto. Para umas, seus olhos
eram azulados, para outras, esverdeados. As mais velhas recordam dele à frente da Festa de São
Sebastião.
Januário Aporema morreu em 1946, possivelmente, de AVC. Em respeito a ele, a Festa
de São Sebastião ficou cerca de dois anos sem ser realizada.
8
Nome que consta no registro de nascimento de minha avó e sua irmã Felisberta, porém, na certidão de batismo e
óbito dos demais filhos, chama-se Firmina Maria Alexandrina.
9
Segundo Rio Branco (2008), em 1936, por ocasião das expedições francesas na margem esquerda do Araguari,
no Aporema e no lado Amapá, já havia brasileiros estabelecidos na área do contestado.
10
Em sua certidão de casamento, emitida em 23/3/1912, seu nome consta como Joana Paula de Mello.
11
Os rios Tracajatuba e Aporema, antigo Mapori, no território contestado, são os únicos afluentes importantes do
baixo Araguari (RIO BRANCO, 2008).
12
RIO BRANCO, 2008.
13
ATLAS DO AMAPÁ, 1966.
14
MACHADO, 2006.
As mulheres negras mais velhas da Vila do Carmo do Macacoari, nascidas entre 1915
e 1953, ainda carregam, em suas memórias de infância, a existência dessa manifestação, como
se vê no relato a seguir.
[...] nas festividades de São Sebastião, quando eu me entendi, a Festa de São Sebastião
era uma festa muito, muito organizada, só quem organizava, bem dizer, era o vovô.
Eles colaboravam, às vezes, os Machados, os Picanços, com muitas coisas eles
colaboravam. (FIRMINA DO ROSÁRIO PICANÇO, 86 anos, 2016).
84
ser realizada como identidade cultural em louvor a São Sebastião, o santo padroeiro.
Januário conduzia a procissão no cavalo Pé de Dança, carregando a imagem de São
Sebastião. Para organizar a festa, o vaqueiro contava com envolvimento de toda a comunidade
e de seus filhos.
A realização dessa festa tem a ver com a identidade individual do promesseiro e de sua
ligação espiritual com o santo, a escolha e a devoção a este não é por acaso. O São
Sebastião, por exemplo, no Candomblé e na Umbanda, representa Oxóssi, o senhor das
matas, comanda a agricultura, cuida da saúde; no catolicismo, é o protetor dos animais,
dos vaqueiros.17
15
ALMEIDA, 2018.
16
Fez o juramento ao santo e sua promessa foi atendida. No entanto, o detentor da primeira imagem de São
Sebastião era seu filho Raimundo Januário Paulo do Rosário.
17
ALMEIDA, 2018, p. 153.
18
ALMEIDA, 2018.
19
NEVES, 2000, p. 113 apud ALMEIDA, 2018. p. 153.
O dia 20 de janeiro passou a ser uma data muito esperada pelos moradores do pequeno
povoado, no qual “Todos interrompem o confronto direto, o trabalho e a rotina para participar
da celebração comum”.20 Principalmente, os promesseiros.
Podemos dizer que, durante vários anos, a festa foi sustentada por promesseiros,
muitos vindos de outras localidades para “pagar” suas promessas. Homens e mulheres que
chegavam bem antes à vila para seguir o rito da festa. Ao chegarem, procuravam o festeiro21 e
diziam: “Me peguei com São Sebastião, alcancei esta graça, vim ajudar”. E, em seguida, diziam
qual promessa iriam “pagar”.
Os promesseiros “pagavam” as graças alcançadas “realizando atividades como:
cozinhar, lavar as louças, servir o almoço e o jantar no dia da festa, tirar lenha e doar farinha de
mandioca, produtos para o leilão e bois”.22
Então, no dia 15, começava a festa. No dia 15, a gente rezava uma ladainha e ia dançar
um pouco, todo dia, até chegar a véspera da festa. Vinha antes da véspera da festa,
vinha as promessas, tinham muitas promessas, vinha muito café, saca de café pra moer,
pra pilar [...]. Quem torrava, torrava. Quem pilava, pilava. (FIRMINA DO ROSÁRIO
PICANÇO, 86 anos, 2016).
Para Magalhães,23 temas não lembrados podem ser esquecidos na história caso essas
experiências não forem registradas. Corroborando com a autora, procuramos evidenciar antigos
costumes da Festa de São Sebastião, alguns esquecidos na história local.
Moura24 entende que “os rituais religiosos e festas são os eventos de maior força e
significados comunitários”, a identidade da festa.
Segundo as interlocutoras da pesquisa,25 as mulheres negras mais velhas, no tempo de
seus pais e avôs, a Festa de São Sebastião seguia um rito, um protocolo de tradição, de
preservação dos costumes, a começar pela chegada dos promesseiros, na segunda semana de
janeiro, os quais eram acolhidos pela comunidade. Seguia-se com os ritos: da torração e socação
20
MOURA, 2012. p. 208.
