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Durante muitos anos me recusei a lidar com o abuso sexual na minha infância.
Meu pai abusou de mim, então saí de casa na semana em que fiz dezoito anos.
Pensei que estava fugindo do problema quando parti, mas não percebi que o
problema estava na minha alma. Ele estava nos meus pensamentos, no meu
comportamento e nas minhas palavras. Afetava minhas atitudes e todos os
meus relacionamentos. Eu havia enterrado o passado e bloqueado as
lembranças dentro de mim. Não temos de viver no passado — na verdade,
somos encorajados pela Palavra de Deus a nos esquecermos dele e a deixá-lo
para trás. No entanto isso não quer dizer que somos livres para ignorar seus
resultados nem fingir que não estamos sofrendo quando, na verdade, estamos.
Eu tinha um péssimo comportamento e atitudes negativas. Também tinha
muitas desculpas. Eu não estava lidando com nada do meu passado; estava
simplesmente sentindo pena de mim mesma e dizendo: “Não posso evitar. Não
tenho culpa de ter sido abusada”. E não era minha culpa. Mas era minha
responsabilidade deixar Deus me ajudar a vencer todos os cativeiros que
estavam me atormentando em consequência desse abuso.
Deus começou a me libertar tratando comigo com relação a todos os
pensamentos errados que eu havia aceitado e permitido. Minha mente tinha de
mudar antes que minha vida pudesse mudar. A princípio eu não queria nem
mesmo assumir a responsabilidade pelos meus pensamentos. Eu pensava: Não
posso evitar esses pensamentos, as coisas simplesmente vêm à minha mente!
Com o tempo, aprendi que eu podia escolher meus pensamentos e pensar
deliberadamente no que quisesse. Aprendi que não temos de aceitar todos os
pensamentos que vêm à mente. Podemos expulsar os errados e substituí-los
pelos certos.