(GERARD WAY & GABRIEL BA

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SUÍTE DO APOCALIPSE

DEVIR LIVRARIA
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HISTÓRIA GERARD WAY

ARTE GABRIEL BÁ
CORES DAVE STEWART

CAPISTA DA SÉRIE JAMES JEAN

CAPISTA DA EDIÇÃO ENCADERNADA GABRIEL BÁ

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DARK HORSE BOOKS "

Publisher: MAURO M. DOS PRAZERES PUBLISHER

Diretor Geral: WALDER YANO MIKE RICHARDSON

Diretor Editorial: DOUGLAS QUINTA REIS
Editor: LEANDRO LurGI DEL MANTO SCOTT ALLIE
Tradução e Revisão: MAaRQuITO MAIA
Diagramador: BENSON CHIN EDITORIAL ASSISTANTS

Letras: PAULO FORTUNA SIERRA HAHN and RACHEL EDIDIN

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THE UMBRELLA ACADEMY: SUÍTE DO APOCALIPSE
O 2008 e 2009 Gerard Way. Todos os direitos reservados.
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Publicada originalmente em:
COLLECTION DESIGNER
TONY ONG
ZHE UMBRELLA ACADEMY "! VOLUME ONE: APOCALFPSE
SUITE. O 2008, 2009 by Gerard Way. All rights reserved. Dark Horse
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP Brasil)
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Way, Gerard
The Umbrella Academy: Apocalypse Suite És 1 à 6, The umbrella academy: suite do apocalipse/
história Gerard Way : Gabriel Bá, arte ;
2008 Free Comic Book Day e mwunv darkhorse.com [tradução Marquito Maia]. -- São Paulo : Devir, 2009.

)
Agradecimentos especiais: Título original:The umbrella academy :
" apocalypse suite
Lance Kreiter, Tim Wiesch e Gabriel Bá
|. Histórias em quadrinhos 1. Bá, Gabriel.
Titulo.
1º edição: Outubro de 2009
CDD-793.93 |
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ISBN: 978-85-7552-5/1-/
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Índices para catálogo sistemático:

|. Histórias em quadrinhos 741.5
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PREFÁCIO

O Umbrella Academy é um gibi muito importante.

Primeiramente, ele é importante porque, para muitos, é o primeiro contato com histórias em
quadrinhos. Milhares de tás de música que nunca leram e jamais tiveram vontade de ler quadrinhos
querem ler Umbrella Academy e com ele descobrirão uma nova linguagem e tudo que é possível contar
com ela. HQs só completam sua função quando são lidas por alguém. Sem leitores, elas não servem pra
nada. Então, por trazer milhares de novos leitores para os quadrinhos, este gibi já é importante.
Em 2007, ano em que Umbrella Academy foi lançado nos EUA, eu já vinha publicando quadrinhos
por lá há quatro anos e até já tinha sido indicado ao Eisner Award por um livro que eu fiz junto com o
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Fábio, meu irmão, só com histórias quotidianas sobre pessoas normais, relacionamentos e questões do
mundo moderno que nos interessavam e afligiam. Nosso caminho no mundo dos quadrinhos sempre
fugiu do “mundo dos super-heróis” e, por isso mesmo, tinha seu próprio ritmo. Umbrella Academy
mudou tudo isso.
Pra começar, vem a mágica. Não adianta tentar disfarçar ou olhar por outro ângulo. Querendo ou
não, ele é um gibi de super-heróis. Os personagens têm máscaras, uniformes — alguns superlegais, outros
bem ridículos — voam, têm poderes. Mas aí que está a mágica. Pra minha surpresa, eu adorei! E por quê?
A história é divertida, bem contada e tem um olhar cheio de frescor nas fórmulas superbatidas que me
afastavam das histórias de super-heróis. À cada novo roteiro, eu me sentia um moleque lendo X-Men ou
Demolidor. Mas foram seus personagens que realmente diferenciaram Umbrella dos outros gibis de
heróis. À história que estamos contando é a de uma família tentando superar seus problemas, respeitar
suas diferenças, viver em conjunto sem que um mate o outro e, quem sabe, salvando o mundo no meio-
tempo. Pensando bem, uma história bem parecida com aquelas que eu estava acostumado a contar.
Finalmente, Umbrella Academy é importante porque ele é só um gibi onde contamos uma história —
as vezes boba, outras engraçada, até inteligente — e que, eventualmente, irá chegar ao fim. Muitos dirão
que nunca viram um gibi tão bom (afinal, muitos nunca terão visto sequer um gibi) e outros se lembrarão
de como uma HQ pode ser divertida. Espero que os leitores cheguem ao fim com vontade de ler a próxima
história e muitas outras. Uma das coisas mais legais de Umbrella foi que muitos dos seus milhares de
novos leitores foram atrás de outros títulos e autores. Espero que isso aconteça no Brasil também.
O Fábio e eu já fazemos quadrinhos no Brasil há muitos anos. Criamos juntos um fanzine chamado
10 Pãezinhos, onde contávamos nossas histórias. Os fanzines viraram livros. Publicamos vários livros e
ganhamos vários prêmios. Ainda assim, da mesma forma que aconteceu em 2007 nos EUA, milhares de
leitores estarão descobrindo meu trabalho pela primeira vez com Umbrella Academy.
Tudo na vida tem seu tempo. Não precisa ter pressa nem ficar afobado pra fazer tudo correndo. O
Gerard tentou fazer quadrinhos uma vez e não conseguiu. Anos mais tarde, montou uma banda e fez
sucesso. Tentou de novo e até agora está dando muito certo. Antes, simplesmente não era a hora. Depois
de anos fazendo quadrinhos, eu precisei de uma HQ de super-heróis pra melhorar meu traço e evoluir
como artista e contador de histórias.
Trabalhar neste gibi é como em qualquer outro onde um artista trabalha em parceria com um escritor.
Os dois têm ritmos diferentes, precisam se adaptar um ao outro e aprender a trabalhar juntos. Muitas vezes,
é difícil acertar os ponteiros. Eu estou em São Paulo, nosso editor está em Portland e o Gerard está em Los
Angeles, Tóquio, Moscou. No roteiro está escrito de um jeito, mas eu acho que funcionaria melhor de
outro. Às vezes eu estou certo, às vezes eu faço o que me pedem e realmente fica melhor. Apesar de qualquer
dificuldade, todos nós realmente amamos muito o que fazemos e queremos o melhor para a história, sempre.
Só assim se faz uma boa história em quadrinhos. E uma das melhores coisas que vai acontecer para a
história do Umbrella Academy é que, um dia, ela vai acabar. Toda boa história precisa de um fim.
Mas a gente está só começando, não vou eu ficar aqui falando do fim. Aproveitem, pois o melhor
ainda está por vir. Estou muito feliz por finalmente publicarem Umbrella no Brasil. Aqui é a minha casa
e vocês são o meu povo, minha família.

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São Paulo, agosto de 2009
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INTRODUÇÃO

A história começa, da melhor maneira possível, com uma cotovelada voadora atômica...

