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Análise de solo reforçado com a adição de agregados reciclados e

fibras
Aléssia de Albuquerque Pedrosa
Universidade de Pernambuco, Recife-PE, Brasil, a.lessia@hotmail.com

Kalinny Patrícia Vaz Lafayette


Universidade de Pernambuco, Recife-PE, Brasil, klafayette@poli.br

Suyanne Monteiro de Almeida


Universidade de Pernambuco, Recife-PE, Brasil, suyannemonteiro@gmail.com

Luiz Augusto Ramos


Universidade de Pernambuco, Recife-PE, Brasil, luizaugustorccosta@gmail.com

Jonas da Silva Bezerra


Universidade de Pernambuco, Recife-PE, Brasil, jonas.silva.eng@gmail.com

RESUMO: A indústria da construção civil é de grande importância para a economia de qualquer


país, como o Brasil, onde este se destaca no processo de crescimento econômico e na redução de
desemprego dado a sua capacidade de gerar vagas diretas e indiretas no mercado de trabalho.
Entretanto, os profissionais da engenharia civil atualmente se deparam com alguns problemas
gerados pela indústria da construção civil, entre eles, estão à escassez dos recursos naturais e a
geração de resíduos. As informações disponíveis sobre os resíduos da construção civil (RCC)
permitem confirmar a importância dos danos, que geram ao meio ambiente e à sociedade, quando
lançados em locais inapropriados. Alinhando essas informações, o objetivo deste trabalho é
investigar a viabilidade no aproveitamento do agregado reciclado proveniente dos RCC, como
material a ser utilizado em obras de solo reforçado com fibras de polipropileno. Através da coleta
de agregado reciclado e solo, foi possível realizar ensaios para a investigação das características
físicas, mecânicas e mineralógicas. Foram realizados ensaios de granulometria, densidade real e
compactação. Os resultados mostraram que o acréscimo de fibras promoveu um ganho de
resistência à compressão para cada mistura, a resistência da amostra com acréscimo de 0,75% fibras
obteve resultado maior que o dobro em relação à mistura de solo com agregado reciclado (10%),
viabilizando seu uso em diversos ramos da construção.
.

PALAVRAS-CHAVE: Agregado reciclado, Solo, Fibras de polipropileno.

