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DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA

Aulas Práticas

07/03/2023

Evolução histórica do progresso europeu


Instituições
Princípios
Contencioso da UE- meios de reação
Liberdades fundamentais (4)
Direito da concorrência e união económica monetária
D. fiscal europeu* não vamos analisar

TJUE
ACORDÃOS

Legislação: Coletânea de Tratados da UE

09/03/2023

1. Enquadramento da evolução histórica do progresso europeu, direito


institucional da UE

Relação do D. EU-> Conj agregado de regras e conj jurídicos que agregam a UE. N deve
ser visto como simples ramo de dt, mas como ordem jurídica própria e autónoma, que
assenta numa pluralidade de fontes com destinatários europeus
Natureza jurídica -> diferente da típica das OI; SI é suscetível de titular de nr...; OI com
2 elementos: carácter de estabilidade e permanente (órgãos); tem a sua criação
genérica por foça de elemento de dt. Int. pub. Limitada ao princípio da atribuição (5º)
só pode atual no quadro das competências (soberania exclusiva dos E. m)
Fenómeno de consti. Europeu- torna um processo diferente, as normas dos tratados
europeus criam obrigações para os e. membros e que.. decorrer da jursidisprudencia
do Trib. De justiça da UE: PRIMADO E DO EFEITO DIREITO

1. SUCESSIVAS FASES DESDE A SUA ORIGEM (1950) E ATUAL


Passo atrás, cultura europeia. A eu sendo uma oi beneficia de uma identidade
cultural europeia, o cont europeu é caracterizado por uma identidade europeia
com 3 pilares:
Tradição do dt. Romano
Cultura grega, domínio politico
Tradição judaico-cristã (const. Europeia)

Ideia em torno de uma união europeia- n sentia que fosse uma necessidade
I guerra mundial: por força do impacto europeu motivou a const de ideias em
torno de uma.. europeu (1926: união pan europeia que assentava em 9 pontos
dos 3 essenciais: existência de um trib competente para diminuir os litigos;
confederação europeu com garantia de igualdade e reciprocidade; união
aduaneira)
Crise volssista de 1999: impacto no cont eutopeu: com ordem económica e político
Teoria do protecionismo económico
Movimentos nacionalistas

II GUERRA MUNDIAL:
Estados unidos de europa
RU enormes divergências
1946 conf de Zurique

CRIAÇÃO DA CECA (1951) por força do t. de paris


Criação do t. 19
Criação da UE

Outras organizações: OCDE + Conselho da Europa

PLANO MARSHAL: plano de ajuda financeira à europa no pós-guerra


3 razões que just numa perspetiva americana:
Obj de natureza ec, ideológica ou política; defesa

NÃO VAMOS FALAR A FUNDO DA NATO: problemas 2/3 do orçamento é assegurado


pelos EUA
Conceção de créditos com taxa de juros com prazo de pag; transf financeiras
16 estados beneficiários verbas
Susbtituida pela OCDE, mais alargada que o estado europeu
Conselho da europa:
Congresso de Haia
Teses explicam o conselho da europa
Estrutura orgânica; consleho de ministros
Inoador pq criou o trib europeu dos dt do homem – 8º da convenção
Fenómeno de certificado de validade, de adesão respeito epla democria e
implementação de uma verdadeira democracia
2 europas: peq europa e garnde europa

Evolução da comunidads europeias


Declaração Shmann: ministro dos neg estrangeiros farnces enspirado no pensamento e
scrita de jan monet; criação de uma organização
Carvao e aço era assegurar que a prob de haver um cpnflito era menor
Impacto positivo na Alemanha
Asinaradam trabado de aris que criou a CECA
Supranacionalidade
Tribunal (jurisdição orbi); ass (função limitada); conselho
Alta autoridade * presidida por jean monet , comp executivas por ex, 9º do tratado da
CECA
Comunidade europeia de defesa
Exército europeu
27 de maio de 1952
38º
Ass que previsse modelo de natureza federal, paralelamente aos objetivos de natureza
economia e militar existia politico
CEE
ANF
Liquidação:
Crise de suspeição e ceticismo
Com de mecina

4 pilares:
Fusão progressiva

CEE; CEEA
 RELATORIO

1ª fase criação da CECA

14/03/2023
3 ª fase: Criação da UE

VER
Título 5 do tratado da união europeia
82-89 do tratado de funcionamento da união europeia
Art 9 do tratado da união europeia
Art. 20 e seguintes do tratado de funcionamento da união europeia
Tripartida +

2ª fase: Criação da CEE


Deu origem a uma crise política foi ultrapassada por força do relatório que da origem a
duas novas comunidades: CEE e CEEA, que está associada a esta 2ª fase.
EFTA: foi fundada por 7 países
3 motivos:
Natureza diplomática, política e economia-> facto de a EFTA n exigir o ...
Portugal era a economia mais fraca e beneficiava de um estatuto especial
QUAL FOI O REFLEXO DA EFTA?

25 de março de 1957: Tratado de Roma foram criadas


Tratado fusão
TCEAA: foi criada com 2 grandes objetivos -> científico, fins de natureza energética e n
militar

Tratado da CEE: objetivos -> 2º : estabelecer os fundamentos de uma união cada vez
mais estreita; progresso econ e social; garantir a melhoria das ...
Política agrícola comum, politica comum de pescas
Natureza do tratado: tratado- quadro
Alterações inst. Feitas a propósito do tratado da CEE: impacto na AP: maior
legitimidade democrática. 2 aspetos -> o tratado da CEE prever a poss dos membros da
AP de serem eleitos por sufrágio eleitoral e direto; n tinha poderes amplos e
associados a natureza consultiva e prevê a poss do Orçamento ser financiado, criação
do IVA consolidar a existência do mercado interno; passam a ter poderes
sancionatórios mais amplos destinados a aplicação de sanções contra empresas e
incumprimento contra os estados membros; maior alteração com o tratado de
Bruxelas, o de fusão que criou o conselho as comunidades europeias e que ressoltou
da fusão... desenvolvimento de natureza política: crise da cadeira vazia

- alterações às diretrizes
Politica Agrícola comum é fundamental para todos os estados membros para especial
o francês pq o Agrícola na
Recuso ao acordo de Luxemburgo 1966, que funciona à margem das inst europeias,
teve uam cons mt signitficativa pq na prática .. veto
3 pilares do futuro desenvolvimento-> acabamento, alargamento e aprofundamento
Criação por etapas: objetivo de aproxim das politicas ec do estados; moeda unica
Serpente monetária

Anos 70- 1ºas eleições europeias em 1979, sufrágio direto e universal


Ato único europeu-> revisão de uma assentada dos vários tratados
1981- Grécia
1986- permitiu a entrada e adesão de port e espanha, complicado por razoes de
natureza economia e politica

Instrumento jurídico que tem impacto em 3 dimensões: político, jurídico e económico


Politico- refletia a vontade dos estados membros em lançar...alinhado com propostas
anteriores, declaração s..
Jurídico- acabou por fazer uma reforma global de todos os tratados e dá poderes ao PE
pq passou a ter poderes alargados no domínio legislativo
Tribunal de 1 instância relacionado ao tribunal de justiça 88/591 revogado pelo tratado
nisse
Atribuições- nova política fiscal, investigação e ... de politicas
Permite a passagem do mercado comum para o mercado interno

80-90
O ato único europeu assinado em Luxemburgo em 17 de fev de 1986 por 9
estados-membros e em 28 de fev de 1986 pela Dinamarca, Itália e Grécia constitui
a 1ª alteração de grande envergadura do tratado que institui a comunidade
económica europeia (CEE). O QUE entrou em vigor a 1 de julho de 1987.

O principal objetivo do AUE consiste no relançamento do processo de construção


europeia com vista a concluir a realização do mercado interno. Esse objetivo
afigurava-se dificilmente exequível com base nos tratados existentes,
nomeadamente devido ao processo de tomada de decisão a nível do Conselho,
que requeria a unanimidade para se poder proceder à harmonização da legislação.

Altera-se o Tratado CEE, nomeadamente a nível:

- Do processo de tomada de decisão a nível do Conselho.

- Das competências da Comissão.

- Dos poderes do Parlamento Europeu.

- Do alargamento das competências das Comunidades.

O AUE permitiu a transformação do mercado comum num mercado único, em 1 de


Janeiro de 1993. Mediante a criação de novas competências comunitárias e a reforma
das instituições, o Ato Único Europeu preparou o terreno para a integração política e
para a União Económica e Monetária, posteriormente instituídas pelo Tratado de
Maastricht ou Tratado da União Europeia.

Celebram-se também os Acordos de Schengen, que definiam as medidas de


harmonização necessárias para abolir definitivamente os controlos das fronteiras
internas da Comunidade.

O Tratado da União Europeia (TUE) constituiu uma nova etapa na integração


europeia, dado ter permitido o lançamento da integração política. Este Tratado criou
uma União Europeia assente em três pilares: as Comunidades Europeias, a Política
Externa e de Segurança Comum (PESC) e a cooperação policial e judiciária em
matéria penal (JAI):

o O primeiro pilar é constituído pela Comunidade Europeia, pela Comunidade


Europeia do Carvão e do Aço (CECA) e pela Euratom e diz respeito aos domínios em
que os Estados-Membros exercem, conjuntamente, a sua soberania através das
instituições comunitárias.

o O segundo pilar instaura a Política Externa e de Segurança Comum (PESC), prevista


no Título V do Tratado da União Europeia, que substitui as disposições constantes do
Ato Único Europeu e prevê que os Estados-Membros possam empreender acções
comuns em matéria de política externa. Convergência em matéria de defesa!

o O terceiro pilar diz respeito à cooperação nos domínios da justiça e dos assuntos
internos, prevista no Tratado da União Europeia. A União deve levar a cabo uma ação
conjunta para proporcionar aos cidadãos um nível elevado de proteção num espaço de
liberdade, segurança e justiça.

Instituiu igualmente a cidadania europeia, reforçou os poderes do Parlamento


Europeu e criou a União Económica e Monetária (UEM). Assinado em Maastricht em
7 de Fevereiro de 1992, o Tratado entrou em vigor em 1 de Novembro de 1993 e
resultou de fatores externos e internos. No plano externo, o colapso do comunismo
na Europa de Leste e a perspetiva da reunificação alemã conduziram a um
compromisso no sentido de reforçar a posição internacional da Comunidade. No plano
interno, os Estados-Membros desejavam aprofundar, através de outras reformas, os
progressos alcançados com o Ato Único Europeu. Foi o Conselho Europeu de Roma, de
14 e 15 de Dezembro de 1990, que finalmente lançou as duas conferências
intergovernamentais, cujos trabalhos conduziram, um ano depois, à Cimeira de
Maastricht de 9 e 10 de Dezembro de 1991.

Passo mais significativo no processo de integração europeu

ESPAÇO ECONOMICO EUROPEU: acordo celebrado com a EFTA e corresponde a uma


solução original + ambiciosa, os estados que pertencem a EFTA passam a estar
integrados no mercado da unidade europeia.

O Tratado de Maastricht constitui uma resposta a cinco objetivos essenciais:

o Reforçar a legitimidade democrática das instituições;

o Melhorar a eficácia das instituições;

o Instaurar uma União Económica e Monetária;

o Desenvolver a vertente social da Comunidade;

o Instituir uma política externa e de segurança comum.

Órgãos... tribunal de contas

Alterações do tratado

Princípio da subsidiariedade- competências concorrentes da UE E ESTADOS


MEMMBROS- só deve a união europeia ter intervenção se for mais eficaz que os
estados-membros

E com este tratado que é criado o EURO.

Este Tratado foi depois alterado ao longo do tempo:

o Tratado de Amesterdão (1997) o Tratado de Amesterdão possibilitou o aumento das


competências da União mediante a criação de uma política comunitária de emprego, a
comunitarização de uma parte das questões que eram anteriormente da competência
da cooperação no domínio da justiça e dos assuntos internos, as medidas destinadas a
aproximar a União dos seus cidadãos e a possibilidade de formas de cooperação mais
estreitas entre alguns Estados- Membros (cooperações reforçadas). Alargou, por outro
lado, o procedimento de codecisão, bem como a votação por maioria qualificada, e
conduziu à simplificação e a uma nova numeração dos artigos dos tratados. Tratado
pouco ambicioso. Tratado da proteção dos dts. fundamentais; procedimento de estado
de direito (7º TUE). FALHOU

Critérios de adesão de Copenhaga: Politica; económica comunitário

o Tratado de Nice (2001) foi essencialmente consagrado ao "remanescente" de


Amesterdão, ou seja, aos problemas institucionais ligados ao alargamento que não
foram solucionados em 1997. Trata-se da composição da Comissão, da ponderação
dos votos no Conselho e do alargamento dos casos de votação por maioria qualificada,
n so o n de votos reunidos no conselho, mas os países que votavam tinham de
representar mais de 62% da UE. Simplificou igualmente o recurso ao procedimento de
cooperação reforçada e tornou mais eficaz o sistema jurisdicional. Preparar a adesão
dos novos estados membros

objeto do tratado da europa?/ constituição europeia 25 out de 2004, referendos


negativos em frança e holanda

o Tratado de Lisboa (2007) n pretende revogar os antigos tratados e implementa


amplas reformas. Unificação do 1 pilar, absorção formal da eu; Acaba com a
Comunidade Europeia, elimina a antiga arquitetura da UE e efetua uma nova
repartição das competências entre a UE e os Estados-Membros. O modo de
funcionamento das instituições europeias e o processo de decisão são igualmente
sujeitos a modificações. O objetivo é melhorar a tomada de decisões numa União
alargada a 27 Estados-Membros. O Tratado de Lisboa vem ainda introduzir reformas
em várias políticas internas e externas da UE. Permite, nomeadamente, que as
instituições legislem e tomem medidas em novos domínios políticos. N refere o p do
primado, mas art. 17º

47º reconhecimento da sua personalidade jurídica- passa a ter comp de concluir


tratados internacionais

Alterou o 82º/2 da UE- judiciaria e permitem o parlamento e conselho que tenham


uma perspetiva europeia e n nacional

Eleva o PE no plano legislativo, introduz o plano legislativo ordinário

PR do conselho europeu

Com o Tratado de Lisboa, chegam alterações significativas.

Este Tratado vem trazer fim a uma União Europeia assente nos seus três pilares:

o Comunidades Económicas Europeias;

o Política externa e segurança comuns;


o Colaboração em matéria política e penal.

A União Europeia vem substituir-se às Comunidades Europeias, sendo esta dotada de
personalidade jurídica.

16/03/2023

Art. 9º TUE: Refere que em todas as suas atividades, a União respeita o Princípio da
igualdade dos seus cidadãos, que beneficiam de igual atenção por parte das suas
instituições, órgãos e organismos. É cidadão da União qualquer pessoa que tenha a
nacionalidade de um Estado-membro. A cidadania da União acresce à cidadania
nacional, não a substituindo.

Cidadania europeia é conferida automaticamente, paralelamente à cidadania nacional

Título V do TUE: Disposições gerais relativas à ação externa da União e disposições


específicas relativas à política externa e de segurança comum.
PESC- 21/46
Princípios que a União segue
Interesses e objetivos estratégicos
Competência da UE em matéria da política externa e segurança comum; regras da
política externa e de segurança comum; o que cada instituição faz
Onde faz parte a Política comum de segurança e defesa; Agência Europeia de Defesa

Art. 20º TFUE: Cidadania da União (direitos) = relacionado com o 9º da TUE


Direitos: livre circulação e permanência; direito de eleição ativa e passiva no estado-
membro de residência; direito a proteção diplomática; direito de petição ao
parlamento europeu

Art. 82º - 89 da TFUE: Cooperação judiciária em matéria penal e Cooperação policial


Criação de um mercado interno tem de ser compensada por uma atuação coordenada
dos e.m .. criminalidade transfronteiriça
Eurojusto; procadoria europeia

Princípio da CJ: reconhecimento mútuo das sentenças e decisões judiciais

1. Fase da ECM: objetivo assegurar a total liberdade de capitais


2. Recuperação entre os bancos centrais
3. Moeda única e politica comum

Implementação do euro
Cláusula de n participação

1995
Pedidos de adesão- vontade dos países adotarem uma via economia
Cooperação reforçada
“Europa a duas velocidades”

Tratado de lisboa- perspetiva cronológica


3 t. Amsterdão; t. de Nice; Constituição europeia (demasiado ambicioso)
Aproveita alterações da CE mas afasta-se em aspetos principais: pq n consagra o p. do
primado e n faz referência ao símbolo da identidade europeia, alterações institucionais
Político- delimitação das comp da EU, passa a instituir uma estrutura tripartida
Comp exclusivas da EU: so a união pode legislar, e e-m aplicar legislação
Partilha: os e-m so podem caso a união não o faça
Complementares: eu so pode para fazer uma intervenção e auxiliar

50 º TUE ????? DISCUSSÃO DOUTRINÁRIA

O processo de revisão dos tratados não permite que a UE esteja preparada para
enfrentar os desafios que tem enfrentado. (CRISE DE REFUGIADOS E EMIGRANTES,
GUERRA DA UCRANIA, CRISE FINANCEIRA DE 2011- TRATADO ORCAMENTAL QUE N
REFORMULOU NENHUM T DA EU MAS DISCIPLINA ROGORSOSA DAS FINANCAS
PUB PARA PERMITIR QUE OS ESTADOS QUE TIVESSEM EM CRISE FINANCEIRA
PODEM ULTRAPASSAR )

21/03/2023

Estrutura institucional
- Art. 13 do TUE

Princípios fundamentais:
- Competência da atribuição
- Equilíbrio institucional: manifestação do p. de equilíbrio de interesses que existe na
UE, para ser o mais coerente e harmonioso possível
- Cooperação leal: 4º/3 TUE -> n está limitada as relações dos estados membros, mas
as inter institucionais 13º/2, interdependência entre as instituições, colaboração e
confiança reciproca + jurisprudência do TJ acórdão que opôs o PE ao conselho 30 de
marco de 1995, processo 65/93
- Transparência: tradição constitucional de e-m (norte da europa), ideia teórica em
Portugal sem aplicação prática. Declarado no mastricht
15º/3 TFUE- acesso a doc.
16º/8 do TUE- impõe a abertura do processo decisório, decisões com maior
legitimidade
Transparência no envolvimento de 3º
Acórdão 9 de nov de 2003, processo C/9
Não é o fim em si mesmo, mas meio para existir maior consolidação no ...

Parlamento europeu: n é poss fazer um total paralelismo dos parlamentos


ELEIÇÕES – 14º/3 n há uniforme, mas princípios comuns que devem ser respeitados
223º/1
Acórdão 12 de set de 2006, c 145/ 04 opôs o rei de Espanha ao reino unido

O seu posicionamento em primeiro lugar, é devido à evolução no sentido do reforço


dos poderes e a aproximação à estrutura política interna dos estados-membros.

Funções estão elencadas no artigo 14º TUE. Juntamente com o Conselho exerce a
função legislativa e a orçamental. Exerce funções de controlo político e consultivas em
conformidade com as condições estabelecidas nos tratados. Compete-lhe eleger o
Presidente da Comissão.

O Parlamento Europeu teve uma longa evolução no sentido do reforço dos poderes do
Parlamento e à aproximação à estrutura política interna dos Estados-membros. Ora, é
a primeira instituição elencada no artigo 13o TUE, dado ser a única cujos deputados
são eleitos por sufrágio eleitoral direito, ainda que não seja a única com legitimidade
democrática.

1. Função legislativa, embora seja considerado legislador no processo legislativo


ordinário, tal não acontece no processo legislativo especial, em que o
Parlamento raramente legisla sozinho; não é reconhecida iniciativa legislativa
ao Parlamento Europeu, exceto nos casos previstos no artigo (Tratado de
Funcionamento da UE).- interna e relacionados co o funcionamento do órgão
223º/2 TFUE; 226, PA 3 TFUE; 228º/4 TFUE

Não tem iniciativa legislativa (só o conselho)

Processo legislativo (1, leitura, 2 leitura)

2. Função orçamental. principal função do Parlamento: segundo o artigo 310º


TFUE, o orçamento anual é elaborado pelo Parlamento Europeu e pelo
Conselho... PODE CONTROLAR A EXCEUÇÃO ORCAMENTAL? PODE, TEM
MECANISMOS, enviar trimestralmente ... ao parlamento

322 TFUE- limites que devem ser respeitados por cada orçamento anual

******

3. Controlo político pode apresentar moções de Censura à Comissão


(responsabilidade da Comissão perante o Parlamento), elege o Presidente da
Comissão, pode constituir comissões de inquérito temporárias 226 TFUE, pode
exigir a apresentação de relatórios e informações a outros órgãos da União,
controla o Europol e o Eurojust, e elege o Provedor de Justiça. nível genérico e
nível mais concreto.

