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A Verdade do Vestuário

O vestuário é o principal meio pelo qual o homem se comunica. O primeiro vestuário


que existiu no mundo está registrado em Gênesis 3:7, 21. Esses dois modelos
representam o meio de aceitação por Deus; o primeiro representa a busca do homem
em escolher seu próprio vestuário, motivado por uma justiça própria. Mas este
não pôde protegê-lo do frio, calor, chuva, espinhos, e estragaria com facilidade, sendo
representado pelo profeta Isaías como um trapo de imundícia (Isa 64:6). O segundo
modelo representa a Justiça de Cristo imputada no homem, a pele do Cordeiro de
Deus que tira o pecado do mundo, mostrando que Só Cristo pode nos proteger
fisicamente e espiritualmente. A importância do vestuário surgiu em Gênesis, como
uma demonstração de estar ou não sob a Graça de Cristo. O homem, quando
desprovido da glória de Deus, viu-se nu e envergonhou-se de seu pecado (Gên. 3:7).
Desde então, a nudez é vista na Bíblia como símbolo do pecado, vergonha e miséria
do homem. (ex.: Cam e Noé [Gên. 9: 22] ; os sacerdotes não podiam subir degraus no
templo para que não fosse notada a sua nudez (Êxodo 20:26); o sacerdote tinha que
usar um calção de linho por baixo da túnica (Êxodo 28:42). As vestes são usadas
também como símbolo de um concerto com Deus (Ezequiel 16:8) e a nudez, como
símbolo de reprovação (Ezequiel 16:37; Apocalipse 3:18). Tendo conhecimento de que
a nudez é símbolo de vergonha e pecado, Satanás aprecia a nudez porque sabe que
esta remove a dignidade do homem e acarreta desonra moral. Na Bíblia, vemos em
algumas passagens a nudez associada à possessão demoníaca. (ex. : Lucas 8:27;
Atos 19:14, 16). Entre os judeus, era costume rasgar as vestes em sinal de
manifestação, humilhação ou luto, mas este costume não podia ser observado pelos
sacerdotes, sob pena de morte ( Lev 10:6).

“Tudo o que era usado pelo sacerdote devia ser de uma só peça e isento de
defeito. Por aquelas belas vestes oficiais estava representado o caráter do grande
protótipo, Jesus Cristo. Nada, senão a perfeição no vestuário e na atitude, na palavra
e no espírito podia ser aceitável a Deus.” O Desejado de Todas as Nações, pág.498

Nota: Hoje todos nós somos escolhidos para exercer sacerdócio santo (1 Ped.
2:5); na parábola das bodas, o critério de avaliação do rei é o traje dos
convidados que representa o caráter lavado e embranquecido no sangue do
Cordeiro. (O Grande Conflito, Pág. 191).

Então, vemos que os sacerdotes devem possuir vestes diferentes do povo


comum para haver clara distinção entre o santo e o profano. (Êxodo 28:2, 3)

O vestuário sempre foi sinal de indicação de caráter, posição ou autoridade ou até


mesmo de etnia, classe social e religião. A seguir, iremos avaliar a importância do
vestuário na comunicação e representação.

A maior preocupação de grande parte do mundo é se vestir bem, tornando o modo de


vestir uma arte, pois, pelo vestuário, uma pessoa pode levar a outra a impressão que
deseja causar. Sendo assim, vestir-se bem é deixar na mente das pessoas justamente
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a impressão que gostaríamos de causar. Por ex.: Um médico odiaria ser confundido
com um enfermeiro ou um técnico; um general não quereria ser confundido com o
soldado e um engenheiro, com um pedreiro e etc.; ou seja, pelo vestuário podemos
extrair muitas informações de uma pessoa. Se alguém se identificar como policial ou
delegado, trajando short e camiseta, pouco respeito ou autoridade transmitirá; ou um
Juiz de direito, numa academia de musculação, trajando Tênis, short e camiseta. O
vestuário é usado também para transmitir valores morais e espirituais.

Deus se valeu desse meio para atrair o povo e causar forte impressão de Sua
santidade pelo vestuário dos sacerdotes. Muitos profissionais se valem deste poder.
Funcionários de banco, políticos, empresários e advogados costumam usar traje social
(formal) para causar impressão de seriedade, honestidade e confiança. Inclusive,
para comparecer na presença de um Juiz, é exigido que um advogado traje um Terno.

Neste estudo será apresentada a reforma do vestuário em duas partes; a primeira


parte apresentará a reforma no vestuário feminino e a segunda, o vestuário
masculino.

Vestuário da Mulher

1- Mas qual a importância do vestuário cristão hoje?

“Para proteger o povo de Deus da corruptora influência do mundo, bem como para
promover a saúde física e moral, foi a reforma do vestuário introduzida entre nós [...]
faria distinção entre o povo de Deus e o mundo e, dessa forma, serviria de barreira
contra suas modas e loucuras [imagine se fosse nos dias de hoje]...Satanás está
inventando constantemente novo estilo de vestuário que se provará uma maldição
para a saúde física e moral; exulta, quando vê professos cristãos aceitarem
avidamente as modas por ele inventadas.” Testemunhos para a Igreja, pág. 634

2- As modas femininas na época de Ellen G. White eram o uso de


saias balão, barbatanas, espartilhos e vestidos que arrastavam
no chão:

“Minhas irmãs, há entre nós necessidade de uma reforma do vestuário. Há muitos


erros na moda atual do vestuário feminino. É nocivo à saúde e, portanto, pecado
usarem as mulheres espartilhos apertados, ou barbatanas, ou comprimirem a cintura.
Essas coisas têm efeito deprimente sobre o coração, o fígado e os pulmões. A saúde
de todo o organismo depende da ação sadia dos órgãos respiratórios.” Mensagens
Escolhidas Vol.2, pág.473

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3- Há uma moda atual elaborada para enredar os cristãos; ela se apresenta como
“anjo de luz”; com uma capa de piedade ela pretende oferecer aos cristãos uma
solução para escapar da corrupção que há no mundo. Essa moda tem se tornado cada
vez mais popular no meio evangélico, razão pela qual é chamada “moda evangélica”.
Trata-se de um modelo reprovado pela Palavra de Deus por não cumprir vários
requisitos que são necessários para preservar os princípios de simplicidade, pureza e
saúde. Uma das evoluções desta moda foi reduzir o comprimento das mangas das
blusas e vestidos, tornando a manga quase extinta, transformando-a em uma semi-
manga, modelo que expõe os bíceps e tríceps da mulher (principais músculos
ou parte mais grossa do braço). Até 1920, as mulheres, de um modo geral,
cristãs e não cristãs, não usavam nenhum modelo de vestuário com mangas
extremamente curtas; os braços jamais deveriam ser expostos, somente os
antebraços poderiam ser expostos, razão pela qual Ellen G. White nunca escreveu
sobre este assunto.

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Veja a seguir a evolução deste modelo na história:

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A partir da década de 20 a moda começou a evoluir no mundo. Após encurtar o
comprimento dos vestidos, o segundo passo foi encurtar o comprimento das mangas.

“Satanás inventou as modas que deixam os membros expostos.”


Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja 2, pág. 532 / Orientação da Criança, pág.
279

Nota: Mesmo com essa evolução na moda, as igrejas ainda preservaram os


princípios de modéstia por muito tempo. Inclusive, as gerações dos Adventistas
do Sétimo dia conservaram o princípio da modéstia no vestuário até meados da
década de 70 e, em casos raros, até o início dos anos 80; após esse período,
houve uma grande revolução e introdução dessa moda nas igrejas. Hoje, a moda
Evangélica é aderida até mesmo por milhares e milhares de adventistas.

4- Na época de Ellen G. White as mangas cobriam os músculos, razão


pela qual ela sempre se preocupou com o livre trabalho deles:

“Diga-lhes que minha ordem categórica é que as mangas e cintura sejam folgadas e
não tão apertadas que façam compressão em algum ponto. Todos os músculos devem
ser deixados livres para trabalhar, sem forçar o tecido ao usar os braços com
liberdade.” Filhas de Deus, pág. 140

“Outro estilo menos objetável é agora apresentado. Ele é desprovido de enfeites


desnecessários – saias com ilhoses, amarradas atrás. Consiste em uma túnica
simples ou blusa de ajuste livre e saia.” Testemunhos Para a Igreja, Vol. 4, pág. 640

“Essa tendência de fazer apertado é moda, mas nada disso deve ser feito na minha
casa, pois tenho alguma consideração para com a saúde dos meus auxiliares... Tenho
convicção de que essas mangas apertadas, agarradas não sejam executadas,
segundo esse feitio.” Filhas de Deus, pág. 140.

Nota: Sabemos que as mangas de uma túnica têm um tamanho suficiente para
cobrir os músculos do braço. Precisamos usar o bom senso e buscar
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compreender na Palavra de Deus qual é Sua vontade. Deus não muda (Hebreus
13: 8; Tiago 1:17), o que muda são as modas. Jacó desejava uma posição
elevada e santa para seu filho, o que o levou a presenteá-lo com uma túnica
modesta, posto que quanto maior a manga, maior santidade se exprimia.

“Ora, Israel amava mais a José que a todos os seus filhos, porque era filho da sua
velhice; e fez-lhe uma túnica talar de mangas compridas.” Gên. 37: 3

5- Mas, considerando a diversidade cultural de várias gerações e países,


qual é o padrão para o povo de Deus?

‘’As mulheres cristãs não se devem dar a trabalhos para se tornarem objeto de
ridículo por se vestirem diferentemente do mundo. Mas, se seguindo suas convicções
do dever no vestir modesta e saudavelmente, elas se acham fora da moda, não
devem mudar de vestuário a fim de ser semelhantes ao mundo; porém, devem
manifestar nobre independência e coragem moral para serem corretas, ainda que o
mundo inteiro delas difira. Caso o mundo introduza um modo de vestir decente,
conveniente e saudável, que esteja em harmonia com a Bíblia, não muda nossa
relação para com Deus ou para com o mundo o adotar tal estilo de vestuário. As
mulheres cristãs devem seguir a Cristo e fazer seus vestidos em conformidade com
a Palavra de Deus. Devem evitar os extremos. Devem elas adotar humildemente uma
conduta reta, apegando-se ao direito por ser direito, sem se preocupar com
aplausos ou censuras.’’
Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja 1, pág. 458

“Foi-me apontado o antigo povo de Deus e pude comparar seu vestuário com a
moda destes últimos dias. Que diferença! Que mudança! As mulheres de outrora
não eram tão ousadas como as de hoje.” Testemunhos Para a Igreja. Vol. 1, pg. 188

“As palavras das Escrituras Sagradas, referentes a vestidos, devem ser bem
meditadas. Importa compreender o que seja agradável ao Senhor até em matéria de
vestuário. Todos os que sinceramente buscam a graça de Cristo hão de atender a
essas preciosas instruções da Palavra divinamente inspirada. O próprio feitio da
roupa há de comprovar a veracidade do evangelho.” Testemunhos Seletos Vol. 2,
pg. 394

“Deve-se cuidar estritamente de toda a questão do vestuário, seguindo à risca as


prescrições bíblicas.” Testemunhos Seletos Vol. 2, pg. 201

Nota: Então vemos perfeitamente que o padrão é a bíblia e não a cultura, pois só
podemos aceitar uma cultura ou costume se estiverem em harmonia com a
Palavra de Deus. Mais a seguir iremos analisar cada prescrição e requisito.

“Cada peça de vestuário deve ser facilmente ajustada, não obstruindo a circulação
do sangue, nem a livre, plena e natural respiração. Cada peça deve ser tão ampla
que, ao erguer os braços, a roupa se erga correspondentemente.” Conselhos aos
Professores, Pais e Estudantes, pág. 306

Nota: A blusa a seguir é folgada, porém curta; ao se erguerem os braços, a blusa


não poderá se erguer correspondentemente para cobrir a nudez.

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6- A roupa ou peça íntima não podem ser apertadas, ainda que sejam
compridas.

“... Ao ensinar estas coisas, uma áurea oportunidade se nos oferece para mostrarmos
a loucura e iniquidade dos coletes apertados e de toda e qualquer prática que
restrinja a ação vital. Um séquito quase infindável de moléstias resulta dos modos não
saudáveis do vestir; deve dar-se cuidadosa instrução sobre tal ponto. Impressione as
alunas com o perigo de permitir que as vestes pesem sobre os quadris ou
comprimam qualquer órgão do corpo.” Educação, pág. 99.

“Nos Últimos anos se tem discutido tanto os perigos resultantes da compressão da


cintura que poucas pessoas os podem ignorar; todavia, tão grande é o poder da moda
que o mal continua... Além disto, a circulação é estorvada; e os órgãos internos são
por tal forma apertados e impelidos para fora do lugar, que não podem realizar
devidamente seu trabalho.” Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, pág. 305.

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“Se o corpo estiver a serviço da sensualidade, a mente não poderá ser mantida
consagrada a Deus. Para manter a mente santificada, o corpo precisa ser preservado
em santificação e honra.” Testemunhos Sobre Conduta Sexual, Adultério e Divórcio,
pág. 100

“O vestuário extravagante muitas vezes incute concupiscência no coração da que o


usa, despertando baixas paixões no que o contempla [...] Cristo Se envergonha de
Seus professos seguidores. Em que apresentamos qualquer semelhança com Ele?
Em que nossa maneira de vestir se harmoniza com as exigências bíblicas? Não
quero que recaiam sobre mim os pecados do povo e darei à trombeta um sonido
certo. Tenho por anos dado um testemunho claro e decidido acerca desse
assunto, seja pela imprensa, seja do púlpito. Não tenho me esquivado a declarar todo
o conselho de Deus. Preciso estar limpa do sangue de todos. O mundanismo e o
orgulho que dominam por toda a parte não servem de desculpa para um cristão
fazer o que os outros fazem. Disse Deus: “Não seguirás a multidão para fazeres o
mal.” Êxodo 23:2. Não brinquem, minhas irmãs, por mais tempo com sua própria
alma e com Deus. Foi-me mostrado que a principal causa de sua apostasia é o amor
que têm ao vestuário. Isto leva à negligência de sérias responsabilidades e mal se
acham possuidoras de uma centelha do amor de Deus no coração. Renunciem, sem
demora, à causa de seu desvio, pois é pecado contra sua própria alma e contra Deus.
Não se endureçam pelo engano do pecado. A moda está deteriorando o intelecto e
carcomendo a espiritualidade de nosso povo. A obediência à moda está penetrando
em nossas igrejas adventistas do sétimo dia e fazendo mais que qualquer outro
poder para separar de Deus nosso povo. Foi-me mostrado que as regras de nossa
igreja são muito deficientes. Todas as manifestações de orgulho no vestuário,
proibidas na Palavra de Deus, devem ser motivo suficiente para disciplina na
igreja. Caso haja continuação em [648] face de advertências, apelos e ameaças,

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perseverando a pessoa em seguir sua vontade perversa, isto poderá ser considerado
como prova de que o coração não foi absolutamente levado à semelhança com
Cristo. O eu, e unicamente o eu, é objeto de adoração, e um professo cristão assim
induzirá muitos a se afastarem de Deus. Há sobre nós, como um povo, um terrível
pecado — termos permitido que os membros de nossa igreja se vistam de
maneira incoerente com sua fé. Precisamos erguer-nos imediatamente e fechar
a porta contra as seduções da moda. A menos que façamos isso, nossas igrejas
se tornarão desmoralizadas.” Testemunhos para A Igreja, Vol. 4, pág. 641

7- Qual Influência nosso vestuário pode causar no mundo?

“É uma vergonha para nossas irmãs esquecerem tanto seu santo caráter e o dever
que têm para com Deus, que imitem as modas do mundo. Não há desculpas para
nós, senão na perversidade de nosso coração. Não ampliamos nossa influência
com tal maneira de proceder. É tão incoerente com a fé que professamos, que nos
torna ridículas aos olhos dos mundanos. Muitas almas convencidas da verdade têm
sido levadas a decidir-se contra ela por causa do orgulho e do amor ao mundo
manifestado por nossas irmãs. A doutrina pregada parecia clara e harmônica e os
ouvintes sentiam dever levantar uma pesada cruz, com a aceitação da verdade.
Quando essas pessoas viram nossas irmãs fazendo tanta ostentação no vestuário,
disseram: “Esse povo se veste mesmo como nós. Não podem realmente crer o que
professam; afinal, devem estar enganados. Se na verdade pensassem que Cristo
havia de vir em breve, e o caso de cada alma devia ser decidido para a vida eterna ou
morte eterna, não podiam dedicar tempo e dinheiro para se vestirem de acordo com
as modas existentes.” Mal sabiam aquelas professas irmãs crentes o sermão que
seu vestuário estava pregando! Nossas palavras, ações e vestidos são
diariamente pregadores vivos, juntando com Cristo, ou espalhando. Isto não é coisa
insignificante para ser passada por alto com um gracejo. A questão do vestuário
exige séria reflexão e muita oração. Muitos incrédulos sentiram que não estavam
procedendo bem em se permitirem ser escravos da moda; mas quando vêm alguns
que fazem elevada profissão de piedade vestindo-se da mesma maneira que os
mundanos ...entendem que não pode haver mal em tais coisas. ” Evangelismo, pág.
673

“A instrução dada nas escolas Adventistas do Sétimo dia deve ser de molde a levar à
prática da verdadeira humildade. Na linguagem, no vestuário, no regime alimentar e
na influência exercida, deve ser vista a singeleza da verdadeira piedade.” Conselhos
para Pais, Professores e Estudantes, pág. 56

Nota: Nas fotos a seguir veremos o quadro atual de alunos e professores das
Escolas Adventistas do Sétimo Dia:

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“Minhas irmãs, vosso vestido está falando em favor de Cristo e da sagrada
verdade ou em favor do mundo. Qual será? ” Orientação da Criança, pág. 420 /
Testemunhos para a Igreja 4, pág. 641 / Testemunhos Seletos 1, pág. 596

“Muitas vezes as mães mostram uma sensibilidade mórbida quanto ao que outros
pensam de seus hábitos, vestuário e opiniões; e, em grande medida, escravizam-se
ao pensamento do juízo que outros farão dela. Não é triste coisa que tais criaturas a
caminho do juízo sejam controladas mais pelo temor daquilo que seus vizinhos
pensam delas do que pelo pensamento de suas obrigações para com Deus? Nós,
muito frequentemente, sacrificamos a verdade para estarmos em harmonia com
os costumes e evitarmos o ridículo.” O Lar Adventista, pág. 253²

“Todos os que vão em busca de almas devem, por seu vestuário e conduta,
representar modéstia e as marcas do Senhor Jesus.[...]Devemos assimilar a ideia
do cristianismo; em conversação e vestuário, devemos representar a verdade. Deve-
se colocar uma decidida guarda sobre os agentes humanos com relação às
impressões que estão causando sobre outros, na conduta e vestuário.” Filhas de
Deus, pág.124

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“... Estavam no caminho largo e, no entanto, professavam pertencer ao número dos
que viajavam no caminho estreito. Os que estavam em redor deles diziam: “ Não há
distinção entre nós. Somos iguais ; vestimos, falamos e procedemos da mesma
maneira.” Vida e Ensinos, pág. 157

“Foi me mostrado a conformidade de alguns professos observadores do sábado para


com o mundo. Oh! Vi que eram uma desgraça à religião, uma desgraça à causa de
Deus; desmentem sua profissão de fé, julgam que não são como o mundo, mas dele
tanto se aproximam no vestuário, na conversação ou nos atos, que não há diferença.”
Mensagens aos Jovens , pág. 126

“Os caminhos são opostos; um é largo e suave e o outro, estreito e escabroso.


Semelhantemente as duas multidões que os percorrem são opostas no caráter, na
vida, no vestuário e na conversa.” Vida e Ensinos, pág. 156¹

“Todas as coisas ligadas ao vestuário e conduta dos sacerdotes deviam ser de molde
a impressionar aquele que as via, dando-lhe uma intuição da santidade de Deus,
santidade de seu culto e pureza exigida daqueles que iam à sua presença.” Cristo
em seu Santuário, Pág.32.

8- Mas por que as advertências sobre vestuário recaíram mais sobre a


mulher?

“O orgulho e a extravagância no vestir são um pecado para o qual a mulher é


especialmente propensa. Por isso a recomendação do apóstolo se dirige à elas
(1Tim.2:9)”. Só Para Jovens, pág. 40

Sabendo disso, Satanás trabalhou firmemente na moda feminina, razão pela qual
a irmã White escreveu mensagens dirigidas quase sempre ao público feminino
que corria grande risco de perder sua identidade cristã, uma vez que o vestuário
dos homens de sua época eram uniformizados:

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Tendo sofrido mudanças de acordo com novas tendências que surgiram após os anos
50, veremos mais adiante.

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9- Mas o vestuário indica o caráter?

“Julgamos o caráter de uma pessoa pelo estilo do vestuário que usa.” Orientação da
Criança, pág. 269³

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10- O vestuário afeta a adoração na Casa de Deus?

“Entretanto, essas pessoas acham que não importa com que roupa apareçam [...]
Reúnem-se em sua casa [igreja] que é como a câmara de audiência do Altíssimo,
onde anjos celestiais estão presentes, com pouco respeito ou reverência, como
indicam sua pessoa e seu Vestuário. Todo o seu aspecto simboliza o caráter desses
homens e mulheres.” Mensagens Escolhidas, Vol. 2, pág. 475

“Uma asa de cada anjo estendia-se para o alto, enquanto a outra asa cobria seu
corpo. ... permanecem anjos vivos, um em cada extremidade, e cada um deles, com
uma asa estendida para o alto, cobre o Propiciatório, enquanto a outra asa se dobra
sobre o corpo, em sinal de reverência e humildade.” História da Redenção, pág. 153

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“...nem a mulher é independente do homem, nem o homem é independente da
mulher.”1Co11:11. As roupas e o comportamento de um homem ou de uma mulher
durante o culto trazem honra ou desonra aos outros adoradores e a Deus.”
Comentário da Bíblia Adventista de Estudo Andrews, pág.1496

“Cumpre evitar toda ostentação em matéria de roupa, que só serviria para estimular
irreverência. Não raro a atenção das pessoas é dirigida sobre esta ou aquela peça e
deste modo são sugeridos pensamentos que não deviam ocorrer no coração dos
adoradores.” Orientação da Criança, pág. 280

13- Não se devem usar rendas ou qualquer enfeite que seja caro ou
desnecessário:

“É correto comprar bom material e confeccionar o vestuário com cuidado. Isso é


economia. Mas não há necessidade de ricos enfeites; condescender nisso é gastar
para a satisfação própria o dinheiro que devia ser empregado na causa de Deus...
praticai economia em vosso dispêndio de meios com o vestuário.”- Orientação da
Criança, pg. 420 / Fé Pela Qual Eu Vivo, pág. 242

“Queridos jovens, sua disposição para se vestir conforme a moda, usando, para
satisfazer a vaidade, rendas, ouro e coisas artificiais, não recomendará aos outros a
religião nem a verdade que vocês professam.” Testemunhos Para a Igreja, pág. 376

“Acautelamos nossas irmãs em Cristo contra a tendência de fazerem seus vestidos


de acordo os estilos mundanos, atraindo assim a atenção. A casa de Deus é

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profanada pelo vestuário de mulheres professamente cristãs, hoje em dia. O
vestuário extravagante, a exibição de correntes de ouro e rendas aparatosas, é uma
clara indicação de cabeça fraca e coração orgulhoso.” Mensagens Escolhidas Vol.
3, pág. 244

“Jesus não ostentava nenhuma aparência de riqueza ou grandeza. Suas vestes eram
modestas e simples, tais como o povo pobre usava.” Vida de Jesus, pág. 38

14- Quais tipos de cores e quantidades devemos evitar na escolha de tecidos?

“(1 Tim 2:9). Proibi ostentação nos vestidos, cores berrantes, profusa ornamentação.
Tudo o que vise a chamar a atenção para a pessoa ou excitar admiração está
excluído do traje modesto recomendado pela palavra de Deus.”
Conselhos Para Professores, pais e estudantes, Pág. 302

“Fiquei um tanto triste e envergonhada, quando se apresentou na plataforma, perante


a grande multidão sob a tenda, com aquele vestido leve, com estampado grande.”
Filhas de Deus, pág. 125.
O tecido devia ser isento de xadrezes e estampas grandes e de uma só cor.
Testemunhos para a Igreja, pág. 640

“Devem-se procurar cores discretas. Quando se usa material estampado, devem-se


evitar desenhos grandes e berrantes que demonstram vaidade e vão orgulho nos
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que os escolhem. O gosto extravagante de pôr cores diferentes é mau.” Orientação
da Criança, pág. 274

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15- As cores, apesar de serem discretas, devem corresponder com a idade de
quem a usa, não somente na igreja, mas em qualquer lugar..

“Fannie, aonde quer que for, onde quer que esteja, preste atenção para que as
cores, o tecido e estilo do seu vestuário se adaptem e correspondam a sua idade e à
fé que professa.” Filhas de Deus, pág. 124

Nota: Com base nesta citação compreendemos que independente do local ou


ocasião, devemos ser fiéis aos princípios.

