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“Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem, mas para nós que somos salvos é
o poder de Deus.” — Paulo. (1 CORÍNTIOS, 1.18)
1
A mensagem da cruz é dolorosa em todos os tempos.
2
Do Calvário desceu para o mundo uma voz, a princípio desagradável
e incompreensível.
3
No martirológio do Mestre situavam-se todos os argumentos de
negação superficialmente absoluta.
4
O abandono completo dos mais amados.
5
A sede angustiosa.
6
Capitulação irremediável.
7
Perdão espontâneo que expressava humilhação plena.
8
Sarcasmo e ridículo entre ladrões.
9
Derrota sem defensiva.
10
Morte infamante.
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Mas o Cristo usa o fracasso aparente para ensinar o caminho da
Ressurreição Eterna, demonstrando que O “EU” NUNCA SE
DIRIGIRÁ PARA DEUS, SEM O APRIMORAMENTO E SEM A
SUBLIMAÇÃO DE SI PRÓPRIO.
12
Ainda hoje, a linguagem da cruz é loucura para os que
permanecem interminavelmente no círculo de reencarnações de baixo
teor espiritual; semelhantes criaturas não pretendem senão
mancomunar-se com a morte, exterminando as mais belas florações
do sentimento.
13
Dominam a muitos, incapazes do próprio domínio, ajuntam tesouros
que a imprudência desfaz e tecem fios escuros de paixões obcecantes
em que sucumbem, vezes sem conto, à maneira da aranha encarcerada
nas próprias teias.
14
Repitamos a mensagem da cruz ao irmão que se afoga na carne e ele
nos classificará à conta de loucos, mas todos nós, que temos sido
salvos de maiores quedas pelos avisos da fé renovadora, estamos
informados de que, nos supremos testemunhos, segue o discípulo para
o Mestre, quanto o Mestre subiu para o Pai, na glória oculta da
crucificação. (EMMANUEL)
INSTRUÇÕES PSICOFÔNICAS - A LIÇÃO DA CRUZ
1954 - Irmão Osias Gonçalves, n que foi abnegado pastor evangélico no Brasil,
ocupou a faculdade psicofônica e falou, comovedoramente, com respeito à
lição da Cruz.
3
Leiamos no Evangelho do Apóstolo João, no capítulo 12, versículo 32, a
palavra do Divino Mestre, quando anuncia aos seguidores:
CRUZ E DISCIPLINA
“E constrangeram um certo Simão Cireneu, pai de Alexandre e de Rufo, que por ali
passava, vindo do campo, a que levasse a cruz.” — (MARCOS, 15.21)
1
Muitos estudiosos do Cristianismo combatem as recordações da cruz,
alegando que as reminiscências do Calvário constituem indébita cultura de
sofrimento.
2
Asseveram negativa a lembrança do Mestre, nas horas da crucificação, entre
malfeitores vulgares. Somos, porém, daqueles que preferem encarar todos os
dias do Cristo por gloriosas jornadas e todos os seus minutos por divinas
parcelas de seu ministério sagrado, ante as necessidades da alma humana.
3
Cada hora da presença dele, entre as criaturas, reveste-se de beleza particular
e o instante do madeiro afrontoso está repleto de majestade simbólica.
4
Vários discípulos tecem comentários extensos, em derredor da cruz do
Senhor, e costumam examinar com particularidades teóricas os madeiros
imaginários que trazem consigo.
5
Entretanto, somente haverá tomado a cruz de redenção que lhe compete
aquele que já alcançou o poder de negar a si mesmo, de modo a seguir nos
passos do Divino Mestre.
6
Muita gente confunde disciplina com iluminação espiritual. Apenas depois de
havermos concordado com o jugo suave de Jesus-Cristo, podemos alçar aos
ombros a cruz que nos dotará de asas espirituais para a vida eterna.
7
Contra os argumentos, quase sempre ociosos, dos que ainda não
compreenderam a sublimidade da cruz, vejamos o exemplo do Cireneu, nos
momentos culminantes do Salvador.
8
A cruz do Cristo foi a mais bela do mundo, no entanto, o homem que o ajuda
não o faz por vontade própria, e, sim, atendendo a requisição irresistível. E,
ainda hoje, a maioria dos homens aceita as obrigações inerentes ao próprio
dever, porque a isso é constrangida.