Funções de fiscalização politica do Parlamento. -> demitir a comissão 17º/8


TUE; constituição da comissão
249º/2 da TUE

Novidade: 226º para 3 TFUE-> parlamento que determina as regras

4. Função consultiva. era a primordial função do Parlamento: há, nos Tratados,


cerca de 50 disposições em que o Parlamento participa como órgão de
consulta.

Mais relacionado com o Parlamento europeu, pq nasceu com funções de


consulta.

48º/ 3 e 6 TFUE

169º TFUE

192º TFUE

5. Função de comunicação com os cidadãos europeus;


6. Função de investigação – através de inquéritos e perguntas escritas.

Distribuição de lugares: o PE é composto por 751 deputados (n máximo): os países


com maior população ficam com mais lugares e vice-versa (critério demográfico);
este critério é conjugado com um critério de equilíbrio (há uma quota mínima e
uma quota máxima de número de deputados por Estado – os grandes Estados,
apesar de terem um elevado número de deputados, acabam por ser limitados pela
quota máxima, enquanto os pequenos Estados, que poderiam ter uma quase nula
representação, ficam limitados pela quota mínima).

705 com a saída do reino unido

p. da proporcionalidade regressiva

organização interna- 33º RPU, 14º TUE: pr, vice-presidente e questor- adm,

mau funcionamento do parlamento, 201º TFUE, 234º TFUE

o Normalmente, numa federação, este mecanismo é assegurado por um sistema


bicameral.
o Com o BREXIT, houve uma redistribuição dos lugares anteriormente ocupados
pelos ingleses, pelo que houve Estados que viram o seu número de deputados
aumentado.
 Conselho europeu * instituição diferente do Conselho da Europa e do
Parlamento

NATUREZA EVOLUTIVA: Cimeiras de chefes de estado do governo (1961) O Conselho


Europeu foi criado na Cimeira de Paris, em 1954, através de um ato informal. Com o
Ato Único Europeu ficou previsto de forma expressa; com o Tratado de Maastricht
tornou-se integrante da UE; com o Tratado de Lisboa passou a ser uma instituição
europeia elencada junto com as restantes.

15º/2; 15º/3 TUE

PR DO CONSELHO EUROPEU = espécie de PR

Tem de reunir uma caracetrirtisca n pode exercer um mandato simultaneamente, e


acumulação de cargos

Eleição maioria qualificado com 2 anos e meio 15º/5

Ora, esta instituição representa o mais alto nível de cooperação política entre os
Estados-membros, reunindo em cimeiras, normalmente trimestrais, os Chefes de
Estado ou de Governo dos países membros, o Presidente do Conselho Europeu e o
Presidente da Comissão Europeia, com o intuito de definir a agenda política da UE.

15º/4 – pronuncia-se sem que n seja preciso uma votação

EXCEÇÕES: maioria simples e maioria qualificada

Unanimidade

Apesar de não exercer função legislativa, tem poderes amplos para a organização e
formação das restantes instituições e da própria UE:

 Delibera as formações e presidências do Conselho (236o TFUE);


 Designa a pessoa a ser eleita pelo Parlamento Europeu para Presidente da
Comissão Europeia (17o/7 TUE);
 Nomeia a Comissão Europeia (17o/7 TUE);
 Nomeia o Alto Representante para os Negócios Estrangeiros e a Política de
Segurança (18o/1 TUE);
 Nomeia os membros da Comissão Executiva do Conselho do Banco Central
Europeu (283o/2 TFUE);
 Decide sobre a abertura de um processo de revisão dos Tratados e sobre
alterações de determinadas disposições dos Tratados (48o TUE).

SUPERIOIRDADE CONSTITUCIONAL DO conselho face ao parlamento

14º/2; 235º/2 TFUE; 230º/3 TFUE- A MARGEM


 Conselho/ Conselho da UE ou Conselho de Ministros

O Conselho é uma instituição europeia sem estrutura fixa, antes sendo composto
pelos Ministros da área a decidir – é composto por um representante de cada
Estado-membro ao nível ministerial, com poderes para vincular o governo do
respetivo Estado-membro e exercer o direito de voto (16o/2 TUE).

Tem como funções:

 Função legislativa – é o órgão legislativo por excelência;


 Função orçamental – função partilhada com o Parlamento;
 Funções de definição das políticas e de coordenação.

Além disso, o Conselho exerce competências cruciais no alargamento


das competências das outras instituições (352o TFUE) e tem
competência para aprovar decisões de natureza constitucional no que
toca a recursos próprios da UE (311o/3 TFUE) e da eleição de deputados
para o Parlamento Europeu (223o/2 TFUE); tem ainda o poder de
execução dos seus atos juridicamente vinculados (291o/2 TFUE).

Ora, aliado ao Conselho encontra-se o Coreper (I e II), correspondente


ao conjunto de membros permanentes do Conselho de Ministros.

Formações???

Presidência rotativa Triângulo de decisão –

Comité dos representantes permanentes- legislador sombra

Mau funcionamento: deliberar por 3 formas

Melhor que o critério da unanimidade

41º/2 TFUE

Pode ser afastada pelas cláusulas de passarela

Integração fiscal negativa- liberdades de circulação;

N há integração fiscal positiva – teoria

FICAMOS AQUI NA ÚLTIMA AULA

FUNÇÕES: legislativa e orçamental (tipicamente com mais poder, mas


ao longo dos tempos partilha com o PE), de políticas e coordenação
(coordenação de politicas económicas de estados membros, setor
financeiro, instrumental); vinculação internacional (autorização que o
conselho tem de dar à abertura das negociações; deve adotar a decisão
que autoriza a ass; celebra o acordo-> antecipada de uma autorização e
aprovação do PE.

28 de julho de 2006? Processo 670/13

Acórdãos mais antigos

 Comissão europeia

Executivo da UE
Perspetiva focada numa analise essencialmente politica e adm
Direções gerais da UE; serviços da comissão tem um papel mt relevante
27 membros- 17º/5 2/3 dos estados-membros, depois regra de 1
comissario por estado membro
Votações de aprovação parlamentar- ... audições informais, comissão
vanderline
245º a 247º- critérios de comp técnica e independencia politica,
incumprimento pode perder os direitos dos estatutos (pensão) NÃO SÃO
UMA ESPECIE DE PRINCIPIO GERAL
Procedimentos de decisão mais simples – prncipio da efeciencia delibera
por maioria simples, reuniões a tituo confidencial 9º Comissão
Guardiã dos tratados- d. da concorrência (sancionatória); Portugal sempre
que quer aceder a tap.... processo de infração contra um estado-membro,
no limite uma ... financeira
Transposição das diretivas

Legislativa- monopolia da iniciativa legislativa, iniciativa legislativa está na


comissão e esse poder de inicytiava leguislativa é fortalecido pelo conselho
n conseguir alterar as propostas, só pode se 293º/1 TFUE
LEGISLATIVA INDIRETA-> propor ou fazer um pedido à comissão 225º e
241º do TFUE EXCEÇÕES 223º/2 e 226; 76º b) do TUE; 31º/1...

Executiva : poder de adotar atos gerais delgados 290 TFUE; 317 TFUE; 314º
TFUE; OABJETIVOS IMPORTANTES consolidação do mercado interno,
politica de concorrência e de economia comum

Representação externa da união: com exceção da politica externa e da


segurança comum não impede que tenha .. da analise do pedido de adesão
de novos estados membros, pode na comercial que quando tem mais peso

A Comissão Europeia é um órgão essencialmente político, que tem como primordial


atribuição a representação e defesa dos interesses da União Europeia na sua
globalidade – o que, apesar de parecer uma verdade de La Palice, não o é: os membros
da Comissão devem defender os interesses da União e não os interesses dos seus
Estados de origem.

Cabem destacar alguns pontos sobre a Comissão:

 Funções: promove o interesse geral da União, vela pela aplicação dos Tratados,
controla a aplicação do direito da União, executa o orçamento, exerce funções
de coordenação, de execução e de gestão, assegura a representação externa da
União, e toma a iniciativa da programação anual e plurianual da Comissão.
 Tem um poder de iniciativa legislativa – que coincide, até, com um monopólio:
uma vez apresentada a proposta legislativa, as restantes instituições têm
limites às alterações que podem fazer à primeira.
 Pode adotar recomendações e pareceres (292o TFUE).
 Com o Tratado de Lisboa, a Comissão perdeu muitos poderes, desempenhando
um papel muito mais reduzido no âmbito da Política Externa e de Segurança
Comum, da União Económica e Monetária e noutros domínios.
 Composição: atualmente, aplica-se o princípio de um comissário por Estado-
membro.
 Nomeação: é necessário que se cumpram determinados requisitos (17o TUE),
sendo os modos de nomeação diferentes consoante se fale da eleição do
Presidente da Comissão, do colégio de Comissários ou dos restantes membros
da Comissão.
 Mandato: 5 anos.
 Se se fizesse um paralelismo do sistema da Comissão Europeia com a situação
portuguesa, destacam-se 2 pontos:

o Quando equiparada com os órgãos constitucionais portugueses, a Comissão Europeia


seria equiparada ao Governo, ainda que com algumas diferenças fundamentais;

o A função relativa a assegurar a representação externa da União, em Portugal, seria


do PR, do MNE e do Primeiro-Ministro; a nível europeu, tal corresponderia ao
Presidente da Comissão Europeia (PM), Alto Representante (MNE), Presidente do
Conselho Europeu (PR) e Presidente do Conselho (que não tem equiparação ao nível
nacional).

PROCESSO DE INTEGRAÇÃO EUROPEU ESTAVA DEPENDE DE UMA TUTELA


JURSICIONAL EFETIVA DO D. DA UE, CRIAÇÃO DE UMA NORMA JURIDICA
PROPRIA E AUTONOMA COM FONTES DE DIREITO PRÓPRIAS.

Contencioso da EU- 2 dimensões: analise dos diferentes mecanismos


jurdicionais previstos na EU; arquitetura jurisdicional da eu (TRIBUNAIS
NACIONAIS, JUIZ NACIONAL QD APLICA O D. EUROPEU E JUIZ DE D. EU)

 Tribunal de Justiça da União Europeia

Base legal: 19º TUE; 251 do TFUE; estatuto do tribunal 13º anexo ao tratado de lisboa
51º TUE
O Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), em sentido lato, é composto pelo
Tribunal de Justiça (TJ), Tribunal Geral (TG) e Tribunais Especializados.

 TJ – tem por função garantir o “respeito pelo direito na interpretação e


aplicação dos Tratados”; tem uma competência vastíssima, podendo
desempenhar diversos papéis consoante a matéria ou litígio em causa. A
doutrina evidencia que pode exercer funções próprias de jurisdição ordinária,
de jurisdição internacional, de jurisdição administrativa e de jurisdição
constitucional. 251 TFUE
 TG – surgiu da necessidade de auxílio do TJ: a sua criação permitiu a garantia de
um princípio de dupla jurisdição e que o TJ esteja mais focado na sua função de
“garante do Direito”. 253º TFUE
 257º TFUE ligado ao tribunal geral

JÁ NÃO EXISTE OS TRIB. ESPECILIZADOS (só existia um que era função pub entre
2004 e 2006)

Competência do TJUE:

 Diálogo judicial – processo das questões prejudiciais (267o TFUE);


 Controlo jurisdicional a título preventivo – processo consultivo (218o TFUE);
 Controlo jurisdicional a título sucessivo – dos atos das instituições da UE
(recurso de anulação, ação de omissão, exceção de ilegalidade, ação de
indemnização, recursos dos funcionários) e dos atos dos Estados-membros;
 Competência arbitral (272o e 273o TFUE).

Composição do TJUE:

• 1 juiz por cada Estado-membro – nomeados por um período de 6 anos, pelos


governos dos Estados-membros, após a consulta do comité, e com uma participação
restrita do Parlamento. Este comité de escolha é formado por 7 personalidades,
escolhidas de entre antigos membros do TJ e do TG, membros dos tribunais supremos
nacionais e juristas de reconhecida competência. ≠ tribunal geral: 2 juízes por cada
estado-membro

• 8 advogados-gerais, podendo este número ser aumentado se cumprir determinados


requisitos (solicitação do Tribunal e aprovação em Conselho por unanimidade) – a sua
intervenção, depois do Tratado de Nice, deixou de ser obrigatória.

FACILITAR O TRABALHOD E DECISÃO DO TRIB; TRIB JUSTICA N CONSEGUE FAZER UM


VOTO DE VENCIDO.

255º do TFUE

imunidade de jurisdição

o A opinião dos advogados gerais é a conclusão, e constitui os trabalhos iniciais de


argumentação jurídica;
o Porque é que existe essa figura? Servem para as partes em questão argumentarem e
defenderem o seu ponto de vista; permite haver um debate público em torno da
opinião do advogado-geral; a sua opinião é publicada ainda antes de haver um
acórdão; serve para fomentar a evolução do direito. Outros factos:

 Pode haver vários tipos de ações perante o Tribunal: recursos em que alguém
contesta atuações ou omissões de um agente da UE, ações por incumprimento,
reenvios prejudiciais, etc.;
 Nunca é possível recorrer de um Tribunal nacional para o Tribunal de Justiça. O
único tribunal para o qual é possível recorrer é o Tribunal Europeu dos Direitos
Humanos (de Estrasburgo) – e mesmo esse não é bem um recurso, uma vez
que não pode anular a decisão dos tribunais nacionais.

FUNÇÃO QUE CORRESPONDE A OUTRAS JURISDIÇÕES EM OUTROS TRIBUNAIS!

Jurisdição laboral, constitucional e adm

Ativismo judicial do TIJ- juiz vai para além das suas funções -> PRINCÍPIO DO
PRIMADO E DO EFEITO DIRETO, hoje se há princípios estruturas na UE é devido
à jurisprudência do TIJ, vinculativa ao contrário do OJ português, na EU há o
princípio do precedente. ≠ Análise contrária ao Tribunal de contas, que n é um
verdadeiro Tribunal. Não profere decisões judiciais. Função de natureza
consultiva e funções de natureza de fiscalização financeira externamente. Não
há o visto prévio no TC. Não impede que exista um processo de fiscalização.
263º e 165º do TFUE

Criado em 1965, mas é no TM é levado à instituição financeira.

286º- pertencido a inst de fiscalização ou pessoas com qualificação especial

 Banco Central Europeu – MARCADO PELO PRINCIPIO DA


INDEPENDENCIA TENICA (FORMA AUTONOMA AS SUAS FUNÇÕES)
INSTITUCIONAL (NÃO CUMPRE ORDENS ...) FINANCEIRA (FUNANCIMENTO É
ASSEGURADONPOR RECURSOS PRÓPRIOS)
Não significa que fique à margem-> Acórdão 10 de julho de 2003

O BCE, em conjunto com os bancos centrais nacionais dos Estados-membros cuja


moeda seja o euro (Sistema Europeu de Bancos Centrais – SEBC), constituem o
Eurosistema.

 Tem personalidade jurídica (282º/3 TFUE), e é regido por Estatutos e


dotado de órgãos próprios – apesar de ser essencial à sobrevivência da
União, não tem qualquer intervenção na formação da sua vontade;
POSSIBILDIADE DE EMISSÃO DE MOEDA

340º TFUE- responsabilidade extracontratual, exceção à regra geral, os


danos n podem ser imputados á UE.
 É dotado de independência (282o/3 TFUE);

 É o único com direito de autorizar a emissão do euro e tem a faculdade


de adotar regulamentos ou decisões, formular recomendações e
pareceres (132o TFUE), e aplicar multas ou sanções pecuniárias
temporárias às empresas, em caso de incumprimento de obrigações
decorrentes dos seus regulamentos e decisões nos termos do artigo 34o
dos Estatutos do SEBC/BCE.

Toma as decisões gerais em matéria monetária e financeira.

Fases 83

Eurogrup???? Ministro de finanças da UE (divide-se em ecrofin e


eurogrup)

Orgãos de decisão: conselho geral (todos os governadores dos bancos


centrais dos estados membros da UE, coordenação da politia
monetária; conselho do BCE (definir a ...); comissão executiva (executar
as diretivas emanadas por parte do conselho)

ORGANISMO E PROCESSO DE DECISÃO

 Alto representantes e serviço europeu para a ação externa


Ambito de delimitação ilimitado pela segurança e politcia externa

 Foi um órgão introduzido pelo Tratado de Lisboa, sendo, pela sua própria
constituição, um órgão híbrido da União: é, simultaneamente, o Vice-
Presidente da Comissão Europeia e o Presidente do Conselho dos Negócios
Estrangeiros.
 Compete-lhe contribuir para a definição das Políticas Externas de Segurança
Comum (PESC). Tem que contribuir para a definição das políticas externas e de
segurança comum, art. 18/2 TUE.
 27º/3 TUE

 Comité Económico e Social

 É um dos órgãos consultivos da UE, existindo desde o Tratado de Roma;


atualmente, é um dos órgãos consultivos dos órgãos de deliberação
(Parlamento Europeu, Comissão e Conselho): artigo 13o/4 TUE, e tem,
indiretamente, um papel na construção da União.

 Art. 304 TFUE, há certos casos em que a legislação tem de passar pela análise
do comité.

 Representantes das organizações de empregadores, de trabalhadores e de


outros setores representativos da sociedade civil, em especial nos domínios
socioeconómico, cívico, profissional e cultural.

 Comité das Regiões

 É aplicável ao Comité das Regiões o que foi dito do Comité Económico e Social,
ainda que o primeiro tenha sido introduzido apenas pelo Tratado de
Maastricht. A sua principal função é consultiva (307o TFUE), podendo, todavia,
emitirpareceres por iniciativa própria (307o TFUE).

 Representantes das autarquias locais, com um regime de funcionamento decalcado do


previsto para o Comité Económico Social.

 OBJETIVO: ASSSEGURAR QUE AS INT DAS EU CONSEGUEM ASSEGIURAR UM


DIALOGO ..

 Banco Europeu de Investimento

 O BEI é um organismo originário, sendo, atualmente, dotado de personalidade


jurídica e contando com os seus próprios estatutos e atribuições do artigo 267o
do Tratado de Lisboa. Tem competências amplas (309o TFUE).

Dotado de personalidade jurídica, art. 267 Tratado de Lisboa.


Competências: art. 309 TFUE.
Facilita empréstimos e garantias para o financiamento de projetos nas várias áreas da
economia. Facilita ainda o financiamento de programas de investimento em
articulação com as intervenções dos fundos estruturais e dos demais instrumentos
financeiros da união.

 Provedor de Justiça Europeu – garante da transparência


 O Provedor de Justiça foi criado pelo Tratado de Maastricht, é um órgão
singular e independente, e o seu titular é eleito pelo Parlamento Europeu, nos
termos do artigo 288o/1 TFUE;
 Pode receber queixas dos cidadãos da União ou de qualquer pessoa (singular
ou coletiva) com residência ou sede num Estado-membro; pode proceder à
instrução e apresentação de relatório sobre essas queixas e à promoção dos
inquéritos que considere pertinentes, salvo se os factos invocados forem, ou
tiverem sido, objeto de um processo jurisdicional.

 Europol
Serviço de polícia europeu.
Art. 87 e 88 do TFUE.

A Europol constitui o serviço de polícia europeu. Tem como funções:

 Apoiar e reforçar a ação das autoridades policiais e dos outros serviços


responsáveis pela aplicação da lei dos Estados-membros;
 Prevenir formas graves de criminalidade que afetem dois ou mais Estados-
membros, do terrorismo e das formas de criminalidade lesivas de um interesse
comum;
 Recolha, armazenamento, tratamento, análise e intercâmbio das informações
transmitidas, nomeadamente, pelas autoridades dos Estados-membros ou de
instâncias ou países terceiros;
 Coordenação, organização e realização de investigações e de ações
operacionais.

 Eurojust e procuradoria europeia

 A Eurojust tem como missão apoiar e reforçar a coordenação e a cooperação


entre as autoridades nacionais competentes para a investigação e o exercício
da ação penal em matéria de criminalidade grave que afete 2 ou mais Estados-
membros ou que exija o exercício de uma ação penal assente em bases
comuns, com base nas informações transmitidas pelas autoridades dos
Estados-membros e pela Europol (85o TFUE).

