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UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO

Faculdade de Ciências
Departamento de Engenharia Geográfica

Licenciatura em Engenharia Geográfica, 3º Ano / II Semestre

Fotogrametria II

Docente:
Arcádio Joaquim Roberto
arcadioroberto@gmail.com

AULA : 04 2023
Triangulação Aérea / Modelos funcionais

Os modelos funcionais, utilizam as equações de colenearidade.


Operação(que devem ser linearizadas) consiste basicamente em
observar(ou seja medir) as fotocoordendas de todos os pontos
envolvidos da triangulação fotogramétrica (incluindo pontos de
apoio).

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Triangulação Aérea / Modelos funcionais
 Modelos independentes
 Ajustamento de bloco
 Ajustamento por modelos independentes: consiste em
resolver o problema matemático de transformar cada um dos
distintos referencias, dos diferentes modelos, num mesmo
referencial, o referencial cartográfico.

– Cada modelo é inicialmente orientado relativamente


– As observações são coordenadas modelo dos pontos a triangular.
-- é possivel observar directamente fotocoordenadas e calcular as
coordenadas modelos.
– Sucessivos modelos são ajustados

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Triangulação Aérea / Aerotriangulação

 Ajustamento em bloco

– Observações são coordenadas imagem de pontos de ligação e


pontos de controlo.
– Ajustamento por feixes utilizando as equações de colinearidade
(bundle adjustment).

Ajustamento de feixes em blocos (Auto-calibração)

No ajustamento em bloco podem ser incorporados


parâmetros
relacionados com a orientação interna.
– Correcção à distância principal
– Parâmetros de distorsão das lentes
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Georeferenciação

No levantamento aéreo o apoio topográfico consiste na operação


que permite determinar as coordenadas de pontos, no sistema de
referencia da informação geográfica que se pretende compilar.
Estes pontos devem estar claramente identificados no terreno e na
imagem.
Estes pontos de apoio servem para referenciar as fotografias aos
sistema de coordenadas cartográfico selecionado, assim como
como todo informação compilada na fotografia.

O georrefenciação pode ser:


 Directa
 Indirecta

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Georeferenciação directa

Determina em cada instante (X, Y, Z, w, j, k)

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Georeferenciação directa

 Receptor GPS de dupla frequência a bordo do avião permite,


através de posicionamento diferencial, com processamento de
fase, determinar posição muito rigorosa (melhor que 1 dm).

 Disparo da câmara é controlado pelo receptor GPS através do


PPS (pulso por segundo). Isso garante que o disparo ocorre
num instante que fica associado a uma posição GPS.

 Sistema de navegação inercial (INS) ligado à câmara (ou a outro


sensor), permite complementar posicionamento GPS (frequência >
100 Hz), assim como determinar ângulos de atitude (rotações em
torno dos 3 eixos).

Na pratica(software) utiliza-se as informações provenientes da


aeronave para Efectuar a georeferenciação.
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Georeferenciação directa

Equipamento GNSS+INS associado à câmara (ou a outros sensores)


permite determinar posição e ângulos de atitude (orientação
externa).
– Posição: (E, N, h), Atitude: w, j, k

Parâmetros de orientação externa obtidos por GPS+INS são fornecidos.

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Georeferenciação directa

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Georeferenciação Indirecta

 A orientação inderecta das imagens é a abordagem tradicional de


orientar imagens, usando camaras fotogramétricas.
Nesta abordagem a orientação externa de cada imagem é tratada
como desconhecida e estimatimada a partir de um pacote de ajuste.
Usando o método inderecto os seis parâmetros de orientação
externa são determinados a partir de pontos de controle obtidos no
terreno e sua correspondente na imagem.

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Links para consulta

 www.isprs.org/proceedings/xxxi/congress/part3/735_XXXI-part3.pdf
 repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/12960/2/Texto%20integral.pd
 http://www.isprs.org/proceedings/XXXIII/congress/part3/198_XXXIII-part3.pdf
 www.ifp.uni-stuttgart.de/.../Cramer_Oeepe2001.pdf
 www.gcmrc.gov/library/reports/gis/ofr02-222ss.doc

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Restituição Fotogramétrica
Sequência de operações Fotogramétricas

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Restituição Fotogramétrica

 Uma vez completado o processo de orientação absoluta, o par


estereoscópico está em condições de ser restituído.

