CONCURSO PÚBLICO

CÓDIGO PROVA
CADERNO DE QUESTÕES
ATENÇÃO: VERIFIQUE SE

S62 V
TARDE
CÓDIGO E PROVA DESTE
CADERNO DE QUESTÕES
CONFEREM COM O SEU
CARTÃO DE RESPOSTAS

CARGO: TERAPEUTA OCUPACIONAL

FRASE PARA EXAME GRAFOLÓGICO (TRANSCREVA NO QUADRO DE SEU CARTÃO DE RESPOSTAS)

“Nada melhor para a saúde do que um amor correspondido.”

Tom Jobim
A T E N Ç Ã O :
1. O Caderno de Questões contém questões de múltipla-escolha, cada uma com 5 opções
A, B,C, D e E.
2. Ao receber o material, verifique no Cartão de Respostas seu nome, número de inscrição,
data de nascimento, cargo e prova. Qualquer irregularidade comunique imediatamente ao
fiscal de sala. Não serão aceitas reclamações posteriores.
3. Leia atentamente cada questão e assinale no Cartão de Respostas a opção que responde
corretamente a cada uma delas. O Cartão de Respostas será o único documento válido
para a correção eletrônica. O preenchimento do Cartão de Respostas e a respectiva
assinatura serão de inteira responsabilidade do candidato. Não haverá substituição do
Cartão de Respostas, por erro do candidato.
4. Observe as seguintes recomendações relativas ao Cartão de Respostas:
- A maneira correta de marcação das respostas é cobrir, fortemente, com esferográfica de
tinta azul ou preta, o espaço correspondente à letra a ser assinalada.
- Outras formas de marcação diferentes implicarão a rejeição do Cartão de Respostas.
- Será atribuída nota zero às questões não assinaladas ou com falta de nitidez, ou com
marcação de mais de uma opção, e as emendadas ou rasuradas.
5. O fiscal de sala não está autorizado a alterar qualquer destas instruções. Em caso de
dúvida, solicite a presença do coordenador local.
6. Você só poderá retirar-se definitivamente do recinto de realização da prova após 1 hora
contada do seu efetivo início, sem levar o Caderno de Questões.
7. Você só poderá levar o próprio Caderno de Questões caso permaneça na sala até
1 hora antes do término da prova.
8. Por motivo de segurança, só é permitido fazer anotação durante a prova no Caderno de
Questões e no Cartão de Respostas. Qualquer outro tipo de anotação será motivo de
eliminação automática do candidato.
9. Após identificado e instalado na sala, você não poderá consultar qualquer material,
enquanto aguarda o horário de início da prova.
10. Os três últimos candidatos deverão permanecer na sala até que o último candidato entregue
o Cartão de Respostas.
11. Ao terminar a prova, é de sua responsabilidade entregar ao fiscal o Cartão de Respostas.
Não esqueça seus pertences.
12. O Gabarito Oficial da Prova Objetiva será disponibilizado no site www.funcab.org,
conforme estabelecido no Cronograma.

BOA PROVA!