A Eurojust constituiu a base da criação da Procuradoria Europeia, cujo


regulamento foi adotado em 2017 pelos Estados-membros, sendo esta
competente para investigar, processar judicialmente e levar a julgamento, os
autores lesivos dos interesses financeiros da União determinadas no
regulamento; exerce a ação pública relativa a tais infrações

 Organismo europeu de luta antifraude (OLAF)

 O OLAF é um organismo de apoio à Comissão Europeia, embora com estatuto


de independência; foi criado em 1999, por decisão da Comissão Europeia (na
altura, Comissão das Comunidades Europeias); em 2013 entrou em vigor o seu
novo regulamento, que trouxe inúmeras alterações ao seu funcionamento.

É o único organismo da União mandatado para detetar e inquirir sobre a


utilização fraudulenta dos seus fundos, e para pôr termo à mesma. Além disso,
tem como funções:

 Realização de inquéritos independentes, sobre eventuais casos de


fraude e corrupção que envolvam fundos da União;
 Definição de uma política antifraude.

Art. 325 TFUE.

ORGÃOS

 Agências e organismos especializados

Na maioria para auxiliar a comissão nas suas competências. Na página oficial da União
Europeia encontram-se 52 organismos especializados, divididos em agências
descentralizadas, agências da política comum e da defesa, agências e organismos da
EURATOM, agências executivas e outros organismos; foram criados de modo a criar
uma rede forte que permita à União a prossecução dos seus fins.

1 problema: por via da criação... natureza técnica, dá origem ao défice democrático


que existe na UE.

Razões circunstanciais (criação da autoridade bancária europeia)

 Outros órgãos auxiliares (comités)

 Comités – organismos que funcionam em domínios materiais, orgânicos ou


procedimentais concretos.

PROCEDIMENTOS DE DECISÃO:
 Processo de Decisão para o Prof.

Princípio da separação de poderes n existe na UE


Porque as fontes de legitimação do poder na EU são diferentes das dos Estados-
membros.
Via intergovernamental, delegalção de poderes nos EM
Via democrática.

Atos legislativos -> existia 3 processos: nestes domínios, consulta parecer favorável e
codecisão.
Processo legislativo ordinário
Comité de conciliação
Papel da comissão: papel híbrido
Exceção à regra, de delibera por unanimidade

Domínio serviços ... geral 14 TFUE; cooperação aduaneira 33º TFUE; LIBERDADES DE
CIRCULAÇÃO 46...

Especial
P. de consulta (adota uma proposta depois do parecer obrigatório, mas n vinculativo)
113º TFUE
Direito de veto sobre uma determinada proposta 311º TFUE, 7º TUE

Atos de revisão-> há dois processos


Ordinária e simplificada
48º/2

Simplificada- permitem alterar determinadas alterações na UE

11/04/2023

- Perspetiva histórica
- Processos de decisão
- ordem juridica europeia- fontes e princípios; o. j europeia e dos estados membros;
contencioso europeu

Acordão post ..- p. do primado


123 e 133- 148

Princípios estruturantes
De natureza normativa e da jurisprudência

- Princípio da autonomia: n se esgota com o dt int pub mas em relações dos estados membros
Normativo,
Institucional Próprio
-> fiscalização autónoma

Judicial
-> especifico encabeçado pelo TJUE, mecanismos de controlo autossuficientes
2/2013 de 18 nov de 2014

Princípio da união de direito- ideia de que a EU e o funcionamento assenta no respeito do


estado de direito
2º TUE
2 dimensões distintas:
C 294 83, 23 de abril de 86
19º/1 TUE
Proteção dos dts fundamentais- grau de proteção da UE
2 instrumentos: CDF (pouco ambicioso, âmbito de aplicação limitado, que exclui a atuação do
e. m com o direito nacional); CEPDH
2/94

- p. da atribuição: forma em que são repartiudas as comp na EU 1º momento


5º/ 1 e 2
Ponto de vista histórico- so com o TL houve uma clarificação deste domínio

EU n tem a comp para determinar as suas próprias competências- n tem a competência das
competências, so o estado soberano
31 de marco de 71, 22/70- validade da celebração de um acordo internacional
Esatdos membros só podem atuar se for ...
3º/1 TFUE compt exclusivas são autmaticas q n impõe a verificação de nenhum requisito ≠ 2
condicionadas-> 3 situações expressas 216 tfue
SÓ A EU PODE LEGISLAR????

consequencias das comp partilhadas – 4º


Regime regra-
Subprincípio da preclusão
Comp. De apoio 5/2??
6º finalidade europeia, atuação da EU associada às matérias qd tem consq transfronteiriças

- subsidiariedade
- proporcionalidade_: d que forma devem ser exercidas

1.4. PRINCÍPIO DA ATRIBUIÇÃO *


É um principio fundamental, que consta dos Tratados desde os primórdios do
processo de integração, ainda remontando ao período da Comunidade Económica
Europeia. É um principio que, em termos gerais, incide sobre a repartição de
competências entre Estados Membros e a União.
Atualmente, está expressamente consagrado no artigo 5º do Tratado da União
Europeia – pressupõe uma atuação da União dentro dos limites das competências que
os Estados membros tenham atribuído nos Tratados; deduz-se, por exclusão de partes
(artigo 5º/2 e 4º/1, TUE) que as competências não atribuídas à União pertencem aos
Estados-membros.
1.5. PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE *
Ao contrário do princípio da atribuição, que corresponde à repartição de
competências, o principio da subsidiariedade incide sobre o exercício dessas
atribuições – terá sempre como antecedente, assim, o princípio da atribuição, já que
só se considera o exercício de determinada competência, mediante a verificação se
que a União tem efetivamente essa competência.
O principio da subsidiariedade encontra-se previsto no artigo 5º/3 do Tratado
da União Europeia, determinando que: nos domínios que não sejam da sua
competência exclusiva (partilhada e de apoio), a União intervém apenas se e na
medida em que os objetivos da ação encarada não possam ser suficientemente
alcançados pelos Estados-membros, tanto ao nível centra como ao nível regional ou
local, podendo contudo, devido às dimensões ou efeitos da ação considerada, ser mais
bem alcançados ao nível da União. A aplicação deste princípio, nos termos do artigo
5º/3 do TUE, deve ser efetuada em conformidade com o protocolo relativo à aplicação
dos princípios da subsidiariedade e da proporcionalidade – velando, os Parlamentos
nacionais, pela aplicação de acordo com o processo previsto no Protocolo.
Quanto ao particular, de facto, a grande novidade foi o direito atribuído aos
Parlamentos Nacionais de discordarem do seu Governo e contestarem a aplicação do
principio.
Atualmente, é entendido, não apenas como um princípio político, mas também
como um princípio jurídico: é sindicável perante o Tribunal de Justiça da União
Europeia, por forma a apurar-se que entidade seria competente naquele momento. A
sindicabilidade em tribunal permite que o Estado-membro conteste o desrespeito pelo
princípio. – mecanismos de controlo (mecanismo de alerta rápido 6º no protocolo nº
2) e de fiscalização

Remonta a antiguidade clássica


1. tratado de Maastricht e de lisboa, Protocolo nº 2

1.6. PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE *


O princípio da proporcionalidade encontra-se expressamente previsto no artigo
5º/5 (4) do TUE – em virtude do princípio da proporcionalidade, o conteúdo e a forma
da ação da União não devem exceder o necessário para alcançar os objetivos do
tratado. Em termos gerais, portanto, compreende-se que o principio da
proporcionalidade implica que a medida em causa deve ser apropriada e necessária
para atingir os seus objetivos.

Adequação e necessidade

No que respeita à operabilidade, o principio compreende dois testes: o teste a


adequação e o teste da necessidade. O teste da adequação procura perceber se o
meio foi adequado a prosseguir o fim coma. Atuação da União. Medida idónea.
O teste da necessidade procura perceber se o meio foi necessário para prosseguir
aquele fim. Medida não pode ser excessiva.
Por fim, caberá ao tribunal analisar as consequências da decisão e concluir se as
mesmas foram ou não, excessivas, para a prossecução dos fins pretendidos – funciona
como um último teste, o da proporcionalidade em sentido estrito. Relação de justa
medida dos meios e fins

Tal como a subsidiariedade, aplica-se para regular o exercício da UE


Âmbito de aplicação ilimitado, e tb das competências exclusivas

- princípios estruturantes, implicações no plano económico e politico.

- princípios gerais da UE: segurança jurídica, proibição da retroatividade, proibição do abuso

DIREITO PRIMARIO E DERIVADO

27/04/2023
CASOS PRÁTICOS DUE
1. “Os cidadãos europeus desempenham, a par das Instituições previstas nos Tratados, um
papel fundamental na consolidação do processo de integração europeia”
R: Os cidadãos da União Europeia desempenham um papel fundamental na consolidação do
processo de integração europeia. Como nós vimos, a nível institucional, a partir do tratado da
união, para além da cidadania nacional, também somos cidadãos da união europeia. A
cidadania da União não substitui a cidadania nacional, é uma cidadania própria que se junta à
cidadania originária.
Esta cidadania confere determinados direitos como: direito de circular; direito de habitar
livremente em qualquer território dos estados-membros; direito de votar e de ser eleito para o
parlamento europeu- 20º/2 b) TFUE; o cidadão europeu tem o direito de eleger e ser eleito em
qualquer município da união; como cidadãos europeus beneficiamos da proteção consular e
diplomática de qualquer estado da união – qualquer consulado de outro país confere-nos os
mesmos direitos que o consulado do nosso país, porque somos cidadãos da união; Direito de
petição para o parlamento europeu (DIREITO DE PARTICIPAR NO PROCESSO DEMOCRÁTICO
ATRAVÉS DA APRESENTAÇÃO DE PETIÇÕES E DE REALIZAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES DE FORMA
A EXPRESSAR AS SUAS OPINIÕES E PREOCUPAÇÕES- 20º/2 d), 24º e 227º); Direito de usar a
própria língua em qualquer relação com a união – língua portuguesa é admitida na união.

Podem também recorrer a outras formas de participação ativa como através do mecanismo da
iniciativa da cidadania europeia (11º/4 TUE), que permite a apresentação à comissão de uma
proposta de regulação jurídica sobre matérias em relação as quais os cidadãos consideram
necessária a existência de um ato jurídico da união. Em rigor constitui um convite dirigido à
comissão que embora obrigada a fundamentar, pode recusar dar seguimento ao pedido de
legislação ou regulamentação.

2º da TUE- pressupostos

A UE procura também garantir os direitos fundamentais dos seus cidadãos (ART. 6º TUE; 18º
TFUE), como a liberdade de circulação, liberdade de expressão, igualdade e não discriminação.
Os cidadãos europeus podem usufruir de uma série de benefícios resultantes da integração
europeia, como a proteção ambiental, a segurança dos alimentos, proteção do consumidor e
cooperação judicial. Assim, os cidadãos europeus são fundamentais para o sucesso da UE e do
processo de integração europeia, pois são eles que dão legitimidade às instituições da UE,
participam no processo democrático e usufruem dos benefícios resultantes da integração.

2. A Diretiva Z/2019 impunha o reconhecimento de determinados direitos aos trabalhadores


do setor dos transportes, dadas as particulares condições de trabalho nessa área. O prazo de
transposição da diretiva terminava a 1 de Junho de 2020, no entanto, o Estado Português
não transpôs a Diretiva para a ordem jurídica nacional.
João é trabalhador da empresa “Serviços de Transportes Coletivos do Norte”, na qual a
Câmara Municipal do Porto ainda tem uma participação de 10% do capital, sem prejuízo do
processo de privatização da empresa ter tido início em 2018. Por sua vez, António é
trabalhador da empresa “Transportes Urbanos do Norte”, detida integralmente pelo maior
grupo empresarial do país.
João e António dirigiram-se ao serviço de apoio jurídico do “Sindicato dos Trabalhadores dos
Transportes” com o intuito de compreender de que forma podiam exercer os seus direitos.
Quid Juris?
R: As diretivas fazem parte do direito derivado da UE. São, por conseguinte, adotadas
pelas instituições da UE com base nos tratados. Uma vez adotadas a nível da UE,
são transpostas pelos Estados-Membros da UE, passando a vigorar como lei nos Estados-
Membros. No entanto, cabe a cada Estado-Membro a elaboração de legislação própria
para determinar o modo como estas regras serão aplicadas.

O artigo 288.o do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia estabelece que uma
diretiva é vinculativa, quanto ao resultado a alcançar, nos Estados-Membros destinatários
(um, vários ou todos eles), deixando às instâncias nacionais a competência quanto à forma
e aos meios para alcançar o resultado.

P. DO EFEITO DIRETO

A diretiva é diferente do regulamento ou da decisão porque: ao contrário do que acontece


com o regulamento, que é diretamente aplicável nos Estados-Membros após a sua entrada
em vigor, a diretiva não é diretamente aplicável nos Estados-Membros, tendo primeiro de
ser transposta para o direito nacional antes de ser aplicável em cada Estado-Membro; ao
contrário do que acontece com a decisão, a diretiva é de aplicação geral.

Princípio da subsidiariedade (5º/3 TFUE) e proporcionalidade (5º/1 TUE)

Para que uma diretiva produza efeitos a nível nacional, os Estados-Membros têm de adotar
uma lei com vista à sua transposição. Esta medida nacional tem de prosseguir os objetivos
definidos pela diretiva. As autoridades nacionais têm de comunicar estas medidas à Comissão
Europeia. A transposição tem de ser efetuada no prazo fixado aquando da adoção da diretiva
(regra geral, no prazo de dois anos).

Caso um país não proceda à transposição de uma diretiva, a Comissão pode dar início a
um processo por infração e intentar uma ação contra o país em causa junto do Tribunal de
Justiça da União Europeia (a não execução do acórdão poderá, nesta ocasião, conduzir a uma
nova condenação, que por sua vez poderá resultar na aplicação de multas). Nos termos do
artigo 260.o, n.o 3, caso um Estado-Membro não comunique as medidas de transposição de
uma diretiva, a Comissão pode solicitar que o Estado-Membro em causa pague uma multa.

- Em princípio a diretiva só produz efeitos após a sua transposição. No entanto o Tribunal de


justiça considera que uma diretiva que não foi objeto de transposição pode produzir
diretamente determinados efeitos caso: não tenha sido efetuada a sua transposição ou tenha
sido objeto de transposição incorreta; as disposições da diretiva sejam incondicionais e
suficientemente claras e precisas; as disposições da diretiva confiram direitos a particulares.
Sempre que sejam preenchidas estas condições, os particulares podem invocar a diretiva
contra um estado-membro junto dos tribunais nacionais.

No entanto, um particular não pode invocar um direito contra outro particular no que diz
respeito ao efeito direto de uma diretiva, se esta não tiver sido objeto de transposição.
Além disso, o Tribunal de Justiça confere aos particulares a possibilidade de, sob certas
condições, obterem uma indemnização do Estado por atraso ou insuficiente transposição de
uma diretiva (A. Francovich).

Esta diretiva impõe o reconhecimento de determinados direitos aos trabalhadores do setor


dos transportes, mas, neste caso, o estado português não transpôs a diretiva para a ordem
jurídica nacional dentro do prazo estabelecido. No entanto, o Tribunal reconhece-lhes em
determinadas situações, um efeito direto para proteger os direitos dos particulares.
Assim, o tribunal estabeleceu no acórdão van duyn contra home office que uma diretiva tem
um efeito direto quando as suas disposições são incondicionais e suficientemente claras e
precisas, e quando o Estado-membro da UE não tiver transposto a diretiva no prazo previsto.
No entanto, o efeito direto só pode ser vertical; os estados-membros tem a obrigação de
aplica as diretivas, mas não podem invocá-las contra um particular (A. RATTI).

Como vimos no A. Van gend e Loos, consagra-se o efeito direto do direito na UE. Este acórdão
afirma que o direito da UE acarreta obrigações para os estados-membros da UE, mas também
direitos para os particulares. Os particulares podem assim prevalecer-se destes direitos e
invocar diretamente o direito da UE perante jurisdições nacionais e europeias,
independentemente da existência de textos provenientes do direito nacional (ou seja, sempre
que as decisões não sejam suscetíveis de recurso judicial previsto no direito interno). A
NORMA TEM DE SER CLARA, PRECISA E INCONDICIONAL
O EFEITO DIRETO ASSUME DOIS ASPETOS: EFEITO VERTICAL E HORIZONTAL

 O efeito direto vertical exerce-se nas relações entre os particulares e o país, o que
significa que os particulares podem invocar disposição do direito da UE em relação ao
país. -> O QUE ACONTECE NESTE CASO
 O efeito direto horizontal exerce-se nas relações entre particulares, o que significa
que um particular pode invocar uma disposição do direito da UE em relação a outro
particular.

JOÃO PODE? – efeito direto pode ser invocado? Estado

ANTONIO TRABALHA NUMA EMPRESA PARTICULAR- empresa privada

Interpretação conforme

Desvio ao efeito direto horizontal nas hipóteses de situações triangulares

3. A Diretiva X/2015, relativa à deposição de resíduos em aterro, estabelecia que a


construção de aterros tinha de ser precedida de uma avaliação de impacto ambiental
realizada pelas entidades públicas nacionais com competências no domínio da proteção do
ambiente. O Estado Português não transpôs a diretiva, ainda que o prazo de transposição da
diretiva terminasse a 1 de Dezembro de 2016.
A Câmara Municipal de Sintra atribuiu, em 2018 e em conformidade com a legislação
portuguesa, uma licença para a construção de um aterro de resíduos sólidos à empresa
“Stabilo”, sem que tenha existido previamente uma avaliação de impacto ambiental.
A Associação Ambiental “Futuro Verde” intentou uma Ação Administrativa no Tribunal
Administrativo e Fiscal de Sintra com vista à anulação da licença. Confrontado com esta
situação numa reunião do Conselho de Administração da “Stabilo”, o Diretor Jurídico
assegurou que a posição da empresa estava completamente salvaguardada, uma vez que,
para além de não ter sido transposta, a Diretiva X/2015 estabelecia um regime que era
incompatível com a Lei de Bases do Ambiente e a Lei de Bases do Solo, que eram leis de valor
reforçado.
Quid Juris?

R: Esta diretiva estabelece que a construção de aterros de resíduos deve ser precedida de uma
avaliação de impacto ambiental. Como o Estado português não transpôs a diretiva para a
legislação nacional dentro do prazo estabelecido, a diretiva não pode ser aplicada diretamente
em Portugal.

Lei de valor reforçado- p. do primado


Efeito horizontal?

4. Em resposta a uma epidemia da “gripe das aves”, o Conselho e o Parlamento Europeu,


adotaram uma Diretiva, com o objetivo instituir regras comuns de carácter sanitário nos
aviários europeus.
A Diretiva Y/2012 estipulava que a respetiva transposição deveria ocorrer dentro de um
prazo de 12 meses. O Estado Português não adotou qualquer medida quanto à transposição
da Diretiva em causa. Na sequência de um churrasco organizado pela Associação de
Estudantes da sua Faculdade, Pedro foi infetado pela “gripe das aves”. No âmbito das
investigações realizadas pelas autoridades portuguesas, apurou-se que o frango responsável
pela infeção provinha de um aviário na Lourinhã, explorado pela empresa “LusiCarnes”. Esta
empresa, embora cumprisse de forma exemplar toda a legislação nacional relativa a
cuidados sanitários, não cumpria a regulamentação prevista nas Diretiva Y/2012.
Pedro passou quase um mês no hospital, tendo sofrido prejuízos de diversa ordem.
Consequentemente, decidiu consultar um advogado com a intenção de perceber de quem
poderá exigir o ressarcimento dos prejuízos sofridos.
Quid Juris?

R:
Responsabilidade civil dos estados
Critério da efetividade
67/
13º/2

Sempre que estiverem reunidas estas condições, os particulares podem invocar as disposições
em causa junto das autoridades públicas. Mesmo que o disposto nas diretivas em questão não
confira direitos aos particulares e que, em consequência, apenas estejam reunidas a primeira e
a segunda condição, as autoridades dos Estados-Membros têm de ter em conta as disposições
das diretivas não transpostas. A supracitada jurisprudência apoia-se sobretudo nos
argumentos do efeito útil, da repressão dos comportamentos contrários aos Tratados e da
proteção jurisdicional. Em contrapartida, um particular não pode invocar contra outro
particular («efeito horizontal») o efeito direto de uma diretiva não transposta; (ver processo
Faccini Dori, C-91/92, Coletânea da Jurisprudência, p. I-3325 e ss., ponto 25).