1 INTRODUÇÃO Atualmente a Indústria da construção civil, com


seus métodos de construção, reforma e
Diante do crescimento populacional dos últimos demolição, é responsável por impactos
anos, houve a necessidade da viabilização de ambientais, sociais e econômicos consideráveis.
moradias e a inserção de tecnologias avançadas Além do consumo desordenado de recursos
que priorizassem a comodidade da sociedade. naturais, produz um grande volume de resíduos
Dessa forma, o setor da construção civil sólidos que geralmente são considerados inúteis
adquiriu posição de destaque na economia e por isso descartado, muitas vezes, de forma
brasileira, proveniente do elevado número de inadequada.
empregos gerados. Esses resíduos produzidos em obras são
denominados como resíduos da construção civil
(RCC), o despejo inadequado destes resíduos 2 MATERIAIS
acarreta uma série de problemas, desde o
prejuízo causado aos pedestres, com os despejos 2.1 Solo
no leito das calçadas, até à formação de aterros
clandestinos, através do depósito do material As amostras foram coletadas a 6,0m de
em áreas impróprias, o que causa um grave profundidade no município do Cabo de Santo
prejuízo ambiental. Agostinho. (Figura 1) e foram separadas em
Diante das diversas discussões sobre questões sacos plásticos, totalizando 450 kg de solo,
ambientais e sustentabilidade, tem se acirrado o sendo transportadas para o Laboratório
interesse por políticas públicas para a redução e Avançado de Construção Civil (LACC) da
destinação adequada dos resíduos gerados pelo Escola Politécnica de Pernambuco.
setor da construção civil. Uma vez que,
desperdiçar esses materiais significa
desperdiçar recursos naturais. A Resolução
CONAMA n°307/2002 estabelece
procedimentos e critérios para a gestão dos
resíduos da construção e, disciplina as ações
necessárias para amenizar os impactos
ambientais.
O potencial avaliado em agregados reciclados
promove o interesse na realização de pesquisas
que permitam sua empregabilidade. Associado
à importância de descobrir alternativas de
descarte de resíduos menos impactantes e mais
responsáveis com o meio ambiente, estudos Figura 1- Coleta do solo.
sobre esse tema permitem alavancar soluções
2.2 Resíduo da Construção Civil
que sejam capazes de oferecer ganhos
econômicos, qualidade e segurança, sobre sua
A Usina de Beneficiamento – Ciclo Ambiental
execução.
(Figura 2), localizada no município de
Através de algumas pesquisas desenvolvidas, é
Camaragibe-PE, Região Metropolitana do
possível analisar as utilidades inerentes aos
Recife–PE, foi a responsável pelo fornecimento
agregados recicláveis, como por exemplo, sua
da amostra de agregado reciclado. Essa unidade
utilização em concreto estrutural, contenção de
de reciclagem de RCC tem a capacidade para
encostas, contra piso, blocos de concreto, entre
processar de 3.500 a 4.500 toneladas de RCC
outros.
por mês. Os resíduos chegam à usina em
Nesse contexto, denota-se a relevância de
caçambas coletoras e após passar por um
estudos que promovam a descoberta de novas
processo de triagem são classificados de acordo
alternativas para a destinação sustentável desses
com a sua tipologia.
resíduos e que permitem avaliar a viabilidade de
O RCC é reduzido a um tamanho médio de 4,8
sua aplicação em sociedade. Sendo o foco dessa
mm e posteriormente armazenado em
pesquisa a caracterização geológico-geotécnica
bombonas, as quais foram preenchidas com
de um solo argiloso erodível com adição de
aproximadamente 600 kg de agregado reciclado
agregados reciclados e fibras, para a utilização
e transportadas para o Laboratório Avançado de
desses materiais de forma sustentável no meio
Construção Civil (LACC) da Escola Politécnica
urbano.
da Universidade de Pernambuco.
Figura 3 – Fibras de polipropileno.

A escolha das fibras foi baseada em algumas de


suas características, como uniformidade, por
serem quimicamente inertes, apresentarem
baixo módulo de elasticidade, grande
capacidade de deformação, boa resistência aos
álcalis, além da sua fácil oferta no mercado.
Figura 2- Usina de Beneficiamento Ciclo Ambiental. Tais benefícios viabilizam sua utilização em
2.3 Cimento ensaios para projetos de engenharia. A tabela 1
apresente as características das fibras de
A aplicação do cimento se justifica pelo seu polipropileno.
potencial aglomerante capaz de aumentar a
coesão entre o agregado e o solo, de modo que Tabela 1 - características das fibras de polipropileno.
Tipo Lisa
ao entrar em contato com a água produz uma
reação exotérmica fornecendo ganho de Comprimento 20 mm
resistência à mistura. O cimento utilizado foi o Peso específico 0,91 kg/dm³
CP II E 32 com teor de 2% em relação à massa Módulo de elasticidade 3500-3600 N/mm²
seca de solo e agregado reciclado. A baixa Resistência à tração 320-400 N/mm²
porcentagem foi definida tendo em vista o alto Alongamento Aprox. 25%
Módulo de Young 0,50 x10³ Ksi
custo do material, de forma que teores mais Diâmetro 0,18mm
elevados poderia tornar seu uso inviável. Ponto de fusão 160-170ºC

2.4 Características das fibras


3 MÉTODOS
As fibras (Figura 3) foram fornecidas pela
Orpec Engenharia para a realização dos ensaios Os materiais coletados foram transportados até
mecânicos (compactação e resistência à o Laboratório Avançado de Construção Civil
compressão). As fibras inseridas na mistura (LACC) para seu acondicionamento. Em
agregado reciclado-solo-cimento são de seguida, foi dado início ao processo de ensaios,
polipropileno, o qual constitui em um material os quais foram distribuídos em duas etapas.
polimérico (termoplástico), sendo -1ª etapa: Ensaios de caracterização física
caracterizadas com comprimento de 20 mm. (granulometria e limites de atterberg).
Utilizaram-se teores de 0,1%, 0,5% e 0,75% em -2ª etapa: Ensaios mineralógicos.
relação à massa seca da mistura. -3ª etapa: Ensaios mecânicos (compactação e
resistência à compressão simples).
A realização dos ensaios de caracterização
física foi executada sem a utilização de cimento
e fibras, fazendo parte da mistura apenas solo e
agregado reciclado. Já os ensaios de
caracterização mecânica, foram acrescentados
cimento e fibras à mistura de solo e agregado
reciclado, baseando-se nas normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT).

