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3/2/2014 Por que deveríamos nos reconhecer nas cenas de "12 Anos de Escravidão" - 02/03/2014 - Ilustríssima - Folha de S.

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Por que deveríamos nos reconhecer
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nas cenas de "12 Anos de Escravidão"


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LILIA MORITZ SCHWARCZ
MARIA HELENA P. T. MACHADO Fotos Vídeos Relatos

02/03/2014 03h15 PUBLICIDADE

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RESUMO Narrativa de Solomon Northup, que PUBLICIDADE siga a folha


inspirou filme concorrente ao Oscar, enseja ensaio
sobre as condições da escravatura no Brasil e nos
EUA. Ao contrário do que parecem supor as plateias,
as sevícias impostas aos cativos eram tão ferozes aqui
como nos EUA, assim como era comum a captura de
homens livres por direito.
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Há situações que parecem estar além de qualquer racionalização: diante delas


quem sabe a única resposta seja a profunda indignação. Esse é o caso do
sistema escravista recriado em bases mercantis a partir do século 16, que
instituiu um modelo de trabalho pautado na naturalização da violência, na
compra e no tráfico de viventes. Difícil descrever por meio de interpretações
objetivas um cotidiano que invadia a todos e se esmerava na aplicação de uma
cartografia de castigos, vexações e punições .

"12 Anos de Escravidão" procura traduzir em imagens o que é praticamente


indizível em palavras. O filme, que chegou há pouco às nossas telas, foi
precedido por debates e críticas, aqui como no contexto norte-americano. Não + LIDAS + COMENTADAS ÚLTIMAS
foram poucos os que acusaram o diretor Steve McQueen de fazer um filme
Nos arquivos de Susan Sontag
vocacionado para o Oscar -o longa concorre hoje a nove prêmios. 1 O Poderoso Chefão:
The Coppola
Restoration
Um pouquinho de Brasil Trilogia de Francis Ford
2 Coppola reunida em
edição de colecionador
De R$ 99,90
Digitais e implacáveis Por R$ 39,90
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A próxima viagem

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VER ÍNDICE

+ livraria
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nouvelle vague japonesa, ganha edição
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Acadêmicos examinam o caráter de
homens que lutaram pelo Terceiro Reich
'A conspiração foi longa', diz '1964: Golpe
ou Contragolpe?'
Editora publica 'O Homem Moisés e a
Religião Monoteísta', de Freud
Outros destacaram o exagero sentimental, cenas apelativas e o recurso a um
fundo musical que tem por objetivo deixar ainda mais tenso um assunto já por
si nervoso.

Não por acaso a escravidão permaneceu por muito tempo no silêncio, nos
EUA e no Brasil, ou foi tratada como um não tema. Talvez este seja um bom Todos os Homens do
momento para fazer do passado uma indagação. Por que tantos e por tanto Presidente
tempo sustentaram tal sistema? De: R$ 69,90
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O filme se baseia na narrativa de vida de Solomon Northup -negro livre de Comprar
Nova York, sequestrado e vendido na década de 1840 como escravo para
trabalhar nas fazendas nas fronteiras do sul do país. A publicação de sua Compare preços:
história, em 1853, serviu como veículo para a difusão das novas ideias
Trinity
abolicionistas. Esquecido desde então, o relato de Northup voltou às livrarias
propelido pelo lançamento do filme -no Brasil, saíram duas edições (pela De: R$ 29,90
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Penguin/Companhia das Letras e pela Seoman). Fiat Punto
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A reconstituição feita no cinema, minuciosa, realista e muito colada ao livro,
se detém nos aspectos sombrios do funcionamento da escravidão no sul dos
EUA, trazendo para a tela as engrenagens do tráfico interno e ilegal, a
organização do trabalho compulsório nas "plantations", as políticas senhoriais Battle Royale
de controle, punição e compensação de escravizados, as regras de submissão, De: R$ 49,90
as relações inter-raciais e, sobretudo, a violência de um sistema que supõe a Por: R$ 43,90
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Para completar a fatura, "12 Anos" ainda mostra como era frágil a situação civil DVD Automotivo
dos negros livres e libertos -assim como a própria noção de liberdade. A
sensação que fica é a de que nada era seguro no período anterior à Guerra
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Civil, com os negros livres norte-americanos contando apenas com direitos
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sociais limitados.
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Tal perfil valia até para o norte dos EUA, que exaltava valores republicanos e Comprar
cidadãos. O direito ao voto para negros era um privilégio raro e a política de
segregação já começava ser implantada em muitos lugares. Sem ter o direito
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de testemunhar contra brancos ou de a eles igualar-se constitucionalmente, o
negro livre era entendido -como bem notou a historiadora Barbara Fields em Doze Anos De
Escravidão Home Theater | Tênis |
ensaio clássico- quase como um estrangeiro. A fronteira entre cativeiro e
liberdade era mais fluida do que se podia esperar. De: R$ 22,50
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No contexto norte-americano, existe uma considerável tradição de narrativas Comprar


