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Unidade de Florianópolis
Departamento Acadêmico da Construção Civil
Curso Técnico de Geomensura
Unidade Curricular: Sensoriamento Remoto
NOÇÕES DE AEROFOTOGRAMETRIA
GENERALIDADES ....................................................................................................... 2
HISTÓRICO ................................................................................................................... 2
AEROFOTOGRAMETRIA ........................................................................................... 2
CARACTERÍSTICAS .................................................................................................... 2
AEROFOTOS................................................................................................................. 3
TIPOS DE AEROFOTO ................................................................................................ 4
TOMADA DE AEROFOTOS ........................................................................................ 4
AEROFOTOS VERTICAIS ........................................................................................... 4
CORREÇÕES DE VÔO................................................................................................. 6
NOTAÇÕES MARGINAIS ........................................................................................... 6
MAPA-ÍNDICE E FOTO-ÍNDICE ................................................................................ 6
ESTEREOSCOPIA ...................................................................................................... 11
ESTEREOCÓPIO......................................................................................................... 14
PSEUDOSCOPIA ........................................................................................................ 15
ESTEREOPAR ............................................................................................................. 18
FOTOBASE AJUSTADA ............................................................................................ 18
DETERMINAÇÃO DA FOTOBASE AJUSTADA .................................................... 19
BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 30
Curso Técnico de Geomensura Geociências
GENERALIDADES
Aerofotogrametria e foto-interpretação são técnicas ou sistemas de
obtenção de informações e/ou dados quantitativos tendo como material base as
fotografias aéreas.
As informações estão registradas, como tons cinza ou cores numa emulsão
foto sensível, através de uma câmara fotográfica ou câmara métrica que capta a
energia radiante eletromagneticamente refletida pelos objetos.
HISTÓRICO
As primeiras imagens fotográficas datam de 1727 e não eram permanentes.
A fotografia como hoje conhecemos, só começou efetivamente a existir quando foi
construída a primeira câmara fotográfica data da época de Aristóteles a 2.300
anos atrás.
Muitos pesquisadores e firmas industriais contribuíram no desenvolvimento
e aperfeiçoamento do processo fotográfico: nos produtos químicos, filmes,
processo de revelação e fixação, lentes e máquinas Fotográficas.
As primeiras fotografias aéreas foram tiradas de balões em 1858 por
Tournachon com a finalidade de confeccionar mapas topográficos, fotografias
aéreas foram utilizadas na Guerra Civil americana com o uso de balões em 1862.
O uso de fotografias dependeu do progresso em se obter uma plataforma
estável e controlável da qual se pudesse tirar fotografias: avião. As primeiras fotos
de avião datam de 1909 por wrigth. A I Guerra mundial tornou definitiva a
importância das aerofotos e, em 1915 foram produzidas as primeiras câmaras
aéreas.
Após a guerra, o uso e progresso das aerofotos se expandiram nas áreas
civis, militares e ciêntificas. A II Guerra Mundial foi fundamentalmente de
fotografias.
Atualmente é extenso e intenso o uso de aerofotos, acrescidas das
fotografias “não óticas” (imagens): magnéticas, eletrônicas, termais, etc., e com a
aplicação da computação na utilização das fotografias.
AEROFOTOGRAMETRIA
É uma técnica ou método para obtenção de medidas de aerofotos
aproveitando-se de suas propriedades geométricas.
CARACTERÍSTICAS
A utilização das fotos apresenta problemas aos quais devemos nos
familiarizar:
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AEROFOTOS
Ótica e elementos geométricos
Os elementos geométricos e óticos das aerofotos são:
1) Centro de perspectiva ou centro ótico – símbolo: O
2) Eixo ótico
3) Plano focal, normal ao eixo ótico.
4) Distância focal, distância entre centro ótico e o plano focal segundo o eixo ótico
– símbolo: f
5) Foco
6) Lente
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TIPOS DE AEROFOTO
As aerofotos são divididas quanto ao seu posicionamento especial em:
a) terrestres – eixo ótico horizontal
b) aéreas – oblíqua alta: eixo ótico inclinado abrangendo o horizonte;
- oblíqua baixa: eixo ótico inclinado sem abranger o horizonte;
- vertical: eixo ótico vertical;
TOMADA DE AEROFOTOS
A tomada de aerofotos é feita com:
A câmara métrica se compõe de: objetiva com campo ou área definida e distância
focal; corpo; porta-filme; e berço; diafragma e obturadores.
As fotos podem ser do tamanho de 23x23cm, 18x18cm ou outras dimensões
pouco usadas.
AEROFOTOS VERTICAIS
As fotografias aéreas verticais tem elementos e propriedades geométricas
que favorecem a sua utilização. Consideramos um caso ideal: a aerofoto foi tirada
com uma câmara de distância focal “f”, a certa altura “H” sobre o terreno
fotografado perfeitamente plano e horizontal.