21
Pessoa ou famílias responsáveis pela realização da festa. No caso da Vila do Carmo do Macacoari, o detentor
da primeira imagem, neste caso, a família Rosário, é sempre a festeira.
22
ALMEIDA, 2018. p. 153.
23
MAGALHÃES, 2002.
24
MOURA, 2012, p. 109.
25
ALMEIDA, 2018.
de café, pelas cafeteiras (mulheres promesseiras); das ladainhas cantadas; da matança dos bois;
da buscação dos santos; da procissão; do tradicional almoço; e da festa dançante com jantar.
Com o tempo, introduziram-se o leilão, a corrida de cavalo e a subscrição, um
documento que era levado de casa em casa da vila e localidades. Nesse documento, as pessoas
colocavam o seu nome e, ao lado, diziam o que iriam doar. Uma tradição que existe até hoje.
O ritual da festa se iniciava, aproximadamente, na segunda semana de janeiro, quando
chegavam os promesseiros. Na figura a seguir, vemos os diferentes momentos da festa: a
chegada dos promesseiros, a procissão, o almoço e o jantar.
86
Figura 2: A Festa de São Sebastião. Fonte: Maria de Lourdes (2017) apud Almeida (2018)
26
ALMEIDA, 2018.
A SOCAÇÃO DO CAFÉ
No cotidiano, a torrefação e a socação do café era um papel de homens e mulheres,
mas, no período da festa, as mulheres mais velhas da vila e as promesseiras, chamadas
cafeteiras, se reuniam para torrar e pilar café. Logo essa história do passado se torna um lugar
feminino quando (re)recordado, no presente, pelas atuais mulheres mais velhas da Vila do
Carmo do Macacoari, ao falarem do papel da mulher negra na festa.
87
Figura 3: As cafeteiras e as promesseiras. Fonte: Maria de Jesus (2017) apud Almeida (2018)
27
Após se casar com o senhor João Nery, passa a morar na Vila do Carmo e ser a cantadeira de ladainha da
comunidade.
“Só lá da Conceição, teve um ano que veio cinco rês, sempre botavam muito gado, né?
Não era como é agora que não dão, é só comprado. Até dou razão, porque hoje é muita gente,
né?” (MARIA NERY DE LOUREIRO PICANÇO, 102 anos, 2016). O dia 19 de janeiro
culminava com os ritos da matança de bois e a buscação dos santos.
[...] Debaixo daquelas árvores perto da casa do tio Idelfonso, amarrava aqueles bois,
só boi bonito que matava, todo mundo comia, era almoço e janta, não tinha, era dois,
quatro, cinco bois, matava o boi de São Sebastião, assim que era. Quando era a noite
da festa, tinha promesseiro, as duas se misturavam, a mamãe e a tia Felisberta na
cozinha, mas vinha promesseiros ajudar na cozinha, tinha homem e tinha mulher. E
tinha a cafeteira que vinha também pagar a promessa, tinha pessoa que vinha pagar a
promessa pra fazer café a noite toda, tinha o café e a comida à noite toda. Mas, não era
bagunçado, não era bagunçado. (FIRMINA DO ROSÁRIO PICANÇO, 86 anos,
2016).
Figura 4: Ritual da buscação dos santos. Fonte: Firmina do Rosário Picanço (2017) apud
Almeida (2018)
A FESTA DANÇANTE
Conforme Almeida,28 nos primeiros anos, a festa dançante foi realizada na casa de
Joana Paula, filha de Januário. Depois de requerida por Porfíria Theresa Picanço Machado,29
uma das mandatárias das terras do Vila do Carmo do Macacoari, passou a ser festejada em sua
casa. Depois de sua impossibilidade em realizá-la, possivelmente, no final da década de 1950,
mudaria para a casa do senhor Idelfonso Paulo do Rosário,30
O lugar da festa também era o local das ladainhas, em que se serviam o almoço e o
jantar doados aos devotos e a festa dançante.
Outro protocolo adotado era convidar músicos para animar as noites do “pau furado”
— de sopro e cantarola —, em que o músico Idercindo tocava instrumento de sopro, o clarinete, 89
e a juventude cantava. “Quando era de manhã, o músico ia dormir um pouquinho, ia sossegar,
entrava o pessoal pra cantar, cantando para que a festa não parasse” (LUIZA DO ROSÁRIO
ALMEIDA, 85 anos, 2017).
A festa terminava no dia seguinte, com o cortejo de devolução das imagens de casa
em casa. São histórias do passado, vivas na memória afetiva dessas interlocutoras.
Já começava a dançar, aí pegava cavalo, era de boi, iam pegar o Idercindo na beira do
Itaubal, porque não tinha carro, ele vinha a cavalo, quando não era no boi, mas era mais
a cavalo. O Idercindo chegou pra tocar, rezava-se a ladainha e dançava. O ano que tava
feia a guerra, fazia a festa de dia isso eu me lembro bem, porque era aqui na casa da
vovó Joana, que era tudo de paxiúba, um salão grande aí faziam a festa. [...]. Eu me
lembro a gente era criança, mas eu me lembro tocavam aí. [...] (RAIMUNDA
ARDASSE PIÇANÇO, 82 anos, 2016).
28
ALMEIDA, 2018.
29
Criadora de gado e esposa do coronel Leopoldo Gonçalves Machado.
30
Filho do promesseiro Januário Paulo do Rosário.
90
Figura 5: O salão da festa e o boi amarrado. Fonte: Luiza Costa (2017) apud Almeida (2018)
Desde a criação da festa, as mulheres vêm contribuindo nas ladainhas, nas promessas,
na torração do café e na cozinha. Mesmo depois de uma longa jornada, à noite, compareciam
ao salão da festa para dançar. Em razão do machismo da época, no salão, homens e mulheres
se sentavam em bancos separados e as mulheres não podiam recusar uma dança, caso contrário,
corriam o risco de sofrer violência física.
Desde sua origem, a Festa de São Sebastião congrega diferentes classes sociais,
portanto diferentes interesses e diferentes obrigações. Logo o papel das pessoas envolvidas
estava muito ligado à sua condição financeira. Segundo o relato de mulheres negras mais
velhas, “era assim, assim que era”.
As mulheres negras roceiras, trabalhavam o ano todo para as mulheres negras criadoras
de gado e, em troca, recebiam cortes (tecidos) para confecção de roupas e sapatos. No período
31
Ana Claudina da Silva Picanço, Antônia Nery da Silva e Porfíria Theresa Picanço Machado.
32
CANTO, 1998.
33
As regras foram firmadas em documento escrito: a festa religiosa e a procissão seriam realizadas no dia 20 de
janeiro e, nesse dia, não haveria festa dançante; a festa dançante seria realizada, no mínimo, uma semana antes ou
depois da festa religiosa (ALMEIDA, 2018).
34
CANTO, 1998.
benta e o diabo”. Por isso, hoje, toda a parte religiosa é realizada no dia 20 de janeiro, pela
Igreja, e a festa dançante, em outra data, pelo festeiro promesseiro — a família Rosário.
Com esse desmembramento, a festa dançante passou sofrer da cultura de negação, a
ser depreciada e não reconhecida como parte ritualista da origem da Festa de São Sebastião do
Carmo do Macacoari. No entanto, resiste, porque, assim como a celebração religiosa, carrega a
ancestralidade do festeiro promesseiro Januário Paulo do Rosário, mesmo com todas as
modificações.
O capitalismo também interveio na Festa de São Sebastião. Os músicos foram
substituídos pelas vitrolas e pelas aparelhagens, que arrastam fã-clubes, tornando, com isso,
insustentável a doação de alimentação para a festa dançante. Assim como desaparecem as
mulheres cafeteiras, pela ausência das ladainhas e pela novidade dos moinhos de café.
Nesse contexto, podemos nos remeter a Motinha,35 que percebe a memória como
elemento estruturante da manutenção da cultura dos mazaganistas.36 Além disso, afirma que os
laços com o passado, das histórias contadas de geração em geração, foram mais importantes
para essa manutenção.
Assim, acreditamos que, para manter viva uma tradição, não basta apenas estar na 92
memória do narrador, é básico ter o ouvinte disponível para ouvi-la, para evitar o esquecimento
na história.
35
Motinha, 2003.
36
Pessoas que nascem no município de Mazagão, no estado do Amapá.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Maria das Dores do Rosário. (Re) construindo caminhos e histórias de mulheres negras
da Vila do Carmo do Macacoari – Amapá. 2018. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento
Sustentável junto aos Povos e Terras Tradicionais) – Centro de Desenvolvimento Sustentável,
Universidade de Brasília (UnB), Brasília, 2018.
BÂ, Amadou Hambantê. A tradição viva. In: KI-ZERBO, J. (ed.). História geral da África. 2. ed.
Brasília: Unesco/Secad/MEC/UFSCar, 2010. cap. 8.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política – ensaios sobre literatura e história da cultura.
Obras escolhidas v. I. São Paulo: Brasiliense, 1987. 253 p.
CANTO, Fernando. A água benta e o diabo. 2. ed. Macapá: Fundecap/GEA, 1998. p. 28.
94
História Oral, São Paulo, n. 5, p. 45-70, 2002.
MOTINHA, Katy Eliana Ferreira. A Festa do Divino Espírito Santo: espelho de cultura e sociabilidade
na Vila Nova de Mazagão. 2003. Tese (Doutorado em História) – Universidade de São Paulo, São Paulo,
2003. p. 275-328.
MOURA, Glória. Festas dos quilombos. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2012. 184 p.
NEVES, Lucília de Almeida. Memória, história e sujeito: substratos da identidade. Revista História
Oral, São Paulo, n. 3, p. 109-115, 2000.
RIO BRANCO, José Maria da Silva Paranhos, Barão do. Questões de limites: Guiana Francesa.
Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2008. 4389 p. (Edições do Senado Federal, v. 97).