escritas por escravizados e libertos; no cinema, porém, é novidade apresentar
a escravidão a partir do ângulo dos afro-americanos. O filme de McQueen, por
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economia de argumentos ou conservadorismo, optou por deixar a trama mais Online

previsível, conferindo o papel de libertador a um homem branco, educado e


canadense -certamente remetendo-se à tradição daquele país de acolher FitoPlena Saúde

escravos fugidos.

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O díptico livro-filme fez estourar nos Estados Unidos um debate volumoso.
Allegro
Voltando os olhos para a recepção que o longa de McQueen recebeu por aqui,
podemos dizer que é no mínimo revelador observar as reações da plateia, que,
entre entristecida e atônita diante da dureza das imagens, sai do cinema com
questões do tipo: "Como era dura a escravidão nos Estados Unidos! Os Uma grif e em seu ev ento.
senhores lá eram mesmo cruéis -no Brasil não era assim, não é?". Maestro Renato Misiuk

Esse tipo de resposta denuncia uma espécie de política de compensação e CMA Educacional

certo "alívio" tentador: joga-se a sensação incômoda sempre para o lado do


outro, para bem longe de nós. No entanto o que hoje se sabe é que a
escravidão no Brasil não foi essencialmente diferente da retratada em "12
Liberdade f inan. aprenda
Anos de Escravidão". Ao contrário, foi maior em número de africanos sobre o mercado de ações.

entrados no país, assim como tomou todo o território e por um período de


tempo ainda mais extenso. Netbooks

As similaridades entre os regimes escravocratas de lá e de cá são muitas, a


começar pela notável porosidade das fronteiras entre cativeiro e liberdade que
são tema de "12 Anos" (o sequestro, aprisionamento, transporte, venda e A partir de 12X R$ 63.
Conf ira!
revenda do protagonista se concretizam quase sem estorvo por parte das
autoridades ou da população). Hom e Theater

Novos estudos nos EUA e no Brasil têm demonstrado a escandalosa


ilegitimidade da escravidão. Amparada firmemente no costume e fazendo
vistas grossas a sua flagrante ilegalidade, a escravidão, concluem muitos A partir de R$ 169 em até
pesquisadores, foi um sistema marcado pela bastardia jurídica. 12x

Em artigo publicado em 2012 na revista "Afro-Ásia", Rebecca Scott e Jean


Hébrard, ao acompanhar a trajetória de Rosalie, da nação poulard, do Haiti
dos finais do século 18 até Nova Orleans, nos EUA, passando por Cuba,
desvelam os pés de barro da legislação escravista em três contextos jurídicos.

No Brasil, é conhecido o proverbial desrespeito à lei de 1831 que proibia o


tráfico atlântico. Tal atitude política produziu gerações de africanos e
descendentes submetidos à escravidão ilegal, como denunciou pioneiramente
o rábula negro Luiz Gama (1830-82) -ele próprio mantido em cativeiro ilegal
por anos de sua juventude-, seguido por muitos outros abolicionistas.
A precarização da liberdade foi, assim, o pão de cada dia de negros livres,
libertos e africanos livres na sociedade brasileira.

O notável desprezo das sociedades escravistas pelas leis se espraiava por toda
a sociedade, facilitando a reescravização. No Brasil, a exigência de
passaportes, passes e bilhetes senhoriais que deveriam acompanhar o
deslocamento dos cativos comprova a preocupação das autoridades em
manter o controle dos escravos -e sobre qualquer indivíduo que apresentasse
possíveis traços de pertencimento à escravidão.

Situação comuníssima era a detenção de negros e negras para a conferência


dos documentos de deslocamento e comprovação de identidade. Nestas
ocasiões, muitos homens livres, detidos fora de seu meio social imediato,
foram facilmente aprisionados e vendidos como escravos, conforme mostra
uma série de investigações, sugerindo que, no Brasil, existiram milhares de
Northups.

TRANSFORMAÇÃO

Outro aspecto a ser lembrado é o da transformação de Northup, homem livre,


de certas posses, bem educado e alfabetizado, exímio violinista e carpinteiro -
um gentleman negro integrado à burguesia branca- em escravo do eito,
degradado, quebrado por castigos, e que passa ao anonimato como cativo.