3.1 Caracterização física

3.1.1 Granulometria e Limites de Atterberg


A análise granulométrica das amostras Tabela 3 – Características inerentes a cada energia.
estudadas foi realizada de acordo com a NBR Característi Energia
Cilind cas
7181 (ABNT, 1984) tanto para a mistura de ro inerentes a
solo com agregado reciclado como para a cada Norm Intermediá Modifica
mesma mistura com acréscimo de fibras, com o energia de al ria da
objetivo de obter a classificação dos materiais compactaçã
de acordo com o Sistema Unificado de Solos o
Soquete Peque Grande Grande
(SUCS).
no
Os ensaios de Limites de Atterberg foram Número de 3 3 5
baseados nas normas NBR 6459 (ABNT, 1984) Pequen Camadas
e na NBR 7180 (ABNT, 1984) o Número de 26 21 27
golpes por
3.2 Caracterização mineralógica camada
Soquete Grand Grande Grande
e
A análise mineralógica foi realizada nas Número de 5 5 5
amostras de solo, as quais foram previamente Camadas
secas ao ar e em seguida peneiradas nas Grande Número de 12 26 55
peneiras de malha 0,075mm e 2,00mm. O golpes por
material retido foi transferido para a estufa, para camada
Altura do 63,5 63,5 63,5
secagem e posterior aenernálise mineralógica, disco
realizada no LAGESE – Laboratório de espaçador
Geologia Sedimentar (Deartamento de Geologia (mm)
da Universidade Federal de Pernambuco).
Mediante um estudo morfoscópico e
composicional dos grãos, foi possível obter a A preparação das amostras teve início com a
indentificação e o formato dos grãos. pesagem dos materiais (solo, fibras e agregado
reciclado). Em seguida, esses materiais foram
3.3 Caracterização mecânica transferidos para uma bandeja metálica, onde as
fibras só foram inseridas após a
3.3.1 Compactação homogeneização do solo e do agregado
reciclado com água destilada, devido a sua
O ensaio foi realizado segundo as diretrizes da capacidade de desenvolver determinada tensão
norma NBR 7182 (ABNT, 1986), com o superficial, fazendo com que grudassem umas
objetivo de determinar a curva de compactação nas outras dificultando a mistura. Após a
das misturas (solo, fibra e agregado), a tabela 2 mistura foram moldados três corpos de prova
apresenta os percentuais de cada material nas para cada composição, com reuso de material
diferentes misturas. O ensaio de compactação (Figura4).
permite encontrar a densidade seca máxima e a
umidade ótima para uma dada energia, sendo
utilizada uma energia de compactação
intermediária. As características inerentes a
cada energia são destacadas na tabela 3.

Tabela 2 – Percentuais dos materiais.

Misturas Solo Agregado Fibra


(%) (%) (%)
1 90 10 -
2 89,9 10 0,1
3 89,5 10 0,5
4 89,25 10 0,75
pesados, anotados os diâmetros e as alturas e
transportados para a câmara úmida durante 7 e
28 dias para a cura. Ao término do período de
cura os corpos de prova foram submetidos ao
ensaio de resistência à compressão simples. A
tabela 4 mostra os percentuais dos compósitos
nas misturas.

Figura 4 - Corpo de prova sendo extraído.