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 LÍNGUA PORTUGUESA
Leia o texto abaixo e responda às questões
propostas.
UM BRAÇO DE MULHER
Subi ao avião com indiferença, e como o
dia não estava bonito, lancei apenas um olhar
distraído a essa cidade do Rio de Janeiro e
mergulhei na leitura de um jornal. Depois fiquei a
olhar pela janela e não via mais que nuvens, e
feias. Na verdade, não estava no céu: pensava
coisas da terra, minhas pobres, pequenas coisas.
Uma aborrecida sonolência foi me dominando, até
que uma senhora nervosa ao meu lado disse que
“nós não podemos descer!”. O avião já havia
chegado a São Paulo, mas estava fazendo sua
ronda dentro de um nevoeiro fechado, à espera de
ordem para pousar. Procurei acalmar a senhora.
Ela estava tão aflita que embora fizesse frio
se abanava com uma revista. Tentei convencê-la
de que não devia se abanar, mas acabei achando
que era melhor que o fizesse. Ela precisava fazer
alguma coisa, e a única providência que
aparentemente podia tomar naquele momento de
medo era se abanar. Ofereci-lhe meu jornal
dobrado, no lugar da revista, e ficou muito grata,
como se acreditasse que, produzindo mais vento,
adquirisse maior eficiência na sua luta contra a
morte.
Gastei cerca de meia hora com a aflição
daquela senhora. Notando que uma sua amiga
estava em outra poltrona, ofereci-me para trocar
de lugar, e ela aceitou. Mas esperei inutilmente
que recolhesse as pernas para que eu pudesse
sair de meu lugar junto à janela; acabou
confessando que assim mesmo estava bem, e
preferia ter um homem – “o senhor” – ao lado. Isto
lisonjeou meu orgulho de cavalheiro: senti-me útil
e responsável. Era por estar ali eu, um homem,
que aquele avião não ousava cair. Havia
certamente piloto, copiloto e vários homens no
avião. Mas eu era o homem ao lado, o homem
visível, próximo, que ela podia tocar. E era nisso
que ela confiava: nesse ser de casimira grossa, de
gravata, de bigode, a cujo braço acabou se
agarrando. Não era o meu braço que apertava,
mas um braço de homem, ser de misteriosos
atributos de força e proteção.
Chamei a aeromoça, que tentou acalmar a
senhora com biscoitos, chicles, cafezinho,
palavras de conforto, mão no ombro, algodão nos
ouvidos, e uma voz suave e firme que às vezes
continha uma leve repreensão e às vezes se
entremeava de um sorriso que sem dúvida faz
parte do regulamento da aeronáutica civil, o
chamado sorriso para ocasiões de teto baixo.
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Mas de que vale uma aeromoça? Ela não é
muito convincente; é uma funcionária. A senhora
evidentemente a considerava uma espécie de
cúmplice do avião e da empresa e no fundo (pelo
ressentimento com que reagia às suas palavras)
responsável por aquele nevoeiro perigoso. A moça
em uniforme estava sem dúvida lhe escondendo a
verdade e dizendo palavras hipócritas para que ela
se deixasse matar sem reagir.
A única pessoa de confiança era
evidentemente eu: e aquela senhora, que no
aeroporto tinha certo ar desdenhoso e solene,
disse suas malcriações para a aeromoça e se
agarrou definitivamente a mim. Animei-me então a
pôr a minha mão direita sobre a sua mão, que me
apertava o braço. Esse gesto de carinho protetor
teve um efeito completo: ela deu um profundo
suspiro de alívio, cerrou os olhos, pendeu a
cabeça ligeiramente para o meu lado e ficou
imóvel, quieta. Era claro que a minha mão a
protegia contra tudo e contra todos, estava como
adormecida.
O avião continuava a rodar
monotonamente dentro de uma nuvem escura;
quando ele dava um salto mais brusco, eu fornecia
à pobre senhora uma garantia suplementar
apertando ligeiramente a minha mão sobre a sua:
isto sem dúvida lhe fazia bem.
Voltei a olhar tristemente pela vidraça; via a
asa direita, um pouco levantada, no meio do
nevoeiro. Como a senhora não me desse mais
trabalho, e o tempo fosse passando, recomecei a
pensar em mim mesmo, triste e fraco assunto.
E de repente me veio a ideia de que na
verdade não podíamos ficar eternamente com
aquele motor roncando no meio do nevoeiro – e de
que eu podia morrer.
Estávamos há muito tempo sobre São
Paulo. Talvez chovesse lá embaixo; de qualquer
modo a grande cidade, invisível e tão próxima,
vivia sua vida indiferente àquele ridículo grupo de
homens e mulheres presos dentro de um avião, ali
no alto. Pensei em São Paulo e no rapaz de vinte
anos que chegou com trinta mil-réis no bolso uma
noite e saiu andando pelo antigo viaduto do Chá,
sem conhecer uma só pessoa na cidade estranha.
Nem aquele velho viaduto existe mais, e o
aventuroso rapaz de vinte anos, calado e lírico, é
um triste senhor que olha o nevoeiro e pensa na
morte.
Outras lembranças me vieram, e me
ocorreu que na hora da morte, segundo dizem, a
gente se lembra de uma porção de coisas antigas,
doces ou tristes. Mas a visão monótona daquela
asa no meio da nuvem me dava um torpor, e não
pensei mais nada. Era como se o mundo atrás
daquele nevoeiro não existisse mais, e por isto
pouco me importava morrer. Talvez fosse até bom
sentir um choque brutal e tudo se acabar. A morte
devia ser aquilo mesmo, um nevoeiro imenso, sem
cor, sem forma, para sempre.