Eu conheci Gerard Way em Glasgow no final de 2006, um pouco depois do lançamento do disco
The Black Parade, da sua banda My Chemical Romance.
O vídeo da música “Welcome To the Black Parade” me pareceu uma perfeita articulação de um tipo
de, digamos, movimento “necrodélico” que eu esperava que pudesse se destacar na cultura popular, por
isso não via a hora de encontrar o rapaz. Aqueles ecos punk e pós-apocalíptico de Sgt. Pepper, as elegiíacas
guitarras ritmadas e os jovens soldados condenados, a bravata a 4a Freddie Mercury que reunia os
extremos do emo e da truculência militar numa síntese perfeita: a mistura era eletrizante e mostrava um
grupo pop com uma ambição, uma visão e um alcance que imediatamente chamou minha atenção.
The Black Parade tocou sem parar enquanto eu escrevia uma prosa psicótica com o Coringa para o
663º número de Batman, e durante as intermináveis noites frias e escuras, e os dias enevoados do
deplorável inverno escocês.
Então, quando Gerard e eu nos encontramos já havia um clima de admiração mútua. Ele tinha o
icônico cabelo curto prateado na época, mas a tintura estava fazendo seu couro cabeludo formigar e ele
começou a falar em abandonar o visual. Nós ficamos ali como velhos amigos e passamos a tarde — antes
da checagem de som da banda — conversando sobre quadrinhos, viagens, rock n'roll, vida, morte,
Malcolm McDowell, e tudo o mais.
Ele me disse que estava escrevendo um gibi de sua autoria, chamado The Umbrella Academy, e agora
que eu já sabia um pouco mais sobre ele e suas influências, me senti confiante para dizer que adoraria ler
a história antes da sua publicação. Não existe nada pior do que fingir entusiasmo para evitar ferir os
sentimentos de um amigo, mas Gerard não era um ilustre turista no mundo dos quadrinhos — ele os
conhecia e os amava, e sabia muito bem para onde queria conduzi-los.
Mesmo assim, eu não fazia a menor ideia do que esperar, exceto, talvez, alguma continuação dos temas
de The Black Parade: câncer, cabaré e caos.
Para falar a verdade, eu não tinha certeza se ele seria capaz de cumprir prazos regulares escrevendo
num ônibus de turnê durante os shows. Já é bem difícil fazer esse tipo de coisa dentro do conforto do lar,
mas não levei em conta sua ética de trabalho e assim, com seus flertes com O Prisioneiro, o surrealismo
francês e a história da música, e seus surpreendentes ecos inconscientes de antigas séries de TV inglesas e
filmes favoritos, The Umbrella Academy chegou perfeitamente moldada, um número após o outro, e
muito diferente de tudo que eu tinha imaginado.
O ritmo ousado e animado; o humor e a imaginação; as legendas narrativas sarcásticas e rápidas que
atravessam o diálogo com resultados ferozmente irônicos, parecem o trabalho de um mestre veterano da
forma. Combinada com o brilho contrastante, aguçado e flexível da arte de Gabriel Bá, com suas linhas
expressivas e compactas, e as cores evocativas de Dave Stewart, a história e os personagens de Gerard
ganham vida e explodem através de uma página atrás da outra, de um número atrás do outro, invocando
um mundo totalmente realizado que se recusa a ficar parado enquanto seus heróis e vilões vivenciam
traição, carnificina, humilhação, alegria, fracasso, sofrimento e morte.
Acrescente as capas atmosféricas e brilhantes de James Jean, ferva em febre alta e sirva como um dos
melhores gibis desta década.
The Umbrella Academy tem um som e uma batida muito diferente do que Gerard faz com sua
banda e sua voz, mas se você prestar atenção, vai ouvir isso nitidamente.
Este livro reúne os primeiros seis números de The Umbrella Academy apresentando o arco Suite do
Apocalipse.

A história começa com uma cotovelada e termina com um sanduíche...

E, no meio disso tudo, você vai ouvir um tipo de música muito diferente.

-GRANT MORRISON
Los Angeles, março de 2008
 Para minha mulher, Lindsey, por ser meu guarda-chuva.
GERARD
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Minha maior alegria ao terminar uma página de The Umbrella Academy era mostrá-
la ao meu irmão, para me ajudar a acreditar que eu tinha acabado de fazer aquela
página. Este livro é dedicado ao Fábio — - sem ele, nada disso seria possível.
GABRIEL
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HÁ OITO MESES... AMEAÇA ALIENÍGENA GENOCIDA? AS COISAS
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VOCÊ TEM UMA FUNERA!S?
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ME AVISOL PISA
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QUE EU PODIA NUNCA
MAIS VOLTAR, *

"E EMBORA El! O ODIASSE,

E TENTASSE PROVAR QUE
ELE ESTAVA ERRADO..."

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QUE NÃO DEVIA TER
FUGIDO DE CASA.

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PERCEBER QUE EU ERA O
ÚNICO MENINO VIVO."

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NÃO HAVIA NINGUÉM PRA ERR "NINGUÉM PRA TE FAZER "NINGUEM PRA TE OBRIGAR "É CLARO QUE, FINALMENTE,
TE DIZER O QUE FAZER.” | SE SENTIR INFERIOR,” A USAR UMA MASCARA. * ME DE! CONTA DE QUE. ..*

"E, ENQUANTO À CULHA

ME CONSUMIA, COMECE!
A PENSAR...”

VMA BUSCA NA EIELIOTECA PÚBLICA

LEVOLU-ME A UM LIVRO ESCRITO POR
UM DE NÓS. ELA SE CHAMAVA
NÚMERO SETE QUANDO
A CONHECI...”

"EU Vi COMO AS COISAS FICARAM

PÉSSIMAS. COMO TUDO DEL! ERRADO.
COMO O NÚMERO SEIS MORREL,
COMO NÓS FALHAMOS...”

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VOLTAR.”

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VEIO ATÉ MIM.” EIFFEL ENLOUQUECER.
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FUGIR DE CASA...
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À MORTE DE
HARGREEVES...
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MAS ELE JÁ
ESTAVA MORTO
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HISTÓRIA € NFERE
LARO, E

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35
MAS AS CÂMERAS DE SEGUI NÇA
DA P PRIEDADE MISTERI O SAMENTE
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SORTE SUA ELI TER

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 AGENTE 00.02,
EL] PRESUMO...
DIEGO...
QUE VISÃO MAIS
AGRADÁVEL.
SABE,
OUVI UM

NÃO TENTE LISAR

SEUS TRUQUES COMIGO,
IRMÃ... ENQUANTO VOCÊ
ESTAVA OCUPADA BRINCANDO
DE CASINHA, EL TIRAVA
BALAS DO MELI OMBRO E
JOGAVA LUNÁTICOS
NA CADEIA...

spc een
O-MACACO? GUE EU CO da. + EN |
SAIBA, SEU CÓDIGO POSTAL | Nisa SELICOTOS
Ê RNA ROSS.
NÃO TE HABILITA COMO A
LÍDER DE EQUIPE... É EE Et E FICO OFENDIDO
a COM AQUELE
COMENTÁRIO.
ENTÃO, COMECE
A AGIR COMO UM HOMO
SAPIENS PARA QUE
POSSAMOS ENTERRAR
SEL PAI.

C) FAMÍLIA DE GRANDES MACACOS ANTROPÓIDES, QuE CL

OS ORANGOTANGOS, CHIMPANZÊS E GORILAS
 «E VENDO COMO
SÃO MESMO OS PORTÕES NOS
NECESSÁRIOS? PROPORCIONAM
UM MÍNIMO DE
PRIVACIDADE...

CONFORME
O PEDIDO DE
HARGREEVES.,.,
i

ALGUEM DESEJA
DIZER ALGUMA
COISA?
 ELE FO)
À |
E EM E UM MARIDO
AINDA PIOR...

MAS SUA MAIOR

CULPA FOI... INFELIZMENTE, ELE
NUNCA NOS PERGUNTOU
COMO NOS SENTIAMOS
A RESPEITO.
À DE SE
IMPORTAR TANTO
PELO MUNDO À PONTO
DE SACRIFICAR SUAS
RELAÇÕES PESSOAIS...

MAS 1550 NÃO TORNA

SUA MORTE INÚTIL.
NOS TEMOS...
EU TERIA COLOCADO
ELI] ESTOU É TUDO UMA MENTIRA,
TEÀ VISANDO, SS COWBOY. hHARGREEVES SO
OS MEMBROS, MAS KRAKEN... O = Ê? NOS DEIXOU UM MAUSOLÉU
ELES SÃO TÃO > (3 = e
HEIO DE PERGUNTAS, E UM
DESCONFORTÁVEIS... PEDAÇO DE PLÁSTICO /
ma

TÁ
TUDO BEM,

AQUELAS
LÁGRIMAS
NEM SÃO

ENTÃO,
É UMA PENA
A VANYA Õ
se

ESTAR AQUI...

