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A BUSCA ETERNA

A verdadeira origem da Maçonaria é desconhecida, perdida no tempo.


Há um bom número de historiadores com opiniões diversas, cada um
veementemente apoiando sua própria crença.

Há vertentes afirmando que ela teve início na Mesopotâmia, outras


confundem os movimentos religiosos do Egito e dos Caldeus como sendo
trabalhos maçônicos. Há escritores que afirmam ser o Templo de Salomão
o berço da Maçonaria.

Nossa história se perde na Idade Média, se considerarmos as suas


origens Operativas, ligada às corporações de oficio dos pedreiros livres,
que tinham como ofício a arte de construção e a Ordem do Cavaleiros
Templários.

No final do século XVI, as tendências filosóficas mais liberais ganhavam


força em toda a Europa. As ciências naturais, a indústria e o comércio
evoluíam como nunca acontecera antes. Com todo esse avanço, os
segredos de construção – até aquele momento muito bem guardados
pelos membros das corporações de Oficio – estavam ao alcance de todos.
Dessa maneira, as organizações formadas pedreiros livres perdiam seu
sentido. Então, para se renovar e recuperar forças, a Maçonaria abriu
suas portas a qualquer homem de bem que nela desejasse ingressar. É
nesse momento que nasce a Maçonaria Moderna, chamada de
especulativa ou filosófica. Nela, ingressam artistas, filósofos, enfim,
livres-pensadores de todo o mundo, que passam a ser conhecidos como
maçons aceitos e assim a Maçonaria chega até nós.

Mas, no entender de alguns, o aparecimento das corporações de oficio


medievais, dos Cavaleiros Templários, a antiga Mesopotâmia o antigo
Egito ou mesmo a construção do templo de Salomão, pouco se nada tem
a ver com a verdadeira origem da Maçonaria, pois ela não é histórica,
nem arqueológica, ela é uma linguagem simbólica divina, perpetuando
sob certos símbolos concretos os sagrados mistérios dos antigos.
A Maçonaria não é uma coisa material: ela é uma ciência da alma; não é
um credo ou uma doutrina, mas uma expressão universal da Sabedoria
Divina e apenas aqueles que veem nela um estudo cósmico, um trabalho
de vida, uma inspiração divina de pensar melhor, sentir melhor, viver
melhor com a intensão de iluminação como fim, conseguem um
vislumbre dos verdadeiros mistérios e dos caminhos iluminados que a
nossa ordem nos conduz.

Muitas vezes, nos maçons, não nos apercebemos das obrigações cósmicas
que assumimos, quando lá na nossa iniciação, nos comprometemos a com
a nossa ordem, com nossos irmãos e principalmente com a humanidade.

Os ensinamentos da nossa Ordem são sagrados e poderes invisíveis


moldam o destino daqueles que conscientemente e por sua livre vontade
assumem as obrigações da Fraternidade.

Não somos uma organização meramente social, mas uma Ordem cujos
obreiros, diante do altar maçônico, juraram por tudo que lhes é querido
que o Mundo seria melhor depois deles, que eles seriam homens
melhores.

As nossas responsabilidades aumentam com as oportunidades que


recebemos e aqueles que são cercados pelo conhecimento e pela
oportunidade de autodesenvolvimento e nada fazem são obreiros que
retardam ainda mais o seu progresso e que lançam pedras no caminho
que eles próprios irão percorrer.

Aqueles adentram a esses ritos místicos e passam entre as Colunas


procurando prestigio ou vantagens materiais são blasfemos e embora
possamos encontra-los com sucessos no mundo profano, são em verdade
fracassos cósmicos, que excluíram das suas vidas o que a vida de melhor
tinha e tem a lhes proporcionar.
O verdadeiro maçom entra em sua Loja com um pensamento em sua
mente:
Como posso individualmente ser de melhor utilidade para o plano
Universal?

O que posso fazer para ser merecedor de compreender os mistérios que


aqui estão ocultos?

Como posso refinar os olhos para ver melhor as coisas que estão
veladas?

Acredito que seja importante para todos nós, neste momento em que
reabrimos nossos trabalhos da nossa Loja pararmos para refletir alguns
aspectos importantes e que devemos sempre estar recordando:

 O que representa a maçonaria para mim? Qual o seu significado


para mim?
 O que eu quero na Maçonaria?
 Que tipo de Maçom estou sendo?
 Como posso melhorar como Maçom?
 Como posso contribuir com a minha Loja e meus irmãos

Temos que confiar que existe um Plano de Evolução, e um Quadro de


Traçar, para a Humanidade, e que nós somos apenas uma partícula dentro
da corrente da vida - evoluindo e cooperando com o grande esquema.

A nossa Loja vem num crescente fabuloso, nossa egrégora está cada vez
maior – nos sentimos unidos e coesos – nos sentimos Maçons como talvez
nunca tenhamos sentidos – temos alegria e orgulho da nossa Loja.

Nós atingimos um ponto sem volta, atingimos um patamar tal que nós
mesmos não queremos e nem admitimos retrocesso. Não queremos e
nem vamos para... Assim meus irmãos, juntos vamos em frente, tornar o
nosso mundo e o mundo de todos nós um espaço melhor...
Mas que uma peça de arquitetura eu gostaria de trazer um momento de
reflexão – que eu entendo apropriado para o reinicio dos nossos trabalhos
neste ano.

Uma oportunidade para juntos repensarmos:


 O que a Maçonaria representa na nossa vida.
 Quais são os nossos objetivos junto a maçonaria.
 O que eu espero da Maçonaria da nosso Loja.
 O que os Meus irmão esperam de mim.

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