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A concordância nominal, obrigatória em língua portuguesa, procura colocar em harmonia nomes e determinantes. Já a concordância verbal, também
obrigatória na língua, busca a harmonia entre o verbo e o seu sujeito.
Existem algumas expressões que se formam a partir dos verbos SER, ESTAR ou FICAR + verbo no PARTICÍPIO. Nesse tipo de construção, ambos os
verbos devem concordar com o núcleo do sujeito ao qual estão ligados.
Exemplos:
...[sujeito: os juros]
O particípio é uma forma nominal do verbo, por isso, se comporta como um adjetivo. Desse modo, os verbos no particípio flexionam-se em gênero e
número. Em geral os verbos no particípio apresentam-se acompanhados de outros verbos (auxiliares), formando uma locução verbal. Os verbos
auxiliares (ser, estar, haver e ter) e eventualmente o verbo "ficar", quando parceiros de verbos no particípio, flexionam-se em pessoa, número, tempo e
modo.
Em síntese: nesse tipo de locução verbal, os verbos no particípio devem concordar com o sujeito em gênero e número, já os verbos auxiliares e o verbo
"ficar" devem concordar com o sujeito em número e pessoa.
Isso se dá mesmo quando o sujeito aparece depois do verbo ou locução verbal (sujeito posposto).
Exemplos: