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FUNDAÇÃO CENTRO DE ANÁLISE, PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR FUCAPI - CESF


COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO ENGENHARIA ELÉTRICA

MAICON DE OLIVEIRA MORAIS

Relatório Conversor Buck

Manaus - AM
2022
1. Introdução

Antigamente, para alimentar uma carga com uma tensão menor que a fornecida
pela fonte, utilizava-se o conversor CC – CC linear, que trabalhava com o princípio
do divisor de tensão. Ligavam-se então resistores em série com a carga a fim de
atingir a tensão de saída desejável. A maior desvantagem desse tipo de circuito é a
baixa eficiência, pois a potência entregue para a carga (saída) é muito menor que a
potência de entrada, já que há uma perda em calor presente no divisor de tensão.
Para solucionar tal problema, foram desenvolvidos conversores que trabalham com
Transistor de efeito de campo metal-óxido-semicondutor (MOSFET). Este tipo de
conversor é conhecido como chaveado, pois o transistor trabalha ciclicamente do
estado de condução direta para o estado aberto e vice-versa. Os valores de saída
podem ser ajustados modificando parâmetros de tempo como o duty-cycle (razão
cíclica) e o período.
2. Conversor CC-CC do tipo Buck

O conversor CC – CC do tipo Buck também é conhecido como abaixador devido sua


tensão elétrica de saída ser menor que a de entrada. Ele é composto por 5
componentes normalmente onde contém pelo menos
dois semicondutores (um diodo e um transistor, embora os conversores buck
modernos substituam o diodo por um segundo transistor usado para retificação
síncrona) e pelo menos um elemento de armazenamento de energia,
um capacitor, indutor ou os dois combinados. Para reduzir o ripple de tensão,
filtros feitos de capacitores (às vezes em combinação com indutores) são
normalmente adicionados a essa saída do conversor (filtro do lado da carga) e à
entrada (filtro do lado da alimentação).

3. Simulação de um Ckt Buck dimencionado em sala de


aula e montado no software Proteus.

Na aula realizada no laboratório de infomática, montamos um circuito Buck no


software Proteus e como trabalho proposto pelo professor, simulamos o
funcionamento deste circuito com quatro valores de carga resistiva de 2 ohms, 5
ohms, 7 ohms e 10 ohms.
O funcionamento do circuito são em dois estágios. No primeiro, quando a chave Q1
está aberta, não há transferência de energia da fonte de tensão para o restante do
circuito. No segundo estágio, enquanto a chave Q1 está fechada, a corrente flui
diretamente através do indutor L1 para a o capacitor C1, que estando em paralelo
com o resistor R1, produz sobre ele uma tensão de saída Volt; nesta condição o
diodo D1 fica cortado. Quando a chave é aberta , a energia acumulada no indutor
força para que continue circulando uma corrente atuando na carga de saída R1.
As próximas figuras abaixo são as simulações feitas no software com os quatro
valores de resistores. O que podemos perceber com as trocas de valores de
resistor é que a tensão de saída sofre uma queda de amplitude cada vez que o
valor do resistor aumenta. Já a corrente permanece constante independente do
valor da carga, onde se variou somente a tensão de saída.
Simulação com resistor de 2 ohms

Simulação com resistor de 5 ohms


Simulação com resistor de 7 ohms

Simulação com resistor de 10 ohms


4. Conclusão

A conclusão que chego é que o conversor buck modelado em sala de aula pelas
fórmulas propóstas para ser projetado, na prática simulada no sftware Proteus,
corresponde como nos cálculos mantendo uma corrente constante na saída e
rebaixando a tensão de entrada para alimentar a carga proposta.

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