ELA PODIA
TOCAR O SEL
VIOLINO.
 TEM ALGUEM
AQUI?

QUEM
ESTA AÍ?
O QUE
É 550? VOCÊ
É ALGUM TIPO DE
PERVERTIDO?
 A do sZE s MAS a g, aa

A L
TOQUEOISA...G U M ANOS... |
[24/4 h
Va 6 AZARNARIO.
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QUALQUER
COISA.
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ADEQUADO
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DESTRUIR Õ
MUNDO?

QUIEM SÃO
OCÊS...
VÔ
um
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1
 SOMOS
ne an Ê E El! SOU O
À ORQUESTRA CONDUTOR, ESCREVI UMA
DOS MALVITOS. NOVA COMPOSIÇÃO.
4 SUITE DO APOCALIPSE.
O TRABALHO DA MINHA VIDA.
RE quas PARTES DE FAUSTO,
NA DD) três PARTES DE LA BOHEME,
| LUMA PITADA DE MESSIAS,
E UM POUQUINHO DA
OS MELHORES MINHA PRÓPRIA
MUSICOS DO MUNDO CANTATA.
TEIRO. MAS DEVERAS
SINGULAR. UM GRUPO DE
LOUCOS E ASSASSINOS.
DE CORAÇÕES E FEITOS
TÃO NEGROS QUANTO
OS INSTRUMENTOS
QUE TOCAMOS...
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A EXATA COMBINAÇÃO,
SE EXECUTADA NO TOM CORRETO,
COM À DINÂMICA PERFEITA,
DESTRUIRÁ O MLINDO.

Só ESTÁ FALTANDO
UMA COISA...

SERÁ QUE SEU PA SERÁ QUE VOCÊ Ri

ESTAVA ERRADO A PODE SER MESMO... ENCONTRE OUTRO
SEU RESPEITO, CAPAZ DE ALGO Blu PRA VOS:
AFINAL? GRANDIOSO? - o GA.

ELA PROVAVELMENTE VAI PROCURAR CONFORTO

JUNTO À SUA FAMÍLIA. NESSE CASO,
PODEMOS ESPERAR SEU RETORNO
PARA MUITO BREVE.
 EU NÃO ESPERAVA VOCÊ NÃO É TÃO
QUE LIMA SIMPLES ESPERTO QUANTO
REFEIÇÃO FOSSE PARECE...
ACABAR ASSIM...

DaEr
to

ai
E

VOCÊ AINDA PODE

VOCÊ FALAR...
ESTÁ FICANDO MOLE
E EXTREMAMENTE
 TALVEZ EU NÃO
TENHA SIDO BEM CLARO...
SOBRE O QUE DESCOBRI
NO FUTURO...

O MUNDO FOI DESTRUÍDO

TRÊS DIAS DEPOIS
DA MORTE DE
HARGREEVES!

ha

VOCÊ NÃO MUDOU

NEM LIM POUCO.
 ELE E STÃ EM
CHAMA sed,

Eé
05 O "PRESENTE" DE DESPEDIDA
DO Dk. TERMINAL. ELE NOS
CONTOL TLIDO NA ÚLTIMA VE 7E
EM QUE O ENFRENTAMOS. ANTES
DE HARGREEVES MAN D Á -LO
PRISÃO, ELE CONSTRUIU E PROGRA-
MOL OS TERMINALITAS PRA SEREM
ATIVADOS CASO VOLTASSE MOS
A NOS REUNIRer
 «O QUE SIGNIFICA
QUE A VANYA DEVE
ESTAR EM ALGUM
LUGAR DA CIDADE.

DEIXE-O IR...
TALVEZ ELE ACABE
E MATANDO. OUTROS PRO TELEVADOR,..
PORQUE, SEGUNDO OS
TERMINALITAS...

SOMOS
UMA EQUIP,
NOVAMENTE.

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STIMULAR SEU POTENCIAL — QUE, INFELIZMENTE, NUNCA FUI TÃOVAS

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DE CAVALOS...
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ELA AFETA UMA PESSOA

A CADA DOIS MILHÕES ELA TE DEVORA PELO SISTEMA
SEA «E TERMI-
E MEIO... a 7 POR DENTRO... NERVOSO... NANDO NO
CÉREBRO.

1550 É QUE
E SORTE,
HEIN?

ELES SORRIRAM
E ME DERAM DOIS
"ME DISSERAM PRÁ
VIVER À VIZA AO
MÁXIMO... E, UM DIA,
VOLTAR PRA UMA
VISITA. 4”
FICA MUITC (

PELO UE PEÇO VOCÊ DEVE

DESCLLPA 5 AR PENSAND O: “
É

"EL ESTOU
PERDIDA!"

SÃO
A
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S

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A
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QUE M ÉDICOS

EUN ÃO POSSO TE
DERROTAR...»
O QUE NÃO QUER DIZER CERTA VEZ, UM
UMA SURPRESA... NA PRISÃO. UM
QUE VOU PARAR DE MUITO DEPOIS DO AN
TENTAR. : LIM POLICC
Cap

SEL PAI ME COLOCAR

ENTÃO, NAQUELE TERRÍVEL
NM PH Isso sicnrica que LUGAR OU DA DOENÇA
VOCÊ NUNCA VAI ME CONSUMIR OU DE |
ad ME DERROTAR. EU COMER TODA A |
FINLÂNDIA... ENFIM, |
O QUE ACONTECER
E EU PRIMEIRO...
JÁ CUIDE!
DISSO. >
QUANDO
VOCÊ FOR ADULTA...
E QUANDO MENOS
ESPERAR... SLANDO
- À
qu e Rm DO e
op
lina
>
MC AlAÉLETE
OSAME NTE
EU VOU
TE VISITAR...
BEM AO MEL Ay

SEMPRE

AQUI É O
FIM DA LINHA,
TERMINAL...!

SE VOCÊ
SE APRESSAR,
AINDA PODERÁ PODE ME
SALVÁ-LA, OU vie?!
Agm à DO
ç TENRA ACADEMY, APRESENTANDO e TERMINAUTAS. EM...
 OBSERVAÇÃO! HÁ MENOS
MEMBROS DA UMBRELLA
ACADEMY DO QUE
O ESPERADO!

E HAVERÁ
AINDA MENOS
EM BREVE!

VOCÊ
TEM QUE SE
RECOMPOR.

EU
PRECISO
DE VOCÊ.

PRONUNCIAMENTO|
PREPARAR PARA
ERRADICAÇÃO!

1550 TÁ
ACABANDO
COMIGO, CARA...

EXECUÇÃO
IMINENTE.!
pm
 sá E o
e ima,
ECULAÇÃO DE QUE | POR VOLTA DA HORA
DO FUNERAL VE SI2 REGINALO,
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UMBRELLA ACADEMY SE
ZE ORGANIZARIA DEPOIS UA O PARQUE MORRISON FOI ATACADO |
MORTE DE SIR REGINALDO | PORSETE ROBÔS VASSASSINOS" TESTEMUNHAS
For | | NÃO IDENTIFICADOS,
PRES
SUACONT ENÇA ABRI
QUE ANUNCIARAM
NDO FOGO D CONF IRMA M QUE SPAC EBOY ,
HARGREEVES
INN «a RA UM CARROSSEL... RUMOR E SÉANCE CHEGARAM AO
ie LOCAL Há POUCOS INETANTES...
a
=”
À | £ ESTÃO TRAVANDO UMA BATA08LHA
MATANDO, | DE VIDA OU MORTE COM
HUITO DIFERENTE PELO MENOS, NOVE À REFERIDOS ROBÔS.
do Doca No ATO |

SE 1850 É
UMA NOVA AMEAÇA
OL! LIMANTIGO VILÃO EU DEVIA
AINDA É UM MISTÉRIO..» ESTAR LÁ COM
ELES...
ELES
PRECISAM
DE MIM.

