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Revisão de Geografia

● Orientação cartográfica
A orientação cartográfica refere-se à forma como as
direções geográficas são representadas em mapas. Existem
dois sistemas principais:

Orientação Geográfica (ou Verdadeira): Baseia-se nos pontos


cardeais da Terra (norte, sul, leste e oeste), com o norte
geográfico no topo do mapa.

Orientação Magnética (ou Norte Magnético): Baseia-se na


agulha da bússola, apontando para o norte magnético, que
pode diferir do norte geográfico. Os mapas orientados
magneticamente têm o norte magnético no topo.

A escolha do sistema de orientação depende do propósito


do mapa e das preferências do cartógrafo. É importante
conhecer o sistema usado em um mapa para interpretá-lo
adequadamente.

● Coordenadas geográfica
As coordenadas geográficas são um sistema de referência
global usado para localizar pontos precisos na superfície da
Terra. Elas consistem em duas medidas principais:

Latitude: Latitude é a medida da distância em graus ao norte


ou ao sul do equador (linha do equador), que é a linha de
latitude zero. A latitude varia de -90° (Sul) a +90° (Norte).
Latitude é usada para identificar posições no sentido norte-
sul.

Longitude: Longitude é a medida da distância em graus a


leste ou oeste do meridiano de Greenwich, que é a linha de
longitude zero. A longitude varia de -180° (Oeste) a +180°

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(Leste). Longitude é usada para identificar posições no
sentido leste-oeste.

Juntas, a latitude e a longitude fornecem coordenadas


precisas para qualquer lugar na Terra. Por exemplo, a cidade
de Nova York, nos Estados Unidos, está localizada a
aproximadamente 40,7128° de latitude Norte e -74,0060° de
longitude Oeste.

Essas coordenadas geográficas são fundamentais para a


navegação, cartografia, geolocalização e muitas outras
aplicações que envolvem a localização precisa de lugares na
Terra.

● Elementos de um mapa
Os elementos de um mapa são componentes fundamentais
que compõem a representação cartográfica de uma área
geográfica. Eles são projetados para fornecer informações
claras e úteis aos leitores do mapa. Os principais elementos
de um mapa incluem:

Título: O título fornece uma breve descrição do que o mapa


representa, como o nome da área geográfica, o tema do
mapa ou o período de tempo abordado.

Legenda (ou Chave de Simbologia): A legenda explica os


símbolos, cores e padrões usados no mapa para representar

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características geográficas, como rios, estradas, cidades,
montanhas e outros elementos.

Escala: A escala indica a relação entre as distâncias no


mapa e as distâncias na vida real. Ela permite que os leitores
do mapa calculem as distâncias reais a partir das medidas
no mapa. Pode ser apresentada de várias formas, como uma
escala gráfica, escala numérica ou escala verbal.

Norte (ou Orientação): A rosa dos ventos ou a seta indicativa


do norte mostram a direção norte no mapa. Isso ajuda os
leitores a orientarem-se corretamente ao usar o mapa.

Grade de Coordenadas: Uma grade de coordenadas,


geralmente composta por linhas de latitude e longitude,
permite que os leitores localizem pontos específicos no mapa
usando coordenadas geográficas.

Títulos e Rótulos: Títulos e rótulos são usados para identificar


e nomear características geográficas, como cidades, rios,
montanhas, estradas e fronteiras políticas.

Símbolos e Ícones: Símbolos e ícones representam


características físicas ou culturais no mapa, como árvores,
edifícios, aeroportos, pontos de interesse, entre outros.

Cores: As cores são usadas para distinguir diferentes tipos


de informações no mapa, como corpos d'água, áreas

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florestais, estradas, etc. A escolha de cores pode variar de
acordo com a convenção cartográfica.

Borda e Moldura: A borda ou moldura do mapa delimita a


área geográfica representada e pode conter informações
adicionais, como coordenadas de latitude e longitude nos
limites do mapa.

Data e Fonte: A data de criação do mapa e a fonte de dados


utilizada são informações importantes que fornecem
contexto e credibilidade ao mapa.

Notas e Comentários: Notas e comentários adicionais podem


ser incluídos para explicar informações específicas ou
fornecer detalhes adicionais sobre o mapa.

Estes elementos trabalham juntos para criar um mapa


completo e informativo, permitindo que os leitores entendam
e interpretem as características geográficas da área
representada.

● Projeções cartográficas

A projeção cartográfica é uma técnica utilizada para


representar a superfície curva da Terra em um plano, como
um mapa. Ela envolve a transformação dos pontos da Terra
(latitude e longitude) em pontos em um plano (x e y). No
entanto, devido à diferença entre uma superfície esférica e

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um plano, nenhuma projeção é perfeitamente precisa em
todos os aspectos. Portanto, diferentes projeções têm
vantagens e desvantagens para representar áreas
específicas da Terra. As principais características de uma
projeção cartográfica incluem a preservação de ângulos,
áreas, distâncias ou direções. A escolha da projeção
depende do propósito do mapa e da região a ser
representada. Existem muitas projeções cartográficas
disponíveis, cada uma com suas próprias propriedades e
aplicações.

● Paralelos e meridianos
os paralelos e meridianos são linhas imaginárias usadas
para descrever a localização de pontos na superfície da
Terra em termos de latitude e longitude:

● Paralelos são linhas horizontais que correm

paralelamente ao equador e medem a latitude, que é a


distância ao norte ou ao sul do equador, expressa em
graus.
● Meridianos são linhas verticais que convergem nos

polos e medem a longitude, que é a distância a leste ou


oeste do meridiano de Greenwich, também expressa em
graus.

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Essas linhas formam uma grade de coordenadas que é
essencial para a cartografia e navegação, permitindo a
localização precisa de qualquer ponto na Terra.

● Ciclo Hidrológico

O ciclo hidrológico, também conhecido como ciclo da água,


é um processo contínuo e natural que envolve a circulação
da água na Terra. Resumidamente, o ciclo hidrológico pode
ser dividido em quatro etapas:

1. **Evaporação**: O ciclo começa com a evaporação da água


da superfície da Terra, principalmente dos oceanos, lagos,
rios e solo, devido ao calor do sol. A água se transforma em
vapor de água e sobe na atmosfera.

2. **Condensação**: À medida que o vapor de água sobe na


atmosfera, ele se resfria e se condensa para formar nuvens.
A condensação ocorre em torno de pequenas partículas
chamadas de núcleos de condensação.

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3. **Precipitação**: Quando as gotículas de água nas nuvens
se tornam grandes o suficiente, elas caem de volta à
superfície da Terra na forma de chuva, neve, granizo ou
saraiva. Isso é conhecido como precipitação e recarrega
fontes de água na terra, como rios e aquíferos.

4. **Escoamento e Infiltração**: A água que cai na superfície


terrestre pode seguir diferentes caminhos. Parte dela se
acumula em corpos d'água, como rios e lagos (escoamento
superficial). Outra parte infiltra no solo, recarregando o
lençol freático (infiltração). A água também pode ser
absorvida pelas plantas e evaporar diretamente da
vegetação em um processo chamado de transpiração.

Este ciclo se repete continuamente, movendo a água através


de diferentes reservatórios e permitindo que a água seja
distribuída por todo o planeta. É um processo fundamental
para a manutenção da vida na Terra e a disponibilidade de
água doce para as pessoas e os ecossistemas.

Camadas internas da Terra

O interior da Terra é composto por várias camadas distintas,


cada uma com propriedades e características específicas. As

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camadas internas da Terra, em ordem de profundidade
crescente do exterior para o interior, são as seguintes:

1. **Crosta Terrestre**: A crosta é a camada mais externa e


fina da Terra. É composta por rochas sólidas e é onde
encontramos continentes e oceanos. A crosta terrestre é
subdividida em crosta continental (que forma os continentes)
e crosta oceânica (que forma o fundo dos oceanos).

2. **Manto**: O manto é a camada logo abaixo da crosta


terrestre e se estende até uma profundidade de cerca de
2.900 quilômetros. Ele consiste em rochas sólidas que, em
algumas áreas, podem ser parcialmente derretidas,
formando o manto superior e o manto inferior. As correntes
convectivas no manto são responsáveis pelos movimentos
das placas tectônicas na crosta terrestre.

3. **Núcleo Externo**: O núcleo externo é uma camada líquida


que se encontra abaixo do manto, começando a cerca de
2.900 quilômetros de profundidade e se estendendo até
cerca de 5.150 quilômetros. É composto principalmente por

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ferro e níquel liquefeitos devido às altas temperaturas e
pressões encontradas nessa profundidade.