Senti prazer em pensar que agora não
haveria mais nada, que não seria mais preciso
sentir, nem reagir, nem providenciar, nem me
torturar; que todas as coisas e criaturas que tinham
poder sobre mim e mandavam na minha alegria ou
na minha aflição haviam-se apagado e dissolvido
naquele mundo de nevoeiro.
A senhora sobressaltou-se de repente e
muito aflita começou a me fazer perguntas. O
avião estava descendo mais e mais e, entretanto,
não se conseguia enxergar coisa alguma. O motor
parecia estar com um som diferente: podia ser
aquele o último e desesperado tredo ronco do
minuto antes de morrer arrebentado e retorcido. A
senhora estendeu o braço direito, segurando o
encosto da poltrona da frente, e então me dei conta
de que aquela mulher de cara um pouco magra e
dura tinha um belo braço, harmonioso e
musculado.
Fiquei a olhá-lo devagar, desde o ombro
forte e suave até as mãos de dedos longos. E me
veio uma saudade extraordinária da terra, da
beleza humana, da empolgante e longa tonteira do
amor. Eu não queria mais morrer, e a ideia da
morte me pareceu tão errada, tão feia, tão
absurda, que me sobressaltei. A morte era uma
coisa cinzenta, escura, sem a graça, sem a
delicadeza e o calor, a força macia de um braço ou
de uma coxa, a suave irradiação da pele de um
corpo de mulher moça.
Mãos, cabelos, corpo, músculos, seios,
extraordinário milagre de coisas suaves e
sensíveis, tépidas, feitas para serem infinitamente
amadas. Toda a fascinação da vida me golpeou,
uma tão profunda delícia e gosto de viver, uma tão
ardente e comovida saudade, que retesei os
músculos do corpo, estiquei as pernas, senti um
leve ardor nos olhos. Não devia morrer! Aquele
meu torpor de segundos atrás pareceu-me de
súbito uma coisa doentia, viciosa, e ergui a
cabeça, olhei em volta, para os outros
passageiros, como se me dispusesse afinal a
tomar alguma providência.
Meu gesto pareceu inquietar a senhora.
Mas olhando novamente para a vidraça adivinhei
casas, um quadrado verde, um pedaço de terra
avermelhada, através de um véu de neblina mais
rala. Foi uma visão rápida, logo perdida no
nevoeiro denso, mas me deu uma certeza
profunda de que estávamos salvos porque a terra
existia, não era um sonho distante, o mundo não
era apenas nevoeiro e havia realmente tudo o que
há: casas, árvores, pessoas, chão, o bom chão
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sólido, imóvel, onde se pode deitar, onde se pode
dormir seguro e em todo o sossego, onde um
homem pode premer o corpo de uma mulher para
amá-la com força, com toda sua fúria de prazer e
todos os seus sentidos, com apoio no mundo.
No aeroporto, quando esperava a
bagagem, vi de perto a minha vizinha de poltrona.
Estava com um senhor de óculos, que, com um
talão de despacho na mão, pedia que lhe
entregassem a maleta. Ela disse alguma coisa a
esse homem, e ele se aproximou de mim com um
olhar inquiridor que tentava ser cordial. Estivera
muito tempo esperando; a princípio disseram que
o avião ia descer logo, era questão de ficar livre a
pista; depois alguém anunciara que todos os
aviões tinham recebido ordem de pousar em
Campinas ou em outro campo; e imaginava quanto
incômodo me dera sua senhora, sempre muito
nervosa. "Ora, não senhor." Ele se despediu sem
me estender a mão, como se, com aqueles
agradecimentos, que fora constrangido pelas
circunstâncias a fazer, acabasse de cumprir uma
formalidade desagradável com relação a um
estranho – que devia permanecer um estranho.
Um estranho e de certo ponto de vista um
intruso, foi assim que me senti perante aquele
homem de cara desagradável. Tive a impressão
de que de certo modo o traíra, e de que ele o
sentia.
Quando se retiravam, a senhora me deu
um pequeno sorriso. Tenho uma tendência
romântica a imaginar coisas, e imaginei que ela
teve o cuidado de me sorrir quando o homem não
podia notá-lo, um sorriso sem o visto marital,
vagamente cúmplice. Certamente nunca mais a
verei, nem o espero. Mas o seu belo braço foi num
instante para mim a própria imagem da vida, e não
o esquecerei depressa. (BRAGA, Rubem. Os Cem
Melhores Contos Brasileiros do Século.
www.quemtemsedevenha.com.br.)
1. O texto narrativo apresenta os personagens
envolvidos em fatos ocorridos no passado e em
processo de transformação. No texto de Rubem
Braga, o acontecimento que determinou a
transformação mais profunda do personagem
narrador foi ele ter visto o braço da mulher que, ao
seu lado no avião, estava tomada pela fobia, em
razão de a aeronave estar demorando a pousar.
Abaixo foram extraídos trechos do texto em que o
narrador expressa sentimentos que lhe
sobrevieram após essa visão, entre os quais NÃO
se pode incluir:
A) “E me veio uma saudade extraordinária da
terra, da beleza humana, da empolgante e
longa tonteira do amor.” (14º parágrafo)
B) “Toda a fascinação da vida me golpeou, uma
tão profunda delícia e gosto de viver, uma tão
ardente e comovida saudade, que retesei os
músculos do corpo, estiquei as pernas, senti
um leve ardor nos olhos.” (15º parágrafo)
C) “Mas olhando novamente para a vidraça
adivinhei casas, um quadrado verde, um
pedaço de terra avermelhada, através de um
véu de neblina mais rala.” (16º parágrafo)
D) “Um estranho e de certo ponto de vista um
intruso, foi assim que me senti perante aquele
homem de cara desagradável.” (18º parágrafo)
E) “Mas o seu belo braço foi num instante para
mim a própria imagem da vida, e não o
esquecerei depressa.” (19º parágrafo)
2. A adequada compreensão do texto exige que o
leitor interprete com clareza as relações entre os
elementos que compõem a tessitura textual.
Nesse sentido, pode-se afirmar que, de acordo
com o texto, está INCORRETA a seguinte relação
entre o elemento destacado e o informado ao lado:
A) “mas acabei achando que era melhor que O
fizesse” (2º parágrafo) / abanar-se com uma
revista.
B) “E era NISSO que ela confiava” (3º parágrafo) /
o homem ao lado, o homem visível, próximo,
que ela podia tocar.
C) “pedia que LHE entregassem a maleta”
(17º parágrafo) / a senhora vizinha de poltrona.
D) “Ela disse alguma coisa a ESSE homem”
(17º parágrafo) / um senhor de óculos.
E) “e de que ele O sentia” (18º parágrafo) / de
certo modo o traíra.
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3. Das alterações feitas na redação da oração
adjetiva do trecho “nesse ser de casimira grossa,
de gravata, de bigode, a cujo braço acabou se
agarrando” (3º parágrafo), aquela que, de acordo
com as normas da língua culta, está INCORRETA
do ponto de vista da regência é:
A) nesse ser de casimira grossa, de gravata, de
bigode, em cujo braço acabou se apoiando.
B) nesse ser de casimira grossa, de gravata, de
bigode, para cujo braço se projetou.
C) nesse ser de casimira grossa, de gravata, de
bigode, de cujo braço não mais iria esquecer-
se.
D) nesse ser de casimira grossa, de gravata, de
bigode, com cujo braço contava naquela hora.
E) nesse ser de casimira grossa, de gravata, de
bigode, diante de cujo braço proporcionava-lhe
segurança.
4. No período “Ela estava tão aflita que embora
fizesse frio se abanava com uma revista”
(2º parágrafo), além da oração principal, há duas
outras orações as quais exprimem,
respectivamente:
A) concessão e consequência.
B) condição e consequência.
C) concessão e causa.
D) condição e causa.
E) causa e consequência.
5. A conjunção em destaque no período “COMO a
senhora não me desse mais trabalho, e o tempo
fosse passando, recomecei a pensar em mim
mesmo, triste e fraco assunto” (8º parágrafo) pode
ser substituída, sem alteração de sentido, por
todas as abaixo relacionadas, EXCETO por:
A) porque.
B) conquanto.
C) dado que.
D) visto que.
E) porquanto.
6. A forma verbal em destaque no fragmento
“como se me DISPUSESSE afinal a tomar alguma
providência” (15º parágrafo) está corretamente
flexionada, de acordo com as normas de flexão
verbal da língua culta. Das frases abaixo, aquela
em que a forma verbal destacada está
INCORRETAMENTE flexionada, de acordo com
as mesmas regras, é:
A) Caso a aeromoça a CONTRADISSESSE,
aumentaria o meu prestígio.
B) A comissária, buscando atender a senhora,
PROVEU todas as suas necessidades.
C) Se não me CONVIEREM seus conselhos,
prefiro que fique calada.
D) Se eu não a VER novamente, uma parte de
mim ficará perdida.
E) Por favor, não se CONTRAPONHA às minhas
palavras.
7. As vírgulas empregadas nos trechos abaixo
extraídos do texto justificam-se por uma única e
mesma regra de pontuação, COM EXCEÇÃO da
vírgula empregada no trecho:
A) “Depois fiquei a olhar pela janela e não via mais
que nuvens, e feias” (1º parágrafo).
B) “Era por estar ali eu, um homem, que aquele
avião não ousava cair” (3º parágrafo).
C) “e às vezes se entremeava de um sorriso que
sem dúvida faz parte do regulamento da
aeronáutica civil, o chamado sorriso para
ocasiões de teto baixo” (4º parágrafo).
D) “recomecei a pensar em mim mesmo, triste e
fraco assunto” (8º parágrafo).
E) “e imaginei que ela teve o cuidado de me sorrir
quando o homem não podia notá-lo, um sorriso
sem o visto marital” (19º parágrafo).
9. O vocábulo destacado no fragmento “podia ser
aquele o último e desesperado TREDO ronco do
minuto antes de morrer arrebentado e retorcido”
(13º parágrafo) é o único do texto de uso restrito,
mais empregado na linguagem literária. Ele é
sinônimo e antônimo, respectivamente, de:
A) desesperado / calmo.
B) ingrato / agradecido.
C) desumano / piedoso.
D) traiçoeiro / leal.
E) desvalido / abastado.
10.Considerando-se o emprego dos tempos e
modos verbais, pode-se dizer que das alterações
feitas na redação do trecho “Era como se o mundo
atrás daquele nevoeiro não existisse mais, e por
isto pouco me importava morrer” (11º parágrafo),
está INCORRETA, por não haver correlação de
sentido entre as formas verbais, a seguinte:
A) É como se o mundo atrás daquele nevoeiro não
exista mais, e por isto pouco me importa
morrer.
B) Será como se o mundo atrás daquele nevoeiro
não exista mais, e por isto pouco me importou
morrer.
C) Seria como se o mundo atrás daquele nevoeiro
não existisse mais, e por isto pouco me
importaria morrer.
D) Foi como se o mundo atrás daquele nevoeiro
não existisse mais, e por isto pouco me
importou morrer.
E) Fora como se o mundo atrás daquele nevoeiro
não existisse mais, e por isto pouco me
importara morrer.