DESACONSELHARIA
QUALQUER TIPO DE AÇÃO
ATÉ DESCOBRIRMOS
O QUE ESTÁ HAVENDO
COM SUA BIOLOGIA...

. QUE PARECE SER À DE

UM HOMEM VE SESSENTA
ANOS PERFEITAMENTE SAUDÁVEL ea
e
ENCLALISURADO NO CORPO DE UMA
VE DEZ ANOS. fi: e “dá
CRIANÇA

MAS
EIS A PARTE
FASCINANTE...
 OS EXAMES NÃO MOSTRAM
SINAIS DE MORTE CELULAR, E NEM
| TAMPOLICO DE CRESCIMENTO É COMO
CELULAR. E OSEL
ECI
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|

A esnivess: 2REso
a, E e a ai a? Pa

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você WI 2 A | é NO TEMPO.
NÃO ESTÁ - EF a VE | po it |
ENVELHE-
CENDO,

BEM, O TEMPO PODE TER PARADO PRA MM, PRECISAMOS E COM TODO RESPEITO,
MAS NÃO PAROU PRO RESTO DO MUNDO. COMEÇAR A PRO- SRA. HARGREEVES, ELI NÃO SOMENTE
E A DESTRUIÇÃO SE APROXIMA. CURAR PISTAS. ERRO SOU UM LEGÍTIMO SER HUMANO, COMO
QUALQUER ee TAMBÉM SOU UNS TRINTA ANOS MAIS
COISA... | VELHO DO QUE QUALQUER UM
NESTE RECINTO.
EU A AGRADEÇO
| POR TER NOMEADO E
E | RR EDLCADO MELIS IRMÃOS,
ACHO QUE APP E é MAS NÃO PRECISO
NÃO É UMA BOA W Maya AP a DE “PROTEÇÃO
IDEIA, NÚMERO À o MATERNAL”,

PERMITA-ME OU PREPARE |
SLIGERIR QUE VOCÊ SE UM SUFLÊ.
PREOCLIPE COM O PARADEIRO | ne
DO KRAKEN.. e

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Ceila! %

A VÍTIMA NOS
DESPISTOU

EMBORA TENHA SOFRIDO

FERIMENTOS GRAVES!
TERMINAUTA BRUTUS!
AVERIGUAÇÃO!
 Al |
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SITUAÇÃO.!

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1)
EU BLOQUEEI A SAÍDA E [O

FUGA IMPOSSÍVEL!
DIZIMAÇÃO IMEDIATA!

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ELI
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1550
Só PODE SER
GOZAÇÃO.

EL NÃO SEI
NADAR!

5 HAHAH: F
VEM VI NDO
A LGUÊ
G M

DESCOBERTA
TERMINAUTA

O DESTINO

pes = t+ CL mM Lu) =) LuJ = -

 EL TAVA
MELHOR EM
SHINY VIEW...
PELO MENOS,
LÁ VOCÊ GANHAVA UM
EANHO DE ESPONJA
DE UMA EX-CONDENADA
GRANDALHONA.

NÃO ACHO QUE

AQUI SEJA A HORA
OU O LUGAR...

OS JORNAIS
DIZIAM QUE EU
TAVA LOLICO, MAS
ELI MESMO ME
INTERNEI NA...

«ALA DOS COMATOSOS.

EU PREFERIA
A COMPANHIA.
 AVALIAÇÃO|!
NÃO VEJO SINAL
DO ALVO DO.DE.

PROVÉRBIO!
SE A VIDA LHE
DER LIMÕES...

“JÁ SE PERGUNTOU
NO QUE É QUE UM
VEGETAL PENSA?

SÉANCE...
FIQUE QUIETO,
POR FAVOR...
ELI QUERO QUE
VOCÊ SAIA PELA
DIREITA E TENTE
ATRAIR O FOGO
INIMIGO...

| PICADAS DE|

A
.«NOCÊ
FICA COM ÀS
CRIANÇAS.
 EXCITAÇÃO

AVENTURA

CONCLUSÃO.
e

FAÇA UMA DOCE

LIMONADA=

ADOÇADA COM
SANGUE
 Hi E CL E [E (71 p=]= Ladmb
AVARIA...
CEGUEIRA! GOLPE
DESCUIDADO

PRES ERVAÇÃO
ATIVA <
 CCABASAAAADRA
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space! P| | ITS
É Wa . E: 4
U — PACIÊNCIA É
UMA VIRTUDE!

ALVO 00.0?
LOCALIZADO!
 | WE
VOO QUE DIABOS VOCÊ ACHA
QUE SIMPLESMENTE
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PODE DAR AS CARAS
DEPO/S DE TODOS
ESSES ANOS?!

ESTUPEFAÇÃO.! EU... EL QUERIA

ESTUPIDEZ AJUDAR... TEM UMA
SURPREENDENTE! |
COISA QUE PRECISO
TE FALAR!
 VOCÊ FOI

A UNICA COISA
QUE VOCÊ VAI NOS ae
AJUDAR E ACABAR | RM
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SENDO MORTA...

«E NÃO HÁ NADA
QUE POSSA ME DIZER
QUE ELI QUEIRA
ESCUTAR.

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RUMOR... LIM VELHO. O DESE DO | 2 | | ESTÁPRÓXIMO,
DR. TERMINAL DE NOS MATAR A A CATÁSTROFE SERÁ
É TÃO IMPLACÁVEL PAPAI " ALGO MUITO MAIOR
QUANTO SUA FOME, — SEMPRE DISSE | DO QUE /SS0.
SE ELE AINDA QUE NINGUEM 1
ESTIVER VIVO... PODIA ESCAPAR
DO HOTEL.

TERMINAL
PROGRAMOU
ESSAS COISAS
ANOS ATRÁS.

VAMOS DAR UMA

MÃO POR AQUI E DEPOIS
VOLTAMOS PRA CASA.
PRECISAMOS CUIDAR
DOS FERIMENTOS.

E PRECISAMOS
COMEÇAR À
INVESTIGAR...

NOSSO
TEMPO ESTÁ SE
ESGOTANDO,

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 QUANTAS VEZES
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TÓPICO Ri a OR STD O pd ao SP PORCENTAGEM

ls Cortesia da Associação
Brinquedos para Crianças de Famílias E sanids

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na avaliação anual de
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EL SOU TÃO |-|-INÚTIL... VOCÊ NÃO É COMO OS
Não HÁ NADA DE ESPECIAL OUTROS. VOCÊ NAO
EM M-MIM... PRECISA DESTRUIR
ELI NÃO SOU (COISAS PRA PROVER.
| COMO OS OUTROS... ! SEL VALOR,
ELI NÃO POSSO
FAZER NAVA...

VOCÊ É
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O QUE TÁ
ACONTECENDO?!

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COMIGO?

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A QUARTA PARTE DA HISTÓRIA: SUÍTE DO APOCALIPSE

CALMA,
VANYA, CALMA...
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| VOCÊ
QUERIA
AJUDAR, NÃO
QUERIA?

” BEM.
VOCÊ ESTÃ
AJUDANDO...

O TEATRO ICARUS.

DOIS DIAS ANTES DO

NA OR
 AS. pe ” VOCÊ PODE CONSEGUIR
ANOTAÇÕES VR QUALQUER COISA SE MATAR |
DO SEU PAL... AR AS PESSOAS CERTAS. |
o “o ÀS VEZES, BASTAM
T a DUAS OU TRÊS...
sm = E Sm
e aa!ÃO

ASSIM?

" HARGREEVES
FEZ EXPERIÊNCIAS E APARENTEMENTE,
PROLONGADAS EM VOCÊ É A MAIS
TODOS VOCÊS, PERIGOSA.
À ENQUANTO |
E DORMIAM..

se.

