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A MAÇONARIA UNIVERSAL – NA DÚVIDA, NÃO DESISTA!

NINGUÉM SE TORNA
MAÇOM POR ACASO
A Maçonaria Universal permanece através dos tempos, intacta, inalterável, intocável nos seus
conteúdos fundamentais, princípios e leis; muito embora, existam pequenas diferenças,
pequenos detalhes na sua ritualística, que, porém, não impedem que um Maçom, – seja
reconhecido por outro Maçom, em qualquer parte do nosso Planeta Terra.
Nos dias atuais, estimula-se a competitividade exacerbada, desenfreada, com a divulgação e a
promoção de cursos, palestras e incentivos, voltados ao aprimoramento pessoal, quando, de um
modo geral, é sempre enfatizado: Tens que ser o primeiro!
Quando surgir a dúvida, não sei!
Não estou contente com o que acontece, nas sessões em que participo na minha oficina de
trabalho, pois, lê-se e fala-se sobre humildade, sobre a união fraterna que une a todos, sobre o
aperfeiçoamento pessoal e no entanto, vejo, ouço, irmãos se autopromovendo, julgando aos
outros, quantas vaidades!
É sempre bom lembrarmo-nos da nossa iniciação.
A Maçonaria ensinou-nos a dar os primeiros passos, conhecemos a diferença entre a treva e a
luz, aprendemos a trabalhar a pedra bruta; encontramos no interior do Templo os nossos novos
irmãos que nos ampararam, nos conduziram com segurança, com afeto fraternal, por caminhos
escabrosos, desconhecidos, para, finalmente, nos saudarem como um novo irmão, com alegria e
entusiasmo!
Desta forma, enquanto, lá fora no mundo profano, o mais importante é vencer os concorrentes,
os adversários.
A Maçonaria demonstrou-nos desde o início, e sempre continuará a ensinar-nos que, os nossos
adversários, os nossos antagónicos, os nossos verdadeiros inimigos, são as nossas próprias
imperfeições!
Entendo, que, mesmo que aconteça, manifestações contrárias ao espírito, ao escopo de que
trabalhamos para o nosso próprio aperfeiçoamento pessoal, e assim, para que nos capacitemos
ao trabalho de tornar feliz a humanidade, lembremos, – precisamos ser indulgentes com os erros
alheios e rigorosos conosco mesmo, examinando e encontrando os nossos próprios defeitos e
imperfeições, fazendo todo o esforço possível para corrigi-los, para que realmente, sejamos
maçons verdadeiros, dignos de recebermos as benesses prodigalizadas pelo Senhor Absoluto de
todos os mundos e de todas as coisas, o Grande Arquiteto do Universo!
Que nos vê e nos conhece bem, sabe dos nossos pensamentos, dos nossos sentimentos, dos
nossos corações, através do Seu Olho Onividente.
Quando prestarmos mais atenção, observando a rica simbologia presente no interior do Tempo,
tão bem explicada, ensinada, através da ritualística praticada, mesmo que esta seja silenciosa, ou
não observada, e, assim, permaneça oculta aos que ainda não a compreenderam, veremos de
maneira muito clara, que não estamos ali, por mero acaso!
Quantos homens e mulheres, deficientes físicos, – livres e de costumes gostariam de ocupar o
assento que nos foi concedido?
Precisamos de nos libertar dos preconceitos que excluem, os deficientes físicos, pois, houve um
tempo, que, estes, ainda não tinham os recursos que a moderna tecnologia lhes proporciona nos
dias de hoje.
Precisamos de compreender que a mulher não tinha alcançado a igualdade de direitos, e que
hoje a mulher ocupa todos os cargos e funções, das quais era na antiguidade, sumariamente
excluída.
Lembremos que, praticar e viver os princípios da Arte Real, é algo incomparável!
Na dúvida, deixemos de olhar, ver e sentir, tudo aquilo, que acontece no seio maçónico, e depõe
contra a própria Maçonaria Universal!
NÃO ESQUEÇAMOS JAMAIS! O PLANTIO É LIVRE!
A COLHEITA É OBRIGATÓRIA! Texto de Orlei Figueiredo Caldas

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