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Por que deveríamos nos reconhecer
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3/2/2014 Por que deveríamos nos reconhecer nas cenas de "12 Anos de Escravidão" - 02/03/2014 - Ilustríssima - Folha de S.Paulo
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+ livraria
'A Mulher da Areia', obra-prima da
nouvelle vague japonesa, ganha edição
restaurada
Todorov analisa a obra de Goya
Acadêmicos examinam o caráter de
homens que lutaram pelo Terceiro Reich
'A conspiração foi longa', diz '1964: Golpe
ou Contragolpe?'
Editora publica 'O Homem Moisés e a
Religião Monoteísta', de Freud
Outros destacaram o exagero sentimental, cenas apelativas e o recurso a um
fundo musical que tem por objetivo deixar ainda mais tenso um assunto já por
si nervoso.
Não por acaso a escravidão permaneceu por muito tempo no silêncio, nos
EUA e no Brasil, ou foi tratada como um não tema. Talvez este seja um bom Todos os Homens do
momento para fazer do passado uma indagação. Por que tantos e por tanto Presidente
tempo sustentaram tal sistema? De: R$ 69,90
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O filme se baseia na narrativa de vida de Solomon Northup -negro livre de Comprar
Nova York, sequestrado e vendido na década de 1840 como escravo para
trabalhar nas fazendas nas fronteiras do sul do país. A publicação de sua Compare preços:
história, em 1853, serviu como veículo para a difusão das novas ideias
Trinity
abolicionistas. Esquecido desde então, o relato de Northup voltou às livrarias
propelido pelo lançamento do filme -no Brasil, saíram duas edições (pela De: R$ 29,90
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Penguin/Companhia das Letras e pela Seoman). Fiat Punto
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A reconstituição feita no cinema, minuciosa, realista e muito colada ao livro,
se detém nos aspectos sombrios do funcionamento da escravidão no sul dos
EUA, trazendo para a tela as engrenagens do tráfico interno e ilegal, a
organização do trabalho compulsório nas "plantations", as políticas senhoriais Battle Royale
de controle, punição e compensação de escravizados, as regras de submissão, De: R$ 49,90
as relações inter-raciais e, sobretudo, a violência de um sistema que supõe a Por: R$ 43,90
posse de um homem por outro. Comprar Confira aqui! A partir de R$ 23.120
Para completar a fatura, "12 Anos" ainda mostra como era frágil a situação civil DVD Automotivo
dos negros livres e libertos -assim como a própria noção de liberdade. A
sensação que fica é a de que nada era seguro no período anterior à Guerra
Procurando Mônica
Civil, com os negros livres norte-americanos contando apenas com direitos
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sociais limitados.
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Tal perfil valia até para o norte dos EUA, que exaltava valores republicanos e Comprar
cidadãos. O direito ao voto para negros era um privilégio raro e a política de
segregação já começava ser implantada em muitos lugares. Sem ter o direito
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de testemunhar contra brancos ou de a eles igualar-se constitucionalmente, o
negro livre era entendido -como bem notou a historiadora Barbara Fields em Doze Anos De
Escravidão Home Theater | Tênis |
ensaio clássico- quase como um estrangeiro. A fronteira entre cativeiro e
liberdade era mais fluida do que se podia esperar. De: R$ 22,50
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escravos fugidos.
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O díptico livro-filme fez estourar nos Estados Unidos um debate volumoso.
Allegro
Voltando os olhos para a recepção que o longa de McQueen recebeu por aqui,
podemos dizer que é no mínimo revelador observar as reações da plateia, que,
entre entristecida e atônita diante da dureza das imagens, sai do cinema com
questões do tipo: "Como era dura a escravidão nos Estados Unidos! Os Uma grif e em seu ev ento.
senhores lá eram mesmo cruéis -no Brasil não era assim, não é?". Maestro Renato Misiuk
Esse tipo de resposta denuncia uma espécie de política de compensação e CMA Educacional
O notável desprezo das sociedades escravistas pelas leis se espraiava por toda
a sociedade, facilitando a reescravização. No Brasil, a exigência de
passaportes, passes e bilhetes senhoriais que deveriam acompanhar o
deslocamento dos cativos comprova a preocupação das autoridades em
manter o controle dos escravos -e sobre qualquer indivíduo que apresentasse
possíveis traços de pertencimento à escravidão.
TRANSFORMAÇÃO
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A despeito das altas doses de sadismo, é claro que a violência do sistema tinha
um sentido econômico claro: a de moldar a prontidão do escravo e fazê-lo
trabalhar ao máximo. Northup recebeu sua dose de sevícias pedagógicas e
disciplinares, à semelhança do que ocorria no Brasil, conforme atestam uma
série de processos criminais envolvendo escravos.
Aqui aparece pintada, e com tintas ainda mais fortes, a clássica análise de
Gilberto Freyre sobre a sexualidade exercida na intimidade da alcova
escravista: o autoritarismo senhorial aí se encontrava com a "aparente"
passividade da mulher escravizada, a qual era antes uma rendição
aterrorizada.
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