F-F-FRIO...
Tô FICANDO
COM FRIO...

ELE TAMBÉM | |
DESCOBRIU 05 MEIOS EE,
PARA FAZER VOCÊ [E
q MAS ACHO QUE *
= SEUS METODOS
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ESTAVA FADADA SEey
AO QU ENO TO
S RN MARAVUI-
TÃO OMARA
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FRA CASSO QUA LHOSAMENTE SINGULARES. MAS,
DESDE O INÍCIO SE VAMOS DESTRUIR O MUNDO,
— NOSSAS PRECISAMOS DE MA/S
= ALMAS SÃO LUMA COISA.
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ACONTECENDO
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PRECISO DOS MELIS
COMPRIMIDOS... VOCÊ ESTÁ INDO

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ELI QUERO VER... EU
POSSO VER?

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EU SINTO MUITO.»
DIGA À ELES QUE
SINTO MUITO... EU
QUERO IR PRA
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FICASSE COM SUAS TRIPAS SEGUISSE VOCÊ, ELI NÃO
SALTANDO PRA FORA TERIA QUE FICAR
SE NÃO ANDASSE SANGRANDO ee

SOZINHO POR À
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TALVEZ EU
ACABASSE SENDO
= MORTO.

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AMAVA NENHUM
S
PORQUE PAPA! NÃO
TE AMAVA?
MAS VOCÊ AINDA
TENTA IMPRESS/ONÁ-LO
MESMO DEPOIS DO
FUNERAL.

ESTA
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É

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 ACHo& UE VOC
TEM RAZAO sua E LE NÃO
ME AMAVA MAS COMO VOCÊ
NÃO PASSEI FEZ COM À
MINHA VIDA
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 VOU SAIR
EM PATRULHA.
FIQUE ATENTA AO
COMUNICADOR,

LUTHER,
VOCÊ NÃO
PORMU.vo

«E AINDA EST,

TUDO BEM.
VOU REINICIAR O
TELEVADOR.

ENTÃO,
EL VOL COM

EU SUPONHO a. “À ESTOU TOMANDO ANFETAMINAS

QUE VOCÊ VAL DO fes HÁ TRÊS DIAS E, TODA VEZ QUE
DORMIR? as Cas FECHO MEUS OLHOS, VEJO
ENTOPEIAS.
JUNTO COM ção
ELE...
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DUAS K IC ARAS
DE AFE PRETO,

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RESPOSTA PARA |
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COMO EU MATO SEGUIDA E APENAS

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NUM PISCAR DE OLHOS?" DE GAS. À FRACASSOS. 4
PRIMEIRO, E, FINALMENTE, f MAS ESTA NOITE,
VEIO A METKA- MINHA FAVORITA... À MEUS AMIGOS...
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ATÔMICA,
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REALIDADE! MORTÍFERA QUE
VOCÊS JA VIRAM
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NA VIDA!
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POR ISSO,
PERMITAM-ME QUE
EU LHES APRESENTE...
O MA/OR INSTRUMENTO DE
DESTRUIÇÃO DO MUNDO!
UMA MARAVILHA DA ATN
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CIENCIA MODERNA!
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VAMOS, VOCÊ NASCEU
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TÍMIDA...
PARA FAZER...
 IRMÃOS E IRMÃS, EMPRESTEM-ME
OUGAM-ME...! SUAS VIVAS E
PREPAREM-SE PARA
REÚNAM À MORTE...
SELIS TROMPETES
SEUS VIOLONCELOS,
SUAS HARPAS...!

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POIS ESTA E AMANHÃ,

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DESTRUIR À MUNDO...
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ACADEMY ...!

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CAPÍTULO CINCO
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ELE FEZ,.. NUNCA
MAIS QUERO ME
LEMBRAR D/SS0.*

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QUE HAJA UMA LIGA ÇÃO COM OUTROS MALLICA?
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IRIA ME AJUDAR 4 ME SENTIR
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NÃO BANQUE O LÍDER
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CIMA DE MIM

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VIDA DIFERENTE DESDE
QUE FUI EMBORA DA ACADEMIA.
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AGORA? ELI NÃO ESTOU EL ME PERGUNTO NAMORADA DO
SE À MINHA FILHINHA
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PREOCUPADA COM O
FIM DO MLINDO JA FOI DORMI R, OU SE
ESTÁ ACORDADA COM O
PATRICK NESTE

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EL] LHE CONTEI TUDO
O NOME À SEU RESPEITO
DELA É E O TIO DELA
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PADO COM VOC Ê,
ALLISON. VOCÊ
A NOITE PERDEU SUAS
PASSADA COM OS HABILIDADES?
TERMINALITAS FOI QUASE
UM DESA STRE. EU NEM
TE VI USAR SEU
PODER...
LUTHER, ELI ESTOU TE FALANDO
DA MINHA VIDA REAL, DA SUA
SOBRINHA. E VOCÊ SÓ
PENSA NOS NOSSOS
PODERES.
VOCÊ AINDA
ESTÁ TÃO OBCECADO
EM SER UM HERÓI,
QUE.
OLHA Sô PRA MIM,
JÁ É COMPLICADO ME
RELACIONAR COM QUALQUER
PESS 04, QUE D| RÁ ENTENDER
SELIS SENTIMENTOS SOBRE
SUA FILHA...
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EU GOSTARIA DE SEJA À COISA MA
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DE QUE VOC É QUERIA
ME BEIJAR DESDE QUE
TINHA OITO ANOS
DE IDADE,
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ELI! Só ESPERO POR 1550 O VIOLINO PRA
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MELHOR?

VOCÊ DEVIA EU ESTAVA TÃO «VOCÊS

* TER ME VISTO NA NERVOSA... MINHAS MÃOS ERAM ÍNTIMOS, | 8
MINHA PRIMEIRA TREMIAM... EU PARTI UMA NÃO ERAM, [ / EL OUVI UM
CORDA... MAS NINGUÉM SPACE? dE Ee
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VOCÊ
JÁ PASSOU
DOS LIMITES,
MOCINHA...

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A ORQUESTRA INFANTIL DE DE STRAVINSKY, EM UM RITMO.

MEMBROS DA TRIBO UBE...
| CÍFICO.
E O TEMPO LIRGE.
PRECISO LEVAR AS
CRIANÇAS DE VOLTA
PARA JANTAR.
 MAS NEM
ÁÃ PAU...

OS CIENTISTAS... FZZT...
«HA MENOS DE CONFIRMARAM QUE... FZZT...
UMA HORA... FEZZK... METEOROS SÃO NA VERDADE
DESTRUIÇÃO EM MASSA PEDAÇOS ENORMES. .. FZZT...
QUE PARECE TER SE COLIDINDO COM A TERRA...
ORIGINADO NA REGIÃO DO
CENTRO... FEZZCK,.. VEM SE
ESPALHANDO POR TODA À
HOSPITAL GERAL DO
CONDADO DE HUXLEY. AG.
CIDADE! AS AUTORIDADES
ALERTARAM À... FECK,..
AO ABRIGO MAIS
PRÓXIMO... Mg

| FZZCK... AVIÕES... FZZCK... NINGUÉM SABE... FZECK... É (SF SimiRI

| BATERAM NUM... FEZCK... AUMERELLA ACADEMY ESTA = E i | MINHA JRMÃ... ELA
EXPLOSÕES PROVOCANDO OW SE ELES ESTÃO... FECK.. am FOI FERIDA...
UM GRANDE NÚMERO
DE MORTOS.
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ALGUÉM ME
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En PAPAN E Ni da [HA Í vocênos
| VOLNO, O QUE ESTÁ + LAR PROMETEU A 7
| ACONTECENDO?! É) ars fp [ - NÃO VIRE AS
| NANDO A PEGA, VOCÊ | |
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P EU DISSE cr NR VOCÊ ESTAVA FALANDO COMIGO,

PRA NAO VIRAR E TRAVINSEY | VANYA? SINTO MUITO, MAS ESTOU
| 4S COSTAS PRA ERS pior 9 8 A OCUPADO NO MOMENTO... ACABAN
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FANIQUITO?!
| VOCÊ
CHAMA ISSO DE
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EU ESTOU
PRESTES A
DESTRUIR O
MUNDO!
 7 VOCÊ ESTÁ
ENLOUQUE-
( CENDO.