A altura de vôo “H” pode ser conhecida por: H = A – C onde A é a altitude de vôo
(nível do mar) e C é a altitude ou cota do terreno fotografado (altitude # altura). No
terreno plano existe um objeto – faixa reta AB, que aparece na foto como uma
imagem também reta “ab”. O conjunto objeto-objetiva-imagem forma 2 triângulos
semelhantes – os lados dos triângulos semelhantes são semelhantes – tiramos a
relação:
ab on ob
= =
AB ON OB
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f 1
= relação.....fundamental)
H H/ f
VÔO FOTOGRÁFICO
A cobertura fotográfica de um terreno obedece a uma série de condições,
não se tiram apenas por tirar ou mandando simplesmente um avião para
fotografar; existe um planejamento que é condicionado por:
1) finalidade de projeto
2) escala
3) em função dos condicionamentos escolhe-se:
a) câmara
b) filme
c) filtro (s)
d) outros equipamentos (aeronave, recobrimento).
De posse dos dados condicionantes, estabelece-se o plano de vôo:
I ) linhas de vôo – são previamente escolhidas de maneira racional, completa e
econômica; obtem-se assim o que se chama de faixas de fotos.
II ) altura de vôo
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CORREÇÕES DE VÔO
Frequentemente o avião é desviado de sua rota devido às condições
atmosféricas, afetando o alinhamento das fotos numa faixa de vôo. como se
corrige.
NOTAÇÕES MARGINAIS
Devem constar nas fotos fora da área de imagem os dados imprescindíveis
ao uso posterior das fotos: data, projeto, distância focal calibrada, escala, número
da foto, câmara empregada, nível e hora.
MAPA-ÍNDICE E FOTO-ÍNDICE
Quando se trabalha com um grande número de fotos é necessário uma
metodologia ou organização sob pena de uma enorme perda de tempo e de se
cometer erros grosseiros.
O mapa-índice consiste em assinalar num mapa adequado as faixas de
fotos o número ou código das fotos e a área coberta pela foto (uma boa
aproximação é a redução linear de 4 a 6 x o tamanho da foto).
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Na figura: M=N=R=S
No datum 1 temos:
m n f
E1= = =
M N H1
No datum 2 temos:
r f
E2= =
R H2
No datum 3 temos:
s f
E3= =
S H3
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r.∆h
dr =
H
Onde:
dr = deslocamento sofrido pela imagem do objeto na foto
r = distância na foto do ponto deslocado ao centro.
∆h= altura do objeto (ou altura do relevo) em relação ao plano de referência.
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Para os exemplos apontados – torre, chaminé, etc. – tudo o que foi dito
acima é visível na foto: se considerarmos que o relevo do terreno é o topo de um
objeto imaginário, só não terá a imagem da base deste objeto, mas é fácil
perceber que as conclusões tiradas são válidas, aplicáveis.
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ESTEREOSCOPIA
Fenômeno ou técnicas para se obter imagens tridimensionais a partir de
imagens bidimensionais.
A observação simples de uma foto pode fornecer boas informações da área
fotografada, mas a observação estereoscopica permitirá obter melhores detalhes e
informações mais exatas, particularmente se a região for acidentada.
A percepção e avaliação do relevo sem estereoscopia é bastante limitada e
depende da experiência pessoal sobre profundidade visual, i.é e da capacidade de
perceber distâncias com uma só vista.
A percepção ao relevo ou profundidade à vista desarmada é auxiliada pelas
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A posição de tomada de fotos dos aviões estão a uma distância de 1 aero base,
essas posições ( estações ) funcionam como dois olhos , assim um objeto ou área
será vista segundo dois ângulos diferentes .
Pode-se obter imagem estereocópica a partir de 2 aerofotos sem auxílio de
instrumentos se reproduzirmos as condições em que as fotos foram tiradas: eixos
óticos paralelos: é uma situação à qual nossa vida não está habituada – as aero
fotos estão á pequena distância, próxima à vista e não no infinito, é necessário um
esforço para manter os eixos óticos oculares paralelos e simultaneamente
focalizar as fotos que se encontram próximas à vista.
ESTEREOCÓPIO
São instrumentos que permitem examinar as fotos em terceira dimensão,
eliminando os esforços de ajustamento visual: cada foto é observada através de
lentes por cada uma das vistas focalizadas na foto e o paralelismo dos eixos
óticos é obtido pelo efeito das lentes.
Existem dois tipos de estereocópios:
1 ) de refração , de lentes ou de bolso:
2 ) de reflexão ou de espelho :
MONTAGEM DO ESTEREOPAR
A condição essencial para se observar em estereocopia é de que as fotos
estejam colocadas corretamente diante dos olhos, i.é , com orientação idêntica à
de quando foram tiradas. As imagens homólogas devem estar separadas numa
distância igual à aerobase: cada lente / espelho deve estar diretamente sobre as
imagens homólogas.