Segundo a jurisprudência do TJUE (ver processo Francovich, processos apensos C-6/90 e C-


9/90), um particular tem o direito de exigir a reparação de um dano sofrido num Estado-
Membro que não respeite o direito da União.

Sempre que se tratar de uma diretiva não transposta ou insuficientemente transposta, é


possível interpor recurso desde que: (a) a diretiva vise conferir direitos aos particulares; (b) o
conteúdo dos direitos possa ser identificado com base nas disposições da diretiva; exista um
nexo de causalidade entre o não respeito da obrigação de transposição da diretiva que
incumbe ao Estado-Membro e o prejuízo sofrido pelo lesado. Não é, pois, necessário
demonstrar que o Estado-Membro cometeu uma infração para que exista responsabilidade.
CASOS PRÁTICOS

1. De acordo com a doutrina europeia, quais são os três principais mecanismos de


integração de lacunas dos tratados? P. DA PROPROCIONALIDADE??? ANALOGIA

2. A empresa Frutis dedica-se a produzir, em Portugal, néctares de fruta com diferentes


sabores. Em 2022, a empresa lançou um novo produto, denominado “Néctar Light de
Laranja”, que rapidamente conquistou os consumidores portugueses. Em 2023, a Frutis
foi contactada pelo maior retalhista do setor da distribuição alimentar em Espanha,
tendo em vista a celebração de um contrato de fornecimento.

No entanto, o contrato não foi celebrado, uma vez que o “Néctar Light de Laranja” não
cumpria dois requisitos impostos pela Agência Espanhola de Segurança Alimentar com
a finalidade de proteção dos consumidores.

Por um lado, era composto por, apenas, 45% de polpa de fruta e não por 50%.
Adicionalmente, de acordo com a Agência Espanhola de Segurança Alimentar, o
“Néctar Light de Laranja” deveria estar acondicionado numa embalagem de cartão,
contudo, o produto estava embalado numa garrafa transparente com um formato
idêntico àquele que é utilizado pelas águas aromatizadas.

Inconformada, a Frutis decidiu intentar uma ação no Tribunal de Primeira Instância de


Madrid contra a Agência Espanhola de Segurança Alimentar. O Tribunal, cuja decisão
não admite a possibilidade de recurso, tem dúvidas sobre a compatibilidade das normas
nacionais invocadas pela Agência Espanhola de Segurança Alimentar com o regime das
liberdades de circulação estabelecido pelo Direito da União Europeia.

Quid Juris?

LIBERDADE DE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS: 28º, 34º e 35º TFUE

Implica a proibição de direitos aduaneiros de importação ou exportação, assim


como a proibição das restrições quantitativas à importação e exportação.

As mercadorias abrangidas por estas regras são mercadorias no geral: quaisquer


produtos apreciáveis em dinheiro e susceptíveis, como tais, de ser objecto de
transacções comerciais independentemente da sua natureza ou das suas qualidades.
podem ser, desde logo, divididas em produtos originários da União e mercadorias
provenientes de terceiros países. Comissão contra a itália. Conceito autónomo de
direito europeu

Quanto aos primeiros, nenhum problema se coloca; quanto aos segundos, por sua
vez, podem existir complicações. Estes são também abrangidos por esta livre
circulação de mercadorias, até porque se assim não fosse, sempre que qualquer
mercadoria fosse exportada para outro Estado-membro da União, a sua origem
determinaria o regime ao qual este se deveria sujeitar. A diferença entre estes
produtos esbate-se por via do art 29o, que trata as mercadorias vindas de países
terceiros como produtos em livre prática, bastando-lhes para que isso se verifique
que sejam desalfandegados em qualquer Estado-membro.
Para implementar esta liberdade de circulação, foi necessário eliminar as barreiras
aduaneiras (art 28o TFUE). Neste aparece o conceito de direitos aduaneiros, que
podem ser definidos como imposições pecuniárias que incidem sobre os produtos
importados no momento de desalfandegamento.

De nada serviria a eliminação desses direitos aduaneiros se se mantivessem as


restrições às importações e às exportações – daí se retira a importância dos arts 34o e
35o TFUE. Eliminação de barreiras não alfandegárias

Medidas de efeito equivalente – substância sob a forma, não é preciso que este
encargo causa um efeito...

Está assim vedada aos Estados-membros a possibilidade de restringir as trocas


através da sua simples proibição ou através de medidas limitadoras das quantidades
a exportar ou a importar.

Encargo de efeito equivalente, ..., medida de efeito equivalente?

Medido nacional que impõe que certo produto tem características-> medido de efeito
equivalente. P. do reconhecimento mútuo (problema do duplo enargo)

Caso da Alemanha, com teor alcolico dos licores

SERÁ UMA MEDIDA DISCRIMINATÓRIA? São medidas discriminatórias:

o Medidas de imposição de condições à importação ou exportação de bens –

estão em causa quaisquer disposições que subordinem a importação ou exportação de


bens à obtenção de uma licença, um certificado, uma autorização, (...);

o Exigências relativas à comercialização dos produtos – falamos de medidas nacionais


que imponham indicações de origem das mercadorias que não sejam exigidas em
relação aos produtos nacionais, medidas que estabeleçam regulamentações de preços
aplicáveis apenas a produtos importados, medidas que impeçam a utilização de
produtos importados ou, ainda, medidas que estabeleçam preferências regionais ou
nacionais. Estas são vista como medida de efeito equivalente a uma restrição
quantitativa;

o Concessão de vantagens às produções nacionais – essas vantagens atribuídas aos


produtos nacionais vão fazer com que estes tenham uma melhor posição no mercado
do que os produtos importados;

o Medidas de imposição de controlos específicos – muito usadas pelos Estados-


membros para conseguir dificultar as importações e facilitar assim o escoamento dos
produtos nacionais, estas medidas materializam-se num conjunto de controlos que são
impostos aos produtos e que mostram ser mais exigentes para os produtos importados
do que para os produtos nacionais;

o Regulamentações relativas à publicidade – são consideradas medidas de efeito


equivalente a uma restrição quantitativa as que levarem a discriminação na
publicidade que é feita às importações;

o Aplicação de sanções aduaneiras desproporcionadas – o Tribunal de Justiça entende


que é medida de efeito equivalente a uma restrição quantitativa a imposição pelos
Estados de sanções aduaneiras desproporcionadas a irregularidades praticadas nas
importações ou exportações;

b) Medidas não discriminatórias, indistintamente aplicáveis a produtos nacionais ou


importados

Os Estados-membros não estão impedidos de fixar as condições de comercialização


dos bens produzidos localmente ou importados, se essas condições não fixarem
entraves à livre circulação. Essas medidas restritivas podem dizer respeito aos
próprios bens, aos processos da sua comercialização ou, ainda, aos preços.

o Medidas relativas aos próprios bens – podem constituir medidas de efeito


equivalente a uma restrição quantitativa as que impeçam a comercialização de bens
legalmente produzidos noutro Estado-membro, por no seu fabrico não terem sido
respeitadas normas relativas à composição do produto impostas pelo Estado de
importação em relação a produtos nacionais. Neste caso

ACORDO QUEQUE PARA O DASONVILLE-> modalidades de produção (cabe aos estados


de origem estabelecer as características necessárias) vs comercialização de venda

p. do reconhecimento mutuo (característica intrínsecas do produto e do elemento


externo ao produto)- 261/82

argumento válido

adequação, necessidade e proporcionalidade em sentido estrito

cassic Dijon

medida n seria proporcional (necessidade)

tribunal tem ou não de fazer reenvio? REENVIO PREJUDICIAL:

o Medidas relativas às modalidades de comercialização e distribuição dos produtos –


diz o TJUE que as regulamentações nacionais que se apliquem indistintamente e que
limitem determinadas modalidades de venda não constituem medidas de efeito
equivalente a uma restrição quantitativa. Veja-se o Acórdão Dassonville. São já vistas
como medidas de efeito equivalente a uma restrição quantitativa: disposições que
limitem os horários de abertura dos estabelecimentos comerciais e interdição de
certas técnicas de venda em determinados produtos.

o Tratamento diferenciado do comércio interno e das exportações – decorre de


jurisprudência que o art 35o TFUE visa as medidas nacionais que têm por objecto ou
por efeito restringir especificamente as correntes de exportação, de modo a
estabelecer uma diferença entre o comércio interno e o seu comércio de exportação.

o Regulamentação de preços – esta regulamentação será vista como medida de efeito


equivalente a uma restrição quantitativa se afectar directa ou indirectamente o
comércio intracomunitário. Fala-se, por exemplo, das medidas que estabelecem
preços máximos ou preços mínimos indistintamente aplicáveis a produtos originários e
importados, mas que não tenham em conta os custos de importação, ou a qualidade
superior dos produtos importados (p.e.). Também é vedada a possibilidade de fixar
preços mínimos tão altos que neutralizem a vantagem concorrencial dos produtos
importados. É vista como medida de efeito equivalente a uma restrição quantitativa
aquela que, apesar de se aplicar indistintamente, impeça que o eventual custo de
produção mais baixo dos produtos importados se repercuta no preço de venda ao
consumidor.

Avaliação de acordo com o critério da proporcionalidade

2. Na sequência de sucessivos concursos anuais em que o número de médicos


candidatos ao internato médico é superior ao número de vagas abertas pela
Administração Central do Sistema de Saúde, o Bastonário da Ordem dos
Médicos defendeu publicamente que, tal como se encontrava previsto nos novos
Estatutos da Ordem, só deveriam ser autorizados a exercer medicina os jovens
portugueses com formação académica realizada em Portugal.

O Bastonário da Ordem dos Médicos defendeu que os jovens médicos portugueses


formados em universidades de outros Estados Membros da União Europeia apresentam,
por regra, uma formação tecnicamente incompleta. Por outro lado, sustentou que, na
maioria dos casos, estes jovens foram estudar para essas universidades porque não
foram admitidos nas prestigiadas faculdades de medicina portuguesas, pelo que
pretendiam obter, de forma presumivelmente menos exigente, qualificações
profissionais na área da medicina.

O Bastonário da Ordem dos Médicos defendeu, ainda, que as insuficientes capacidades


técnicas destes jovens médicos colocavam em causa a excelência dos cuidados médicos
em Portugal e, consequentemente, a vida dos pacientes.

João Silva é um recém-licenciado que terminou a sua formação académica na República


Checa e que viu recusada, na semana passada, a sua inscrição na Ordem dos Médicos.
Quid Juris?

LIVRE CICULAÇÃO DE TRABALHADORES

Os art 45º e 46º TFUE consagram a livre circulação de trabalhadores. No entanto, estas
disposições apenas têm em vista trabalhadores por conta doutrem que sejam nacionais dos
Estados-membros.
O princípio da livre circulação comporta a liberdade de deslocação, de residência e de
permanência no território de qualquer Estado-membro, assim como a liberdade de acesso aos
empregos disponíveis no espaço da União. A liberdade de deslocação implica a liberdade de
deixar o território nacional e a liberdade de acesso aos territórios de qualquer Estado-
membro.
Trabalhador: qualquer pessoa humana que já tenha exercido, exerça ou que pretenda exercer
uma atividade económica assalariada. Atividade económica assalariada foi definida como
aquela que é exercida por conta de outrem ou equiparada, e tratada como tal para efeitos da
legislação de segurança social do estado-membro em que a mesma é exercida, ou em que a
situação equiparada se verifique
Nos termos do artigo 45.º, n.º 4, do TFUE, a livre circulação de trabalhadores não é
aplicável ao emprego no setor público, embora esta derrogação tenha sido interpretada de
forma muito restritiva pelo TJUE, pelo que só os lugares que impliquem o exercício da
autoridade pública e uma responsabilidade pela proteção do interesse geral do Estado em
causa (como a sua segurança interna ou externa) podem ser reservados aos seus próprios
nacionais.
Derrogações à liberdade
Restrições: razões de ordem pública, segurança e saúde. Art. 45/3 TFUE (EFEITO DIREITO
HORIZONTAL= GOSMEN).
1. No que respeita às reservas de ordem pública e segurança, a diretiva impunha
que as medidas nacionais se deviam fundamentar “exclusivamente no
comportamento pessoal do indivíduo em causa”. Diretiva 2004/38/CE
2. A restrição da saúde, dificilmente poderá servir de justificação para a rejeição
da entrada de um cidadão, visto que ainda não existe um regime uniforme na
união. Doenças com potencial epidémico, infeciosa ou parasitárias...
3. Razões de int. geral para justificar medidas discriminatórias= associadas à
necessidade de assegurar coerência e coesão

PRINCIPIOS GERAIS 2º TUE


MESMO VALOR DO DIREITO ROIGINÁRIO-> bloco de constitucionalidade do direito europeu
Princípios gerais do d. da eu devem tb ser regulados.
Controlar as medidas nacionais que o estados membros tem uma maior autonomia

Acordos internacionais, sem prejuido do p da autonomia (independete do dip e das ordens


jurídicas int)
-> celebrados pela eu, comp para celebrar 206º TFUE (3º- comp exclusivas da UE) 4 HIPOTESES:
QD O ACORDO DECORRE DE UMA NORMA QUE ESTEA NO TRATADO, CONCLUSAO DOA
CRODOSEJA NECESSÁRIA PARA ALCANCAR UM DOS OBJETIVOS QUE SE ENCONTRA NO
TRATADO, ATO VINCULATIVO DA EU, QD SE MOSTRA NECESSÁIO PARA A TRIBUIÇÃO DAS
DUAS ... INTERNAS E ALCANCE (comp implícitas)

-> natureza mista Duplamente vinculativos!


-> celebrados pelos estados membros, há uma distinção que deve ser feita de acorod com o
momento temporal em que são celebrados, continuam a ser estados soberanos
Antes da adesão de um determinado estado membro à eu 351º tfue

Ou depois da adesão dupla analise ( formal- so pode celebrar um acordo int se n colidir com as
scomp da EU, TEM DESER COMPATIVEL COM O REGIME SUBTANTIVO DA UE) consq: estado ser
censurado 258º TFUE
p. do primado-> em caso de conflito, nroma europeia prevalece sobre a int

figura sui generis-> acordo misto


união e estados membros estão numa relação de equibrio com as mm obrigações e direitos
eu tem paridade com os estados membros

n se encontram previstos nos tratados,


levantam questões de ponto de vista processual

jurisprudência- relevância no âmbito do direito da eu


e como se distingue no âmbito do ordenamento jr português
principio do precedente- obrigatória e vinculativa para os trib e para as inst e órgãos de
natureza nacional ou europeia com funções executivas e legislativas.

Argumentos: para contribuir para que o trib da justiça seja um motor de integração europeia
pq n tem um problema do bloqueio ...
Os tratados são em muitos casos relativamente vagos que permite que o tj faca uma int ampla
ao d. eu
Os conceitos previstos nos tratados são conceitos autónomos de d. da eu e n podem fazer...
Principal repso por criar os principais princípios associados à EU, (relação da ordem. Jurídica
europeia com a ordem jurídica nacional)

PRINCÍPIO DO PRIMADO

Direito material- direito da competência


União económica monetária
comentário a um acórdão... procedimento e fontes até à data da frequência
https://www.concorrencia.pt/sites/default/files/imported-magazines/
CR_03_Jurisprudencia.pdf
https://www.studocu.com/pt/document/universidade-do-porto/direito-da-familia-e-das-
sucessoes/pdf-como-fazer-comentario/23788757
https://aafdl.pt/workshop-como-analisar-um-acordao/
http://julgar.pt/wp-content/uploads/2018/05/J35-04-C-Farinhas.pdf

PROCESSO DE DECISÃO LEGISLATIVO


SUPRANACIONAL- componente de autonomia legislativa da união- TFUE
Ordinário 289- 294 TFUE remetem para um art processo, que é codecisão que envolvia as
várias instituições
VÁRIAS FASES: Apresentação da proposta; primeira leitura do parlamento (adota por maioria
simples a sua posição); 1º leitura no conselho (maioria qualificativa sem prejuízo que existam
outras maiorias) -> 3 órgãos presentes. Proposta sai sempre da comissão
82º TFUE-> pelo 9 estados-membros
Se o conselho aprovar o ato do parlamento, é adotado
Caso o conselho se prenuncie em sentido contrário este diploma é remetido novamente para o
parlamento -> 2º leitura do parlamento, que tem de se pronunciar no prazo de 6 meses e:
aprovar a versão alterada do conselho; pode não dizer nada e ai n tomar qualquer decisão é o
do conselho; pode rejeitar a posição do conselho e é por maioria absoluta; ou aprovar por
maioria absoluta alterações em posição do conselho -> conselho em 2º leitura
2 hipóteses de leitura ao parlamento e ao conselho -> permitir que o conselho esteja de
acordo com o parlamento
Ato do parlamento e ato do conselho

Se n houver acordo mm com as 2 leituras-> fase de conciliação, comité composto com


membros do conselho e parlamento com um número igual
6 semanas para chegar a um acordo, que tem de ser aprovado por maioria qualificada pelos
representantes do conselho e simples do parlamento

CASO N EXISTA APROVAÇÃO O PROCESSO CESSA


Se houver acordo e se for aprovado na dita maioria seguimos para uma 3 leitura-> conclusão
do processo, NÃO É SUCESSIVA, confirmação
NÃO É COMUM IR ATÉ À 3 LEITURA
Tem de existir consultas! Processo de consultas ao mm tempo e nos mm prazos, obrigatório,
mas n vinculativo (?)

≠ orçamental com autonomia própria 314º TFUE


ORÇAMNETO ANUAL E QUADRO FINANCEIRO PLURIANUAL
Todas as verbas que são europeias.. n constam no orçamento anual
1 proposta da comissão
2 Conselho adota uma posição pelo processo de orçamento
3 leitura do parlamento
Não temos a 2 leitura (comissão negoceia previamente entre o conselho e parlamento) se
descordar comité de conciliação que resultará na aprovação do projeto
Até 60 dias
Orçamento retificativo que se o mecanismo do processo original
Orçamento aprovado pelo parlamento europeu

INTERGOVERNAMENTAL-

CONTENCIOSO EUROPEU:
Anulação, Ação por incumprimento, ...
Tribunais comuns da ue:
Funções consultiva (218º/1 TFUE) tij pode ser convocado a imitir um parecer que tem
de saber se a ar tem competências ou n para celebrar um acordo int em determinda
matéria; se é compatível com o d. substantivo da UE
Competência do tij é ampla mas não é ilimitada 275 e 276º

a) Recurso de anulação (art 263o TFUE)


Permite que as instituições europeias ou os particulares possam
interpor, perante o TJUE, recurso para a anulação de um acto
adoptado por uma instituição, um órgão ou um organismo da União.
Este meio contencioso permite ao TJUE fiscalizar a legalidade o acto em
questão. Note-se que há uma presunção de legalidade dos actos
juridicamente vinculativos da União, que apenas pode ser posto em
causa pelos tribunais. 251º e 51 ETJ

Atos impugnáveis: todos os atos legislativos, datados pelo conselho pela


Comissão ou pelo Banco Central Europeu, que não sejam recomendações ou
pareceres; Atos do Parlamento Europeu e do Conselho Europeu, destinados a produzir
efeitos jurídicos em relação a terceiros; Actos dos órgãos ou organismos da União
destinados a produzir efeitos jurídicos em relação a terceiros.

Apenas os finais!!!

LEGITIMIDADE: recorrentes privilegiados (Estados membros, parlamento, conselho e


comissão- podem impugnar sem recurso de interesse em agir ?);

Perspetiva do tribunal: há uma separação entre uma per jurídica do estado membro
e ...

Interessados (BCB, tribunal de contas e comité das regiões) podem interpor recursos
de anulação contra os atos europeus que atentem contra as suas prerrogativas;

Não privilegiados / ordinários (TODOS NOS NOS ENQUADARMOS, particulares, p.