“Sendo que nossas irmãs geralmente não aceitavam o traje da reforma como devia ser
usado, outro estilo menos objetável é agora apresentado. Ele é desprovido de enfeites
desnecessários e de sobre-saias com ilhoses, amarradas atrás. Consiste de uma
túnica simples ou blusa de ajuste livre e saia, a última curta o suficiente para evitar a
lama e sujeira das ruas. O tecido devia ser isento de xadrezes e estampas grandes, e
de uma só cor. A mesma atenção devia ser dada à proteção dos membros como no
vestido curto. Aceitarão minhas irmãs esse estilo de vestuário e recusarão imitar as
modas que são planejadas por Satanás e que mudam constantemente?”
Testemunhos para a Igreja, pág. 640

Nota: Muitos tecidos não cumprem esses requisitos. Certamente essa regra também
se aplica ao vestuário masculino, assim como no uso de jóias. Veja a seguir alguns
exemplos de tecidos que não cumprem as regras da modéstia:

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16- As mulheres que necessitam usar calças como forro em tempos frios
devem tomar cuidado na escolha da cor e do tecido.

“No tempo frio devem usar cerolas quentes de flanela ou algodão que podem ser
metidas dentro das meias. Sobre elas devem vestir calças forradas, quentes que
podem ser amplas, juntadas e abotoadas em volta do tornozelo ou adelgaçando para
os pés e chegar aos sapatos.” Mensagens Escolhidas, pág. 471

“Quem não puder comprar um vestido novo deve fazer o melhor que estiver ao seu
alcance para mostrar bom gosto e singeleza ao reformar velhos vestidos, tornando-os
como novos. Elas devem ser cuidadosas em ter as calças e o vestido do mesmo
tecido e cor para não parecer extravagantes”. Testemunhos para a Igreja Vol. 1, pág.
522

“Outras ainda, que eram aparentemente reformadoras mais zelosas, manifestaram


uma triste falta de ordem e capricho em seu traje. Ele não fora feito segundo o
modelo aprovado. Algumas tinham um traje variado – Vestido de um tecido, casaco
de outro e calças de outro, ainda.” Testemunhos Para a Igreja Vol.4, pág. 636.

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17- As saias que são usadas como forro não devem ser muito curtas.

“Sejam cuidadosas, minhas irmãs, em manter seus saiotes limpos, simples e


delicados. Confeccionem-nos de bom tecido e, em todos os modelos, uns oito
centímetros mais curtos do que o vestido.” Testemunhos Para Igreja, Vol.1 pág. 523

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18- Os homens são estimulados (excitados) pela contemplação e
admiração à estética do corpo feminino; já a mulher, pelo toque (tato).
Sendo assim, consideramos que a mulher possui um estímulo sensorial
e o homem, visual; a Bíblia reconhece esse fato de que o homem
possui apetite sexual mais intenso do que a mulher; Deus prescreveu
Leis com cuidados específicos para este caso. (Levíticos 15:16-17;
Deuteronômio 23:9-11) Um homem pode sentir desejo de ter relação
sexual simplesmente por contemplar uma mulher atraente. É por essa
razão que a mulher possui tanto domínio sobre o homem. (ex.: Sansão
era capaz de derrubar um exército, mas foi dominado por uma única
mulher. Davi derrotou um gigante, mas foi dominado pelo desejo após
contemplar uma mulher nua. Os homens bombas são capazes de
destruir nações e perderem a própria vida, em troca da promessa de 72
mulheres virgens no Paraíso. A indústria explora esse poder por meio
de revistas, cartazes, filmes, outdoors. Em lojas e postos de gasolina, os
empresários costumam apelar com funcionárias atraentes. Existe uma
teoria chamada Gestalt que é a ciência de completar o incompleto.
Quando um homem observa uma mulher usando uma roupa incompleta
ou um decote, criam-se imaginações decorrentes de estímulos sexuais.
Ex.: uma saia com uma abertura, uma blusa com barriga exposta, um
zíper aberto, um decote na blusa ou na saia, short- saia. Inventaram até
uma blusa baseada nessa impressão causada pela visão: blusa “tomara
que caia!”. Vemos que a origem e criação de um estilo de vestuário
muito tem a ver com sua pretensão.

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19- Há uma moda muito popular que adere a essa teoria Gestalt, consiste em
aberturas no colo (região superior dos seios).

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20- Há Também a moda dos Tecidos transparentes.

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21- Na época da irmã White surgiu uma outra tendência agressiva à modéstia
Cristã:

‘’As mulheres cristãs devem seguir a Cristo e fazer seus vestidos em conformidade
com a Palavra de Deus. Existe ainda outro estilo de vestido adotado pela classe de
supostas reformadoras do vestuário. Imitam o máximo possível o sexo oposto.
Usam bonés, calças, coletes, paletós e botas, sendo estas últimas as partes
mais destacadas no traje. Nesse estilo de vestuário a ordem de Deus foi
radicalmente invertida e desatendidas Suas instruções especiais. "Não haverá traje de
homem na mulher e não vestirá o homem veste de mulher; porque qualquer que faz
isto abominação é ao Senhor, teu Deus." Deuteronômio 22:5. Deus proíbe que
Seu povo adote essa moda’’.
Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, Vol. 1, pág. 460

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“Os que se sentem convocados a unir-se ao movimento em prol dos direitos da mulher
e da suposta reforma do vestuário podiam romper toda ligação com a mensagem
do Terceiro Anjo. O espírito que acompanha um movimento não pode estar em
harmonia com outro. As Escrituras são claras a respeito dos procedimentos e direitos
de homens e mulheres. Os espiritualistas adotaram totalmente esse singular
modo de se trajar.” Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja 1, 2000, pág. 457

Nota: Em 1848 surgiu o Espiritismo moderno a partir de umas batidas


misteriosas na casa da família Fox, residentes em Rochester- Califórnia. As
jovens desta família foram uma das responsáveis pela introdução da moda
unissex e pelo movimento feminista na época de Ellen G. White, intitulado como
“Vestuário da Reforma”. Mas sabemos que o Espiritismo moderno é uma capa
para encobrir o ocultismo. Existe um demônio no ocultismo que inspira as
modas unissex a fim de perverter a identidade de gênero, seu nome é Baphomet.
Baphomet é considerado um demônio. Isso porque é um símbolo que está
associado às ciências ocultistas: magia, alquimia, bruxaria, satanismo e ao
esoterismo. O que é interessante é que a figura deste demônio faz alusão ao
bode azazel ou emissário, visto que ele, por sua vez, possui cabeça e patas de
bode. Na Bíblia o bode Azazel é uma representação de Lúcifer (Lev. 16:8) Este
demônio se tornou muito conhecido por possuir um corpo formado de membros
feminino (inclusive os seios) e masculino, isto é, unissex.

“O chamado traje americano, parecendo mais com os trajes masculinos, consiste


em colete, calças e uma peça semelhante a um casaco que vai até a metade da coxa.
Oponho-me a esse tipo de vestimenta, pois me foi mostrado como estando em
desacordo com a Palavra de Deus.’’Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja 1, pág.
465’

31
“Há uma crescente tendência de as mulheres serem em seu vestuário e
aparência tão semelhantes ao outro sexo quanto possível e de confeccionarem
seu vestuário muito semelhante ao do homem, mas Deus declara que isso é uma
abominação. “Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com
pudor e modéstia.” 1 Timóteo 2:9.Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja,
Vol. 1, pág. 457 / Orientação da Criança, pág. 279

32
33
“O vestuário e seu uso na pessoa se verifica geralmente no homem ou na mulher”.
Orientação da Criança, pág. 269

Nota: Após a moda das barbatanas, espartilhos e das saias balão, a moda dos
vestidos que arrastavam no chão e os vestidos curtos exigiram uma reforma no
meio do povo de Deus com intento de protegê-lo da nova tendência da moda.

34
“Minhas visões pretendiam corrigir a moda atual — os vestidos longos demais que
se arrastam pelo chão, bem como os vestidos curtos demais que chegam à altura
dos joelhos e que são usados por certos grupos. Foi- me mostrado que devemos
evitar ambos os extremos. Usando o vestido até a altura do cano da bota da
mulher, mais ou menos, evitaremos os males do vestido extremamente longo e
escaparemos aos males e notoriedade do vestido extremamente curto. Ellen G.
White, Testemunhos Para a Igreja 1, 2000, pág. 464.
Seria agradável a Deus se houvesse mais uniformidade no vestuário entre os
crentes. [...] e se Deus deu direções assim definidas ao Seu povo da antiguidade,
acerca de seu vestuário, não tomará Ele conhecimento do vestuário de Seu povo na
atualidade? Não deveria haver em seu vestuário uma diferenciação do vestuário do
mundo? Não deveria o povo de Deus, que é Seu tesouro peculiar, procurar mesmo
no vestuário glorificar a Deus? [...] Uma maior uniformidade do vestuário seria
agradável a Deus. Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, Vol. 2, pág. 473-475 /
How to Live ,pág. 394 / The Health Reformer 01 de fevereiro de 1872.

