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A partir do momento que me tornei Maçom, logo entendi que haverá um caminho longo a

percorrer, pode-se dizer que é um caminho sem fim. Ao longo dessa caminhada tenho
consciência de que haverá bons e maus momentos os bons deverão ser aproveitados como
incentivo, e os maus não poderão ser motivo de esmorecimento e desistência da viagem
iniciada. Por isso que a linguagem sempre empregada nas Lojas Maçônicas diz que o Aprendiz
Maçom é uma pedra bruta que deve talhar-se a si mesmo para se tornar uma pedra cúbica.

Os nutrimentos elementares para essa viagem, comecei a entender nessa segunda instrução :
A régua de 24 polegadas, o maço e o cinzel. Que eram usados pelos maçons operativos para
medir e delinear os trabalhos no caso da régua, o maço um instrumento importante numa
construção e que nenhuma obra poderá ser acabada sem ele, e o cinzel por sua vez da forma e
regularidade a massa informe da pedra bruta e pode marcar impressões sobre o mais duro dos
metais.

Porém não somos maçons operativos e sim especulativos ou livres e aceitos, Os utensílios de
trabalho obviamente, são simbólicos simbologia essa de suma importância na minha
caminhada de aprendiz maçom, me ensinando a compreender e apreciar as 24 horas em que
está dividido o dia, me induzindo a emprega-las com critério na meditação, no trabalho e
descanso físico e espiritual. Aprendi também que habilidade sem o emprego da razão é de
pouco valor e que o trabalho é uma obrigação do homem, a mão tem que está pronta para
executar o trabalho se não será inútil o esforço empregado pelo coração e pelo o nosso
cérebro, na sua forma simbólica o Cinzel me ensinou que a educação e a perseverança são
precisas pra se chegar a perfeição e que o material grosseiro só se recebe fino polimento
depois de repetidos esforços e que é, unicamente por seu incansável emprego, que se adquire
o hábito da virtude, a iluminação da inteligência e a purificação da alma.

Bem verdade que durante a iniciação tive certo espanto passando por provas, interrogatório e
um cerimonial que fui submetido para ser aceito nessa maravilhosa ordem, de modo um tanto
quanto diferente de que ser recebido nas sociedades profanas, mas logo entendi que o
passado está ligado ao nosso presente e que se compararmos veremos o quão belo e
admirável é o homem, eis porque nossas cerimônias se destinam a mostrar que a partir de
agora, tenho um novo papel a desempenhar, o glorioso papel de construtor social. A
maçonaria é uma escola de aperfeiçoamento moral, onde nós homens maçons nos
aprimoramos em benefício de nossos semelhantes, desenvolvendo qualidades que nos
possibilitam ser, cada vez mais, úteis à coletividade. Cultivamos a fraternidade, porque ela é a
base fundamental da maçonaria, porque só pelo culto da fraternidade poderemos conseguir
uma humanidade menos sofredora, recusamos agradecimentos porque o que realmente nos
satisfaz é o prazer de haver contribuído para amparar um semelhante.

E por fim, me convenci que esse é o meu labor como aprendiz maçom me aperfeiçoar para que
cada vez mais eu possa me afastar dos preconceitos e dos vícios do mundo profano elevando a
minha moral desbastando as arestas que ainda existam em mim e buscando dia após dia ser
um elemento útil na construção de uma sociedade mais justas e perfeita que a maçonaria
compete a erguer, e tendo a plenitude certeza que desde sempre o estudo da tradição e da
história maçônica e os seus ensinamentos iluminou e ajudou sociedades desde as mais
remotas eras, por que sempre se dedicou a pregar a dignidade e a moralidade e continuará a
pregar enquanto existir o gênero humano.

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