VOCÊ FOI LUMA GRANDE VOCÊ NEM

DECEPÇÃO COMO CRIANÇA, CONSEGUE DESTRUIR
E LIM ESTORVO COMO O MUNDO ADEGUA- EB
DAMENTE. coa
ADULTA... VOCÊ SABE TOCAR
VIOLINO... BELA

ENQUANTO
VANYA, NÃO DÊ ALGUÉM TE
OUVIDOS A ESSE
e VOCÊ É UM
FRACASSO. NóS Só QUERÍAMOS q
QUE ELE NOS AMASSE, E ELE
NOS ATIROU AOS LOBOS. ELE
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NUNCA SE PREOCUPOU SE VIVE-
E RIAMOS OU MORRERÍAMOS,
EPA CONTANTO QUE AS COISAS |
| ESTIVESSEM NOS PLANOS. Lê
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MAS 1550 NÃO
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GRAÇAS A LIMA BALA DENTRO
[DO SEL CÉREBRO, SEUS VASOS |
CAPILARES COMEÇAM A PERDER LíquiDo, ES:
PROVOCANDO LM INCHAÇO QUE Ma
PRESSIONA SELIS NELURÓNIOS MR
MOTORES, INIBINDO À ATIVIDADE
MOTORA VOLLINTÁRIA.

ERIA FEITO CAILI NESSA. EL PENSEI ps MESMO QUE EL CONSEGUIRIA HESRER

QUE TINHA FERRADO E GUIAR O VELHOTE? AQUELE FILHO QUEM SABE EU
SE 1IVESSE TUDO QUANDO DISSE // E
PERA)! DA MÃE E AINDAJA MA4/S
MAI: TEIMOSO TENHA FUTURO COMO ATOR.
o 4 BELA PROGA ...
VOCÊ NÃO É O | em | COMO UM CADAVER. é MORRO DE VONTADE DE MEXER
as dá o HARGREEVES? 4 | E t É
41 COM DANGA INTERPRETATIVA,
| o e! EIA | OU TALVEZ...

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DEMAIS...
 IMPEDIR
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Eu
550... MAS NÃO SINTO PR - Aa
MELIS DEDOS... E dit à ft ;

VOCÊ ARRUINOU O f5
CONCERTO... MAS ATÉ À ã

LIMA APRESENTAÇÃO
MALSUCEDIDA,..
TEM SEU...

SABE DE
LIMA COISA,
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ELI NUNCA
GOSTEI DE

BUUUM.
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 ESTAMOS
VIVOS.

“| Nós sabíamos que Séarice

| tinha poderes telecinéticos,
-| mas ninguém imaginou que
| ele podia interceptar um
pedaço de quarenta mil
| toneladas da Lua voando
| em nossa direção.
| Eu suspeito que
nem Séance sabia
disso...

Os médicos salvaram a vida da

Rumor, mas disseram que ela
| nunca mais falaria, poís suas
] cordas vocais tinham sído
totalmente dilaceradas,.

Spaceboy estava
em pé ao lado dela
| quando Finalmente
* recebeu o sinal de
alerta queele Linha
|| esperado todos

Era Ben, seu robô
no Controle de
Aniquilação...
| a
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Vibrações sônicas
emanando da região
| do Centro haviam
desprendido pedaços
enormes da Lua,
lançando-os em
direcão à Terra,

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 1 Os cirurgiões do
Hospital Huxley
também salvaram |
Vanya. Nós a levamos.
para lá a tempo.

À bala não havia atingido

| Uma porção vital do seu
| cérebro por um milímetro,
| € os cirurgiões a deixaram
| lá para evilar o rompimentoS
de nervos, Eles disseram que |
suas habilidades motoras
e a memória iriam
| reLormnar...

Mas duvidavam
que ela voltasse a
P | Locar violino.

Os membros sobreviventes da Os julgamentos começam em duas

Orquestra dos Maldítos foram semanas, Alguns dos acusados serão
imediatamente presos por um tal A maioria deles
enviados para o Hospital Shinyview
Inspetor Lupo, que ficara do lado para Doentes Mentais. Ú conseguirá o que
de fora do Teatro Icarus, queria...
Gracas a uma dica,
«ho assento de
uma cadeira
elétrica,

Próximo ao hospital, corhecemos dois LE | | tia

irmãos, os carregadores de píaro Quando à casa ficou à vísta, “R | Em ei
Giovanni e Horatio Goffo, a quem outra surpresa nos aguardava. ps na meio P
pedimos uma carora para casa, já que Em E a
O Televador deixara de funcionar,
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havia desaparecido. dl Aço Ve SAPATOS.

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Numa das primeiras + | TEM UM TRABALHO
conversas civilizadas e | DIFÍCIL PELA FRENTE,
já ví entre os doís, o Kraken E
fez uma vaga referência
a sorvete, ao que
Spaceboy sorriu. E então
disse...

ETA Spaceboy
= | respondeu...
Ele decidiu |
comecar fazendo |
um sanduiche.
 sida CTA EEE SEO ET EEE EC ..see.......s.se..aams
saques