“Numerosas cartas me chegaram de todas as partes do campo, indagando o


comprimento do vestido que me fora mostrado. Tendo visto a régua aplicada à
distância do chão a vários vestidos, entendo ter ficado plenamente convencida de
que nove polegadas é o mais apropriado do modelo que me foi mostrado; dei
esse número de polegadas em Testemunhos, número 12 [Vede Testimunies, vol.1
pág. 521], como o comprimento apropriado com o qual é muito desejável a
uniformidade” - Crede em Seus Profetas, pág. 226.

“É extravagante e desnecessário ter o vestido tão longo, varrendo a sujeira das


calçadas e ruas”. – {Testemunhos para a Igreja, Vol. 1, pág. 459}

22- A reforma com medida específica teve que ser abandonada por causa
da dureza do coração do povo, mas o povo de Deus não ficou sem
orientação.

“Membros da igreja, recusando adotar este saudável estilo de vestuário, causavam


discórdia e dissensão[...] isso serviu de motivos para falatórios. [...] O encargo de
defender a reforma do vestuário foi removido porque tinha sido dado como uma
bênção, mas transformou-se numa maldição.” Mensagens Escolhidas,Vol.3,pág.253

"Foi em princípios e meados da década de sessenta que se viu em nossas fileiras a


maior agitação por causa da questão da reforma do vestuário feminino. Em razão dos
extremistas e dos oponentes das mudanças no modo de vestir, a Sra. White deixou
cair o assunto por vários anos. Bem pouco mais se ouviu sobre a questão entre
nossos escritos até por volta de 1897, quando alguns indagaram por que a reforma
específica do vestuário não estava sendo usada, e desejaram reviver o assunto." -
(Crede em seus Profetas, pág. 206).

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“Caso as mulheres usassem seus vestidos deixando um espaço de uma ou duas
polegadas entre a sujeira das ruas, seus vestidos seriam mais modestos e poderiam
ser conservados limpos muito mais facilmente e durante mais tempo. Esses vestidos
estariam em conformidade com a nossa fé.” - Testemunhos para a Igreja, vol. 1,
pág. 458.

Sugestões de modelos de roupas apropriadas:

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“Não há maneira de deixardes brilhar a vossa luz diante dos outros do que pela
vossa simplicidade no vestuário e no procedimento.” Exaltai-o, pág. 352

“Jesus não ostentava nenhuma aparência de riqueza ou grandeza. Suas vestes eram
modestas e simples, tais como o povo pobre usava.” Vida de Jesus, pág. 38

“Nossas palavras, ações, vestidos são pregadores vivos e diários, juntando com
Cristo ou espalhando. Isto não é coisa insignificante para ser passada por alto com
um gracejo. A questão do vestuário exige séria reflexão e muito orar.” -
Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 596.

“A forma do corpo não deveria ser comprimida, no mínimo que fosse, com espartilhos
e cintas. O vestido deve ser totalmente confortável para que os pulmões e o coração
possam desempenhar ação saudável. O vestido deve atingir um pouco abaixo da
parte alta da bota, mas curto o suficiente para não varrer a sujeita das ruas e
calçadas, sem precisar erguê-lo com a mão. Um vestido ainda mais curto do que
esse seria apropriado, conveniente e saudável para as mulheres, quando nas
lides domésticas, especialmente para as que são obrigadas a executar trabalho
ao ar livre. Com esse modelo de vestido, uma saia leve ou duas, no máximo,
abotoadas na cintura ou presas por alças, é tudo o que é necessário. Os quadris não
foram feitos para suportar grandes pesos. As saias pesadas que algumas mulheres
usam, forçam os quadris para baixo e têm sido causa de várias doenças difíceis de ser
curadas. As sofredoras parecem ignorar a razão de seus padecimentos e continuam a
violar as leis de seu ser, comprimindo a cintura e usando saias pesadas, até que se
tornam inválidas por toda a vida. Quando lhes é apontado o erro, muitas exclamam
prontamente: ‘Ora, pois, tal tipo de vestido seria fora de moda!’ E se for assim?
Eu desejaria que fôssemos antiquadas a respeito de muitas coisas. Se
tivéssemos a antiga força que caracterizou as antigas mulheres das gerações
passadas, seria bem melhor. Não falo desavisadamente, quando digo que o modo
como as mulheres se vestem, junto com sua condescendência com o apetite, são a
maior causa de sua presente fraqueza e mórbida condição. Existe apenas uma entre

40
mil que protege seus membros como deveria.” -Testemunhos Para a Igreja, Vol.1,
pág. 460

“A principal dificuldade na mente de muitos é o comprimento do vestido. Alguns


insistem em que a expressão “o cano da bota” faz referência ao alto das botas
usadas pelos homens, que alcançam quase até os joelhos. Se fosse costume das
mulheres usar tais botas, então essas pessoas não teriam responsabilidade em
entender o assunto dessa maneira. Mas as mulheres geralmente não usam tais botas.
Elas, portanto, não têm o direito de entender como pretendem o que escrevi. –
Testemunhos Para a Igreja, Vol.1, pág. 462

“Para mostrar o que eu quis dizer e que há harmonia em meus testemunhos sobre o
assunto, apresento aqui um trecho de meus manuscritos redigidos há cerca de dois
anos: “Desde que foi impresso em meu livro How to Live um artigo sobre vestuário,
têm havido alguns que estão interpretando mal a ideia que eu quis comunicar. Eles
têm levado a extremos o significado do que eu quis dizer com respeito ao
comprimento do vestido e evidentemente acharam difícil a questão. Com seus pontos
de vista distorcidos sobre o assunto, discutiram a questão do encurtamento do
vestido, até que sua visão espiritual tornou-se tão confusa que só podem ver os
homens “como árvores que andam”. Marcos 8 : 24. Pensavam ter achado
contradições entre meu artigo sobre vestuário, recentemente publicado em How to
Live e o artigo sobre o mesmo assunto editado no Testemunho Para Igreja n 10.
Devo afirmar que sou a melhor juíza das coisas que me foram apresentadas
em visão e ninguém precisa temer que eu contradiga meu próprio testemunho ou
não tenha percebido alguma contradição real nas visões que me foram dadas.” –
{Testemunhos Para a Igreja,Vol.1, pág. 462}.

“Com relação ao uso de vestido curto, gostaria de dizer que tenho apenas um que
não é senão um dedo mais curto do que os vestidos que normalmente uso. Visto-
o ocasionalmente. Eu me levantava cedo no inverno e, pondo meu vestido curto, que
não necessitava ser erguido com a mão para não se arrastar na neve, fazia vigorosas
caminhadas de dois a três quilômetros antes do desjejum. Usei-o várias vezes para ir
ao Escritório, quando era obrigada a andar pela neve pouco densa, úmida e
barrenta. Quatro ou cinco irmãs da igreja de Battle Creek fizeram para si vestidos
curtos para usar quando empenhadas em lavar roupa ou na limpeza da casa. Um
vestido assim nunca é usado quando saímos pelas ruas de Battle Creek nem nas
reuniões. Minhas visões pretendiam corrigir a moda atual — os vestidos longos
demais que se arrastam pelo chão, bem como os vestidos curtos demais que chegam
à altura dos joelhos e que são usados por certos grupos. Foi-me mostrado que
devemos evitar ambos os extremos. Usando o vestido até a altura do cano da bota da
mulher, mais ou menos, evitaremos os males do vestido extremamente longo e
escaparemos aos males e notoriedade do vestido extremamente curto. –
{Testemunhos para a Igreja, Vol.1, pág. 464.1}

Nota: De acordo com esta citação podemos ver que Ellen White vestia um
vestido modesto até quando praticava exercício físico e na realização de
trabalhos; sendo assim, cremos que o comprimento do vestuário que se usa em
casa deve ser o mesmo que se deva usar na rua, podendo medir até um dedo ou
polegada mais curto quando empenhado em tarefas diárias. Em nosso tempo
Satanás tem introduzido vestuários curtos e extravagantes por meio da moda
evangélica que, por sua vez, cria modelos para cada ocasião e local que o

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cristão frequenta; vejamos a seguir um modelo criado no ateliê de Satanás para
seduzir os amantes das cores extravagantes, dos leggings e saias curtas:

“As instruções que consideramos concordam todas em que os joelhos devem estar
sempre velados, quer a pessoa esteja de pé, quer sentada, e que o vestido se deve
estender o suficiente abaixo dos joelhos para atingir graciosamente a parte mais
grossa da perna.” Livro Crede em seus Profetas, pág. 212 Autor: Pr. Lendon E.
Rebok / Casa Publicadora Brasileira/ Título em Inglês : BELIEVE HIS PROPHETS/
1998

Nota: Vemos então que a parte grossa da perna (panturrilha) não deve ser
exposta porque este membro provoca atração, quando exposto.