Coletivas, ent infraestaduais-> atos que sejam destinatários, dirigidos a uma
determinada pessoa e suscetiveis de produzir automaticamente efeitos jujridios na
esfera; atos que sendo dirigidos a um particular ou em afetam direta e individualmente
outra pessoa. Recorrente n e o destinatário fromal de uma decisão mas o material, no
entando, segundo a jurisiprudencia os requisitos raramente são cumpridos;
legitimidade para impugnar atos regulamentares = está previsto nos tratados mas o
seu conteúdo e alcance n ta previsto, conceito extinto de regulamento, de caracter
geral e n apresenta uma natureza legislativa)

Fundamentos para o recurso de anulação 263º TUE

- Incompetência; determinada instituição adotasse uma .. que so pode por outra inst
- Violação de formalidades essenciais; conselho adota por maioria ... quando devia por
unanimidade
- Violação dos Tratados ou de qualquer norma jurídica relevante à sua aplicação; vicio
de violação de lei

- Desvio de poder. Aferida de acordo com critérios objetivos, uma inst da EU tilizou os
seus poderes de forma distinta da que seria espectável a luz que está nos tratados

Efeitos do acórdão são por regra retroativos, mas em casos fundamentos e de


segurança jurídica o TIJUE pode limitar os efeitos do acórdão a partir do momento em
que é aferido
266º TFUE

Ação por incumprimento (258º a 260º TFUE)-> puramente judicial

meio processual de excelência

DELIMITAÇÃO NEGATIVA: diretivas

Procedimento por défice excessivo 11º, 266º

Cabe à comissão, mas os tratados preevm que os estados membros tb podem


participar como parte ativa mas n se verifica com grande frequência

Fase adm: inico com a realização de contactos prévios ppor parte da comissão com
aplos poderes de natureza discricionária, estabelec o contacto com os e m , se a
comissão n ficar esclarecida

Fase formal: imissão de um parecer com fundamentos de facto e de direito com um


prazo razoável

Fase contenciosa: o objeto por ação de incumprimento está previamente delimitado


por um conteúdo do parecer

Ónus da prova recai sobre a comissão europeia que deve provar o alegado
incumprimento

260º paragrafo 1 TFUE

2º AÇÃO POR INCUMPRIMENTO: e m que n cumpre o direito da união é sancionado


por parte do tj

Reenvio prejudicial- colaboração entre o tribunal europeu e nacional. Que se justifica


pela uniformidade e coerência.na interpretação da aplicação do direito da união
europeia. p. da aplicação descentralizada da UE. Este é o processo previsto no art 267o
TFUE. Mecanismo de colaboração

Do mesmo resulta que um juiz nacional, ao resolver um caso concreto, pode ver-se
confrontado com a necessidade de aplicar uma norma da União (por via da existência
do efeito directo e da aplicabilidade directa). Assim sendo, o juiz nacional pode ter
dúvidas sobre a interpretação ou a validade da concreta norma ou acto de Direito da
União Europeia. Para tentar resolver essa questão, o mesmo pode submeter ao
Tribunal de Justiça questões de interpretação ou de validade do Direito da União que
sejam relevantes para a boa decisão da causa. Há situações nas quais o tribunal
nacional está obrigado a submeter a questão ao Tribunal – sempre que julga em
última instância. Note-se que foi este mecanismo que permitiu ao Tribunal, na maioria
dos casos, criar o Direito Europeu por via jurisprudencial.
Este mecanismo de reenvio prejudicial presente no art 267o TFUE existe,
essencialmente, por cinco razões: -> órgão jurisdicional nacional = 61/65, C- 54/95

Elementos que concorrem= 6 origem legal (órgão criado por um ato de autoridade
publica, mesmo que n tenha assumido uma natureza legislativa); permanência (n pode
ser criado para resolver um único litigio concreto nem pode se extinguir e não pode ser
natureza temporario); obrigatório (m pode ser afastado por vontade das partes, deve
proferir razões vinculativas); independência (pessoas com independência e que estão
face às partes em imparcialidade total); aplicar regras de direito (com base em normas
jurídicas expressamente previstas); natureza contraditória do processo (partes tem de
expor e debater e pronunciar se pelos argumentos)

2 AMBITOS: REENVIO DE INTERPRETAÇÃO questões de interpretação em relação ao d.


primário e derivado; questões de validade a atos de direito devido

Situações puramente internas

Validade do d. nacional

Natureza do reenvio- facultativa por regra mas 2 hipóteses em natureza obrigatória


jurisprudência

VALIDADE DE UM ATO DE D. EU-> questão ao tribunal constitucional

Reenvio de interpretação qd o t. constitucional te duvidas do tjue por ser a Última


instância = caso concreto, teoria funcionalista

Teoria orgânica so a ultima instancia dos tribunais nacionais deve ter poss do reenvio

Recurso ordinário- ao dispor de ambas as partes e que podem ser apresentados a


qualquer ... nacional

Exceções- t nacional n está obrigado a suscitar o reenvio pq o caso concreto se


enquadra no âmbito das hipóteses....

1- Qd a questão for pertinente


2- Tj já se pronunciou a uma questão similiar
3- De tal forma evidente que n produz dúvida--- teoria do ato claro (int
restritiva por parte do juiz nacional com característica especificas do d.
europeu)

Indepentemente de assumir uma natureza facuttativa ou obrigatória cabe sempre ao


juiz nacional, as partes podem persuadir o juiz

Cabe determinar o momento em que o reenvio é feito e o conteúdo


Efeitos do acórdão- reenvio de validade (2 efeitos: efeito judicial o juiz que colocou a
questão não deve colocar a norma europeia ao caso concreto, que tb se dirige aos
juízes nacionais; legislativo que tem impacto numa norma constitucional, p. da
cooperação leal) ≠ reenvio de interpretação (2 efeitos: imediato ao juiz nacional que
deve resolver o caso concreto segundo entendimento do tj; efeito mediado alcance
geral; fenómeno do precedente atípico)

Colaboração entre os tribunais nacionais e os europeus

GUIAS PROCESSUAIS QUE EXISTEM NO DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA:

CONSULTIVA - tratados e acordos internacionais 218

CONTENCIOSA- âmbito de aplicação alargado-> recurso de anul e ação por inc

DECLARATIVA- reenvio prejudicial

LIBERDADES DE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS (18º TFUE), SEVIÇOS, CAPITAIS E


CIDADANIA

O mercado interno:
No art 3º, no 3 TUE pode ler-se “a União estabelece um mercado interno”. Também
do art 26º TFUE resulta esse objetivo.
D. da união europeia esta associado a um processo de integração económica
O mercado interno acaba por ser uma das fases do processo (zona de comercio livre,
união aduaneira,.., união económica monetária)

Cabe, desde logo, definir o conceito de integração: integração consiste na reunião de


elementos para formar um todo ou aumentar a coesão de um todo já existente.
Assim, a integração económica internacional implica a criação de uma nova unidade,
para constituir um todo através das várias unidades económicas nacionais.

Esta integração internacional é mais forte que a mera cooperação – na integração não
é mantida a independência dos principais, deixando de haver poder de decisão
autónomo.

VANTAGENS E DIFICULDADES DA INTEGRAÇÃO ECONÓMICA

A integração traz consigo, desde logo, inegáveis vantagens:


o Economia de escala – resulta de uma eficiência acrescida das unidades produtivas.
Essa resulta do alargamento do mercado, que faz aumentar essas unidades e
possibilita mais produção a custos mais baixos.

o Desenvolvimento de actividades dificilmente compatíveis com a dimensão nacional


– fala-se, aqui, do facto de os países mais pequenos não conseguirem, normalmente,
atingir uma situação na qual lhes seja possível chegar a certos mercados (por se exigir
muito dinheiro ou tecnologia demasiado avançada).

o Formulação mais coerente e rigorosa das políticas económicas – exige-se, para que
tudo isto funcione, que os Estados aperfeiçoem as suas políticas económicas,
monetárias e fiscais, de modo a fazer face à concorrência sentida no seu mercado e
nos mercados dos demais Estados. A integração faz sempre diminuir a liberdade de
definição das políticas nacionais.

o Transformação das estruturas económicas e sociais – isto resulta de, em sistema de


intgração, os Estados trabalharem para atingir o nível do Estado mais avançado que
esteja nesse determinado conjunto.

o Reforço da capacidade de negociação – resulta do aumento de investimentos


estrangeiros, que faz aumentar o mercado e fortalecer a posição de cada Estado no
mercado.

o Aceleração do ritmo de desenvolvimento – a concorrência sentida no mercado


comum faz com que os Estados sintam necessidade de se desenvolver, para se
conseguirem manter no mercado.

o Intensificação da concorrência – resulta do facto de estarmos a falar de várias


empresas, presentes em mercado aberto, que actuam em competição com os
produtores de outros Estados. Gera-se uma redimensão e restruturação das empresas,
uma necessidade de redução de custos, uma melhoria da qualidade dos produtos...

o Vantagens para os consumidores – no limite, estes poderão adquirir produtos de


melhor qualidade decorrente do progresso tecnológico e de preços mais baixos,
possível pela redução dos custos de produção.

Podemos também, no entanto, apontar como desvantagens ou dificuldades da


integração económica, por exemplo, as disparidades do desenvolvimento económico
e social entre os participantes nessa integração ou a resistência dos vários sistemas
nacionais às regras colectivas que se impõem. Também razões de natureza histórica e
questões de opinião pública podem afectar negativamente esse processo integrativo.

CARACTERÍSTICAS DE UM ESPAÇO ECONOMICAMENTE INTEGRADO


Desde logo é necessário entender o conceito de mercado – conjunto dos compradores
que podem ser abastecidos pelos produtos. Se um determinado produtor deseja
apenas chegar ao mercado nacional, não enfrenta hoje, com uma integração
económica nacional plenamente realizada, grandes problemas. Terá:
o Livre circulação de mercadorias–as mercadorias circulam livremente no interior das
fronteiras de cada país; MERACDORIA É UM CONCEITO AUTONOMO DO D. EUROPEU.

ACORDÃO COMISSÃO CONTRA ITÁLIA 38º/1 TFUE- AMPLO

2 TIPOS DE PRODUTOS: originários do estados membros e terceiros 28º/2 TFUE

Mercadorias em livre prática

Limites: Barreiras alfandegárias (30º TFUE) e n alfandegárias

o Liberdade de estabelecimento – o produtor pode instalar as unidades fabris e


montar os armazéns e os postos de venda que lhe forem necessários para escoar os
bens produzidos;

o Livre circulação de trabalhadores – o produtor pode recrutar livremente os


trabalhadores de que precisa, podendo também estes movimentar-se livremente em
todo o espaço nacional para esse efeito;

o Liberdade de prestação de serviços – os profissionais independentes podem


desenvolver a sua actividade onde desejarem, prestando livremente os serviços que
lhes forem solicitados;

o Livre circulação de capitais – o produtor vende e é pago em moeda nacional,


resolvendo-se assim problemas de câmbio

o Princípio da livre concorrência e da igualdade de tratamento – todos os operadores


económicos estão submetidos às mesmas regras da concorrência e à mesma
legislação.

Estes são os traços gerais de uma integração económica estável. Se é hoje


relativamente fácil atingir isto a nível nacional, a verdade é que tudo se complica
quando um produtor pretende alcançar um mercado de outro país. Para que um
produtor possa livremente entrar no mercado estrangeiro, é necessário que ele não se
depare com problemas em qualquer um dos aspectos supracitados.

Tudo isto foi a base para que se desenvolvesse um mercado comum aos Estados-
membros da União Europeia – falamos de um mercado único, no qual existe um
espaço económico liberalizado e integrado. Neste, os produtos de cada Estado-
membro circulam livremente e atigem consumidores dos restantes Estados,
beneficiando todos eles de um tratamento não discriminatório. No mercado comum é
valorizada a vantagem comparativa de cada país na produção de certos bens.

Para atingir este estádio a nível Comunitário, foi necessário ir progressivamente


eliminando as várias barreiras restritivas que existiam. Todo o processo teve base em
cinco alicerces essenciais:
o Zona de comércio livre – trata-se de um grupo de dois ou mais territórios aduaneiros
entre os quais os direitos aduaneiros e as outras regulamentações comerciais
restritivas são eliminadas para o essencial das trocas comerciais relativas aos produtos
originários dos territórios da zona de comércio livre. Este ponto enloba a livre
circulação de mercadorias (possível através da proibição de restrições quantitativas ou
medidas equivalentes). Note-se que isto não prejudica a possibilidade de, nas suas
relações com terceiros Estados, cada um dos Estados-membros reserve a sua
liberdade de acção. No entanto, esse factor leva a que se possam gerar grandes
complicaçõe (p.e. se os produtos de países terceiros podem circular livremente dentro
dessa zona, então estes tenderão a entrar por via do Estado que lhes impuser uma
tarifa aduaneira mais baixa). Assim, conclui-se que os produtos importados de
terceiros países não podem circular livremente no interior desta ZCL, sob pena de
prejuízos graves das

produções nacionais.
o União aduaneira – é a forma mais perfeita de comércio livre, incluindo a livre

circulação de mercadorias em geral (sejam elas originárias dos Estados- membros ou


legalmente importadas de terceiros países). Isto implica que os Estados adoptem uma
pauta aduaneira comum, de modo a que os produtos importados do exterior estejam
sujeitos a imposições iguais, qualquer que seja a fronteira da união pela qual
pretendem entrar.

o Mercado comum – a noção de mercado comum, de acordo com o art 3o TUE,


comporta a união aduaneira, uma pauta aduaneira comum e as chamadas “quatro
liberdades”.

o União económica e monetária – a união económica exige que as legislações


nacionais sejam harmonizadas, tendo de haver uma autoridade comum. Esta união
implica a transformação de vários mercados nacionais num mercado único, o que
exige igualdade das actividades económicas de produção, distribuição e consumo.
Para que se verifique uma união monetária não é exigido que se adopte uma moeda
única, apesar de tudo se facilitar se assim for.

O MERCADO INTERNO DA UNIÃO EUROPEIA

As características desde mercado interno são-nos dadas, desde logo, pelos arts 26o e
seguintes TFUE. Aqui se referem as medidas relativas à abolição das barreiras estatais
e, ainda, as que visam interditar comportamentos anticoncorrenciais (arts 101o e
seguintes TFUE). O quadro jurídico do mercado interno conta ainda com normas
relativas à política comercial comum, à política comum de transportes e à política
agrícola comum.

“O mercado interno compreende um espaço sem fronteiras internas no qual a livre


circulação de mercadorias, das pessoas, dos serviços e dos capitais é assegurada de
acordo com as disposições dos Tratados”

(art 26º, no 2 TFUE)


A união aduaneira da União Europeia

Esta assenta em dois pilares – a livre circulação das mercadorias e a pauta aduaneira
comum. A união aduaneira é a base do mercado interno da União, o que se retira
desde logo do art 28o, no 1 TFUE. Já do art 28o, no 2 resulta que a proibição de
direitos aduaneiros de importação e de exportação é proibida tanto para produtos
originários como para produtos legalmente importados. Também a proibições das
restrições quantitativas entre os Estados-membros se lhes aplicam por igual.

A pauta aduaneira comum é imposta pelo art 31o TFUE, destinando-se esta a
proteger o conjunto dos Estados-membros em relação ao exterior e a evitar
distorçoes na concorrência. Quanto aos arts 34o e 35o, destes resulta que, para que
seja plenamente assegurada a livre circulação de mercadorias no espaço aduaneiro da
União, são proibidas entre os Estados todas as restrições quantitativas à importação
ou à exportaçaõ bem como quaisquer medidas de efeito equivalente.

A união aduaneira da União Europeia comporta:

o A livre circulação das mercadorias no espaço da União, o que leva à supressão de


direitos aduaneiros e de encargos de efeito equivalente entre os Estados- membros,
bem como à eliminação de quaisquer restrições quantitativas à livre circulação das
mercadorias ou medidas equivalentes.

o A substituição das diversas pautas aduaneiras por uma pauta aduaneira comum;

o A instauração de uma política comercial exterior comum (arts 206o e 207o TFUE).

Tudo isto se retira também de jurisprudência do Tribunal de Justiça, com destaque


neste ponto para o caso Diaman-Tarbeiders. A livre circulação de mercadorias foi a
base do desenvolvimento deste processo de integração económica, desde logo
porque foi a primeira das “quatro liberdades” a ser discutida.

A liberdade de circulação de mercadorias

A livre circulação de mercadorias está definida nos arts 28o, 34o e 35o TFUE. Esta
implica a proibição de direitos aduaneiros de importação ou exportação, bem como a
proibição das restrições quantitativas à importação e exportação (assim como todas
as medidas de efeito equivalente).

Cabe perguntar: que mercadorias estão abrangidas por estas regras? Falam-se, aqui,
de mercadoris em geral – quaisquer produtos apreciáveis em dinheiro e susceptíveis,
como tais, de ser objecto de transacções comerciais independentemente da sua
natureza ou das suas qualidades. Estas mercadorias podem ser, desde logo, divididas
em produtos originários da União e mercadorias provenientes de terceiros países.
Quanto aos primeiros, nenhum problema se coloca; quanto aos segundos, por sua
vez, podem existir complicações. Estes são também abrangidos por esta livre
circulação de mercadorias, até porque se assim não fosse, sempre que qualquer
mercadoria fosse exportada para outro Estado-membro da União, a sua origem
determinaria o regime ao qual este se deveria sujeitar. A diferença entre estes
produtos esbate-se por via do art 29o, que trata as mercadorias vindas de países
terceiros como produtos em livre prática, bastando-lhes para que isso se verifique
que sejam desalfandegados em qualquer Estado-membro.

Para implementar esta liberdade de circulação, foi necessário eliminar as barreiras


aduaneiras (art 28o TFUE). Neste aparece o conceito de direitos aduaneiros, que
podem ser definidos como imposições pecuniárias que incidem sobre os produtos
importados no momento de desalfandegamento. Quanto à noção de “encargos de
efeito equivalente”, um Acórdão do Tribunal de Justiça diz-nos que se tratam de
encargos pecuniários unilateralmente impostos e que incidem sobre mercadoiras
nacionais ou estrangeiras em razão do facto de elas transporem a fronteira que não
devam ser considerados direitos aduaneiros propriamente ditos. Ex: taxa de registo.
Efeito idêntico aos.. aduaneiros

De nada serviria a eliminação desses direitos aduaneiros se se mantivessem as


restrições às importações e às exportações – daí se retira a importância dos arts 34o e
35o TFUE. Está assim vedada aos Estados-membros a possibilidade de restringir as
trocas através da sua simples proibição ou através de medidas limitadoras das
quantidades a exportar ou a importar.

Eliminação das barreiras n alfandegárias- fromas mais subtis de ..económico

N afetam diretamente o preço daquele produto.

Restrição quantitativa ?? medida que implique uma proibição total ou ....

A noção de “medidas de efeito equivalente” foi já precisada pelo Tribunal de Justiça,
no Acórdão Dassonville 8/74 – qualquer regulamentação comercial dos Estados-
membros susceptível de entravar directa ou indirectamente, actual ou parcialmente, o
comércio intracomunitário. – outro acórdão CASSIVIJÔ? (p. do reconhecimento mutuo)

TRES NOTAS PRINCIPAIS:

1. Irrelevante para o conceito que exista um comportamento


discriminatório por parte dos estados membros. Restrinção
2. Irrelevante a intenção do estado membro. Mesmo que o estado não
tenha a intenção de afetar = n so de efetiva mas potencial
Restrição= medidas com impacto diminuto ou ....

Caso da Alemanha, com teor alcolico dos licores

120/78-> bebidas alcoólicas, so podiam ser importadas as bebidas ....


p. do reconhecimento mutuo (PRODUTO NO ESTADO MEMBRO DEVE SER ADMITIDO
NO MERCADO DE OUTRO ESTADO MEMBRO) -> responder a um problema do duplo
encargo (SE ESTE P NÃO EXISTISSE, UM PRODUTO TEM DE TER CARASTERISTICAS DO
SEU ESTADO MEMBRO E DO OUTRO)

As medidas de efeito equivalente são, então, comportamentos imputáveis ao Estado,


que podem resultar de acto legislativo, regulamentar ou administrativo. Podemos,
dentro destas, distinguir entre medidas claramente discriminatórias e medidas
indistintamente aplicáveis aos produtos importados e a produtos nacionais que só
aparentemente são lícitas. ACORDÃO DASSONVILLE

Não podem existir medidas discriminatórias e de efeito, mas sim ainda existirem
podem ser justificadas por 2 argumentos- art.