POSFÁCIO

Em muitas entrevistas sobre o lançamento desta série, eu admiti que estava inicialmente cérico quanto a fazer um
eibi com um astro do rock. Eu falava isso porque sabia que outras pessoas ficariam cabreiras com esse cara do My
Chemical Romance entrando no mundo dos quadrinhos, e eu queria desfazer essa ideia. porque quando o gibi
estava sendo promovido, eu amei a maldita coisa. Agora, enquanto escrevo este postácio, o último número da
série está a caminho da gráfica, e qualquer um que continue cabreiro com esse gibi provavelmente jamais sera
convencido do contrário. Por isso, quero falar sobre o estranho processo que nos ofereceu esta serie
Eu editei um monte de revistas em quadrinhos nos últimos quatorze anos, com criadores variando de | Craig
Russel à Kelley Jones, de Evan Dorkin a Kyle Baker, de Kurt Busiek a Mike Mignola, e de Joss Whedon = Sergio
Aragonés. Cada um deles foi uma jornada diferente, e cada um me ensinou algo novo.
Desde o início de The Umbrella Academy, uma das coisas que mais gostei foi a maneira como a vida permizu a
Gerard, um sujeito relativamente jovem aos trinta anos, viver nos mundos que ele imaginou. Seu mundo é caracteri-
zado por suas próprias criações, de The Black Parade até The Umbrella Academy, que definem sua realidade de um
jeito inflexível. Eu fico surpreso com os compromissos que algumas pessoas talentosas têm que assumir. Quando se €
jovem, você acha que só precisa ficar famoso, e mostrar suas histórias mundo afora. Mas, por trabalhar na industria
dos quadrinhos, o que vejo é um grande número de profissionais na sua melhor forma, que ainda são obrigados a
pegar histórias de outras pessoas, vivendo em mundos fictícios de quarenta ou setenta anos atrás, com personagens
como Batman ou Homem-Aranha ou até meu velho amigo Conan. Gerard conseguiu, através do talento e do poder
da sua personalidade e imaginação, saciar suas fantasias criativas todo santo dia,
Por volta do Natal de 2006, Gerard veio a Portland para escrever o primeiro número de Suíte do Apocalipse,
comigo olhando por cima do seu ombro, no Benson Hotel. Ele acabou passando mais de uma semana naquele
hotel, fumando cigarros, zanzando com uma camiseta velha do Homem-Aranha, bebendo litros de café.
Nas madrugadas daquelas noites, nós sentávamos e falávamos sobre talento, falávamos sobre as técnicas de
outros escritores. E falávamos sobre Suíte do Apocalipse. Eu logo percebi que, como Mike Mignola, o quadrinista
com quem mais trabalhei, Gerard gostava de falar por meio da história, elaborando-a em voz alta. Quando você
faz isso, você avalia as reações do seu ouvinte, agarra-se àquelas coisas que causam a reação desejada, e corrige o
que parece não funcionar. É assim nós andávamos pela velha e chuvosa Porrland, tomando café em bares e cafere-
rias, nós dois sóbrios, falando sem parar, e muito rápido, sobre esses personagens. É também sobre os Stones.
e Wes Anderson, e Mike Mignola = mas os personagens desta série já eram tão complexos na cabeça de Gerard
que ele podia continuar falando por horas a fio, e eu precisava conhecê-los. Precisava saber o que eles iriam fazer,
o que não iriam fazer, como falavam, e no que pensavam. Eu estava adorando viver nesse mundo fantástico dentro
da cabeça de Gerard, e isso me inspirava, bombeava sangue novo para o interior de alguns músculos que haviam
atrofiado em meu corpo depois de ficar tanto tempo do outro lado da mesa. Isso me lembrou por que resolvi entrar
nesse negócio em primeiro lugar.
Gerard não escreveu o primeiro número de Suíte do Apocalipse naquela semana em Portland. Dias antes de clc
chegar, eu tinha planejado lançar The Umbrella Academy no Free Comic Book Day — um evento anual onde
editores, lojistas, e uma gráfica e uma distribuidora se juntam para oferecer gibis gratuitos para levar gente nova
às lojas, Para fazer isso, nós precisávamos criar uma história curta, um teaser, para dar às pessoas um gostinho da
revista e mostrar-lhes do que se tratava o projeto. Então, eu precisava que Gerard escrevesse o roteiro antes do
número um. À revista se tornaria o maior evento do Free Comic Book Day, a edição mais procurada nos meses
seguintes ao seu lançamento.
A história começava com uma imagem. Uma pessoa morta deitada no chão, e a mesma pessoa em pé, olhando
para o corpo. E as palavras: “É realmente você. E você está morta. Sinto muito.” Foi assim que Gerard começou.
Era importante que à pessoa morta não fosse um duplo maligno, ou alguém disfarçado. Era uma coisa fundamen-
tal para ele. A princípio, eu acho que não era a Rumor estendida no chão; isso foi decidido depois de discutirmos
cada possibilidade. Era uma noção difícil de ser trabalhada, a ideia de que a figura não era um substituto, e, sim.
o verdadeiro personagem morto, mas foi esse toque surreal que nos ajudaria a começar a definir esta série. Para
nós, isso continuou a definir a série.
Gerard viajou um dia ou dois antes do Natal, no meio de uma pausa da banda. Acho que eles estavam indo
para o Japão, alguns dias depois de tocar no Times Square na noite de Ano Novo, mas aqueles poucos dias lhe
permitiram terminar rapidamente o roteiro que havia começado em Portland, e nós estávamos com tudo.
 Dali em diante, todo o ano de 2007 seria uma constante perseguição — as tremendas exigências do absoluta-
mente bem-sucedido disco Black Parade dificultando a produção dos roteiros para o muitíssimo aguardado gibi
The Umbrella Academy. Os mundos da imaginação de Gerard perseguindo um ao outro ao redor do mundo,
comigo ligando e mandando e-mails para o Gerard em seja qual fosse a cidade para onde a banda o tivesse levado;
um telefone pifando atrás do outro, ou sendo roubado; nações inteiras onde o acesso à internet parecia algo
impossível de ser realizado. Eu implorando por páginas de roteiro para enviar para o Gabriel. Enquanto Gabriel
ficava na América do Sul trabalhando diligentemente, e incrivelmente rápido, nas vinte e duas páginas de cada
número, Gerard viajava pelo mundo, e escrevia roteiros em Tóquio, Rússia, Nevada, Alemanha e Jersey — em
mais cidades diferentes do que os meros seis números da série. Minha assistente, Sierra, é tão ansiosa quanto eu;
nós ficávamos em pânico quando Gabriel estava prestes a terminar um número — o prazo era sempre tão apertado
que se ele não recebesse o roteiro quando já estivesse pronto para desenhá-lo, o próximo número iria atrasar. Por
alguma razão, depois que recebemos o primeiro roteiro, Gerard manteve-se à frente do Gabriel, embora sempre à
uma curta distância.
À coisa mais Importante sobre este gibi, entretanto, é o senso de trabalho em equipe que o acompanhou o
tempo todo. Gerard e Gabriel viraram uma equipe de verdade no gibi, se respeitando e zelando um pelo outro do
jeito que um bom escritor e um bom artista deveriam fazer. Parte do trabalho em equipe era a consciência que
todos tinhamos de que estávamos trabalhando em algo especial. Mesmo quando Gabriel ficava frustrado esperando
alguma coisa, porque Gerard estava ocupado com a banda, ele sempre entendia — embora seja um tanto quanto
áspero em seus e-mails, e não tenha papas na língua. Mas sempre havia e-mails, do Gabriel, do Dave e do Nate,
falando de como o trabalho era ótimo; do Dave exaltando a história ou do Nate exaltando a arte; ou do Gabriel
pedindo o Dave em casamento toda vez que um novo número em cores ficava pronto. Dave e Nate apresentaram
uma grande estilização de seus trabalhos no gibi, combinando com uma história tão incrível, e tão incrivelmente
contada. Mais de uma vez, alguém no departamento de produção da Dark Horse se ofereceu para arrumar as
cores de fundo desalinhadas, ou os balões de formato tão estranho do Nate. Mas a equipe criativa sempre estava
na mesma sintonia. James Jean, menos diretamente envolvido com o grupo principal, só aparecia uma vez por
mês para deslumbrar nossas mentes, silenciosamente nos lembrando de como tínhamos sorte de tê-lo conosco.
Até o designer do gibi, Tony, responsável por coisinhas como anúncios e as capas internas do gibi, deslumbraria
nossas mentes com ideias originais, tão perfeitamente em sintonia com essa coisa que estávamos tentando fazer.
O primeiro número de Suíte do Apocalipse toi lançado em 19 de setembro de 2007, e resultou daí que fui parar
em Nova York e Boston para duas sessões de autógrafos com Gerard. Nós tínhamos recebido provas da revista
uma semana antes, e quando chegamos à Forbidden Planer em Nova York, havia uma parede de gibis exposta
atrás da área de autógrafos. E, mesmo assim, o gibi não parecia real; eu estou nesse meio há quatorze anos, mas
ainda há uma certa porção de assombro infantil ao ver essas novas revistas soltas no mundo. Por quase um ano,
nós passamos tanto tempo focados no processo de The Umbrella Academy, discutindo cada detalhe do gibi, que
ter, de fato, o gibi nas mãos, e se reunir numa loja para festejá-lo com centenas de fãs, era surreal — nós nunca nos
concentramos nisso. Por estar tão profundamente arraigado ao processo de criação do gibi, você nunca para pra
pensar no momento em que o gibi vai estar pronto. E você nem sabe mais se o gibi é bom ou não. Você faz tudo
da melhor maneira possível, mas qualquer julgamento sobre ele tem que sumir da sua cabeça ou você pode ficar
paralisado. Por isso foi mais esquisito do que recompensador que o destino tivesse nos reunido nessas sessões de
autógrafos naquele dia, recebendo os elogios em primeira mão dos leitores e lojistas, vendo as críticas na internet,
e geralmente ouvindo que, sim, a despeito do ceticismo, esse era um bom gibi, em todos os sentidos.
 Artes de Gerard Way e Gabriel Bá

Os primeiros desenhos do Spaceboy feitos por

Gerard, provavelmente por volta de 2003.
Durante um bom tempo o nome do personagem
girou em torno de Darwin e evolução — seu nome,
e o resto dos membros da equipe, mudaria bastante
naquele primeiro sketchbook que Gerard encheu
de ideias.