3.3.2 Compressão simples

Nesse ensaio foram utilizados os procedimentos


descritos na NBR 12770 (ABNT, 1992), o qual
tem o objetivo de determinar a resistência à
compressão, não confinada, de corpos de prova
de solos coesivos, através da aplicação de carga Figura 6 – Moldagem do corpo de prova.
axial e do controle de sua deformação (Figura Tabela 4 – Percentuais dos compósitos.
5).
Misturas Solo Agregado Cimento Fibras
(%) (%) (%) (%)
1 90 10 - -
2 88 10 2 -
3 87,9 10 2 0,1
4 87,5 10 2 0,5
5 87,25 10 2 0,75

4 RESULTADOS

4.1 Caracterização física

As curvas das misturas (agregado reciclado e


Figura 5 – Aplicação de carga axial.
solo) em diferentes percentuais estão
O processo de moldagem estática (Figura 6) foi representadas na Figura 7, sendo possível
realizado mediante a compactação da mistura observar que as misturas são caracterizadas de
em três camadas no interior de um molde forma argilosa, onde possuem maior percentual.
cilíndrico com 50 mm de diâmetro e 100 mm de Na determinação dos coeficientes de
comprimento. A cada camada compactada era uniformidade (Cu) e de curvatura (Cc) foi
realizado uma leve escarificação da superfície observado que as misturas não possuem esses
com o intuito de promover uma maior interação coeficientes. A tabela 5 apresenta os percentuais
entre as camadas. Anterior à moldagem foi de argila, silte, areia e pedregulho presentes em
aplicada vaselina na parte interna do cilindro cada amostra analisada.
para facilitar o desmolde. Após a prensagem da
última camada, os corpos de prova foram
4.2 Mineralogia
SI
Arg. Silte Areia Pedregulho Os minerais encontrados na amostra de solo
Fina Média Grossa figura 8, foram vistos na lupa binocular e
ABNT verificado a presença de fragmentos de
Argila Silte Areia Pedregulho carapaças de moluscos (CaCO𝟑) arredondados à
Fina Média Grossa subarredondados, grãos de quartzo variando
100
angulosos a subangulosos, além de fragmentos
de crosta laterítica.
90
80
Percentual passando (%)

70
60
50
Solo (90%)+ AR
40 (10%)
30
Solo (89,9%) +
20 AR (10%) + Fibra
10 (0,10%)
0
0,001 0,010 0,100 1,000 10,000 100,000 Figura 8 – Amostra de Solo – Aumento 8x
Diâmetro dos grãos (mm)
Figura 7- Curvas granulométricas das misturas. 4.3 Compactação

As curvas de compactação obtidas e


Tabela 5 – Percentuais das constituições das misturas. representadas na Figura 9 permite observar que
Mistura Argila Silte Areia Pedregulho a inclusão de fibras e o aumento de seu
(%) (%) (%) (%) percentual, nas mituras, proporcionam certa
influência nos valores de umidade ótima e peso
Solo (90%)+ específico máximo.
AR (10%) 30,52 1,42 63,94 4,12
Solo+
AR(10%)+ 33,55 2.28 57,60 6,57
Fibra(0,10%)

A tabela 6 apresenta os valores de limites de


consistência do solo e do agregado reciclado,
assim como a densidade real destes e das
misturas, confirmando a classificação obtida
através das curvas granulométricas.

Tabela 6 - Valores dos limites de consistência.


Amostras LL LP IP Densidade Figura 9 – Curvas de compactação das misturas
(%) (%) (%) Real (g/cm³) .
Solo 48,12 24,49 23,63 2,66 A tabela 7 apresenta os valores das umidades
Agregado - - - 2,70
ótimas e dos pesos específicos aprentes secos
reciclado
Solo+AR(10%) - - - 2,66 máximos das misturas com diferentes teores dos
Solo+AR(10%) - - - compósitos.
+Fibra(0,10%) 2,67
Tabela 7 – Valores das umidades ótimas e dos pesos 5 CONSIDERAÇÕES FINAS
específicos aprentes secos máximos das misturas
Mistura Wot (%) ρd máx
(g/cm³)
Os resultados provenientes da caracterização
física determinam as misturas como sendo um
Solo (90%) + AR (10%) 15,77 1,803
material argiloso, assim como o solo, o qual se
Solo+AR(10%)+Fibra(0,10%) 15,81 1,778
Solo+AR(10%)+Fibra(0,50%) 16,55 1,772 mostrou também como um material pouco
Solo+AR(10%)+Fibra(0,75%) 18,20 1,753 plástoco.
A análise mineralógica é importante para a
4.4 Compressão simples observação da fração dos grãos do solo, no qual
foi análisado a presença de fragmentos de
A análise dos resultados foi feita através de carapaças de moluscos (CaCO𝟑) arredondados
gráficos que mostram a variação da tensão pelo à subarredondados, grãos de quartzo variando
deslocamento imposto pela prensa, com a angulosos a subangulosos, além de fragmentos
determinação da resistência de acordo com a de crosta laterítica.
mistura. A tabela 8 indica que a inclusão e o As curvas de compactação obtidas permitem
aumento de teor das fibras, assim como o observar que a inserção de fibras nas misturas
aumento do periodo de cura, provoca um inteferem nos valores da umidade ótima e do
aumento na resistência do solo. O gráfico da peso específico máximo, elevando a umidade
Figura 10 permite observa como ocorre o ótima e ocasionando um decréscimo da
aumento da resistência proveniente da adição densidade seca máxima.
fibras. Os ensaios de compressão simples mostram
que, o emprego das fibras associado ao aumento
2500
do periodo de cura proporcionam a capacidade
de maior deformação do solo de acordo com a
2000 elevação da tensão ao qual é submetido,
Tensão (KPa)