Derrogações expressas à liberdade de circulação – justificam a doação do estado


membro de uma medida discriminatória

Exigências imperativas/razões imperativas de int. geral – n se encontram expressos nos


tratados: medidas tomadas com finalidade de proteção do consumidor, por ex

Independentemente da justificação da medida, esta tem de ser compatível com um


teste e controlo de proporcionalidade-> p. da proporcionalidade foi ... como critério de
controlo das medidas nacionais-> medida idónea para proteger o interesse que visa
cumprir; medida n pode ser lesiva; há de um ponto vista compartivo mais vantagens
(muitas vezes n concorrem a este critério, so o legislador com leg democrática o deve
fazer)

a) Medidas discriminatórias

São medidas discriminatórias:

o Medidas de imposição de condições à importação ou exportação de bens –

estão em causa quaisquer disposições que subordinem a importação ou exportação de


bens à obtenção de uma licença, um certificado, uma autorização, (...);

o Exigências relativas à comercialização dos produtos – falamos de medidas nacionais


que imponham indicações de origem das mercadorias que não sejam exigidas em
relação aos produtos nacionais, medidas que estabeleçam regulamentações de preços
aplicáveis apenas a produtos importados, medidas que impeçam a utilização de
produtos importados ou, ainda, medidas que estabeleçam preferências regionais ou
nacionais. Estas são vista como medida de efeito equivalente a uma restrição
quantitativa;
o Concessão de vantagens às produções nacionais – essas vantagens atribuídas aos
produtos nacionais vão fazer com que estes tenham uma melhor posição no mercado
do que os produtos importados;

o Medidas de imposição de controlos específicos – muito usadas pelos Estados-


membros para conseguir dificultar as importações e facilitar assim o escoamento dos
produtos nacionais, estas medidas materializam-se num conjunto de controlos que são
impostos aos produtos e que mostram ser mais exigentes para os produtos importados
do que para os produtos nacionais;

o Regulamentações relativas à publicidade – são consideradas medidas de efeito


equivalente a uma restrição quantitativa as que levarem a discriminação na
publicidade que é feita às importações;

o Aplicação de sanções aduaneiras desproporcionadas – o Tribunal de Justiça entende


que é medida de efeito equivalente a uma restrição quantitativa a imposição pelos
Estados de sanções aduaneiras desproporcionadas a irregularidades praticadas nas
importações ou exportações;

b) Medidas não discriminatórias, indistintamente aplicáveis a produtos nacionais ou


importados

Os Estados-membros não estão impedidos de fixar as condições de comercialização


dos bens produzidos localmente ou importados, se essas condições não fixarem
entraves à livre circulação. Essas medidas restritivas podem dizer respeito aos
próprios bens, aos processos da sua comercialização ou, ainda, aos preços.

o Medidas relativas aos próprios bens – podem constituir medidas de efeito


equivalente a uma restrição quantitativa as que impeçam a comercialização de bens
legalmente produzidos noutro Estado-membro, por no seu fabrico não terem sido
respeitadas normas relativas à composição do produto impostas pelo Estado de
importação em relação a produtos nacionais.

o Medidas relativas às modalidades de comercialização e distribuição dos produtos –


diz o TJUE que as regulamentações nacionais que se apliquem indistintamente e que
limitem determinadas modalidades de venda não constituem medidas de efeito
equivalente a uma restrição quantitativa. Veja-se o Acórdão Dassonville. São já vistas
como medidas de efeito equivalente a uma restrição quantitativa: disposições que
limitem os horários de abertura dos estabelecimentos comerciais e interdição de
certas técnicas de venda em determinados produtos.

o Tratamento diferenciado do comércio interno e das exportações – decorre de


jurisprudência que o art 35o TFUE visa as medidas nacionais que têm por objecto ou
por efeito restringir especificamente as correntes de exportação, de modo a
estabelecer uma diferença entre o comércio interno e o seu comércio de exportação.

o Regulamentação de preços – esta regulamentação será vista como medida de efeito


equivalente a uma restrição quantitativa se afectar directa ou indirectamente o
comércio intracomunitário. Fala-se, por exemplo, das medidas que estabelecem
preços máximos ou preços mínimos indistintamente aplicáveis a produtos originários e
importados, mas que não tenham em conta os custos de importação, ou a qualidade
superior dos produtos importados (p.e.). Também é vedada a possibilidade de fixar
preços mínimos tão altos que neutralizem a vantagem concorrencial dos produtos
importados. É vista como medida de efeito equivalente a uma restrição quantitativa
aquela que, apesar de se aplicar indistintamente, impeça que o eventual custo de
produção mais baixo dos produtos importados se repercuta no preço de venda ao
consumidor.

A injuntividade destas disposições foi várias vezes confirmada pelo Tribunal de


Justiça. Note-se que nem sequer é necessário que se prove que as medidas
restringem efectivamente as importações, sendo suficiente que elas tenham um
efeito potencial sobre as importações que poderiam ocorrer na sua ausência.

RESERVAS À REGRA DA LIVRE CIRCULAÇÃO DAS MERCADORIAS


Estas podem resultar directamente do Tratado ou encontrar nele o seu fundamento.
Há desde logo possibilidade de existência de cláusulas de salvaguarda, através das
quais o Estado-membro poderá fazer face a uma situação intolerável, causada pela
invasão do mercado interno por produtos que por serem de qualidade superior ou de
preços mais baixos podem arruinar a produção nacional. Falamos, por exemplo, das
derrogações dos arts 36o, 346o e 347o, que podem ser adoptadas sem autorização
das instituições da União. Pode também acontecer que a União tenha de intervir,
antes ou depois da adopção de certas medidas, autorizando a adopção da medida em
causa. Essa competência, em princípio, será da Comissão.

Fale-se do art 36o TFUE. Deste resulta que os arts 34o e 35o não prejudicam a
possibilidade de um Estado-membro adoptar medidas justificadas pela moralidade
pública, ordem pública ou segurança pública.

Modalidades de venda e de produção

Art. 34º é violado? – tribunal de justiça fez uma repartição clara das competências dos
estados. Condições de venda devem ser definidas onde o produto foi comercializado e
não naquele que foi produzido. Venda de prejuízo das mercadorias

Liberdade de circulação e mercadorias- 1º abordada pelo TIJ e concretiza pelos EM.


desenvolveu e concretizou o raciocínio

1. Identifica a liberdade fundamental em causa

Liberdade de estabelecimento .. serviços


2. Analise natureza da medida (discriminatória- trata de forma diferente
sit semelhantes , nacionalidade ou uma medida restritivas- cria no
ponto d evita pratico um maior impacto negativo
3. Medida é justificada? Liberdades de circulação de mercadorias 36º

Restritivas- razões imperiosas de conhecimento geral, ano a pos anos


alarga-se o leque de razões

4. Avaliação à luz do critério de proporcionalidade- medida é adequada,


necessária e proporcional em sentido estrito (critério mais subjetivo)

Manifestação de Integração negativa-> Ex: no domínio fiscal, liberadas pelo


conselho pela unanimidade. N há grande integração positiva. Impostos núcleo
da soberania. Calara manifestação de poderes do estado. UE não tem poss de
fazer reg, diretivas decisões como adota nas restantes áreas. Faz um controlo
de integração fiscal negativa.

Após a liberdade de circulação das mercadorias...

Da livre circulação dos trabalhadores à livre circulação das pessoas


Os art 45º e 46º TFUE consagram a livre circulação de trabalhadores. No entanto, estas
disposições apenas têm em vista trabalhadores por conta doutrem que sejam nacionais dos
Estados-membros.
Razão económica: consolidar a liberdade de circulação de todos os fatores de produção (+
importante o de trabalho)

Sendo possível retirar tal conclusão do espírito desses artigos, conclui-se que um trabalhador
assalariado, nacional de um Estado-terceiro, não beneficia de livre circulação para exercício da
sua atividade laboral na União. A liberdade de circulação de pessoas em geral é atualmente
reconhecida, por ser inerente à qualidade de cidadão europeu. O acordo de Schengen (1985)
facilitou essa liberdade de circulação dos cidadãos da União Europeia, abolindo os controlos
aduaneiros a que anteriormente estavam sujeitos.

O princípio da livre circulação comporta a liberdade de deslocação, de residência e de


permanência no território de qualquer Estado-membro, assim como a liberdade de acesso aos
empregos disponíveis no espaço da União. A liberdade de deslocação implica a liberdade de
deixar o território nacional e a liberdade de acesso aos territórios de qualquer Estado-
membro.

Trabalhador: qualquer pessoa humana que já tenha exercido, exerça ou que pretenda exercer
uma atividade económica assalariada. Atividade económica assalariada foi definida como
aquela que é exercida por conta de outrem ou equiparada, e tratada como tal para efeitos da
legislação de segurança social do estado-membro em que a mesma é exercida, ou em que a
situação equiparada se verifique. Acordão bloom 66/85- qualquer nacional de um estado
membro...subordinação mt patente

2 critérios min: atividade efetiva no plano laboral (atividade em tempo parcial, estagio
profissional, atividades formação remuneradas); paga em espécie ou rendimento reduzido mas
com benefícios como a benefícios sociais.
Antonisson C/292 de 89; comissão contra bélgica
Abrange os trabalhadores migrantes, abrange os trabalhadores transfronteiriço
Sit internas estão abrangidas pleo dt da UE? So contacto com 1 ordamneto jurídico excluídas ->
discriminação inversa

DIREITO À IGUALDADE DE TRATAMENTO, ...-> 45º / 2 e 3 do TFUE


As regras antidiscriminação aplicam-se igualmente aos filhos dos trabalhadores móveis.
Os Estados-Membros devem incentivar estes filhos a frequentar o ensino e a formação
profissional a fim de facilitar a sua integração.

Familiares de trabalhadores beneficiam de um d. agrupamento familiar

21º TFUE- DIREITO GERAL DE CIRCULAÇÃO, n está dependente de um elemento de


natureza económica nem previa razão laboral, Estatuto cidadão europeu

Diretiva 2004/38/CE, art. 7º


Recursos suf e um seguro de saúde

Nos termos do artigo 45.º, n.º 4, do TFUE, a livre circulação de trabalhadores não é
aplicável ao emprego no setor público, embora esta derrogação tenha sido interpretada de
forma muito restritiva pelo TJUE, pelo que só os lugares que impliquem o exercício da
autoridade pública e uma responsabilidade pela proteção do interesse geral do Estado em
causa (como a sua segurança interna ou externa) podem ser reservados aos seus próprios
nacionais.

Acórdão comissão contra a bélgica-> TIJ refere que estão abrangidos pela exceções
empregos com particição direta e ind... salvaguarda dos int. gerais do estado

Exceção à adm pub n deve ser aplicada a empregos que tem natureza puramente técnica

Derrogações à liberdade
Restrições: razões de ordem pública, segurança e saúde. Art. 45/3 TFUE (EFEITO DIREITO
HORIZONTAL= GOSMEN).
2. No que respeita às reservas de ordem pública e segurança, a diretiva impunha
que as medidas nacionais se deviam fundamentar “exclusivamente no
comportamento pessoal do indivíduo em causa”. Diretiva 2004/38/CE
4. A restrição da saúde, dificilmente poderá servir de justificação para a rejeição
da entrada de um cidadão, visto que ainda não existe um regime uniforme na
união. Doenças com potencial epidémico, infeciosa ou parasitárias...
5. Razões de int. geral para justificar medidas discriminatórias= associadas à
necessidade de assegurar coerência e coesão

A liberdade de circulação de serviços


Foi previsto pelo Tratado de Roma de 1957.
Artigos 49º a 62º do TFUE.
Definição de serviços: inclui as atividades próprias das profissões liberais (como advocacia) e
abrange também todas as atividades que tenham natureza comercial, industrial e artesanal,
desde que não reguladas pelas disposições específicas das liberdades de circulação de
mercadorias, de capitais e de pessoas. Para além das atividades profissionais independentes,
suscetíveis de ser exercidas quer por pessoas singulares (profissionais independentes,
empresários individuais, artesãos), quer por entidades coletivas (como sociedades ou
cooperativas). NÃO ASSALARIADAS, SEM SUBORDINAÇÃO
57º TFUE- definição vasta
2006/23
Moralmente neutro

Haverá liberdade de circulação de serviços no mercado interno europeu se os profissionais


independentes de um estado-membro da união europeia puderem prestar as respetivas
atividades específicas no território de qualquer outro estado membro da união, sem restrições
ou discriminação em razão de nacionalidade, e quando os destinatários dessas prestações de
serviços delas beneficiarem, no território de qualquer outro estado membro da união, sem
quaisquer restrições de circulação.

49º = direito de estabelecimento primário (criação de uma empresa de outro estado membro
ou deslocação da sede..)e secundário (empresa estabelecida no estado membro pretende
abrir outra em outro estado membro)
54º TFUE- Sociedades= civis, comerciais, cooperativas, p. coletivas de d. pub ou privado com
exceção que das sem finalidade lucrativa.
- Caso demonstre que pretende exercer uma atividade com fim lucrativo em outro estado
membro. C 386/04- advogado geral aparentemente considera afirmativo
Particulares- mm principio do liberdade mercadorias. P. do reconhecimento mutuo =
conhecimento automático em relação as profissões.., p. dependente da experiencia especial
previa, regime geral prof regulamentadas 53 TFUE, diretiva 2005/36

Liberdade de prestação de serviços e liberdade de estabelecimento: Na liberdade de


prestação de serviços a presença no território é temporária, já a liberdade de estabelecimento,
que é exercida a partir de um estabelecimento aberto com natureza permanente, para clientes
indeterminados, destina-se a perdurar, para além da prestação do serviço. NATUREZA
PERMANENTE

Excluídos do direito de estabelecimento e da liberdade de prestação de serviços: as pessoas


coletivas que não prossigam fins lucrativos, precisamente porque o direito do mercado interno
regula atividades económicas, não atividades e organizações sem fins lucrativos.
A tudo isto é transversal o princípio da não discriminação – art 2º TUE. Destaca-se, neste
âmbito, a Diretiva Bolkenstein. A mesma define que a prestação de serviços apenas pode ser
subordinada à existência de autorização em condições de "não discriminação", "razão
imperiosa de interesse geral" e no caso de não se conseguir nenhum dos anteriores com
medida menos restritiva. Neste contexto, estabelece, dentro da Comunidade Europeia, a
liberdade de estabelecimento e a liberdade de prestação de serviços, visando o reforço dos
direitos dos utilizadores dos diversos serviços, o reforço da qualidade dos vários serviços e o
estabelecimento de um regime. CARACTER TEMPORÁRIO

53º DA DIRETIVA 2005/2006


????
71/76 – cidadão de nacionalidade belga, medida discriminatória
Acordo c55/94- advogado alemão
Invocado n so contra o estado de colhimento mas tb o estado de origem, qd este coloca
obstáculos à deslocalização- daily...
51º TFUE
REYNERS- 2/74- de forma restritiva
Derrogações ligadas à seg pub e de int geral (reforço ...., necessidade de prevenir o abuso em
matéria fiscal)

Queremos constituir uma empresa em pt e o legislador diz que tem de ter um capital min
de ....sembros? empresa do reino unido para abrir na Dinamarca
Acordo sweps..? so pode ser exercício se n acontecer um abuso
Caso c438/05

Exercício normal ou não do estabelecimento


Capital social
Destacamento de trabalhadores 96/71

A liberdade de circulação de pagamentos e de capitais


A partir do artigo 63º, que nos fala tanto da liberdade de circulação de capitais como da
liberdade de pagamentos – são proibidas todas as restrições aos pagamentos entre os Estados-
membros e entre Estados-membros e países terceiros.
No entanto, o art 63º TFUE têm maior alcance, proibindo também as restrições aos
pagamentos entre Estados-membros e terceiros – tal funda-se na ideia de que a economia da
União não pode estar isolada da do resto do Mundo. Para além disso, o normal funcionamento
do mercado seria afetado por eventuais restrições aos pagamentos internacionais. Note-se,
ainda, que estas restrições seriam facilmente ultrapassáveis, bastando para isso que os
agentes económicos realizassem todos os pagamentos através de Estados-membros que não
tivesse adotado tais restrições.

O Tratado não define o conceito de movimento de capitais. No entanto, a diretiva 88/361/


CEE, do Conselho (1988), contém uma lista indicativa das operações consideradas como
movimentos de capitais (investimentos diretos em empresas, mobiliários, ...). O Tribunal de
Justiça, por sua vez, tem julgado as disposições suscetíveis de impedir ou limitar as aquisições
de ações nas empresas como restrições, na letra do art 63º TFUE.
Abrigo da liberdade de estabelecimento ou liberdade de circulação de materiais. Como se
distingue? Secundária (decorrência direta da primária)

Conjunto de beneficiários mais alargado-> 63º TFUE

Aplicação autónoma dos meios financeiros


C202/98

Distinção entre a liberdade de circulação de capitais e as restantes liberdades: o acórdão Liga


Portuguesa de Futebol Profissional esclareceu que, no caso de uma medida nacional respeitar
simultaneamente as várias liberdades fundamentais, o tribunal de justiça aprecia-a, à luz de
apenas uma dessas liberdades, se se revelar que, nas circunstâncias do caso, as outras
liberdades são totalmente secundárias relativamente à primeira.
Restrições: art. 65 TFUE
Medidas para assegurar a prevenção e a luta contra o terrorismo e atividades relacionadas:
art. 75
Âmbito da política externa e de segurança comum, quando adotada uma decisão que
determine a interrupção das relações económicas com países terceiros: art. 215 TFUE
Exceções somente aos movimentos de capitais com países terceiros: art. 64/1 e 3, art. 65/4 e
66º.
Medidas de harmonização e unificação de regimes:
1. Regulamentos dos encargos das operações de pagamentos no interior dos
estados e transfronteiras na área do EURO em 2001 e 2009.
2. Diretiva 2007/64/CE, estabeleceu a base jurídica das normas aplicáveis a todos
os serviços de pagamentos, com os objetivos de tornar os pagamentos
transfronteiras fáceis e eficientes.
3. Criado o enquadramento jurídico para a iniciativa bancária “Espaço Único de
Pagamentos em Euro”, este já existia, mas faltava adotar um regulamento com os
requisitos técnicos para as transferências bancárias e com a imposição de prazos
limite para a migração dos sistemas de transferências.
4. Aprovada a diretiva 2015/2366 relativa aos serviços de pagamentos no
mercado interno europeu, que reforça a transparência e a proteção dos
consumidores e adapta as normas então vigentes aos novos serviços de
pagamentos, incluindo os realizados via internet.

......

56º a 62º

Liberdade de prestação de serviços

Natureza temporária:

-> Duração da prestação

-> Frequência, periodicidade ou continuidade da prestação

57º TFUE: liberdade de prestação de serviços é residual, so se aplica qd n se aplica a


outras liberdades

57º amplo-> conjunto de atividades que se podem considerar como serviços


Diretiva 2006/193
Neutralidade valorativa= conceito independente face as conceções morais dos outros
estados-membros (Ex: aborto; prostituição)

Outra hipótese que representa o elemento transfronteiriço= jurista pt emitir um parecer


para ser enviado em frança para ser enviado por correiro, estamos perante um elemento
transfronteiriço pq há um a deslocação do objeto da prestação, tb as pessoas
Está excluído sit internas

Extensível a toda a equipa de trabalho do prestador


Os trabalhadores n podem pretende aceder ao mercado de trabalho.... devem regressar ao..
e origem
76/91

Proteger natureza essencialmente social


76/90

Razões imperativas de int geral


Liberdade de circulação de capitais: âmbito mais alargado

ATÉ UNIÃO EOCNOMICA MONETÁRIA

Movimentos capitais
165º/1 b)
Recursado o argumento por causa da segurança pub- ameaças ....
N pode ser invicado para satisfazer objetivos puramente económicos

TIJ não reconheceu o efeito direto horizontal na liberdade de estabelecimento de


mercadorias, mas de razões imperativas de int geral
PRINCIPIOS GERAIS 2º TUE
MESMO VALOR DO DIREITO ROIGINÁRIO-> bloco de constitucionalidade do direito europeu
Princípios gerais do d. da eu devem tb ser regulados.
Controlar as medidas nacionais que o estados membros tem uma maior autonomia

Acordos internacionais, sem prejuido do p da autonomia (independete do dip e das ordens


jurídicas int)
-> celebrados pela eu, comp para celebrar 206º TFUE (3º- comp exclusivas da UE) 4 HIPOTESES:
QD O ACORDO DECORRE DE UMA NORMA QUE ESTEA NO TRATADO, CONCLUSAO DOA
CRODOSEJA NECESSÁRIA PARA ALCANCAR UM DOS OBJETIVOS QUE SE ENCONTRA NO
TRATADO, ATO VINCULATIVO DA EU, QD SE MOSTRA NECESSÁIO PARA A TRIBUIÇÃO DAS
DUAS ... INTERNAS E ALCANCE (comp implícitas)

-> natureza mista Duplamente vinculativos!