23- Então, com base em todos os textos que jamais podem se contradizer, o
comprimento do vestuário pode se estender entre a “parte mais grossa da perna”
(panturrilha) e o calcanhar, até uma ou duas polegadas acima do chão. No entanto, o
vestido pode ser uma polegada mais curto em casos de serviços domésticos e
atividades físicas. Então, de acordo com os textos lidos acima, ficou claro que a
mulher não pode exibir a panturrilha, visto que o comprimento deve ser suficiente (23
cm do chão) para cobri-la, protegendo-a, assim, do sensualismo. O costume de expor
as pernas ou qualquer parte indevida provém de Satanás.

“Satanás inventou as modas que deixam os membros


expostos” Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja 2, pág. 532 /
Orientação da Criança, pág. 279.

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Nota: A mulher é o maior objeto das afeições do homem. Por essa razão,
Satanás tentou Eva no Éden porque sabia que seria mais fácil levar o homem a
pecar, usando uma mulher para seduzi-lo ao pecado do que uma serpente
falante, aproveitando-se da ocasião em que aquela se achava só.

“... E agora, havendo ela transgredido, tornou-se o agente de Satanás para efetuar a
ruína de seu esposo.” Patriarcas e Profetas, pág. 27. “Os israelitas, que não puderam
ser vencidos pelas armas ou pelos encantamentos de Midiã, foram presas de suas
meretrizes. Tal é o poder que a mulher, alistada ao serviço de Satanás, tem
exercido para prender e destruir as almas. “A muitos feridos derribou e são
muitíssimos os que por ela foram mortos”. Provérbios 7:26. Foi assim que os filhos de
Sete foram desviados de sua integridade, e a semente santa se tornou corrupta.
Assim foi José tentado. Assim traiu Sansão a sua força, a defesa de Israel, nas
mãos dos filisteus. Nisto Davi tropeçou. E Salomão, o mais sábio dos reis, que três
vezes fora chamado o amado de seu Deus, tornou-se escravo da paixão e sacrificou
sua integridade ao mesmo poder fascinante.” Patriarcas e Profetas, pág. 334

Nota: Satanás, sabendo deste poder, tem criado modas sensuais para derrubar
as muralhas que guardam a alma de pecar. E muitas das professas cristãs têm
aderido ao costume de usar pinturas, roupas curtas e sensuais e têm se tornado
culpadas pela queda de milhares de homens, tornando culpadas pelo sangue
deles. No Juízo veremos quanta perdição de almas poderia ter sido evitada, se
as mulheres desta geração estivessem se vestido com decência e modéstia.

“Eu, porém, vos digo: Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no
coração já adulterou com ela.” Mateus 5:28.

Nota: Então, o pecado se estende aos dois, quando ambos são culpados.
Quando a mulher se veste de uma forma sensual e provocante, ela é tão
adúltera quanto os que a cobiçam e, assim, pagará o preço do pecado de cada
homem que pecou por sua conduta sensual. Como cristãos, não podemos ser
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uma pedra de tropeço para que outros caiam em pecado.

Deus nos colocou como guardadores de nossos irmãos, não podemos agir
como Caim. “Tudo o que é terreno, sensual e diabólico constitui pedra de
tropeço aos outros e maldição à causa de Deus.”- Testemunhos Sobre Conduta
Sexual, Adultério e Divórcio, pág.198

24- Origem da saia curta, saia lápis e a popularidade do uso de calça por
mulheres.

Na década de 1920, após passarem por uma guerra, as mulheres queriam estar na moda
sem ter seus movimentos tão privados pelas roupas. Foi neste contexto que surgiu
Gabrielle Chanel, mais conhecida como Coco Chanel, a qual pregava a funcionalidade das
roupas acima de tudo. Por isto, nessa década, as saias encurtaram de maneira nunca vista
antes nas mulheres, e o modelo mais utilizado era o reto. As calças também começaram a
ser usadas pelo sexo feminino aqui, porém, de maneira que ainda não punha a
supremacia das saias em perigo. Após a crise de 1929, um desejo crescente de glamour e
ostentação se instalou no subconsciente coletivo. O resultado disto foi uma moda cheia
de cetim, veludo, jóias, peles e chapéus maravilhosos na década de 1930. As saias nesta
época eram amplas e suntuosas ou no modelo lápis, mas todas compridas. Havia este
consenso de romantismo no ar a ponto de o espartilho quase voltar, mas rompe
a Segunda Grande Guerra, o que impediu este plano.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Saia

24- Qual a causa da Apostasia das gerações cristãs?

“Em todos os séculos uma maioria dos professos seguidores de Cristo tem
desrespeitado esses preceitos que ordenam abnegação e humildade, que requerem
modéstia e simplicidade de conversação, conduta e modo de vestir. O resultado tem
sido sempre o mesmo — o afastamento dos ensinos evangélicos leva à adoção das
modas, costumes e princípios do mundo. A piedade vital cede lugar ao morto
formalismo. A presença e o poder de Deus, retirados dos círculos amantes do
mundo, encontram-se com uma classe de humildes adoradores dispostos a
obedecer aos ensinos da Sagrada Palavra. Através de sucessivas gerações esta
orientação tem sido seguida. Umas após outras se têm erguido as diferentes
denominações e, abandonando a simplicidade, perderam, em grande medida, seu
primitivo poder.”
Ellen G. White, Orientação da Criança, pág. 430 / Mensagens aos Jovens, pág. 354

“Nossa única segurança está em permanecermos como povo peculiar de Deus. Não
devemos ceder um milímetro aos costumes e modas deste Século degenerado, mas
permanecer em independência moral, não fazendo compromisso com suas práticas
corruptas e idólatras’’. Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja 5, pág. 78 /
Orientação da Criança, pág.
294 / Mente, Caráter e Personalidade 1, pág. 268

“Todas as questões de vestuário devem ser estritamente observadas, seguindo bem de perto a regra
bíblica. A moda tem sido a deusa que governa o mundo exterior e frequentemente se infiltra na igreja.”
Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja Vol. 5, pág. 499 / Orientação da Criança, pág. 430 /
Conselhos para a Igreja, pág. 258 / Testemunhos Seletos 2, pág. 201.

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“Satanás está continuamente procurando vencer o povo de Deus,
derrubando as barreiras que os separam do mundo.” Ellen G. White, O
Grande Conflito, pág. 513.

“Não brinqueis, minhas irmãs, por mais tempo com vossa própria alma e com Deus.
Foi-me mostrado que a principal causa de vossa apostasia é o amor que tendes ao
vestuário. Isto leva à negligência de sérias responsabilidades e mal vos achais
possuidoras de uma centelha do amor de Deus no coração. Renunciai, sem demora, à
causa de vosso desvio, pois é pecado contra vossa própria alma e contra Deus. Não
vos endureçais pelo engano do pecado. A moda está deteriorando o intelecto e
carcomendo a espiritualidade de nosso povo. A obediência à moda está penetrando
nossas igrejas, fazendo mais que qualquer outro poder para separar nosso povo
de Deus. Foi-me mostrado que as regras de nossa igreja são muito deficientes. Todas
as manifestações de orgulho no vestuário, proibidas na Palavra de Deus, devem
ser motivo suficiente para disciplina na igreja.” - Ellen G. White, Testemunhos
Seletos Vol.1, pág. 600 / Conselhos sobre Saúde, pág. 603

25- Devemos suportar a Cruz do Vestuário, pois “qualquer que me negar diante
dos homens, Eu o negarei também diante de meu Pai que está nos Céus.” Mat.
10:33.

“O traje da reforma é simples e saudável; todavia, há uma cruz nele. Agradeço a


Deus pela cruz e alegremente me curvo para erguê-la. Temo-nos unido tanto ao
mundo que perdemos de vista a cruz e não desejamos sofrer por amor de Cristo. Não
precisamos inventar uma cruz, mas se Deus no-la apresenta, deveríamos alegremente
tomá-la. Ao aceitar a cruz somos distinguidos do mundo que não nos ama e ainda
ridiculariza nossa peculiaridade. Cristo foi odiado porque Ele não era do mundo.
Podem seus seguidores esperar melhor sorte que seu Mestre? Se não sofremos
censura ou desdém do mundo, podemos ficar alarmados, pois é nossa
conformidade com o mundo que nos torna tão semelhantes a ele, que não desperta
seus ciúmes ou malícia. Não há confronto de caráter. O mundo despreza a cruz.”
Testemunhos Para a Igreja Vol. 1, pg. 525

“A questão do vestuário exige séria reflexão e muito orar. ...” Conselhos


Sobre Saúde, pg. 599.

“Quando atingirmos a norma que o Senhor deseja que atinjamos, as pessoas


mundanas considerarão os adventistas do sétimo dia como extremistas,
esquisitos, alienados e antiquados.” Review and Herald, 9 de janeiro de 1894 /
Fundamentos da Educação Cristã, pág. 289.

Nota: Se o tipo de vestuário que Deus deseja que seu povo use hoje fosse tão
semelhante ao que se usa pela moda evangélica (manga curta, colado,
transparente, variedade de cores e etc...), não requereria tanto sacrifício o adotá-
lo.

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26- Na época em que Ellen G. White recebeu instruções sobre o vestuário, as
roupas não eram tão curtas e extravagantes quanto as que se usam hoje;
mesmo assim, houve grande rejeição ao uso dele e, mesmo algumas que
aceitaram se reformar, não estavam felizes com o traje.

“Algumas que adotaram o traje suspiravam a respeito dele como se fosse um pesado
fardo. A linguagem de seu coração era: “Qualquer coisa menos isto!” ... Murmuração e
queixas estavam rapidamente destruindo a religiosidade vital.” Testemunhos Para A
Igreja , Vol. 4, pg. 637

Nota: Isso torna evidente que o fato de nosso vestuário causar tanto desprezo,
não é razão para rejeitá-lo e nos conformarmos com o padrão do mundo,
seguindo a moda evangélica.

27- A mudança no vestuário é uma evidência da conversão:

“O sacrifício e a negação do eu assinalarão a vida do cristão. E a evidência de que o


gosto está mudado será vista no vestuário de todo aquele que anda na vereda
aberta para os redimidos do Senhor.” Atos dos Apóstolos, pg. 294
“Nem um entre vinte, daqueles que têm boa reputação como adventistas do sétimo
dia, está vivendo de acordo com os abnegados princípios da Palavra de Deus.”
Testemunhos Para A Igreja, Vol. 1, pg. 632

28- Mas o que fazer com roupas que já possuímos e não estão em
harmonia com a Palavra de Deus? Podemos usá-las até se
desgastarem?

“Alguns têm dito: “Depois de eu usar esse vestido, farei o próximo mais simples.”
Se a conformidade com as modas do mundo é correta e agradável a Deus, que
necessidade há de fazer uma mudança? Contudo, se for errada, seria melhor
continuar no erro por mais tempo do que fazer a mudança positivamente
necessária? Exatamente agora eu lhes lembraria do zelo, fervor, habilidade e
perseverança que manifestaram em preparar seu traje, segundo a moda. Não seria
digno de louvor manifestar, pelo menos, igual zelo e fazê-lo conforme o padrão
bíblico? Tempo e recursos foram empregados para adaptar essas vestes à moda; e
agora o que se dispõem a sacrificar para corrigir o mau exemplo que vêm dando a
outros?” Testemunhos Para A Igreja, Vol 4, pg. 640.

Nota: Então vemos que há uma grande urgência em nos reformarmos. Em vez de
gastarmos tantos recursos com acabamentos de casas, mobílias custosas e
satisfação própria, devemos ser diligentes em reformar nosso vestuário e
passarmos a representar Cristo perfeitamente por meio do nosso vestuário.

29- O que fazer, quando não possuímos recursos para nos


reformarmos ou quando conhecemos alguém que não possui
recursos?

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“Os que estão se esforçando para se reformar devem ser ajudados em obter
emprego. Ninguém em condições de trabalhar deve ser ensinado a esperar alimento,
roupa e casa de graça.” Mente, Caráter e personalidade, Vol. 1, pg. 258

30- O que deve fazer queles que rejeitam se reformar ?


“Vi que Jesus era ferido e exposto a uma franca vergonha. Disse o anjo, ao ver com
tristeza o professo povo de Deus amando o mundo, participando de seu espírito e
seguindo-lhes as Modas: “Desliguem-se! Desliguem-se! Para que Ele não lhes dê
sua parte com os hipócritas e os incrédulos do lado de fora da cidade. Sua profissão
de fé só lhes causará maior angústia e será maior o seu castigo porque souberam Sua
vontade e não a fizeram.” Mensagens aos Jovens , pg. 129

Agora trataremos da moda Atual e sua evolução


na história.

“Jaqueta de couro, calça Jeans, TOPETE E EM LAMBRETAS QUE ANTES


ERAM UM SINAI DE REBELDIA e Atitude [quase um marginal], PASSARAM A
SE TORNAR uma Rebeldia Ingênua COMUM ENTRE JOVENS COM O INÍCIO
DO ROCK. O Rock and Roll, conhecido também como rock'n'roll, é um estilo
musical que surgiu nos Estados Unidos no final dos anos 1940 e início dos
anos 1950. Jovens amantes do novo estilo musical aderiram à Moda. O astro
imortalizou o macacão com capa, as pedras preciosas, as correntes de ouro e
suas fartas costeletas foram copiadas infinitamente pelos jovens da época.
Podemos observar também itens básicos de nosso guarda-roupas
popularizados por Elvis e pelos atores James Dean e Marlon Brandon, a
exemplo das calças jeans, das camisetas brancas e das jaquetas de couro
estilo aviador onde tiveram seu uso intensificado, graças ao final da guerra e
do racionamento de produtos têxteis que contribuíram para a ascensão do
“american way of life”, onde a moda encontrou o cenário ideal para crescer na
década de 1950.

O garoto de visual comportado do sul dos Estados Unidos, que se


apresentava de terno e gravata, deu lugar ao jovem contestador de roupas de
couro e se tornou um fenômeno que determinou o look dos anos 1970, onde
seu estilo combinava perfeitamente com a era da discoteca, com as estrelas do
rock cross-dressing responsáveis pela explosão emergente da moda em todo o
mundo. A jaqueta de couro, que aparecia na capa do álbum “Real Live” de Bob
Dylan, e o macacão de James Brown, usado nos anos 1970, foram sem dúvida
influenciados pela moda de Elvis Presley. Ícone em sua época, Elvis e sua
maneira extravagante de vestir foram responsáveis por tornar a moda mais
próxima das ruas e onde, antes dele, um homem não vestiria uma camisa, um cinto ou
meias cor de rosa. O rei do Rock também apreciava muito em seu guarda-roupas as
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camisas artesanais, as roupas casuais, muitas jóias e sapatos feitos sobre medida.
Elvis usava o topete no cabelo muito antes do penteado virar moda.”

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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50
“O cinema também colaborou influentemente no progresso da moda. O cinema
lançou a moda do garoto rebelde, simbolizada por James Dean, no filme
"Juventude Transviada" (1955), que usava blusão de couro e jeans.

Marlon Brando

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Marlon Brando também sugeria um visual displicente no filme "Um Bonde
Chamado Desejo" (1951), transformando a camiseta branca em um símbolo da
juventude.

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Já na Inglaterra, alguns londrinos voltaram a usar o estilo Eduardiano, mas com
um componente mais agressivo, com longos jaquetões de veludo, coloridos e
vistosos, além de um topete enrolado. Eram os "teddy-boys".

As moças bem comportadas já começavam a abandonar as saias rodadas de Dior e


atacavam de calças cigarrete, num prenúncio de liberdade. Nos anos 60, acima de
tudo, viveram uma explosão de juventude em todos os aspectos. Era a vez dos
jovens que, influenciados pelas ideias de liberdade "On the Road" [título do livro do
beatnik Jack Keurouac, de 1957] da chamada geração beat, começavam a se opor à
sociedade de consumo vigente. O movimento, que nos anos 50 vivia recluso em
bares nos EUA, passou a caminhar pelas ruas nos anos 60 e influenciaria novas
mudanças de comportamento jovem, como a contra-cultura e o pacifismo do final da
década.

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Nesse cenário, a transformação da moda iria ser radical. Era o fim da moda única
que passou a ter várias propostas e a forma de se vestir se tornava cada vez mais
ligada ao comportamento.

Algumas personalidades de características diferentes, como as atrizes Jean


Seberg, Natalie Wood, Audrey Hepburn, Anouk Aimée, modelos como Twiggy,
Jean Shrimpton, Veruschka ou cantoras como Joan Baez, Marianne Faithfull
e Françoise Hardy, acentuavam ainda mais os efeitos de uma nova atitude.

Na moda, a grande vedete dos anos 60 foi, sem dúvida, a minissaia. A inglesa
Mary Quant divide com o francês André Courrèges sua criação. Entretanto, nas
palavras da própria Mary Quant: "A idéia da minissaia não é minha, nem de
Courrèges. Foi a rua que a inventou". Não há dúvidas de que passou a existir, a
partir de meados da década, uma grande influência da moda das ruas nos
trabalhos dos estilistas. Mesmo as ideias inovadoras de Yves Saint Laurent com a
criação de japonas e sahariennes [estilo safári], foram atualizações das
tendências que já eram usadas nas ruas de Londres ou Paris.

