GSE/001

21 a 26 de Outubro de 2001
Campinas - São Paulo - Brasil

GRUPO VIII
GRUPO DE ESTUDO DE SUBESTAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS – GSE

ESTUDO COMPARATI VO ENTRE SUBESTAÇÕES BLINDADAS ISOLADAS A GÁS SF6

E SUBESTAÇÕ E S CONVENCIONAIS

Ricardo Silva Jacobsen (*) José Mauro Barros Fernandes

EPTE CHRO M A ENGE NH A RIA

Nelson Shingo Nakano Gilvan Máximo de Sá Leitão

EPTE CHRO M A ENGE NH A RIA

RESUM O Região ou edificaçõe s tombadas pelo patrimôn io

O presente trabalho apresenta os resultados dos
estudos desenvolvidos com a finalidade de estabelecer
parâmetro s que possam ser considerado s quando da
definição do tipo de subestação a ser implantada - GIS
ou AIS, em função dos custos envolvidos.
Os estudos realizados contemplam os custos parciais
e total de implantação, e os de manutenção preventiva
de estações transfo rm ad o ra s de transm issão - ETT,
represen ta n tes do universo das subesta çõe s
padronizad a s da EPTE – Empresa Paulista de
Transmissão de Energia Elétrica S.A.
PAL AV R AS -C HAV E S : Subesta ção , Estud o
Comparativo, Custos de Implantação, Custos de
Manutenção, AIS e GIS.
1.0 - INTRODUÇÃ O
As concession ária s de energia elétrica que atendem
demandas elevadas e crescen te s, em áreas
densamente povoadas de grandes conglomerados
urbanos, vêm encontrando cada vez mais dificuldades
na obtenção de terreno s adequados para a
implantação de suas subestações de alta tensão e de
linhas de transmissão associadas.
As restriçõe s, interferên cia s e dificuldade s mais
freqüentes para a implantação de subestações de alta
tensão em regiões densamente povoadas são:
Área total ou parcialmente ocupada;
Aquisição de grandes áreas;
Elevado custo do metro quadrado do terreno;
Dificuldade em se conseguir terrenos regulares
(com o mesmo perímetro);
Ocupação plena do terreno, com equipamentos
junto às divisas;
Áreas destinadas a projetos públicos;
histórico ;
Parques industriais;
Necessidade de decretos de desapropriação;
Necessidade de transformadores do tipo baixo
nível de ruído;
Impacto ambiental das instalações; e
Legislação urbana.
Neste contexto de dificuldades, a escolha do terreno
da subestação apresenta-s e extremamen te complexa
e de difícil definição. Dependendo da sua localização
na área urbana, o que irá definir a concepção a ser
adotada para a subestação é o custo do metro
quadrado da área requerida, parâmetro que poderá ser
bastante significativo na composição do custo final.
Nas áreas onde o valor do metro quadrado é muito
elevado, as subestações do tipo blindadas isoladas a
gás SF6 –GIS – surgem como uma alternativa às
subesta çõe s convencio na is isoladas a ar - AIS em
função de menores áreas requeridas, minimização de
impacto ambiental e das vantagen s proporcio na d as
pelo tipo de equipamento, tais como: menores custos
de manutenção e maior confiabilidade.
Surgem então os seguintes questionamentos básicos:
Que tipo de subestação deverá ser
economicam en te mais atrativa, para um
determinado valor de metro quadrado do terreno?
GIS ou AIS?;
Os custos de manutenção com os equipamentos e
com a menor área requerida pela GIS, não
sinalizam como a melhor opção deste tipo de
subestação ?

EPTE - Empresa Paulista de Transmissão de Energia Elétrica S A

Av. Casa Verde, 2408 - CEP 02520-200
Casa Verde – São Paulo – SP – Brasil
Tel.: (55) 11 3959-4007
E-mail: rbusso@ ep te .co m .b r
 2

Qual o custo do metro quadrado que viabiliza a da EPTE, podem ser de dois níveis de tensão:
implanta ção de uma GIS, considera nd o todos os
custos envolvidos ao longo sua vida ? 345 – 138 kV – 3 x 400 MVA, e
230 – 138 kV – 3 x 250 MVA
2.0 - COMENTÁRIO S GERAIS Estas subestações possuem diagramas unifilares
equivalentes. Figura 3.1.
Os estudos realizado s objetiva ram exclusiva me n te a
análise dos custos de implantação e manutenção das O trabalho foi desenvolvido a partir destes diagramas
subesta çõe s, fugindo, portan to , ao escopo unifilare s, considerand o para cada subestaçã o duas
condicio na n tes especiais que poderão ser possibilidades de instalação: uma isolada a ar (AIS) ao
preponderan te s na escolha entre as subestaçõe s GIS tempo e outra blindada isolada a gás SF6 (GIS)
e AIS, merecendo destaque o impacto ambiental. abrigada, gerando 4 (quatro) tipos de subestações
com os respectivo s arranjos físicos, considera nd o a
3.0 - SUBESTAÇ ÕE S CONSID ERADA S NO ESTUDO padronização adotada pela EPTE. Figuras 3.2, 3.3 e
3.4.
As Estações Transformadoras de Transmissão - ETT