-> celebrados pelos estados membros, há uma distinção que deve ser feita de acorod com o
momento temporal em que são celebrados, continuam a ser estados soberanos
Antes da adesão de um determinado estado membro à eu 351º tfue

Ou depois da adesão dupla analise ( formal- so pode celebrar um acordo int se n colidir com as
scomp da EU, TEM DESER COMPATIVEL COM O REGIME SUBTANTIVO DA UE) consq: estado ser
censurado 258º TFUE
p. do primado-> em caso de conflito, nroma europeia prevalece sobre a int

figura sui generis-> acordo misto


união e estados membros estão numa relação de equibrio com as mm obrigações e direitos
eu tem paridade com os estados membros

n se encontram previstos nos tratados,


levantam questões de ponto de vista processual

jurisprudência- relevância no âmbito do direito da eu


e como se distingue no âmbito do ordenamento jr português
principio do precedente- obrigatória e vinculativa para os trib e para as inst e órgãos de
natureza nacional ou europeia com funções executivas e legislativas.

Argumentos: para contribuir para que o trib da justiça seja um motor de integração europeia
pq n tem um problema do bloqueio ...
Os tratados são em muitos casos relativamente vagos que permite que o tj faca uma int ampla
ao d. eu
Os conceitos previstos nos tratados são conceitos autónomos de d. da eu e n podem fazer...
Principal repso por criar os principais princípios associados à EU, (relação da ordem. Jurídica
europeia com a ordem jurídica nacional)

PRINCÍPIO DO PRIMADO

Direito material- direito da competência


União económica monetária
comentário a um acórdão... procedimento e fontes até à data da frequência
https://www.concorrencia.pt/sites/default/files/imported-magazines/
CR_03_Jurisprudencia.pdf
https://www.studocu.com/pt/document/universidade-do-porto/direito-da-familia-e-das-
sucessoes/pdf-como-fazer-comentario/23788757
https://aafdl.pt/workshop-como-analisar-um-acordao/
http://julgar.pt/wp-content/uploads/2018/05/J35-04-C-Farinhas.pdf

PROCESSO DE DECISÃO LEGISLATIVO


SUPRANACIONAL- componente de autonomia legislativa da união- TFUE
Ordinário 289- 294 TFUE remetem para um art processo, que é codecisão que envolvia as
várias instituições
VÁRIAS FASES: Apresentação da proposta; primeira leitura do parlamento (adota por maioria
simples a sua posição); 1º leitura no conselho (maioria qualificativa sem prejuízo que existam
outras maiorias) -> 3 órgãos presentes. Proposta sai sempre da comissão
82º TFUE-> pelo 9 estados-membros
Se o conselho aprovar o ato do parlamento, é adotado
Caso o conselho se prenuncie em sentido contrário este diploma é remetido novamente para o
parlamento -> 2º leitura do parlamento, que tem de se pronunciar no prazo de 6 meses e:
aprovar a versão alterada do conselho; pode não dizer nada e ai n tomar qualquer decisão é o
do conselho; pode rejeitar a posição do conselho e é por maioria absoluta; ou aprovar por
maioria absoluta alterações em posição do conselho -> conselho em 2º leitura
2 hipóteses de leitura ao parlamento e ao conselho -> permitir que o conselho esteja de
acordo com o parlamento
Ato do parlamento e ato do conselho

Se n houver acordo mm com as 2 leituras-> fase de conciliação, comité composto com


membros do conselho e parlamento com um número igual
6 semanas para chegar a um acordo, que tem de ser aprovado por maioria qualificada pelos
representantes do conselho e simples do parlamento

CASO N EXISTA APROVAÇÃO O PROCESSO CESSA


Se houver acordo e se for aprovado na dita maioria seguimos para uma 3 leitura-> conclusão
do processo, NÃO É SUCESSIVA, confirmação
NÃO É COMUM IR ATÉ À 3 LEITURA
Tem de existir consultas! Processo de consultas ao mm tempo e nos mm prazos, obrigatório,
mas n vinculativo (?)
≠ orçamental com autonomia própria 314º TFUE
ORÇAMNETO ANUAL E QUADRO FINANCEIRO PLURIANUAL
Todas as verbas que são europeias.. n constam no orçamento anual
1 proposta da comissão
2 Conselho adota uma posição pelo processo de orçamento
3 leitura do parlamento
Não temos a 2 leitura (comissão negoceia previamente entre o conselho e parlamento) se
descordar comité de conciliação que resultará na aprovação do projeto
Até 60 dias
Orçamento retificativo que se o mecanismo do processo original
Orçamento aprovado pelo parlamento europeu

INTERGOVERNAMENTAL-

CONTENCIOSO EUROPEU:
Anulação, Ação por incumprimento, ...
Tribunais comuns da ue:
Funções consultiva (218º/1 TFUE) tij pode ser convocado a imitir um parecer que tem
de saber se a ar tem competências ou n para celebrar um acordo int em determinda
matéria; se é compatível com o d. substantivo da UE
Competência do tij é ampla mas não é ilimitada 275 e 276º

b) Recurso de anulação (art 263o TFUE)


Permite que as instituições europeias ou os particulares possam
interpor, perante o TJUE, recurso para a anulação de um acto
adoptado por uma instituição, um órgão ou um organismo da União.
Este meio contencioso permite ao TJUE fiscalizar a legalidade o acto em
questão. Note-se que há uma presunção de legalidade dos actos
juridicamente vinculativos da União, que apenas pode ser posto em
causa pelos tribunais. 251º e 51 ETJ

Atos impugnáveis: todos os atos legislativos, datados pelo conselho pela


Comissão ou pelo Banco Central Europeu, que não sejam recomendações ou
pareceres; Atos do Parlamento Europeu e do Conselho Europeu, destinados a produzir
efeitos jurídicos em relação a terceiros; Actos dos órgãos ou organismos da União
destinados a produzir efeitos jurídicos em relação a terceiros.

Apenas os finais!!!

LEGITIMIDADE: recorrentes privilegiados (Estados membros, parlamento, conselho e


comissão- podem impugnar sem recurso de interesse em agir ?);

Perspetiva do tribunal: há uma separação entre uma per jurídica do estado membro
e ...

Interessados (BCB, tribunal de contas e comité das regiões) podem interpor recursos
de anulação contra os atos europeus que atentem contra as suas prerrogativas;
Não privilegiados / ordinários (TODOS NOS NOS ENQUADARMOS, particulares, p.
Coletivas, ent infraestaduais-> atos que sejam destinatários, dirigidos a uma
determinada pessoa e suscetiveis de produzir automaticamente efeitos jujridios na
esfera; atos que sendo dirigidos a um particular ou em afetam direta e individualmente
outra pessoa. Recorrente n e o destinatário fromal de uma decisão mas o material, no
entando, segundo a jurisiprudencia os requisitos raramente são cumpridos;
legitimidade para impugnar atos regulamentares = está previsto nos tratados mas o
seu conteúdo e alcance n ta previsto, conceito extinto de regulamento, de caracter
geral e n apresenta uma natureza legislativa)

Fundamentos para o recurso de anulação 263º TUE

- Incompetência; determinada instituição adotasse uma .. que so pode por outra inst
- Violação de formalidades essenciais; conselho adota por maioria ... quando devia por
unanimidade
- Violação dos Tratados ou de qualquer norma jurídica relevante à sua aplicação; vicio
de violação de lei

- Desvio de poder. Aferida de acordo com critérios objetivos, uma inst da EU tilizou os
seus poderes de forma distinta da que seria espectável a luz que está nos tratados

Efeitos do acórdão são por regra retroativos, mas em casos fundamentos e de


segurança jurídica o TIJUE pode limitar os efeitos do acórdão a partir do momento em
que é aferido

266º TFUE

Ação por incumprimento (258º a 260º TFUE)-> puramente judicial

meio processual de excelência

DELIMITAÇÃO NEGATIVA: diretivas

Procedimento por défice excessivo 11º, 266º

Cabe à comissão, mas os tratados preevm que os estados membros tb podem


participar como parte ativa mas n se verifica com grande frequência

Fase adm: inico com a realização de contactos prévios ppor parte da comissão com
aplos poderes de natureza discricionária, estabelec o contacto com os e m , se a
comissão n ficar esclarecida

Fase formal: imissão de um parecer com fundamentos de facto e de direito com um


prazo razoável

Fase contenciosa: o objeto por ação de incumprimento está previamente delimitado


por um conteúdo do parecer
Ónus da prova recai sobre a comissão europeia que deve provar o alegado
incumprimento

260º paragrafo 1 TFUE

2º AÇÃO POR INCUMPRIMENTO: e m que n cumpre o direito da união é sancionado


por parte do tj

Reenvio prejudicial- colaboração entre o tribunal europeu e nacional. Que se justifica


pela uniformidade e coerência. p. da aplicação descentralizada da UE

Este é o processo previsto no art 267o TFUE. mecanismo de colaboração

Do mesmo resulta que um juiz nacional, ao resolver um caso concreto, pode ver-se
confrontado com a necessidade de aplicar uma norma da União (por via da existência
do efeito directo e da aplicabilidade directa). Assim sendo, o juiz nacional pode ter
dúvidas sobre a interpretação ou a validade da concreta norma ou acto de Direito da
União Europeia. Para tentar resolver essa questão, o mesmo pode submeter ao
Tribunal de Justiça questões de interpretação ou de validade do Direito da União que
sejam relevantes para a boa decisão da causa. Há situações nas quais o tribunal
nacional está obrigado a submeter a questão ao Tribunal – sempre que julga em
última instância. Note-se que foi este mecanismo que permitiu ao Tribunal, na maioria
dos casos, criar o Direito Europeu por via jurisprudencial.

Este mecanismo de reenvio prejudicial presente no art 267o TFUE existe,


essencialmente, por cinco razões: -> órgão jurisdicional nacional = 61/65, C- 54/95

Elementos que concorrem= 6 origem legal (órgão criado por um ato de autoridade
publica, mesmo que n tenha assumido uma natureza legislativa); permanência (n pode
ser criado para resolver um único litigio concreto nem pode se extinguir e não pode ser
natureza temporario); obrigatório (m pode ser afastado por vontade das partes, deve
proferir razões vinculativas); independência (pessoas com independência e que estão
face às partes em imparcialidade total); aplicar regras de direito (com base em normas
jurídicas expressamente previstas); natureza contraditória do processo (partes tem de
expor e debater e pronunciar se pelos argumentos)

2 AMBITOS: REENVIO DE INTERPRETAÇÃO questões de interpretação em relação ao d.


primário e derivado; questões de validade a atos de direito devido

Situações puramente internas

Validade do d. nacional

Natureza do reenvio- facultativa por regra mas 2 hipóteses em natureza obrigatória


jurisprudência
VALIDADE DE UM ATO DE D. EU-> questão ao tribunal constitucional

Reenvio de interpretação qd o t. constitucional te duvidas do tjue por ser a Última


instância = caso concreto, teoria funcionalista

Teoria orgânica so a ultima instancia dos tribunais nacionais deve ter poss do reenvio

Recurso ordinário- ao dispor de ambas as partes e que podem ser apresentados a


qualquer ... nacional

Exceções- t nacional n está obrigado a suscitar o reenvio pq o caso concreto se


enquadra no âmbito das hipóteses....

4- Qd a questão for pertinente


5- Tj já se pronunciou a uma questão similiar
6- De tal forma evidente que n produz dúvida--- teoria do ato claro (int
restritiva por parte do juiz nacional com característica especificas do d.
europeu)

Indepentemente de assumir uma natureza facuttativa ou obrigatória cabe sempre ao


juiz nacional, as partes podem persuadir o juiz

Cabe determinar o momento em que o reenvio é feito e o conteúdo

Efeitos do acórdão- reenvio de validade (2 efeitos: efeito judicial o juiz que colocou a
questão não deve colocar a norma europeia ao caso concreto, que tb se dirige aos
juízes nacionais; legislativo que tem impacto numa norma constitucional, p. da
cooperação leal) ≠ reenvio de interpretação (2 efeitos: imediato ao juiz nacional que
deve resolver o caso concreto segundo entendimento do tj; efeito mediado alcance
geral; fenómeno do precedente atípico)

Colaboração entre os tribunais nacionais e os europeus

GUIAS PROCESSUAIS QUE EXISTEM NO DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA:

CONSULTIVA - tratados e acordos internacionais 218

CONTENCIOSA- âmbito de aplicação alargado-> recurso de anul e ação por inc

DECLARATIVA- reenvio prejudicial

LIBERDADES DE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS (18º TFUE), SEVIÇOS, CAPITAIS E


CIDADANIA
O mercado interno:
No art 3º, no 3 TUE pode ler-se “a União estabelece um mercado interno”. Também
do art 26º TFUE resulta esse objetivo.
D. da união europeia esta associado a um processo de integração económica
O mercado interno acaba por ser uma das fases do processo (zona de comercio livre,
união aduaneira,.., união económica monetária)

Cabe, desde logo, definir o conceito de integração: integração consiste na reunião de


elementos para formar um todo ou aumentar a coesão de um todo já existente.
Assim, a integração económica internacional implica a criação de uma nova unidade,
para constituir um todo através das várias unidades económicas nacionais.

Esta integração internacional é mais forte que a mera cooperação – na integração não
é mantida a independência dos principais, deixando de haver poder de decisão
autónomo.

VANTAGENS E DIFICULDADES DA INTEGRAÇÃO ECONÓMICA

A integração traz consigo, desde logo, inegáveis vantagens:

o Economia de escala – resulta de uma eficiência acrescida das unidades produtivas.


Essa resulta do alargamento do mercado, que faz aumentar essas unidades e
possibilita mais produção a custos mais baixos.

o Desenvolvimento de actividades dificilmente compatíveis com a dimensão nacional


– fala-se, aqui, do facto de os países mais pequenos não conseguirem, normalmente,
atingir uma situação na qual lhes seja possível chegar a certos mercados (por se exigir
muito dinheiro ou tecnologia demasiado avançada).

o Formulação mais coerente e rigorosa das políticas económicas – exige-se, para que
tudo isto funcione, que os Estados aperfeiçoem as suas políticas económicas,
monetárias e fiscais, de modo a fazer face à concorrência sentida no seu mercado e
nos mercados dos demais Estados. A integração faz sempre diminuir a liberdade de
definição das políticas nacionais.

o Transformação das estruturas económicas e sociais – isto resulta de, em sistema de


intgração, os Estados trabalharem para atingir o nível do Estado mais avançado que
esteja nesse determinado conjunto.

o Reforço da capacidade de negociação – resulta do aumento de investimentos


estrangeiros, que faz aumentar o mercado e fortalecer a posição de cada Estado no
mercado.
o Aceleração do ritmo de desenvolvimento – a concorrência sentida no mercado
comum faz com que os Estados sintam necessidade de se desenvolver, para se
conseguirem manter no mercado.

o Intensificação da concorrência – resulta do facto de estarmos a falar de várias


empresas, presentes em mercado aberto, que actuam em competição com os
produtores de outros Estados. Gera-se uma redimensão e restruturação das empresas,
uma necessidade de redução de custos, uma melhoria da qualidade dos produtos...

o Vantagens para os consumidores – no limite, estes poderão adquirir produtos de


melhor qualidade decorrente do progresso tecnológico e de preços mais baixos,
possível pela redução dos custos de produção.

Podemos também, no entanto, apontar como desvantagens ou dificuldades da


integração económica, por exemplo, as disparidades do desenvolvimento económico
e social entre os participantes nessa integração ou a resistência dos vários sistemas
nacionais às regras colectivas que se impõem. Também razões de natureza histórica e
questões de opinião pública podem afectar negativamente esse processo integrativo.

CARACTERÍSTICAS DE UM ESPAÇO ECONOMICAMENTE INTEGRADO


Desde logo é necessário entender o conceito de mercado – conjunto dos compradores
que podem ser abastecidos pelos produtos. Se um determinado produtor deseja
apenas chegar ao mercado nacional, não enfrenta hoje, com uma integração
económica nacional plenamente realizada, grandes problemas. Terá:

o Livre circulação de mercadorias–as mercadorias circulam livremente no interior das


fronteiras de cada país; MERACDORIA É UM CONCEITO AUTONOMO DO D. EUROPEU.

ACORDÃO COMISSÃO CONTRA ITÁLIA 38º/1 TFUE- AMPLO

2 TIPOS DE PRODUTOS: originários do estados membros e terceiros 28º/2 TFUE

Mercadorias em livre prática

Limites: Barreiras alfandegárias (30º TFUE) e n alfandegárias

o Liberdade de estabelecimento – o produtor pode instalar as unidades fabris e


montar os armazéns e os postos de venda que lhe forem necessários para escoar os
bens produzidos;

o Livre circulação de trabalhadores – o produtor pode recrutar livremente os


trabalhadores de que precisa, podendo também estes movimentar-se livremente em
todo o espaço nacional para esse efeito;
o Liberdade de prestação de serviços – os profissionais independentes podem
desenvolver a sua actividade onde desejarem, prestando livremente os serviços que
lhes forem solicitados;

o Livre circulação de capitais – o produtor vende e é pago em moeda nacional,


resolvendo-se assim problemas de câmbio

o Princípio da livre concorrência e da igualdade de tratamento – todos os operadores


económicos estão submetidos às mesmas regras da concorrência e à mesma
legislação.

Estes são os traços gerais de uma integração económica estável. Se é hoje


relativamente fácil atingir isto a nível nacional, a verdade é que tudo se complica
quando um produtor pretende alcançar um mercado de outro país. Para que um
produtor possa livremente entrar no mercado estrangeiro, é necessário que ele não se
depare com problemas em qualquer um dos aspectos supracitados.

Tudo isto foi a base para que se desenvolvesse um mercado comum aos Estados-
membros da União Europeia – falamos de um mercado único, no qual existe um
espaço económico liberalizado e integrado. Neste, os produtos de cada Estado-
membro circulam livremente e atigem consumidores dos restantes Estados,
beneficiando todos eles de um tratamento não discriminatório. No mercado comum é
valorizada a vantagem comparativa de cada país na produção de certos bens.

Para atingir este estádio a nível Comunitário, foi necessário ir progressivamente


eliminando as várias barreiras restritivas que existiam. Todo o processo teve base em
cinco alicerces essenciais:

o Zona de comércio livre – trata-se de um grupo de dois ou mais territórios aduaneiros


entre os quais os direitos aduaneiros e as outras regulamentações comerciais
restritivas são eliminadas para o essencial das trocas comerciais relativas aos produtos
originários dos territórios da zona de comércio livre. Este ponto enloba a livre
circulação de mercadorias (possível através da proibição de restrições quantitativas ou
medidas equivalentes). Note-se que isto não prejudica a possibilidade de, nas suas
relações com terceiros Estados, cada um dos Estados-membros reserve a sua
liberdade de acção. No entanto, esse factor leva a que se possam gerar grandes
complicaçõe (p.e. se os produtos de países terceiros podem circular livremente dentro
dessa zona, então estes tenderão a entrar por via do Estado que lhes impuser uma
tarifa aduaneira mais baixa). Assim, conclui-se que os produtos importados de
terceiros países não podem circular livremente no interior desta ZCL, sob pena de
prejuízos graves das

produções nacionais.
o União aduaneira – é a forma mais perfeita de comércio livre, incluindo a livre

circulação de mercadorias em geral (sejam elas originárias dos Estados- membros ou


legalmente importadas de terceiros países). Isto implica que os Estados adoptem uma
pauta aduaneira comum, de modo a que os produtos importados do exterior estejam
sujeitos a imposições iguais, qualquer que seja a fronteira da união pela qual
pretendem entrar.

o Mercado comum – a noção de mercado comum, de acordo com o art 3o TUE,


comporta a união aduaneira, uma pauta aduaneira comum e as chamadas “quatro
liberdades”.

o União económica e monetária – a união económica exige que as legislações


nacionais sejam harmonizadas, tendo de haver uma autoridade comum. Esta união
implica a transformação de vários mercados nacionais num mercado único, o que
exige igualdade das actividades económicas de produção, distribuição e consumo.
Para que se verifique uma união monetária não é exigido que se adopte uma moeda
única, apesar de tudo se facilitar se assim for.

O MERCADO INTERNO DA UNIÃO EUROPEIA

As características desde mercado interno são-nos dadas, desde logo, pelos arts 26o e
seguintes TFUE. Aqui se referem as medidas relativas à abolição das barreiras estatais
e, ainda, as que visam interditar comportamentos anticoncorrenciais (arts 101o e
seguintes TFUE). O quadro jurídico do mercado interno conta ainda com normas
relativas à política comercial comum, à política comum de transportes e à política
agrícola comum.

