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Introdução:
Iremos falar sobre a maçonaria e seus ensinamentos
1ª Parte – Cobridor do grau de aprendiz maçon.
Questão do Telhamento
2ª Parte Instrumentos e Utensilios do grau de aprendiz maçon
1ª Instrução de A.’.M.’.
Para mim é uma tarefa muito difícil como Aprendiz Maçom discorrer sobre um
tema dentre tantos temas e mistérios, que me foram apresentados nesta 1ª
instrução.
Então, na condição de Aprendiz o tema que melhor representa a mim é a Pedra
Bruta, que em seu ser moral deverá desbastar as arestas e as asperezas que
ainda existiam, a fim de tornar-se elemento útil à construção do edifício que a
Maçonaria propôs erigir.
Também sou capaz de lembrar a experiência que tive com a iniciação.
Neste momento, passamos por ritual simbólico, que nos remete a uma série de
momentos pessoais, externos e internos, a fim de que possamos vislumbrar a
severidade e eterno trabalho de nossa Ordem.
Por outro lado, a certeza da perfeição do momento, me tocava pelo gesto amigo
da mão sobre meu ombro e da mensagem tranqüilizante:
“ Sou vosso guia. Tende confiança em mim e nada receeis”
As provas que fui submetido fortaleceram minha confiança para conquistar os
prêmios da virtude, honra e sabedoria.
Portanto, nós como aprendizes, temos uma enorme pedra bruta a ser
desbastada e lapidada dentro de nós, pois devido a uma vida inteira de apego
às coisas materiais e também da necessidade de termos resultados imediatos em
nossa vida profana, acabamos por adquirir alguns hábitos e condutas que são
absolutamente incompatíveis com a nossa condição de maçom.
A Régua de 24” nos lembra a todos que nosso tempo ao longo do dia, é
suficiente para a realização de nossas tarefas, desde que nos organizemos, sem
negligência
ou preguiça, a fim de efetuarmos todos os nossos deveres com o próximo e
também para com a sociedade.
O Maço é outro ícone de extrema importância para nossa formação, pois ele nos
faz lembrar que o emprego da força (mental ou física) é contraproducente se os
objetivos que se almejam não forem reais, puro e sincero. Cabe a nós Maçom,
ser elemento produtivo e eficaz de desenvolvimento social.
O Cinzel, como coadjuvante do Maço, nos alerta de que nossas atitudes, ficam
indestrutivelmente marcadas, na superfície e no íntimo de quem as recebe.
Portanto, temos que possuir em nosso espírito e consciência da eterna vigilância
de nossas atitudes para que possamos nos tornar legítimos instrumentos da
maçonaria.
Agora, todos esse ícones serão inúteis, se o Aprendiz Maçom não possuir
dentro de si um privilégio essencial: a humildade.
É com esta mesma humildade, que seremos capazes de reconhecer o mal que
nada mais é do que o afastamento de nossa estrada rumo ao G A D U.
Aquilo que o maçom deseja alcançar deve-se pautar não apenas na sua
melhoria espiritual, mas no reconhecimento ao ser humano, a busca pela
felicidade, e que por sermos todos irmãos frutos de um mesmo Deus, a
felicidade só poderá existir, quando for experimentada por todos.
Esta primeira lição me foi vital para assegurar minha convicção de querer ser
um homem, irmão e maçom melhor dia após dia.
Bibliografia
Ritual do Simbolismo do AM – Grande Loja Maçônica do Estado de SP
Comentários ao Ritual de Aprendiz – Editora Maçônica “A Trolha” Ltda.