8. No fragmento “para que eu pudesse sair de

meu lugar junto à janela” (3º parágrafo), o acento
indicativo da crase foi corretamente empregado.
Abaixo foram feitas alterações na redação do
fragmento, das quais a única correta quanto ao
emprego do acento indicativo da crase é:

A) para que eu pudesse sair de meu lugar junto à

ela.
B) para que eu pudesse sair de meu lugar junto à
essa janela.
C) para que eu pudesse sair de meu lugar junto à
seu braço.
D) para que eu pudesse sair de meu lugar junto à
quem precisava do meu apoio.
E) para que eu pudesse sair de meu lugar junto à
poltrona em que ela se sentara.

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 NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL
11. Sobre os princípios constitucionais que regem
a Administração Pública direta e indireta da União,
Estados, Distrito Federal e Municípios, é correto
afirmar que:
A) o princípio da impessoalidade determina que
todos os atos da administração devem ter
ampla divulgação, de modo a possibilitar o
controle de legitimidade da conduta dos
administradores.
B) o princípio da moralidade é de observância
facultativa aos servidores públicos.
C) de acordo com o princípio da legalidade toda e
qualquer atividade administrativa deve ser
autorizada por lei.
D) os atos administrativos devem ser sempre
sigilosos, tendo em vista a oficialidade e a
supremacia do interesse público que orientam
a Administração Pública.
E) em razão do princípio da eficiência, o atuar do
administrador não deve levar em conta a
qualidade do serviço prestado.
12.Acerca do tema cargos, empregos e funções
públicas, disciplinado na Constituição Federal,
assinale a alternativa correta.
A) O prazo de validade do concurso público não
admite prorrogação.
B) As funções de confiança são exercidas
exclusivamente por servidores ocupantes de
cargo efetivo.
C) É expressamente vedado ao servidor público
civil o direito à associação sindical.
D) O ingresso de pessoa portadora de deficiência,
tendo em vista o princípio da igualdade,
sempre dispensa a prévia aprovação em
concurso público.
E) Ainda que para atender a necessidade
temporária, é vedada a contratação por tempo
determinado na Administração Pública.
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13. Ao servidor público da Administração direta,
autárquica e fundacional é aplicável a seguinte
disposição:
A) a fixação dos padrões de vencimento do
servidor público observará, dentre outros
requisitos, as peculiaridades do cargo.
B) em regra, é obrigatória a adoção de requisitos e
critérios diferenciados para a concessão de
aposentadoria ao servidor público titular de
cargo efetivo.
C) é possível a contagem de tempo de
contribuição fictício.
D) o servidor público investido do cargo de
Prefeito não será afastado do cargo, emprego
ou função.
E) somente mediante processo administrativo
sigiloso pode o servidor público estável perder
o cargo.
14.De acordo com a Lei Municipal n° 2.360/2001,
Estatuto dos Servidores Públicos do Município da
Serra, NÃO é incompatível com o exercício de
cargo, emprego ou função pública municipal:
A) o exercício do mandato de Prefeito.
B) o exercício de mandato eletivo federal ou
estadual.
C) o exercício do mandato de Vereador, quando
houver compatibilidade de horário.
D) o exercício de cargo ou função subordinado a
parente até o 2º grau, salvo quando se tratar de
cargo ou função de imediata confiança e de
livre escolha.
E) a participação de gerência ou administração de
empresas bancárias, industriais e comerciais,
que mantenham relações com o Município,
sejam por este subvencionadas ou
diretamente relacionadas com a finalidade da
repartição ou serviço em que o servidor estiver
lotado.
15.A vacância em cargo público, conforme o
Estatuto dos Servidores Públicos do Município da
Serra, poderá decorrer das seguintes hipóteses:
A) licença e falecimento.
B) falecimento e nomeação.
C) demissão e licença.
D) promoção e aproveitamento.
E) exoneração e demissão.
16. Posse é a investidura em cargo público, e deve
ocorrer em trinta dias contados da publicação do
ato de provimento, admitida a prorrogação por
interesse da Administração Pública. Qual a
consequência para Carlos que, devidamente
aprovado em concurso público, desaparece sem
nunca tomar posse no cargo para o qual foi
aprovado?
A) Carlos deverá ser demitido, para o bem da
Administração Pública.
B) Carlos responderá a processo administrativo,
sendo-lhe garantida ampla defesa.
C) Carlos será demitido, mediante prévia
apuração de sua conduta em sindicância
sigilosa.
D) Carlos será exonerado do cargo.
E) Carlos deverá ser aposentado com proventos
integrais.
17.São deveres do servidor público, previstos no
Estatuto dos Servidores Públicos do Município da
Serra:
I. Exercer com zelo e dedicação as atribuições
do cargo.
II. Levar ao conhecimento da autoridade superior
as irregularidades de que tiver ciência em
razão do cargo.
III. Zelar pela economia do material e a
conservação do patrimônio público.
IV. Atender reiteradamente a pessoas, na
repartição, para tratar de assuntos
particulares.
V. Valer-se do cargo para lograr proveitos.
Estão corretas as seguintes afirmativas:
A) I, II e III, apenas.
B) II, III e IV, apenas.
C) I, II e IV, apenas.
D) III, IV e V, apenas.
E) II, IV e V, apenas.
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18.Sobre o tema ação disciplinar, previsto no
Título VI do Estatuto dos Servidores Públicos do
Município da Serra, assinale a alternativa correta.
A) O ato de imposição de penalidade, tendo em
vista o princípio da publicidade, independe de
fundamentação e será sempre imotivado.
B) A dispensa imotivada é considerada espécie
de pena disciplinar.
C) É expressamente vedada a aplicação de
penalidade disciplinar pelo Prefeito Municipal.
D) A responsabilidade administrativa do servidor
não é afastada, mesmo em caso de absolvição
criminal que negue a existência do fato ou sua
autoria.
E) Pelo exercício irregular de suas atribuições, o
servidor responde civil, penal e
administrativamente.
19. A atuação do servidor público é ética quando:
A) busca sempre a obtenção de resultados
rápidos, em nome da eficiência, ainda que com
isso tenha que desrespeitar a lei.
B) respeita o cidadão, não protelando o
reconhecimento de seus direitos nem criando
exigências além das estritamente necessárias.
C) vale-se da influência do cargo para lograr
proveito pessoal.
D) desconhece a cooperação e a solidariedade no
desempenho de tarefas conjuntas.
E) pauta-se pela competição desenfreada,
buscando a ascensão funcional a qualquer
preço.
20.É vedado ao Município da Serra, por expressa
determinação contida em sua Lei Orgânica, de
05/04/1990:
A) a execução de uma política de combate e
prevenção à violência contra a mulher.
B) estabelecer cultos religiosos ou igrejas,
subvencioná-los, embaraçar-lhes o
funcionamento ou manter com eles ou seus
representantes relações de dependência ou
aliança, ressalvada, na forma da lei, a
colaboração de interesse público.
C) a criação de programas de amparo aos idosos
e aos deficientes.
D) a promoção da defesa do consumidor, através
de legislação específica, suplementar e
concorrente.
E) assegurar à criança e ao adolescente o direito
à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao
lazer, à profissionalização, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária.
 INFORMÁTICA BÁSICA
25.Os endereços de correio eletrônico possuem
21.Os comandos CTRL+C e CTRL+V no uma lei de formação padrão. Dentre as
Microsoft Office Word 2003, executam, alternativas abaixo, um endereço válido é:
respectivamente, as funções:
A) funcab@funcab.org
A) Colar Especial e Substituir. B) funcab-funcab.org
B) Desfazer e Refazer. C) www.funcab.org
C) Copiar e Colar. D) http:\www.funcab.org
D) Localizar e Ir Para. E) funcab.org
E) Colar como Hyperlink e Vincular.

22.As aplicações de correio eletrônico oferecem 26.No Microsoft Office Excel 2003, o comando
ao usuário uma série de facilidades, EXCETO: usado para fazer uma cópia de um trabalho que já
está gravado é:
A) a possibilidade de anexar um ou mais arquivos
a uma mensagem. A) Novo.
B) a possibilidade de envio de uma mensagem B) Abrir.
para um ou mais destinatários. C) Salvar.
C) a criação de um catálogo de endereços. D) Salvar como.
D) u m m e c a n i s m o d e r a s t r e a m e n t o e E) Copiar.
identificação de disseminadores de vírus.
E) uma ferramenta de localização de emails
armazenados em sua caixa postal.
27.No Windows XP, o comando que permite
encerrar as atividades de um usuário para que se
possa escolher outro é:
23.Suponha que uma determinada empresa
queira criar uma rede local de computadores com A) Fazer logoff.
acesso restrito, através da qual seus B) Finalizar Tarefa.
colaboradores possam acessar informações C) Alterar para.
restritas, utilizando um nome de login e senha. A D) Finalizar processo.
tecnologia utilizada para criação desse ambiente E) Nova tarefa.
é:

A) LAN.
B) WWW. 28.Um email enviado sem o consentimento do
C) Internet. receptor é denominado:
D) Extranet.
E) Intranet. A) Vírus.
B) Spam.
C) Cavalo de Troia.
24.No Microsoft Office Word 2003, a tecla que D) Phishing Scam.
inicia uma nova linha é: E) Worms.

A) CTRL+ENTER.
B) ENTER. 29. A função que NÃO é executada por nenhum
C) Page Down. dos botões de controle de janelas do Windows
D) End. exibidos abaixo é:
E) Home.

A) Maximizar.
B) Minimizar.
C) Fechar.
D) Restaurar.
E) Arrastar.

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30. Considere o seguinte controle de despesas 32.Acerca da Lei nº 8.080, de 19/09/90, e suas
criado no Microsoft Office Excel 2003. atualizações é correto afirmar que:

A) dispõe sobre as instâncias de participação da

comunidade na gestão do SUS.
B) define os valores a serem praticados na
compra de serviços.
C) institui o subsistema de atenção à saúde
indígena.
D) estabelece o percentual do orçamento
municipal a ser aplicado na saúde.
E) permite a participação direta de empresas
estrangeiras na assistência à saúde.