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(aerard experimenta a cor verde, com uma imagem de outro possível membro da
equipe em segundo plano na página. À cabeça no canto inferior direito teria sido a
cabeça que originalmente ficava presa ao corpo de gorila marciano do Spaceboy.
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Esta foi a versão do Spaceboy que Gerard

incluiu na sua proposta para a Dark Horse.
Gabriel e Dave usaram este desenho
para desenvolver sua abordagem
do personagem.
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Em seguida, Gabriel começou a expandir

o corpo de gorila, resultando na cena do
Capítulo Seis onde o corpo inteiro da
Rumor cabe nas mãos do Spaceboy.
Gabriel também caprichou na criação
do maquinário relacionado ao
corpo do Spaceboy.

Na página ao lado: Um dos anúncios

da campanha “Dark Horse Discover”,
destacando personagens distintos. Arte do
Gabriel, colorizado por Dan Jackson e
idealizado por Krystal Hennes.
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Acima, à esquerda: a versão do Kraken que Gerard enviou com o projeto original, e o personagem praticamente permaneceu
inalterado. À direita: os primeiros estudos de rosto e cabeça feitos por Gabriel. Gerard e eu sempre esquecemos de salientar o olho
direito perdido do Kraken. Nas primeiras capas, tivemos que pedir ao James para voltar à prancheta e pintá-lo de preto.
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As versões de Gerard do Número Cinco e

Séance no projeto original. Suas aparências
e personalidades diferem em aspectos sutis,
porém importantes, no primeiro número,
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mas, aparentemente, Gerard não pensou muito no dito cujo.

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Os desenhos da Vanya feitos por Gerard no projeto original.

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Um desenho antigo do Pogo feito por Gerard.

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Acima: Hargreer es e seu assistente. Abhijar.

do projeto original de Gerard. À direita: um dos
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feito por Gabriel, explorando a ilustração € o funeral.

Por ser um teste. o desenho do Gabnel! tem

pouquissima relação com a revista que acabamos
fazendo. Hargreeves sempre foi desunado a estar
morto desde o início, mas Abhiiar devia ter um
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nunca tivemos espaço para ele.

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Gerard ficou com a ideia dessas duas imagens na cabeça por um bom tempo, e a apresentou à Dark Horse numa reunião de
marketing pouco antes do Natal de 2006.

Ele a comparou à clássica imagem representando a evolução do macaco até o homem — desde a encarnação original do Spaceboy,
a evolução tem sido um tema recorrente no trabalho de Gerard — mas o resto de nós pensou na capa do disco Abbey Road
dos Beatles.

Nas duas páginas a seguir: A capa de James Jean para o número 2. Essa foi a primeira imagem da Umbrella Academy criada
pelo próprio Gerard. Ela foi usada como um teaser na San Diego Comic-Con em 2006. Nenhuma das modificações do
Gabriel referente aos personagens, como o tamanho do Spaceboy, ainda tinham sido feitas. À Vanya não devia estar no funeral e,
certamente, ainda não devia ter se transformado na Violino Branco, mas a história não estava totalmente pronta àquela altura.

Nas páginas seguintes várias páginas à lápis feitas por Gabriel e selecionadas especialmente para a edição brasileira.
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HISTÓRIAS CURTAS
Comentários de Gabriel Bá

As duas histórias a seguir foram feitas antes de Suíte do Apocalipse.

Depois de três meses esperando meu primeiro grande projeto mainstream finalmente começar, a primeira coisa que tive de fazer foi
ima história de duas páginas para veicular na internet como um teaser para o público, só para manter vivo o interesse pelo projeto.
E nos tinhamos que deixar tudo pronto em menos de uma semana. À história não faria parte da continuidade da série atual. Por
isso, eu não precisava me preocupar muito com as coisas que teria de criar. E, no fim, tudo aconteceu tão rápido que eu nem
mesmo pude me aprofundar o bastante em quaisquer um dos personagens, é isso era uma coisa que eu realmente estava ansioso
para fazer nesta série. Então, o primeiro teaser foi divertido de fazer, mas só me deixou com mais vontade da ação de verdade
começar pra valer. Dan Jackson coloriu as duas páginas.

Quando 2007 finalmente começou, eu pensei que teria um roteiro nas minhas mãos para começar a desenhar, e acabar com
essa espera, que estava me matando. Mas o primeiro roteiro foi mais difícil do que qualquer um podia imaginar. Scott e Gerard
apresentaram uma história de doze páginas para distribuir no Free Comic Book Day, e assim, finalmente, eu ia “conhecer” The
Umbrella Academy. A história se passa antes da atual cronologia da série, e mostra a equipe no seu auge, por exemplo. Foi aí que
eu tive de encarar o desafio de finalmente retratar todos esses personagens que o Gerard criou.
Por mais de sete meses, eu só tinha esperado, e desenhado um teaser de duas páginas — agora eu tinha doze páginas de uma
história de verdade para fazer, com esse líder e seu corpo de gorila que ocupa o painel inteiro, enquanto eu tinha cinco outros
membros da equipe para pôr em cena. Não era uma história alucinante, mas tinha lá sua qualidade irregular, estranha e exótica,
e eu gostei muito do resultado. Foi a primeira vez que Dave Stewart coloriu meu trabalho. Depois de produzir essa primeira
história e vê-la em cores impressionantes, eu sabia que estávamos no caminho certo.
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CRÔNICAS DE LANKHMAR
Frank Miller Frank Miller & Geof Darrow Frank Miller & Geof Darrow Neil Gaiman & P. Craig Russell
Howard Chaykin & Mike Mignola

Para saber mais sobre os quadrinhos publicados pela DEVIR Livraria, acesse nosso site: www.devir.com.br/has/
 Em um inexplicável evento, quarenta e três crianças foram geradas espontaneamente por mulheres que não apresentavam sinais de
gravidez. Sete dessas crianças foram adotadas por Sir Reginald Hargreeves e formaram a Umbrella Academy, uma família disfuncional
de super-heróis com poderes bizarros. Em sua primeira aventura, essas crianças enfrentam uma enlouquecida Torre Eiffel. Quase uma
década depois, a equipe se separa, mas esses irmãos desiludidos se reúnem bem a tempo de salvar o mundo outra vez.
Criado e escrito por Gerard Way, da banda My Chemical Romance, The Umbrella Academy: Suíte do Apocalipse apresenta a arte
do desenhista vencedor do prêmio Eisner, Gabriel Bá (70 Pãezinhos, Casanova), cores do p remiado Dave Stewart, e as capas originais
da série feitas pelo premiado James Jean. Este livro reúne a primeira série em seis partes, além de histórias curtas raras e uma seção de
desenhos e esboços apresentando trabalhos feitos por Bá, Jean e Way.

TN
melhor série,capisto
ecoloristo DRT

“ extraordinariamente refinado... aqueles que gostam de luta-livre com

lulas do espaço é versões monstruosas de eminentes engenheiros do século
19 devem estar no paraíso.
— LAS VEGAS WEEKLY

“ Way combina uma engenhosa sensibilidade vitoriana com uma

impulsividade endiabrada para uma estreia levemente gótica e estupenda.
— WASHINGTON POST

“Am pecável, ii primoroso, mag) nativo...

“-NEWSARAM/ DEV111186
EMENDA ISBN: 978-85-7532-371-7
(B

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do século 21 finalmente estão aqui... is
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GRANT MORRISON
= al : F|
Cull Ê 7 Ad rá ri
(Grandes Astros Superman, Crise Final) DEVIR LIVRARIA 788575 323711
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