 Restituição é o processo de digitalização tridimensional de


entidades a partir do par estereoscópico.

 O operador identifica um ponto a restituir, coloca a marca


flutuante sobre esse ponto, altera a posição Z da marca (no pedal
ou no botão de cota do rato fotogramétrico) até a colocar no
terreno. Nesse momento poderá gravar o ponto.

 A restituição pode ser monoscópica (marca colocada


independentemente no ponto em cada foto). No método
estereoscópico o processo é mais rápido, e com a prática do
operador, mais rigoroso.
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Restituição Fotogramétrica

 A informação extraída é utilizada na produção de plantas e cartas


topográficas. Num contexto de aquisição de informação em forma
digital a restituição é um processo de vectorização (digitalização).

 No caso dos restituidores analíticos e digitais o ambiente de


digitalização a partir do modelo estereoscópico é ormalmente
o de um software de CAD (frequentemente o Microstation).

 O operador armazenará essencialmente pontos ou


polilinhas. Neste caso cada vértice deve ser dado sempre
com a marca no chão.
NOTA:
Mesmo que queiramos só planimetria, se a marca não estiver
no chão a cota e as coordenadas estarão erradas.
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Restituição Fotogramétrica
restituidor analógico

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Restituição Fotogramétrica
Restituidor Analítico

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Restituição Fotogramétrica
Restituidor Digital

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Restituição Fotogramétrica
Restituidor Digital

 Mouse padrão para os movimentos X e Y


 Mouse 3D (para x, y e z)

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Restituição da planimetria

 Restituição planimétrica compreende a aquisição das


seguintes categorias:
 Limites
 Vegetação
 Edificações
 Infra-estrutura
 Sistema de Transportes
 Pontos de Referência e Localidades

Na pratica a restituição planimétrica permite gerar arquivo relativo à


planimetria.
Este arquivo não é utilizado na confecção do arquivo da TIN, pois
não permite um controle efetivo da altimetria das feições.
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Restituição da planimetria

 No caso de edifícios a restituição faz-se pelo telhado, ou,


duma forma, geral, pelos pontos visíveis nas duas imagens.

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Restituição da planimetria
Restituição retém coordenadas e cota. No caso da planimetria a cota
poderá ser em muitos casos descartada. Noutros pode ter interesse para
posteriormente constituir um modelo digital do terreno mais
aperfeiçoado

Armazenamente dos atributos:


– Layer
– Base de dados
– Sistema próprio de codificação

A classificação de atributos dos objectos (catálogo de objectos) é


definida pelo utilizador que contrata a aquisição da cartografia.
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Restituição da planimetria

Códigos para classificação de linhas relativas a construções em


ficheiros DGN

Armazenamento em tabelas de base de dados associadas às


coberturas.
Muito maior flexibilidade em admitir diversidade de classes.

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Restituição da planimetria

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Restituição da planimetria

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Restituição Altimétrica

A restituição altimétrica é responsável pela aquisição das categorias


de Hidrografia e Altimetria. Esta aquisição pode se dar de três
formas:
 Restituição manual da altimetria: indicado para terrenos planos.

 Restituição semi-automática da altimetria: indicada para terrenos


acidentados.

 Restituição automática da altimetria: softwares que utilizam a


correlação de imagens para a obtenção das coordenadas
altimétricas da malha, não são utilizados, pois os resultados
práticos obtidos demonstraram-se insatisfatórios

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Restituição Altimétrica
 Para além das cotas obtidas na restituição da planimetria é
necessário obter informação que permita definir a forma da
superfície do terreno de acordo com o exigido para a escala
cartográfica escolhida.

 Recolha de pontos cotados que permanecerão na cartografia


final deve ser feita em locais com variação do declive:.

 o relevo é representado na cartografia tradicional por curvas


de nível e pontos cotados.

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Restituição Altimétrica

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