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1 1 1
P2,26 36 (21)
1 (1.(2}.(3}.(4}.(5).(6}
’ (},{2}.(3}.[4).(5}.(6}
3 {1}.(2}.(3}),(4}.(5),(6}
4 ’ {1}.{2),(3}.(4}.[5}.{6}
5 + .(2}.(3),(4}).(5).(6}
6 {1},(2),(3},(4),[5),(6}
aleatória C, que pode ser tanto inteira quanto real, e que pode assumir M
possiveis valores discretos. Cada valor da variável é sorteado com uma
determinada probabilidade p(æ). Desse modo, se tivermos um conjunto de
rariáveis do tipo T1, T2, T3 e assim sucessivamente, podemos dizer que cada
variável C; Com i= 1,2,3,... está associada à probabilidade (ø(), o)
Entretanto, pela condição de normalização da
pl3) e assim por diante. M
o
nrobabilidade, temoS que i l p(;) = 1. Podemos então determinar
alor médioda variável t que érepresentado por
=
(2.3)
i=1
f(z) + glz) =
j(e) ol)¯(z) +g(z)],
i=l
M M
=
Splz)f(a:) +p()g(a),
i=1 i=1 (2.5)
0 que n0s leva a obter que
Cf(r) =
i=l plr:)lCf(r),
M
= ( - T),
M M
i=1
ol)a,-7)pl), i=1
(2.10)
Az=T-I= 0. (2.11)
da médiaé nulo.
Issoimplica que o valor médio do desvio
2.3.4 Dispers o de z
amplitude dos dados aleató
Finalmente, torna-se necessário estimar a
Dessa forma a obtencão da disperso de z, ou também chamado de
TiOs.
pode ser de grande utilidade.
segundomomento de z em torno da média,
Essa dispersão édefinida como
M
i=1
M
M M
= )
o(r)a?-27)pz;)a, + /=l ).
i=1 i=l (2.12)
Estatística,
Fundamentos da Física
62
fornece
oque nOs
(Ar)? =z? -7>0.
g2 > .
(2.13)
Assim, éfácil notar então que
olz:)(az, +b),
i=1
M M
=
y= aT +b. (2.15)
T= zpla)d..
(2.17)
De forma
semelhante, o valor quadrático médioéda por
a'pl)de.
(2.18)
Dadomos também defin1r o valor medlo de unm função f(z) como
ap(r)da yply)dy,
vo(y)dy, (2.21)
| f()o(z)ds glu)p(u)dy.
(2.23)
0 que nos leva a obter
OH dq
dt =9, (2.25)
dp
dt =-i. (2.26)
Joseph Liouville (1809-1882) foi um
matemático francês que trabalhou em pra
camente todas as áreas da matemática.
Entretanto, ficou
Liouville, também por ter demonstrado a. existência de conhecido pelo teoreute
demonstrar que algumas funções não admitem uma númerOs transcendentas
primitiva.
2William Rowan Hamilton (1805-1865) foi um físico, matemático eastrônomo irlaandês
que desenvolveu trabalhos em
ótica, álgebra e dinâmica.
Discussão elementar sobre métodos
estatísticos 65
Eimportante,salientar que em decorrência do teorema de unicidade de solu-
ve7 dadas as condiçoes iniciais, as soluçöes do sistema, embora
possam ser complicadas, não devem se cruzar no espaço de fases. Assim
associar uma densidade a um conjunto de
podemos pontOS no espaço de
forma
fases da seguinte
p=pla,p,t). (2.27)
Dortanto., o número de pontos no espaço de fases entre pep+dpegeg+da
dp ôp oH ôp
Ot
(2.29)
dt ôp ôg
Mas do teorema que garante unicidade de soluções, temos que as traje
tórias não podem se cruzar no espaço de fases. Isso implica também que não
podemos ter criação e/ou destruição de pontos no espaço de fases. Desse
modo, utilizando a equação da continuidade temos
S
pV da = - pdV, (2.30)
"Muitas vezes, as solucões do sistema podem ser representadas emn termos de suas
Orbitas, as quais podem ser, inclusive, órbitas caóticas.
Geralmente, o termocaos estáassociado a uma conseguência da evolução dinamica de
sstema, geralmente descrito porequações não lineares,em que ocorre um atastamento
Aponencial de duas órbitas que iniciaram suas dinâmicas suficientemente próximas uma
da outra.
equação da continuidade diz que as linhas de fluxO que avançam para dentro de
una superfície fechada, devem sair dela emn
mesmo número.
66 Fundamentos da Física Estatística
(2.32)
ou ainda que
-+ (p +ppp) = (2.33)
onde q e prepresentam os vetores unitários ao longo dos eixOS q e p respec
tivamente. Desenvolvendo oproduto escalar da Equação (2.33)eaplicando
as derivadas conforme regra da cadeia, temos que
ôp
(2.34)
Reagrupando a equação acima usando as equações de Hamilton, temos que
op OH ôp oH
ôg ôp (2.35)
E possível mostrar que o segundo termodo ladoesquerdo da Equação (2.35)
se anula. Desse modo, comparando a Equação (2.35) com a Equação (2.28)
temos que
dp
dt
= 0, (2.36)
logo podemos concluir que pé uma constante.
2.6 Resumo
Neste capítulo, fizemos uma breve revisão sobre propriedades estatís
ticas elementares. Vimos que, para se obter a probabilidade de eventos
independentes em sequência, essa probabilidade émultiplicativa.
Uma breve revisão e uma discussão de propriedades de valores médios
para variáveis aleatórias discretas e contínuas também foram apresentadas.
Na discussão foi incluído o desvio da média, dispersão, obtenção de uma
nova variável aleatória a partir de uma transformação linear, assim como
funções aleatórias de variáveis independentes.
Também apresentamos uma consequência importante do teorema de Li
ouville que leva a igualdade de probabilidade aos estados de um sistema
termodinâmico fechado com energia constante. A hipótese ergódica tam
bém foi discutida.
do tempo no espaço de fases, ao passo que trajetória estárelacionada com a evolução
temporal da dinâmica no espaço físico.
68 Fundamentos da Física Estatística
a) T;
b) r².
2. Considere que a variável aleatória z seja descrita pela seguinte proba.
bilidade p(r)
plz)dr = 1. (2.37)
Obtenha as expressoes para:
a) T;
b) ¢2,
2)
c) cos(z);
d) sin(z);
e) cos?(z);
f) sin'(z).
6. Considere que a variável dinâmica X seja dada por um processo re
cursivo, de modo que n ’ nt 1, e obedeça àseguinte relação:
Xn+1 = Xn - 2e sin(tn+1) onde t 0, 2r é uma variável aleatória
e e>0. Obtenha:
p(z,t) = PDI,
V4n Dt
4Dt
(2.42)
onde p e D são constantes, t é o tempo e z identifica uma variável
contínua. Mostre que p(, t) obedece à equação da difusão
D (2.43)
ot
Referências Bibliográficas
BLUNDELL, S. J.; BLUNDELL, K. M. Concepts in thermal physics.
Oxford: Oxford University Press, 2006.