1500 0,5% de favorencendo o aumento da resistência. A


fibras resistência da amostra com acréscimo de 0,75%
1000
fibras obteve resultado maior que o dobro em
500 sem fibras
relação à mistura de solo com agregado
0 reciclado (10%).
0 5 10 De acordo com os resultados obtidos, é possível
Deformação (mm) concluir que as misturas com adição de fibras
utilizados nessa pesquisa apresentaram,
Figura10 – Curvas de resistência a compressão simples mediante os ensaios realizados, características
físicas e mecânicas que permitem seu uso em
diversos ramos da construção, viabilizando sua
Tabela 8 - Resistência à Compressão Simples das utilização no mercado.
amostras aos 7 e 28 dias.
RCS(Mpa)
Amostras 7 dias 28 dias
AGRADECIMENTOS
Solo+ AR(10%). 0,8 1,2
Solo+ AR(10%)+ 1,4 1,5 A atual pesquisa teve colaboração de extrema
cimento(2%).
Solo+AR(10%)+cimento(2%)+ 1,6 1,9
relevância dos alunos de pesquisa de iniciação
fibras(0,1%). científica Suyanne Monteiro, Luiz Augusto
Ramos e Jonas Bezerra, além do apoio notável
Solo+AR(10%)+cimento(2%)+ 2,1 2,3
fibras(0,5%). do laboratorista Fábio Silva, o qual auxiliou na
realização de todos os ensaios. Obtivemos
Solo+AR(10%)+cimento(2%)+ 2,4 2,6 também o apoio do aluno graduando de
fibras(0,75%).
Engenharia Civil da Universidade de
Pernambuco, Reginaldo Duarte.
REFERÊNCIAS

ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR


6459: Solo – Determinação do limite de liquidez. Rio
de Janeiro, 1984.
ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR
6459: Solo – Determinação do limite de plasticidade.
Rio de Janeiro, 1984.
ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR
6457: Amostras de solo: Preparação para ensaios de
compactação e ensaios de caracterização. Rio de
Janeiro, 1986.
ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR
7181: Solo – Análise Granulométrica. Rio de Janeiro,
1984.
Angulo, S. C. (2005). Caracterização de agregados de
resíduos de construção e demolição reciclados e a
influência de suas características no comportamento
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Universidade de São Paulo. São Paulo.
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Acesso em: 22 de junho de 2014.
Karpinsk, L. A... [et al.]. (2009) Gestão diferenciada de
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sólidos da construção civil para pavimentação em são
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município de americana. Dissertação de Pós-
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Federal de São Carlos. São Carlos.
Macedo, T. F. (2013) Análise do desempenho mecânico
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Salgado, L. D. (2010) Análise da aplicação de agregado
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curso de Engenharia Ambiental da Escola Politécnica,
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de
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Silva, C. C.(2007) Comportamento de solos siltosos
quando reforçados com fibras e melhorados com
aditivos químicos e orgânicos. Dissertação do grau de
mestre em Construção Civil, do Curso de Pós-
Graduação em Construção Civil da Universidade
Federal do Paraná. Curitiba.

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