BANCOS 1*, 2* e 3*
230kV-13 8 /8 8k V
150/200/2 50 MVA
ou
345-138 /8 8k V
240/320/4 00 MVA
345kV
ou
230kV

BCO 1* BCO 2* BCO 3*

88/138kV

T.T.2
T.T.1 145/92,4kV
1 4 5 /9 2 , 4 k V
16MVA
16MVA

S.A. LT1A BCO. CAP.1LT1C LT1D

LT1B BCO. CAP.2
LT2C LT2A LT2B LT2D S.A.
13,8k V 42MVA r 42MVAr 13,8kV

FIGURA 3.1 - Diagrama Unifilar Simplificado - ETT 230–138 kV e ETT 345-138 kV

 3

x x x x x x x x x x x
x x x x x x x x x x x

CASA DE 345 ou 230/1 3 8k V

COMA N D O

x
230kV

230/1 3 8 k V

x
x
BCO.

x
CAP.2

PRÉDIOGIS138kVECASADECOMANDO
x

PRÉDIOGIS345kVou230kV
INTERL.
BCO.

144000
x
217000

CAP.1

x
x
x
x x
x

x
x x
x
138kV
x

x x
x

x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
x

x x 1300 0 0 x
1985 0 0
ÁREA DO TERREN O : 18720 m2
x x ÁREA PRÉDIO GIS 230kV : 3120 m2 x
ÁREA DO TERREN O : 4307 5 m2. ÁREA PRÉDIO GIS 138kV : 2340 m2
ÁREA DA CASA DE COMA N D O : 1000 m2. x
ÁREA CASA DE COMAND O : 2340 m2 x
x ÁREA TOTAL CONSTRU I DA : 7800 m2
ÁREA TOTAL CONSTR U I D A : 1000 m2.

x x x

FIGURAx 3.2 - ETT 230-138 kV AIS ao Tempo – Arranjo

x x
FIGURA 3.4 - ETT 230-138 kV / ETT 345-138 kV - GIS
x Físico Abrigada
x – Arranjo Físico x

x x x

4.0 - CUSTOS TOTAIS ESTIMADOS

x x x
x x x x x x x x x x x

345kV
138kV A definição
x
dos diagramas unifilares e a elaboraçãox
x
dos arranjos físicos pertinentes, possibilitou o
levantamento dos quantitativos envolvidos.
x

345/1 3 8 k V
x

As consultas aos fabricantes de subestações

blindadas isoladas a gás SF6 permitira m definir os
x

BCO.
CAP.2 custos previstos para os esquemas adotados, sendo
x

utilizados os valores do banco de dados da EPTE para

os equipamentos convencionais, materiais e serviços.
x

BCO.
CAP.1
Na falta destes, casos constatados como
x

excepcionais, foram utilizados valores de mercado.

270000

O estudo atinente à manutenção preventiva , não só

x

dos equipamentos como também das instalações

prediais, urbanismo e paisagismo, definiu os custos
x

x CASA DE
COMA N D O
relativos a esta atividade, para cada tipo de
x

x
subestação, de acordo com as rotinas de manutenção
x

x e contratos praticados pela EPTE.

x

x
Neste estudo foram computados os custos totais
x

x x x x x
x
x x x x x x atuais de manutenção com remuneração de capital de
1% ao mês, para uma vida útil das instalações de 30
x

2200 0 0
x

ÁREA DO TERREN O : 59400 m2. (trinta) anos.

x ÁREA DA CASA DE COMA N D O : 1000 m2.
ÁREA TOTAL CONSTR U I D A : 1000 m2.

x
Com a aplicação, basicamente, dos critérios definidos

x

FIGURA 3.3 - ETT 345-138 kV AIS ao Tempo– Arranjo
Físico
pela ELETROBRÁS na publicação Diretrizes para
Estim a tiva de Custos de Subesta çõe s, foram então
calculados os custos que são o objeto de análise do
presente relatório.

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