Para estudos breves, uma orientação aproximada é suficiente: entretanto
para medidas ou estudos prolongados ou uso de aparelhos fotogramétrico é
indispensável a correta orientação das fotos para se evitar erros grosseiros e
cansaço das vistas.
1) marcar os centros das fotos com estilete e assinalar com pequeno círculo –
4mm – a nankim na face ou no verso da foto.
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PSEUDOSCOPIA
Quando se observam fotos de um estereopar com suas posições trocadas,
o relevo aparecerá invertido: os valores aparecerão com elevações e as cristas
como fundo de vales: este fenômeno de inversão é chamado de pseudoscopia.
Quando as fotografias apresentam grande riqueza de detalhes e/ou se procura
anomalias de drenagem ou de topografia, a observação pseudoscópica é de
utilidade, pois essas feições ficarão mais ressaltadas e evidentes.
DEFEITOS DE VISTA
A acuidade estereoscópica varia de indivíduo, com exercício e com a
prática. Pequenos defeitos visuais não impedem a estereiscopia, apenas a
acuidade ficará diminuída: entretanto, vistas com defeitos em graus diferentes
entre si chegam a impedir estereoscopia , pois as imagens que chegam ao
cérebro são tão diferentes que o cérebro automaticamente elimina uma delas ,
assim o indivíduo estará efetivamente observando monocularmente e sua
acuidade estereoscópica será nula.
A maioria dos defeitos comuns da visita são corrigidos pelo uso de óculos: o
estrabismo impede a visão estereoscópica. O cérebro eliminará total ou
imparcialmente uma das imagens.
O cansaço mental ou físico reduz notavelmente a acuidade estereoscóca.
ILUMINAÇÃO
É um fator muito importante, iluminação fraca além de cansar a vista
diminui a acuidade: o excesso também é prejudicial porque diminui muito as
nuances cromáticas. A melhor iluminação é a fluorescente ou fria.
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DISTORÇÕES DO ESTEREOMODELO
DISTORÇÃO: em fotogrametria significa mudança de forma do estereomodelo em
comparação com a forma real do terreno, excluída o exagero vertical.
As causas que podem distorcer ou deformar o estereomodelo podem-ser:
1) montagem incorreta do estereospar por rotação ou inclinação das fotos do
Estereospar.
2) posição de observação: os eixos óticos visuais devem estar o mais possível na
perpendicular às fotos – a imagem inclinará com a inclinação da visada.
3) inclinação das fotos: fotos tiradas com inclinação. A deformação está em
relação direta com a inclinação, um terreno horizontal aparecerá encurvado.
4) projeção central (cônica): devido a natureza da projeção cônica em que as
fotos são tiradas, mesmo que o estereopar esteja corretamente orientado e as
fotos não tenham inclinação , o estereomodelo apresentará que se orienta
radialmente a partir do centro do estereomodelo.
NOTAÇÃO E NOMENCLATURA
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SIMBOLOGIA
A) Letras maiúsculas para o real terreno, alvo, vôo.
B) Letras minúsculas: na foto ou referente a foto , imagem
O = estação
N = ponto nadiral no terreno
B, b = aerobase e fotobase.
H = altura do vôo
h = altura do alvo, diferença de nível
n, c = ponto principal e ponto nadiral
índices, indexação = 0 ( zero ) para tudo o que se referir ao plano de referência,
datun π
- 1 , 2 etc. para tudo que se refere as estações
- conjugada - para homólogos.
nd HA
ad = .h onde H= ad .
HA nd
II) SOMBRA
Os raios luminosos do solm são paralelos e incidem segundo um ângulo “z”: o alvo
lança uma sombra “AS” e cujo tamanho é:
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AS = h x tgz
ds da DA ds
= = RESULTA h = H A.
dg dn H A dg
ESTEREOPAR
O estereopar é a unidade funcional no uso de aerofotos, dele tiramos
medidas horizontais, verticais e obtemos a posição real da escala, resultando
numa representação gráfica que é o mapa: e realizamos foto-interpretação.
FOTOBASE AJUSTADA
Cada metade de uma aerofoto tem uma fotobase a que ambas raramente
são iguais, o mesmo ocorre para as fotobases das metades homólogas do
estereopar. A razão disso é que numa foto o eixo ótico atinge o terreno num datun
π1 e na outra num datun π2 diferente do π1 , assim a posição N1 E N2 aparecem
com deslocamento paraláxicos numa e noutra foto, consequentemente a fotobase
da foto 1 é diferente da homóloga da foto 2.
É necessário encontrar um plano de referência comum para ambas as fotos
do estereopar quando, então, terão fotobases iguais: esta fotobase relativa a um
plano comum, de referência é dita fotobase ajustada; devemos salientar que este
plano comum de referência é arbitrário.