Toda a rebeldia dos anos 60 culminou em 1968. O movimento estudantil explodiu e


tomou conta das ruas em diversas partes do mundo e contestava a sociedade,
seus sistemas de ensino e a cultura em diversos aspectos, como a sexualidade, os
costumes, a moral e a estética. Talvez o que mais tenha caracterizado a juventude
dos anos 60 tenha sido o desejo de se rebelar, a busca por liberdade de
expressão e liberdade sexual. Nesse sentido, para as mulheres, o surgimento da
pílula anticoncepcional, no início da década, foi responsável por um
comportamento sexual feminino mais liberal. Porém, elas também queriam

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igualdade de direitos, de salários, de decisão. Até o sutiã foi queimado em praça
pública, num símbolo de libertação.”

A Grande arte das modas atuais são unissex. T rataremos agora de alguns modelos
unissex que são muito populares nesta época.

31 - Polo (vestuário)

A Camisa polo é um item da indumentária humana, unissex, usada para cobrir o tronco e
derivada do uso desportivo.
Tem formato de T com colarinho e pode ou não ter botões e bolso, podendo ser feita
numa grande variedade de tecidos. As camisas Polo foram inventadas por René Lacoste,
jogador de ténis, por achar a roupa que se usava na altura demasiado pesada para fazer
desporto.
Apesar de muito parecidas (e erradamente tidas como idênticas), diferem das camisas de
râguebi por estas últimas terem um colarinho muito mais firme e poderem ter mangas
compridas.

32 - Um dos princípios que envolvem o vestuário como vimos anteriormente é o


caráter distintivo e peculiar ao gênero pertencente, tornando abominável a
concessão de um vestuário unissex ou inerente ao sexo oposto, como nas
modas modernas. (Deut. 22:5)

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Camiseta
As camisetas, também chamadas pelo mundo da moda de de T-shirt (palavra de origem
inglesa e lê-se ti chârt), comumente em Portugal, são itens do vestuário (geralmente em
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malha de algodão e mais recentemente em vários outros materiais, tais como poliéster) em
formato da letra T, por causa das suas mangas (curtas ou compridas). Trata-se de
um elemento do vestuário contemporâneo. As camisetas foram difundidos pelas empresas de
moda e nelas podem ser impressas imagens e frases chamativas. As estampas podem ser de
temática política, artística ou de identificação de um grupo, por exemplo militares, funcionário de
uma empresa, torcida de um time de futebol, etc.
O início de tudo se deu com a revolução industrial, próxima ao século XVIII, época
em que as novas máquinas de produção de malha começavam a fazer parte
da indústria têxtil.
No Brasil, somente em meados do século XIX a indústria se movimentou em
direção a esta moda, quando se instalaram, nos estados da Bahia, Minas
Gerais e Rio de Janeiro, unidades de produção que tinham como destaque a
utilização de algodão em sua confecção.
Este artigo sobre vestuário ou moda é um esboço. Você pode ajudar a
Wikipédia expandindo-o.

Para mais informações assista o vídeo neste link:


https://www.youtube.com/watch?v=Gyn9nBFQgEM

Campanha Novo Tempo:

CAMPANHA DA IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS:

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CAMPANHA DA REDE ADVENTISTA NOVO TEMPO:

Assembléia de Deus:

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Nota: A camiseta que no passado era usada apenas como forro de camisa social
e casacos, hoje é adotada como peça principal do guarda-roupa. Apesar de
serem unissex, são adotadas por diversas religiões cristãs, campanhas
publicitárias e fardamentos escolares.

Essa moda, além de unissex, sensualiza os homens e mulheres, por ser um


meio usado para exibir os bíceps, tríceps (principais músculos do braço) e
peitoral.

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O baixinho Luís XIV foi um dos responsáveis por popularizar o
calçado de salto alto.

Apesar de não haver indícios sobre quem criou o salto alto, sabe-se que ele foi
amplamente utilizado a partir do século 17 na corte do rei Luís XIV (1643-1715), da
França que abusava do luxo, das perucas e dos sapatos de salto. Dizem as más
línguas (e os registros históricos) que Luís XIV não passava de 1,60 metro; por isso,
adorava sapatos que pudessem aumentar sua estatura.

Apesar disso, o salto ficou realmente conhecido no reinado seguinte. Luís XV não só
levou a fama, como também virou nome de um tipo de salto, largo na ponta e na base
e afinado no meio. “O salto era peça exclusiva do vestuário masculino e apenas na
corte de Luís XV passou a ser utilizado por mulheres”, diz João Braga, coordenador
do curso de história da moda do Senac, em São Paulo.

Por Guilherme Mota / Revista Super Interessante

access_time12 jun 2018, 14h54 - Publicado em 21 dez 2004, 22h00

No arsenal das armas de sedução feminina, os sapatos de salto alto ocupam um lugar
de destaque. Curiosamente, o seu impacto sobre o comportamento sexual masculino
ainda não tinha sido estudado cientificamente. Um investigador francês veio corrigir
esta lacuna.

Nicolas Guéguen, professor de ciências comportamentais na Université Bretagne-sud,


em Vannes, é o autor de numerosos artigos e diversos livros sobre a ciência da
sedução. A revista Archives of Sexual Behavior revela uma série de experiências que
mostram as diferenças no comportamento dos homens de acordo com a altura dos
saltos que uma mulher tem calçado. Segundo o investigador “A mulher é considerada
mais bonita e mais atraente com saltos. Milhares de estudos mostram que este é um
fator suficiente para aumentar a disponibilidade da prestação de ajuda de homens em
relação a elas”.

O segredo desse poder está na postura do corpo durante seu uso. A mulher fica com o
bumbum empinado, seios avantajados e mais alta, tornando-o uma arma poderosa
nas mãos das mulheres. Esse poder deixa a mulher mais orgulhosa, autoestima mais
alta e mais elegante. Esse efeito é tão conhecido que se tornou ditado popular; quando
alguém manifesta orgulho, é dito: “desça do salto”. Além de sensualizar e envaidecer a
mulher, este tipo de calçado pode causar sérios danos à saúde e desconforto.

Veja:
As principais desvantagens do salto alto são o desconforto e as dores
causadas pela pressão que a ponta dos pés sofrem. Com a participação
dos calcanhares reduzida para sustentar o corpo e com a pressão embaixo
dos dedos aumentadas na mesma proporção, podem surgir problemas na
coluna e encurtamento da musculatura posterior das pernas, os pés
podem doer, ficarem calejados e em alguns casos até apresentar
deformidades ósseas como dedos em garra e joanetes.

Quando se faz uso do salto, o centro de gravidade é alterado, gerando


desequilíbrio. Na tentativa de compensar o desequilíbrio, a mulher
hiperestende os joelhos, sobrecarregando as articulações femoropatelares
e a coluna lombar. A longo prazo, também ocorre encurtamento dos
músculos da panturrilha.

O uso do salto alto altera o nosso caminhar, de modo que o tempo de apoio
total (quando os dois pés estão apoiados no solo) é menor e o impulso na
fase final do apoio fica comprometido, resultando no trabalho muscular maior
dos membros inferiores. Ocorre a redução da participação do calcanhar na
sustentação do corpo, aumentando proporcionalmente a participação do
antepé. Esse aumento da carga no antepé é o responsável pelas dores nos
pés e surgimentos de calos sob as cabeças dos metatarsos e nas falanges
(dedos), principalmente dos 2º a 4º, o que é agravado se o tipo de sapato é de
ponta fina que pressiona os dedos. Outra causa para o aparecimento de
calos é o colapso de um ou mais arcos plantares.

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Para mais informações, assista ao vídeo deste link e conheça a origem do
salto alto e suas complicações na saúde de seus usuários:
https://www.youtube.com/watch?v=ZbiB-wAxeTo

Nota: Além do mais, o Espírito de Profecia reprova qualquer artigo de vestuário


que comprometa a locomoção do usuário ou de outros.

“Embaraça o andar e às vezes atrapalha o movimento de outras pessoas.”


Testemunhos Para a Igreja, Vol.1, pág. 459.

“Todo uso ou costume que enfraquece a força física ou mental inabilita o homem
para o serviço de seu criador” Refletindo a Cristo, pág. 76.

“Diz ainda mais o Senhor: porquanto as filhas de Sião se exaltam e andam com
pescoço erguido, lançando olhares impudentes; e quando andam, a passos curtos,
fazendo um tilintar com seus pés.” Isaias 3:16.

“Há uma crescente disposição de sacrificar a saúde e o favor de Deus sobre o altar
da moda sempre mutante e nunca satisfatória.” Testemunhos Para a Igreja Vol. 4,
pág. 638.

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