Tal mudança encontra paralelo, no Brasil, no quebra-negro, castigo muito


utilizado para sazonar escravos novos ou recém-adquiridos, que obrigava os
cativos a sempre olhar para o chão diante de qualquer autoridade e,
sobretudo, a esconder sua identidade e aptidões. O escravo devia se
apresentar como ser ignorante, desprovido de conhecimentos ou
especialidades, sendo a obediência e a lealdade qualidades muito apreciadas.
Lealdade, por sinal, era atributo necessário também para libertos, sendo que a
falta de deferência a um antigo senhor poderia levar à recondução ao cativeiro.

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A despeito das altas doses de sadismo, é claro que a violência do sistema tinha
um sentido econômico claro: a de moldar a prontidão do escravo e fazê-lo
trabalhar ao máximo. Northup recebeu sua dose de sevícias pedagógicas e
disciplinares, à semelhança do que ocorria no Brasil, conforme atestam uma
série de processos criminais envolvendo escravos.

David de Angola, por exemplo, morador de Campinas no ano de 1861, foi


chicoteado por juntar café apenas com uma mão, fazendo o serviço demorar
mais. O escravo Caetano de Taubaté, quando voltava da roça no ano de 1885,
foi surrado por quebrar uma espiga de milho verde para comer.

Não há como esquecer, ainda, os anúncios de fuga de escravos, presentes


cotidianamente nos jornais do país. Neles, os escravizados eram descritos a
partir de seus corpos maltratados, das pejas e ganchos ainda neles presas na
ocasião das fugas, sendo todos esses detalhes convertidos em formas de
reconhecimento e apreensão. Tudo sem peja ou vergonha.

Aliás, se podemos notar uma significativa diferença estrutural entre a


escravidão nos EUA e aqui, esta seria contrária ao que espera o público dos
nossos cinemas.

No Brasil -e contrariando a ladainha que descreve um sistema menos severo-


os escravos reagiram mais, mataram mais os seus senhores e feitores, se
aquilombaram mais e, finalmente, também se revoltaram mais. A provável
explicação dessas diferentes reações pode repousar na fragilidade de nossas
instituições policiais e jurídicas bem como em uma menor coesão da classe
senhorial, dividida entre pequenos, médios e grandes proprietários,
espraiados por todo o país. Com certeza mostra, também, como violência
chama sempre mais violência.

O filme permite ainda explorar ambivalências que cercaram a escravidão, cuja


realidade era atravessada pelo paternalismo e por toda forma de intimidação.

Entre tantas histórias, sobressai no longa a de Patsey, jovem escrava e exímia


colhedora de algodão. Seu corpo não é apenas apropriado como produtor de
riqueza mas também enquanto instrumento de prazer, gozo e culpa por parte
de seu proprietário -e de ódio por conta do ciúmes da senhora.

Aqui aparece pintada, e com tintas ainda mais fortes, a clássica análise de
Gilberto Freyre sobre a sexualidade exercida na intimidade da alcova
escravista: o autoritarismo senhorial aí se encontrava com a "aparente"
passividade da mulher escravizada, a qual era antes uma rendição
aterrorizada.

Nada mais angustiante do que o silêncio de Patsey e sua vontade de ser


assassinada por outro escravo, que ao menos reconhece sua dor. Pesada é a
ironia anotada pela feminista afro-americana Bell Hooks, que critica a
incapacidade do filme de dar voz à escrava, já que é Northup quem vocaliza o
sofrimento de Patsey. Segundo Hooks, as narrativas de escravas seguem
silenciadas e silenciosas.

Não há escravidão melhor ou pior. Sempre e em qualquer lugar ela gera o


sadismo, a naturalização da violência e a perversão social. O que resta, nos
EUA ou aqui, é a má consciência, a culpa da perpetuação de um sistema como
esse por tanto tempo. Pesa na nossa agenda nacional o fato de o Brasil ter sido
o último país do Ocidente a abolir a escravidão. Marca pesada, ela ainda é vista
como um descuido, uma circunstância. Não foi.

Talvez por isso o Hino da Proclamação da República, criado apenas um ano e


meio após a abolição da escravidão em 1888, ainda entoe um envergonhado e
indireto apelo: "Nós nem cremos que escravos outrora/tenha havido em tão
nobre país". Outrora era ontem, e o país, ao menos no que se refere a essa
questão, nada tinha de "nobre". "Crer", nesse caso, não implica no ato
libertador de imaginar, mas de esconder.
LILIA MORITZ SCHWARCZ, 56, é professora titular de antropologia da USP e "global scholar" da Universidade de Princeton.

MARIA HELENA P. T. MACHADO, 58, é professora titular de história da USP.


.

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