33.À direção municipal do Sistema Único de

Saúde NÃO compete:
Ao aplicar a função SOMA(B2:B4;B8), o resultado
será:
A) participar da execução, controle e avaliação
das ações referentes às condições de trabalho.
A) 1050
B) f o r m a r c o n s ó r c i o s a d m i n i s t r a t i v o s
B) 1450
intermunicipais.
C) 2430
C) colaborar na fiscalização das agressões ao
D) 950
meio ambiente que repercutam sobre a saúde.
E) 750
D) estabelecer normas para a vigilância sanitária
de portos, aeroportos e fronteiras.
CONHECIMENTOS BÁSICOS EM SAÚDE PÚBLICA E) gerir laboratórios públicos de saúde e
hemocentros.
31.As instituições privadas podem participar de
forma complementar do Sistema Único de Saúde.
Considerando essa participação, analise as
34.O número de casos existentes de uma
afirmativas a seguir.
determinada doença, em uma determinada
população e em um dado momento, denomina-se:
I. Não se faz necessária a celebração de
contrato ou convênio para a participação
A) endemia.
dessas instituições no SUS.
B) prevalência.
II. Dentre as instituições privadas, as entidades
C) epidemia.
filantrópicas e as sem fins lucrativos têm
D) incidência.
preferência em participar do SUS.
E) letalidade.
III. É vedada a destinação de recursos públicos
para auxílios ou subvenções às instituições
privadas com fins lucrativos.
35.Indicadores positivos de saúde são aqueles
Assinale a alternativa correta.
que, de forma ampla, se relacionam ao que a
Organização das Nações Unidas denominou
A) Somente I está correta.
“índice de vida”. Assinale a alternativa que NÃO
B) Somente II está correta.
apresenta um indicador positivo de saúde.
C) Somente III está correta.
D) Somente I e II estão corretas.
A) Razão de mortalidade proporcional.
E) Somente II e III estão corretas.
B) Taxa de alfabetização.
C) Proporção de domicílios com rede de esgoto.
D) Produto Interno Bruto (PIB) per capita.
E) Taxa de desemprego.

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36.Segundo a Portaria nº 104, de 25/01/11, do 40.O Pacto pela Vida é o compromisso entre os
Ministério da Saúde, fazem parte da lista de gestores do SUS em torno de prioridades que
doenças, agravos e eventos em saúde pública de apresentam impacto sobre a situação de saúde da
notificação compulsória em todo o território população brasileira. Para o biênio 2010-2011
nacional: foram acrescidas outras prioridades às 6 (seis)
inicialmente definidas no ano de 2006. Entre elas
A) acidentes por animais peçonhentos e podemos citar:
pneumonia.
B) e v e n t o s a d v e r s o s p ó s - v a c i n a ç ã o e A) saúde do adolescente.
tuberculose. B) controle do câncer colorretal.
C) dengue e varicela. C) saúde mental.
D) atendimento antirrábico e doença de Chagas D) reabilitação social.
crônica. E) fortalecimento da atenção hospitalar.
E) malária e toxocaríase.

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
37. As doenças e agravos que constam da lista
nacional de doenças de notificação compulsória 41. A orientação aos cuidadores quanto às
serão notificados e registrados no sistema características peculiares do estágio de
representado pela sigla: desenvolvimento do grupo sob sua
responsabilidade; a orientação quanto às
A) SIAB. atividades mais adequadas a cada faixa etária,
B) SISVAN. inclusive nas A.V.D.'s; a escolha das atividades
C) SIM. adequadas a cada grupo, procurando enfatizar a
D) SINAN. importância de se trabalhar com o corpo, com
E) SINASC. jogos, com atividades livres e criativas:

A) nas comunidades rurais.

38.Para receberem os recursos do Fundo B) nas creches.
Nacional de Saúde (FNS) para a cobertura das C) nas academias.
ações e serviços de saúde a serem D) nos ambulatórios.
implementados, os municípios devem contar com: E) nos presídios.

I. Fundo de Saúde.
II. Conselho de Saúde, com composição de
acordo com o Decreto nº 99.438, de 07/08/90.
III. Contrapartida de recursos para a saúde no
respectivo orçamento.
42. A Terapia ocupacional em berçários e creches
tem basicamente um caráter preventivo. Nesses
locais, o terapeuta deve atuar primordialmente:

Assinale a alternativa correta. A) no desenvolvimento neuropsicomotor.

B) na manipulação e transformação de materiais
A) Somente I está correta. e objetos.
B) Somente II está correta. C) junto às pessoas que trabalham com as
C) Somente I e II estão corretas. crianças.
D) Somente I e III estão corretas. D) n o e n c a m i n h a m e n t o a s e r v i ç o s
E) Todas as afirmativas estão corretas. especializados.
E) nos casos em que forem detectadas
defasagens.
39.Acerca da Conferência de Saúde, podemos
afirmar que:

A) propõe as diretrizes para a formulação da

política de saúde.
B) reúne-se a cada ano.
C) é convocada apenas pelo Conselho de Saúde.
D) não necessita de regimento próprio.
E) não conta com a representação dos usuários.