4. **Núcleo Interno**: O núcleo interno é a camada mais


profunda da Terra, localizada entre cerca de 5.150 e 6.371
quilômetros de profundidade. Apesar das altas temperaturas
e pressões extremas, o núcleo interno é sólido devido à
pressão extrema que supera o ponto de fusão dos materiais
presentes. É composto principalmente de ferro e níquel.

Essas camadas internas da Terra desempenham papéis


essenciais na geologia do nosso planeta, influenciando a
atividade sísmica, a formação de montanhas, a dinâmica dos
continentes e a geração do campo magnético terrestre. O
estudo das camadas internas da Terra é realizado por meio
de métodos geofísicos, como a análise de ondas sísmicas
geradas por terremotos.

Vulcanismo

O vulcanismo é um fenômeno geológico associado à


atividade de vulcões, que envolve a liberação de materiais,
como magma, gases e cinzas, da parte interna da Terra para
a superfície. Essa atividade é resultado da interação

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complexa entre a litosfera (a camada rígida externa da Terra)
e o manto terrestre (camada semirrígida abaixo da litosfera).

Aqui estão os principais aspectos do vulcanismo:

1. **Origem do Magma**: O magma é formado a partir do


derretimento parcial de rochas na região do manto superior.
Esse derretimento pode ser desencadeado por fatores como
o aumento da temperatura, a diminuição da pressão, a
introdução de água ou a interação entre materiais de
diferentes composições.

2. **Vulcões**: Vulcões são aberturas ou estruturas na


superfície terrestre por onde o magma, os gases e outros
materiais são expelidos. Existem diferentes tipos de vulcões,
desde os vulcões em escudo, que têm erupções
relativamente suaves, até os vulcões explosivos, que podem
gerar erupções violentas.

3. **Erupções Vulcânicas**: As erupções vulcânicas podem


variar em intensidade. Elas podem envolver a liberação

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gradual de lava e gases, ou explosões violentas que lançam
cinzas, pedras e materiais incandescentes na atmosfera. As
erupções vulcânicas podem causar impactos significativos
no ambiente, no clima e nas áreas circundantes.

4. **Formação de Novo Material**: O vulcanismo é


responsável pela formação de novas rochas e formações
geológicas. Quando o magma resfria e solidifica na
superfície, ele cria rochas ígneas, como o basalto. Essas
rochas podem formar ilhas vulcânicas, cordilheiras
vulcânicas e outros recursos geológicos.

5. **Cinturões de Vulcões**: Muitos vulcões estão localizados


em áreas conhecidas como cinturões de vulcões, que
geralmente correspondem aos limites das placas tectônicas.
Os locais onde as placas tectônicas se encontram podem
resultar em zonas de subducção, onde uma placa desliza
sob outra, desencadeando atividade vulcânica.

6. **Monitoramento e Prevenção**: Devido aos riscos


associados às erupções vulcânicas, as áreas próximas a
vulcões ativos são monitoradas de perto por cientistas. Isso

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ajuda na previsão de erupções e na evacuação de áreas
vulneráveis para salvar vidas.

o vulcanismo é um processo geológico fundamental que


molda a paisagem da Terra, cria novas rochas, influencia o
clima e apresenta desafios e oportunidades para a
sociedade humana. É um campo de estudo importante para
geólogos e cientistas que buscam entender a dinâmica da
Terra e os riscos associados às erupções vulcânicas.

Placas tectônicas

Claro! As placas tectônicas são enormes pedaços da crosta


terrestre que flutuam sobre o manto da Terra. Essas placas
não são estáticas; elas estão em constante movimento,
deslizando lentamente uma sobre a outra. Esse movimento é
responsável por muitos dos fenômenos geológicos que
vemos, como terremotos, vulcões e a formação de
montanhas.

Existem vários tipos de bordas de placas, onde as placas


interagem de maneiras diferentes:

1. Limites convergentes: Quando duas placas se movem uma


em direção à outra, elas podem colidir e formar montanhas

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ou causar subducção, onde uma placa mergulha sob a
outra.

2. Limites divergentes: Quando duas placas se afastam uma


da outra, o magma pode emergir do manto, criando novas
crostas oceânicas e formando cadeias de montanhas
submarinas.

3. Limites transformantes: Quando duas placas deslizam


lateralmente uma em relação à outra, elas podem causar
terremotos ao longo de falhas.

Essas interações das placas tectônicas são fundamentais


para a geologia e a formação do relevo terrestre, além de
influenciarem o clima e a distribuição dos continentes ao
longo de milhões de anos.

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