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O livro “Medo e ousadia: Cotidiano do Professor” de autoria de Paulo Freire e Ira Shor,
discute à educação libertadora e transformadora, que são colocadas por professores. O livro se
dá através de uma conversa entre o educador americano e o educador brasileiro, de fácil
entendimento, tornando-se mais prazeroso para o público leitor. Os questionamentos centrais
dessa obra são mostrados no prefácio da autoria dos mesmos autores: “O que é um ensino
libertador? Como é que os professores se transformam em educadores libertadores? Como é
que começam a transformar os estudantes? Quais os temores, os riscos e as recompensas da
transformação? O que é ensino dialógico?”.
Pode-se dizer que a educação libertadora é que ela visa uma transformação além da
sala de aula. A Pedagogia Libertadora visa levar ao empreendimento de ações que venham a
refletir em uma mudança da sociedade. O educador que quer transformar a sua prática mediante
essa perspectiva não pode ser ingênuo e precisa saber que a educação é política.
O livro também aborda a relação entre ética e educação. Freire argumenta que a prática
educativa deve estar fundamentada em princípios éticos, como a responsabilidade, a justiça e a
solidariedade. Ele destaca a importância de os professores se comprometerem com a
transformação social e a formação de cidadãos críticos e engajados.
Em resumo, o livro é uma obra que reflete sobre a experiência de ser professor,
destacando os desafios, as contradições e as possibilidades de transformação presentes no
contexto educacional. É um convite à reflexão e à busca por uma educação mais libertadora e
humanizadora.