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43.O MTOD – Método Terapia Ocupacional
Dinâmica, tem como alicerce conceitual a
dinâmica da relação triádica, estabelecida entre
seus três termos:
A) paciente, terapeuta e atividades.
B) ação, reação e dinâmica relacional.
C) saúde, educação e cotidiano.
D) estudos, técnicas e pesquisas.
E) conceitos, teorias e assistência.
44.As buscas por materiais para realizar uma
atividade é uma boa maneira de introduzir os
pacientes:
A) nas compras, nos preços, em escolhas e,
fundamentalmente, nas reais possibilidades de
realizações.
B) nas alterações do humor, fases de animação,
criação e possibilidades.
C) no diagnóstico do médico.
D) no estudo a respeito do raciocínio clínico.
E) nos lugares transferenciais.
47.A intervenção da Terapia Ocupacional na
constituição de uma cooperativa, ou seja, uma
atividade de trabalho para pessoas em situação de
rua que perderam total ou parcialmente as redes
de suporte que garantiam sua sobrevivência fora
do contexto da rua, tem como propósito:
A) estabelecer novos vínculos com diferentes
pares.
B) a busca por trabalhos temporários, como bicos
na construção civil, ou o recolhimento de
materiais recicláveis para venda.
C) a desvinculação gradativa das redes sociais de
suporte e a adesão aos códigos das ruas,
permitindo uma articulação do cotidiano em
torno desta nova realidade.
D) discutir a possibilidade de reverter a situação
de desfiliação a que está submetida a
população das ruas dos grandes centros
urbanos.
E) a criação e recriação de redes relacionais de
suporte, bem como a potencialização dos
sujeitos na construção de sua autonomia e
independência de modo a possibilitar sua
inserção no mundo de trocas sociais.

45. “É o local onde se constrói a relação triádica e 48.No início do Século XX, nos Estados Unidos,
deve ser confiável e continente o suficiente para Adolph Meyer criou o método que denominou de
proporcionar experimentações e criar “Tratamento Moral”. Meyer buscava:
historicidade, exigindo da terapeuta uma postura
ativa, efetiva e técnica.” Esta é a definição de: A) o desvio de sentimentos não desejados.
B) usar o canto, a literatura, a dança, e passeios
A) enfermaria. pelos jardins, como tratamento do “humor
B) oficina. doentio”.
C) clínica. C) o equilíbrio e a consciência da realidade com o
D) setting. uso de atividades ressocializantes.
E) consultório. D) sistematizar o uso de atividades para doentes
mentais.
E) discutir a atividade terapêutica e os níveis de
intervenção em terapia ocupacional.
46. O paciente psiquiátrico está fragmentado. É
difícil nesta situação verbalizar. Através do uso das
mãos, da manipulação do material, é possível ao
paciente psiquiátrico: 49. O nosso mundo interno é povoado por medos,
desejos, expectativas, aspirações, e por toda
A) a descoberta de novas habilidades. espécie de sentimentos, e prioridades interiores,
B) canalizar a energia dispersa e se expressar. que se tornam visíveis através:
C) direcionar a escolha dos materiais.
D) manter distância dos conteúdos inconscientes. A) das atividades ressocializantes.
E) receber um suporte afetivo. B) do diagnóstico.
C) do inconsciente.
D) das atividades expressivas.
E) das atividades profissionalizantes.