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PROCEDIMENTO
1) marcar os centros das fotos – c1 e c2 . c’1 e c’2
2) determinar a fotobase ajustada bo em função do datun πo que é dada pelos
pontos q1 e q2 , p1 e p2
3) com calco transparente marcar a linha dos centros e o ponto –c1 nessa linha .
4) sobrepor o calco sobre a foto1 fazendo coincidência da reta dos centros.
5) Marcar os pontos p1 e q1 .
6) Repetir a operação com a foto 2 com coincidência da reta dos centros e q1 e q2
marcar os pontos p2 , q2 e c2
7) Unir com retas os pontos c1 com p1 e c2 com p2 ; a interseção destas retas
dará a verdadeira posição do ponto P no datum πo os pontos q1 e q2 se
identificam pelo fato de não estarem deslocados por pertencerem ao datum πo]
8) O segmento c1c2 é a foto base ajustada ao datam πo .
9) Pode-se determinar as posições de outros pontos procedendo-se da mesma
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ESCALA FOTOGRÁFICA
A aerofoto não tem uma escala exata ou constante , mas pode se
determinar uma escala média :
1) pela média de medidas na foto comparadas com as mesmas distâncias
medidas num mapa acurado.
2) Pela média de medidas no terreno reconhecíveis na foto.
A ALTIMETRIA
A determinação de elevações e o traçado de curvas de nível através de
instrumentos esteroscópicos se faz usando um estereopar como conjunto único,
aproveitando-se das propriedades geométricas do estereopar.
A diferença de nível entre dois pontos num esteropar pode-se ser
determinada por:
1) medida de paralaxe longitudinal com régua - precisão 1/4mm
2) barra de paralaxe – precisão de até 1/100mm
3) cunha de paralaxe
B B Bf ( Ho − H ) bo.∆h
∆px = f − f = . =
F Ho Ho E Ho ± ∆h
Se quisermos ∆h:
Ho.∆px
∆h =
bo. + ∆px
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dos pontos P e Q do terreno, queremos achar o desnível (h) entre esses dois
pontos que aparecerem como p1 e q1 na foto 1, e p2 e q2 na foto 2.
• quando ∆px entre dois pontos for igual a zero significa que estes
pontos estão no mesmo plano ( mesma curva de nível )
em cada foto esses pontos podem ser definidos pelas suas coordenadas:
P1=( x1 , y1 ) P2 = ( x2 , y2 )
q1= ( m1, n1) q2= ( m2 , n2)
Como pxp e pxq são alturas dos pontos P e Q sobre o datun πo, o desnível
ou diferença de altura entre os dois pontos será dada por:
Px = pxp – pxq
∆px = r – s + 1 – 1
=r+1-s–1=r+1–(s+1)
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=W–V
MEDIDAS DE DECLIVIDADES
nd
dd o
HΑ
MAPEAMENTO
4) Apoio terrestre.
5) reambulação
6) Aerotriangulação.
7) Restituição
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MAPA PLANIMÉTRICO
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A maior parte dos trabalhos específicos que usam aerofotos não exigem
mapas topográficos , estes mapas que não contém indicação topográfica ( curvas
de nível) são chamados de mapas planimétricos.
Um dos métodos de se obter esses mapas é o da triangulação radial , é um
método menos sofisticado que o da aerotriangulação mas resulta em mapas
bastante acurados , é rápido e exige pouco equipamento.
Qualquer pessoa sem muita especialização ou preparo intelectual alto está
em condições de executar. É um método que todos devem conhecer e executar.
TRIANGULAÇÃO RADIAL
MOLDES TRANPARENTES
1) perfurar os centros de cada foto (pontos principais ) e os centros
transportados; marcar com pequenos círculos e codificar ( normalmente o
número da foto).
2) Identificar e marcar todos os pontos de controle terrestre que houver na
foto ; assinalar com triângulos e codificar.
3) Escolher três pontos no mínimo em cada faixa de recobrimento do
estereopar de maneira a ficarem regularmente espaçados. Esses pontos
devem ser claros e facilmente identificáveis , transportar
estereoscopicamente para outras fotos.; asinalar e codificar ( são ditos
pontos radiais ). Aconselha-se marcar o número maior de pontos em
regiões muito acidentadas.
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MOLDES FISSURADOS
COMPILAÇÃO
MOSAICO
REVISÃO
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BIBLIOGRAFIA
Jean Carré
Lectura de las fotografias aéreas- Madri , Paraninfo , 1975.
Richard G. Ray
Fotografias aéreas na interpretação e mapeamento geológicos
São Paulo , IGG – Agr. SP . 1963
( TRADUÇÃO DO USGS PROFESSIONAL PAPAER 373 – 1960 )
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