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50. A formação do terapeuta ocupacional favorece
a atuação voltada à identificação e ativação e/ou
construção de espaços que possibilitem trocas
sociais baseadas no respeito às diferenças, ainda
que estes não sejam os espaços formalmente
constituídos com essa finalidade. A casa, a
vizinhança, a comunidade, são repletos de
recursos informais que, quando ativados, podem
se constituir em poderosos aliados do processo:
pessoas, objetos e espaços. Para a terapia
ocupacional, o termo “espaço”:
A) coloca-se como sinônimo de ambiente.
B) é uma delimitação geográfica fixada.
C) é sinônimo de espaço fisicamente constituído.
D) são todas as oportunidades de exercitar a
condição de sujeito.
E) é orientado pela perspectiva de ser isento de
conflitos.
51. O brincar é o instrumento de atividades da
terapia ocupacional na clínica infantil. Neste
contexto, o brincar fornece à criança:
A) regras culturais e adultas, aprendendo a se
transformar em um membro produtivo da
sociedade.
B) acontecimentos e fazeres de uma terapia.
C) a capacidade e o prazer de agir, a despeito de
suas limitações, favorecendo o
desenvolvimento de um cotidiano esvaziado
de significados.
D) adaptações para usar melhor os materiais
escolares.
E) um domínio sobre o seu próprio corpo e sobre o
ambiente, favorecendo o desenvolvimento da
integração sensorial, de habilidades físicas e
cognitivas e do relacionamento interpessoal.
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52.As etapas – compilação das atividades: elas
podem permanecer no setting ou se forem levadas
pelo paciente, devem ser fotografadas ou
registradas de alguma forma; agrupamento e
subagrupamento das atividades; significação das
atividades, por associações feitas pelo paciente,
podendo ter auxílio do terapeuta ocupacional para
que ele possa construir uma nova história; ensinar
e/ou indicar atividades, são de uma técnica
específica da Terapia Ocupacional, chamada:
A) Suporte Psicodinâmico.
B) Trilhas Associativas.
C) Processo Terapêutico.
D) Processo Triádico.
E) Comunicação/Interação.
53. Em quaisquer formas de trabalho em equipe,
s e j a e s t a d e c a r á t e r m u l t i d i s c i p l i n a r,
interdisciplinar ou transdisciplinar, as ações de
todos os membros que a compõem deverão ser
complementares na estratégia do tratamento ao
paciente, bem como:
A) sua linguagem deverá ser única, clara e todos
componentes deverão se sentir igualmente
responsáveis pelo indivíduo, formando
diferentes vínculos de maior ou menor
intensidade.
B) a partir da relação que for estabelecida, ele
pode ter maior circulação social e conhecer
novas habilidades e gostos.
C) pela análise das condições socioemocionais
atuais com as quais o indivíduo se apresenta
para observação.
D) na indicação terapêutica e na constituição do
diagnóstico situacional.
E) na busca de autonomia, favorecendo a
possibilidade de experimentação.
54. O que é disfunção funcional?
A) Incapacidade crônica de utilização de meios de
transporte.
B) À capacidade de desempenhar atividades
laborais.
C) C a p a c i d a d e d e r e a l i z a r A t i v i d a d e s
Instrumentais da Vida Diária.
D) Dificuldade para realizar alguma atividade
rotineira ou de interesse do cliente.
E) O mesmo que disfunção social.
55. A identificação dos aspectos motores,
sensoriais, cognitivos, afetivos e sociais e a
identificação dos instrumentos e etapas
envolvidos nas atividades, fazem parte:
A) dos recursos tecnológicos usados na clínica.
B) dos estudos de economia de energia.
C) da análise de atividades.
D) da alteração na realização de atividades.
E) da ciência interdisciplinar.
56. O trabalho em grupo na terapia ocupacional
possibilita:
A) alcançar os objetivos estabelecidos.
B) propor atividades que sejam desafiadoras.
C) a independência nas atividades laborais e o
desenvolvimento da capacidade de locomoção
assistida.
D) o processo de constituição de um grupo de
terapia ocupacional baseado na tendência de
se agrupar que é espontânea na criança.
E) o desenvolvimento da autonomia, da
capacidade de descentrar e a coordenação de
diferentes pontos de vista.
57. A inabilidade de contato com outra pessoa, o
atraso na aquisição da fala e linguagem anormal,
uma excelente função da memória e um desejo
obsessivo para a manutenção da rotina são
características de:
A) esquizofrenia.
B) psicose.
C) autismo.
D) síndrome do pânico.
E) neurose.
58. São características próprias das atividades:
A) campo operacional, cadeia operacional, noção
de estrutura e de conteúdo.
B) a coleta dos recursos terapêuticos.
C) intervenção pontual, intervenção focal ou
convergente.
D) objetivação e contextualização.
E) conceitualização, memória, invenção,
julgamento.
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59. Na terapia ocupacional não é raro o uso de
instrumentos musicais, trabalhos manuais e
artesanais e mesmo atividades como horticultura
na superação de problemas físicos e mentais. Ao
utilizar técnicas de pintura com um grupo de
terceira idade, por exemplo, o terapeuta
ocupacional objetiva:
A) dar ênfase maior à reabilitação física.
B) a realização de tarefas práticas.
C) reduzir o condicionamento físico, a visão, a
audição, a atenção e a concentração.
D) estimular a memória de forma sistematizada.
E) despertar potenciais ou desenvolver
habilidades em seus pacientes, melhorando
sua autoestima.
60. Na terceira idade, o terapeuta ocupacional tem
por objetivo a manutenção das funções físicas e
cognitivas, para que os clientes consigam se
preparar também para perdas que possam vir a
ocorrer, tais como:
A) diminuição das limitações e restrições à
participação na comunidade e nas atividades
da vida diária.
B) diminuição da força muscular, dificuldades de
movimentações, diminuição do lazer.
C) aumento na promoção a saúde, na
independência e no bem-estar.
D) aumento da dependência, da autonomia e da
capacidade de desempenhar novas
atividades.
E) aumento da concentração, da noção de
sequência e da linguagem.
61. As deficiências da visão muitas vezes
incapacitam o indivíduo e não permitem que ele
desempenhe suas atividades da vida diária.
Nesses casos, a terapia ocupacional intervém:
A) estimulando a visão residual, quando possível,
ou treinando o indivíduo para a nova realidade.
B) tornando o indivíduo cada vez mais
dependente do cuidador.
C) falando sobre seus sentimentos e emoções,
para que consigam estabelecer um bom
relacionamento.
D) usando termos tais como: à sua direita, à sua
frente, para trás, para frente.
E) estimulando o uso da bengala para se
locomover no espaço e sentir os obstáculos.
62.Os objetivos gerais da terapia ocupacional na
abordagem sociocultural são:
A) atuar utilizando como recurso terapêutico o
movimento, a percepção, a aprendizagem, a
afetividade, e a cultura.
B) elaborar planos de reabilitação e adaptação
social, buscando desenvolver no paciente
autoconfiança e orientando-o quanto a seus
direitos de cidadão.
C) criar e fazer avaliação de atividades físicas,
podendo prestar atendimento individual ou em
grupo.
D) avaliar as funções de docência, pesquisa,
consultoria e supervisão.
E) trabalhar em lugares como creches e
presídios.
63. O desenvolvimento infantil é um processo
gradativo e complexo. As várias aquisições
adquiridas pela criança durante essa fase da vida
dependem:
65.Qual a proposta do modelo de intervenção da
terapia ocupacional junto a crianças e
adolescentes em situação de risco pessoal e
social?
A) Incentivar o acolhimento sob a forma de
guarda, de criança ou adolescente, órfão ou
abandonado.
B) Assegurar, com absoluta prioridade, a
efetivação dos direitos.
C) Buscar o caráter assistencialista da política de
atendimento.
D) Deliberar sobre a formação da política
municipal de atenção à criança e ao
adolescente, assim como sobre a definição de
prioridades para o seu atendimento.
E) Buscar ampliar as possibilidades do “ser”
criança e adolescente, para que possa
tornar-se, de fato, pessoa cidadã, sujeito de
direitos.

A) de estímulos e adequações posturais.

B) do processo de ação e as condições para a sua
realização.
C) da maturação cerebral e do grau de exposição
da criança aos estímulos externos.
D) da estimulação vestibular, ações intencionais e
competências sociais.
E) do comprometimento neurológico.

64. A encefalopatia hipóxico-isquêmica (EIH) pode

ser dividida em três graus de severidade, leve,
moderado e grave. Os recém-nascidos
considerados “leves” apresentam:

A) hipotonia, letargia, reflexos exaltados e clônus,

podendo ocorrer convulsões nas primeiras
24 horas.
B) coma ou hipotonia, com reflexos ausentes,
bradicardia e hipotensão, necessitando de
ventilação assistida e frequentemente
ocorrendo convulsões.
C) período sensório-motor caracterizado como
um dos mais críticos para o desenvolvimento.
D) alterações de consciência variando de letargia
à irritabilidade com ciclos de sono alterados,
nunca ocorrendo convulsões.
E) e n c e f a l o p a t i a n e o n a t a l e s e q u e l a s
neurológicas subsequentes.

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