“O mercado interno compreende um espaço sem fronteiras internas no qual a livre


circulação de mercadorias, das pessoas, dos serviços e dos capitais é assegurada de
acordo com as disposições dos Tratados”

(art 26º, no 2 TFUE)

A união aduaneira da União Europeia

Esta assenta em dois pilares – a livre circulação das mercadorias e a pauta aduaneira
comum. A união aduaneira é a base do mercado interno da União, o que se retira
desde logo do art 28o, no 1 TFUE. Já do art 28o, no 2 resulta que a proibição de
direitos aduaneiros de importação e de exportação é proibida tanto para produtos
originários como para produtos legalmente importados. Também a proibições das
restrições quantitativas entre os Estados-membros se lhes aplicam por igual.

A pauta aduaneira comum é imposta pelo art 31o TFUE, destinando-se esta a
proteger o conjunto dos Estados-membros em relação ao exterior e a evitar
distorçoes na concorrência. Quanto aos arts 34o e 35o, destes resulta que, para que
seja plenamente assegurada a livre circulação de mercadorias no espaço aduaneiro da
União, são proibidas entre os Estados todas as restrições quantitativas à importação
ou à exportaçaõ bem como quaisquer medidas de efeito equivalente.

A união aduaneira da União Europeia comporta:


o A livre circulação das mercadorias no espaço da União, o que leva à supressão de
direitos aduaneiros e de encargos de efeito equivalente entre os Estados- membros,
bem como à eliminação de quaisquer restrições quantitativas à livre circulação das
mercadorias ou medidas equivalentes.

o A substituição das diversas pautas aduaneiras por uma pauta aduaneira comum;

o A instauração de uma política comercial exterior comum (arts 206o e 207o TFUE).

Tudo isto se retira também de jurisprudência do Tribunal de Justiça, com destaque


neste ponto para o caso Diaman-Tarbeiders. A livre circulação de mercadorias foi a
base do desenvolvimento deste processo de integração económica, desde logo
porque foi a primeira das “quatro liberdades” a ser discutida.

A liberdade de circulação de mercadorias

A livre circulação de mercadorias está definida nos arts 28o, 34o e 35o TFUE. Esta
implica a proibição de direitos aduaneiros de importação ou exportação, bem como a
proibição das restrições quantitativas à importação e exportação (assim como todas
as medidas de efeito equivalente).

Cabe perguntar: que mercadorias estão abrangidas por estas regras? Falam-se, aqui,
de mercadoris em geral – quaisquer produtos apreciáveis em dinheiro e susceptíveis,
como tais, de ser objecto de transacções comerciais independentemente da sua
natureza ou das suas qualidades. Estas mercadorias podem ser, desde logo, divididas
em produtos originários da União e mercadorias provenientes de terceiros países.
Quanto aos primeiros, nenhum problema se coloca; quanto aos segundos, por sua
vez, podem existir complicações. Estes são também abrangidos por esta livre
circulação de mercadorias, até porque se assim não fosse, sempre que qualquer
mercadoria fosse exportada para outro Estado-membro da União, a sua origem
determinaria o regime ao qual este se deveria sujeitar. A diferença entre estes
produtos esbate-se por via do art 29o, que trata as mercadorias vindas de países
terceiros como produtos em livre prática, bastando-lhes para que isso se verifique
que sejam desalfandegados em qualquer Estado-membro.

Para implementar esta liberdade de circulação, foi necessário eliminar as barreiras


aduaneiras (art 28o TFUE). Neste aparece o conceito de direitos aduaneiros, que
podem ser definidos como imposições pecuniárias que incidem sobre os produtos
importados no momento de desalfandegamento. Quanto à noção de “encargos de
efeito equivalente”, um Acórdão do Tribunal de Justiça diz-nos que se tratam de
encargos pecuniários unilateralmente impostos e que incidem sobre mercadoiras
nacionais ou estrangeiras em razão do facto de elas transporem a fronteira que não
devam ser considerados direitos aduaneiros propriamente ditos. Ex: taxa de registo.
Efeito idêntico aos.. aduaneiros

De nada serviria a eliminação desses direitos aduaneiros se se mantivessem as


restrições às importações e às exportações – daí se retira a importância dos arts 34o e
35o TFUE. Está assim vedada aos Estados-membros a possibilidade de restringir as
trocas através da sua simples proibição ou através de medidas limitadoras das
quantidades a exportar ou a importar.

Eliminação das barreiras n alfandegárias- fromas mais subtis de ..económico

N afetam diretamente o preço daquele produto.

Restrição quantitativa ?? medida que implique uma proibição total ou ....

A noção de “medidas de efeito equivalente” foi já precisada pelo Tribunal de Justiça,
no Acórdão Dassonville 8/74 – qualquer regulamentação comercial dos Estados-
membros susceptível de entravar directa ou indirectamente, actual ou parcialmente, o
comércio intracomunitário. – outro acórdão CASSIVIJÔ? (p. do reconhecimento mutuo)

TRES NOTAS PRINCIPAIS:

3. Irrelevante para o conceito que exista um comportamento


discriminatório por parte dos estados membros. Restrinção
4. Irrelevante a intenção do estado membro. Mesmo que o estado não
tenha a intenção de afetar = n so de efetiva mas potencial
Restrição= medidas com impacto diminuto ou ....

Caso da Alemanha, com teor alcolico dos licores

120/78-> bebidas alcoólicas, so podiam ser importadas as bebidas ....

p. do reconhecimento mutuo (PRODUTO NO ESTADO MEMBRO DEVE SER ADMITIDO


NO MERCADO DE OUTRO ESTADO MEMBRO) -> responder a um problema do duplo
encargo (SE ESTE P NÃO EXISTISSE, UM PRODUTO TEM DE TER CARASTERISTICAS DO
SEU ESTADO MEMBRO E DO OUTRO)

As medidas de efeito equivalente são, então, comportamentos imputáveis ao Estado,


que podem resultar de acto legislativo, regulamentar ou administrativo. Podemos,
dentro destas, distinguir entre medidas claramente discriminatórias e medidas
indistintamente aplicáveis aos produtos importados e a produtos nacionais que só
aparentemente são lícitas. ACORDÃO DASSONVILLE

Não podem existir medidas discriminatórias e de efeito, mas sim ainda existirem
podem ser justificadas por 2 argumentos- art.

Derrogações expressas à liberdade de circulação – justificam a doação do estado


membro de uma medida discriminatória
Exigências imperativas/razões imperativas de int. geral – n se encontram expressos nos
tratados: medidas tomadas com finalidade de proteção do consumidor, por ex

Independentemente da justificação da medida, esta tem de ser compatível com um


teste e controlo de proporcionalidade-> p. da proporcionalidade foi ... como critério de
controlo das medidas nacionais-> medida idónea para proteger o interesse que visa
cumprir; medida n pode ser lesiva; há de um ponto vista compartivo mais vantagens
(muitas vezes n concorrem a este critério, so o legislador com leg democrática o deve
fazer)

a) Medidas discriminatórias

São medidas discriminatórias:

o Medidas de imposição de condições à importação ou exportação de bens –

estão em causa quaisquer disposições que subordinem a importação ou exportação de


bens à obtenção de uma licença, um certificado, uma autorização, (...);

o Exigências relativas à comercialização dos produtos – falamos de medidas nacionais


que imponham indicações de origem das mercadorias que não sejam exigidas em
relação aos produtos nacionais, medidas que estabeleçam regulamentações de preços
aplicáveis apenas a produtos importados, medidas que impeçam a utilização de
produtos importados ou, ainda, medidas que estabeleçam preferências regionais ou
nacionais. Estas são vista como medida de efeito equivalente a uma restrição
quantitativa;

o Concessão de vantagens às produções nacionais – essas vantagens atribuídas aos


produtos nacionais vão fazer com que estes tenham uma melhor posição no mercado
do que os produtos importados;

o Medidas de imposição de controlos específicos – muito usadas pelos Estados-


membros para conseguir dificultar as importações e facilitar assim o escoamento dos
produtos nacionais, estas medidas materializam-se num conjunto de controlos que são
impostos aos produtos e que mostram ser mais exigentes para os produtos importados
do que para os produtos nacionais;

o Regulamentações relativas à publicidade – são consideradas medidas de efeito


equivalente a uma restrição quantitativa as que levarem a discriminação na
publicidade que é feita às importações;

o Aplicação de sanções aduaneiras desproporcionadas – o Tribunal de Justiça entende


que é medida de efeito equivalente a uma restrição quantitativa a imposição pelos
Estados de sanções aduaneiras desproporcionadas a irregularidades praticadas nas
importações ou exportações;

b) Medidas não discriminatórias, indistintamente aplicáveis a produtos nacionais ou


importados

Os Estados-membros não estão impedidos de fixar as condições de comercialização


dos bens produzidos localmente ou importados, se essas condições não fixarem
entraves à livre circulação. Essas medidas restritivas podem dizer respeito aos
próprios bens, aos processos da sua comercialização ou, ainda, aos preços.

o Medidas relativas aos próprios bens – podem constituir medidas de efeito


equivalente a uma restrição quantitativa as que impeçam a comercialização de bens
legalmente produzidos noutro Estado-membro, por no seu fabrico não terem sido
respeitadas normas relativas à composição do produto impostas pelo Estado de
importação em relação a produtos nacionais.

o Medidas relativas às modalidades de comercialização e distribuição dos produtos –


diz o TJUE que as regulamentações nacionais que se apliquem indistintamente e que
limitem determinadas modalidades de venda não constituem medidas de efeito
equivalente a uma restrição quantitativa. Veja-se o Acórdão Dassonville. São já vistas
como medidas de efeito equivalente a uma restrição quantitativa: disposições que
limitem os horários de abertura dos estabelecimentos comerciais e interdição de
certas técnicas de venda em determinados produtos.

o Tratamento diferenciado do comércio interno e das exportações – decorre de


jurisprudência que o art 35o TFUE visa as medidas nacionais que têm por objecto ou
por efeito restringir especificamente as correntes de exportação, de modo a
estabelecer uma diferença entre o comércio interno e o seu comércio de exportação.

o Regulamentação de preços – esta regulamentação será vista como medida de efeito


equivalente a uma restrição quantitativa se afectar directa ou indirectamente o
comércio intracomunitário. Fala-se, por exemplo, das medidas que estabelecem
preços máximos ou preços mínimos indistintamente aplicáveis a produtos originários e
importados, mas que não tenham em conta os custos de importação, ou a qualidade
superior dos produtos importados (p.e.). Também é vedada a possibilidade de fixar
preços mínimos tão altos que neutralizem a vantagem concorrencial dos produtos
importados. É vista como medida de efeito equivalente a uma restrição quantitativa
aquela que, apesar de se aplicar indistintamente, impeça que o eventual custo de
produção mais baixo dos produtos importados se repercuta no preço de venda ao
consumidor.

A injuntividade destas disposições foi várias vezes confirmada pelo Tribunal de


Justiça. Note-se que nem sequer é necessário que se prove que as medidas
restringem efectivamente as importações, sendo suficiente que elas tenham um
efeito potencial sobre as importações que poderiam ocorrer na sua ausência.
RESERVAS À REGRA DA LIVRE CIRCULAÇÃO DAS MERCADORIAS
Estas podem resultar directamente do Tratado ou encontrar nele o seu fundamento.
Há desde logo possibilidade de existência de cláusulas de salvaguarda, através das
quais o Estado-membro poderá fazer face a uma situação intolerável, causada pela
invasão do mercado interno por produtos que por serem de qualidade superior ou de
preços mais baixos podem arruinar a produção nacional. Falamos, por exemplo, das
derrogações dos arts 36o, 346o e 347o, que podem ser adoptadas sem autorização
das instituições da União. Pode também acontecer que a União tenha de intervir,
antes ou depois da adopção de certas medidas, autorizando a adopção da medida em
causa. Essa competência, em princípio, será da Comissão.

Fale-se do art 36o TFUE. Deste resulta que os arts 34o e 35o não prejudicam a
possibilidade de um Estado-membro adoptar medidas justificadas pela moralidade
pública, ordem pública ou segurança pública.

Modalidades de venda e de produção

Art. 34º é violado? – tribunal de justiça fez uma repartição clara das competências dos
estados. Condições de venda devem ser definidas onde o produto foi comercializado e
não naquele que foi produzido. Venda de prejuízo das mercadorias

Liberdade de circulação e mercadorias- 1º abordada pelo TIJ e concretiza pelos EM.


desenvolveu e concretizou o raciocínio

5. Identifica a liberdade fundamental em causa

Liberdade de estabelecimento .. serviços

6. Analise natureza da medida (discriminatória- trata de forma diferente


sit semelhantes , nacionalidade ou uma medida restritivas- cria no
ponto d evita pratico um maior impacto negativo
7. Medida é justificada? Liberdades de circulação de mercadorias 36º

Restritivas- razões imperiosas de conhecimento geral, ano a pos anos


alarga-se o leque de razões

8. Avaliação à luz do critério de proporcionalidade- medida é adequada,


necessária e proporcional em sentido estrito (critério mais subjetivo)

Manifestação de Integração negativa-> Ex: no domínio fiscal, liberadas pelo


conselho pela unanimidade. N há grande integração positiva. Impostos núcleo
da soberania. Calara manifestação de poderes do estado. UE não tem poss de
fazer reg, diretivas decisões como adota nas restantes áreas. Faz um controlo
de integração fiscal negativa.
Após a liberdade de circulação das mercadorias...

Da livre circulação dos trabalhadores à livre circulação das pessoas


Os art 45º e 46º TFUE consagram a livre circulação de trabalhadores. No entanto, estas
disposições apenas têm em vista trabalhadores por conta doutrem que sejam nacionais dos
Estados-membros.
Razão económica: consolidar a liberdade de circulação de todos os fatores de produção (+
importante o de trabalho)

Sendo possível retirar tal conclusão do espírito desses artigos, conclui-se que um trabalhador
assalariado, nacional de um Estado-terceiro, não beneficia de livre circulação para exercício da
sua atividade laboral na União. A liberdade de circulação de pessoas em geral é atualmente
reconhecida, por ser inerente à qualidade de cidadão europeu. O acordo de Schengen (1985)
facilitou essa liberdade de circulação dos cidadãos da União Europeia, abolindo os controlos
aduaneiros a que anteriormente estavam sujeitos.

O princípio da livre circulação comporta a liberdade de deslocação, de residência e de


permanência no território de qualquer Estado-membro, assim como a liberdade de acesso aos
empregos disponíveis no espaço da União. A liberdade de deslocação implica a liberdade de
deixar o território nacional e a liberdade de acesso aos territórios de qualquer Estado-
membro.

Trabalhador: qualquer pessoa humana que já tenha exercido, exerça ou que pretenda exercer
uma atividade económica assalariada. Atividade económica assalariada foi definida como
aquela que é exercida por conta de outrem ou equiparada, e tratada como tal para efeitos da
legislação de segurança social do estado-membro em que a mesma é exercida, ou em que a
situação equiparada se verifique. Acordão bloom 66/85- qualquer nacional de um estado
membro...subordinação mt patente

2 critérios min: atividade efetiva no plano laboral (atividade em tempo parcial, estagio
profissional, atividades formação remuneradas); paga em espécie ou rendimento reduzido mas
com benefícios como a benefícios sociais.

Antonisson C/292 de 89; comissão contra bélgica


Abrange os trabalhadores migrantes, abrange os trabalhadores transfronteiriço
Sit internas estão abrangidas pleo dt da UE? So contacto com 1 ordamneto jurídico excluídas ->
discriminação inversa

DIREITO À IGUALDADE DE TRATAMENTO, ...-> 45º / 2 e 3 do TFUE


As regras antidiscriminação aplicam-se igualmente aos filhos dos trabalhadores móveis.
Os Estados-Membros devem incentivar estes filhos a frequentar o ensino e a formação
profissional a fim de facilitar a sua integração.

Familiares de trabalhadores beneficiam de um d. agrupamento familiar

21º TFUE- DIREITO GERAL DE CIRCULAÇÃO, n está dependente de um elemento de


natureza económica nem previa razão laboral, Estatuto cidadão europeu

Diretiva 2004/38/CE, art. 7º


Recursos suf e um seguro de saúde
Nos termos do artigo 45.º, n.º 4, do TFUE, a livre circulação de trabalhadores não é
aplicável ao emprego no setor público, embora esta derrogação tenha sido interpretada de
forma muito restritiva pelo TJUE, pelo que só os lugares que impliquem o exercício da
autoridade pública e uma responsabilidade pela proteção do interesse geral do Estado em
causa (como a sua segurança interna ou externa) podem ser reservados aos seus próprios
nacionais.

Acórdão comissão contra a bélgica-> TIJ refere que estão abrangidos pela exceções
empregos com particição direta e ind... salvaguarda dos int. gerais do estado

Exceção à adm pub n deve ser aplicada a empregos que tem natureza puramente técnica

Derrogações à liberdade
Restrições: razões de ordem pública, segurança e saúde. Art. 45/3 TFUE (EFEITO DIREITO
HORIZONTAL= GOSMEN).
3. No que respeita às reservas de ordem pública e segurança, a diretiva impunha
que as medidas nacionais se deviam fundamentar “exclusivamente no
comportamento pessoal do indivíduo em causa”. Diretiva 2004/38/CE
6. A restrição da saúde, dificilmente poderá servir de justificação para a rejeição
da entrada de um cidadão, visto que ainda não existe um regime uniforme na
união. Doenças com potencial epidémico, infeciosa ou parasitárias...
7. Razões de int. geral para justificar medidas discriminatórias= associadas à
necessidade de assegurar coerência e coesão

A liberdade de circulação de serviços


Foi previsto pelo Tratado de Roma de 1957.
Artigos 49º a 62º do TFUE.
Definição de serviços: inclui as atividades próprias das profissões liberais (como advocacia) e
abrange também todas as atividades que tenham natureza comercial, industrial e artesanal,
desde que não reguladas pelas disposições específicas das liberdades de circulação de
mercadorias, de capitais e de pessoas. Para além das atividades profissionais independentes,
suscetíveis de ser exercidas quer por pessoas singulares (profissionais independentes,
empresários individuais, artesãos), quer por entidades coletivas (como sociedades ou
cooperativas). NÃO ASSALARIADAS, SEM SUBORDINAÇÃO
57º TFUE- definição vasta
2006/23
Moralmente neutro

Haverá liberdade de circulação de serviços no mercado interno europeu se os profissionais


independentes de um estado-membro da união europeia puderem prestar as respetivas
atividades específicas no território de qualquer outro estado membro da união, sem restrições
ou discriminação em razão de nacionalidade, e quando os destinatários dessas prestações de
serviços delas beneficiarem, no território de qualquer outro estado membro da união, sem
quaisquer restrições de circulação.

49º = direito de estabelecimento primário (criação de uma empresa de outro estado membro
ou deslocação da sede..)e secundário (empresa estabelecida no estado membro pretende
abrir outra em outro estado membro)
54º TFUE- Sociedades= civis, comerciais, cooperativas, p. coletivas de d. pub ou privado com
exceção que das sem finalidade lucrativa.
- Caso demonstre que pretende exercer uma atividade com fim lucrativo em outro estado
membro. C 386/04- advogado geral aparentemente considera afirmativo
Particulares- mm principio do liberdade mercadorias. P. do reconhecimento mutuo =
conhecimento automático em relação as profissões.., p. dependente da experiencia especial
previa, regime geral prof regulamentadas 53 TFUE, diretiva 2005/36

Liberdade de prestação de serviços e liberdade de estabelecimento: Na liberdade de


prestação de serviços a presença no território é temporária, já a liberdade de estabelecimento,
que é exercida a partir de um estabelecimento aberto com natureza permanente, para clientes
indeterminados, destina-se a perdurar, para além da prestação do serviço. NATUREZA
PERMANENTE

Excluídos do direito de estabelecimento e da liberdade de prestação de serviços: as pessoas


coletivas que não prossigam fins lucrativos, precisamente porque o direito do mercado interno
regula atividades económicas, não atividades e organizações sem fins lucrativos.
A tudo isto é transversal o princípio da não discriminação – art 2º TUE. Destaca-se, neste
âmbito, a Diretiva Bolkenstein. A mesma define que a prestação de serviços apenas pode ser
subordinada à existência de autorização em condições de "não discriminação", "razão
imperiosa de interesse geral" e no caso de não se conseguir nenhum dos anteriores com
medida menos restritiva. Neste contexto, estabelece, dentro da Comunidade Europeia, a
liberdade de estabelecimento e a liberdade de prestação de serviços, visando o reforço dos
direitos dos utilizadores dos diversos serviços, o reforço da qualidade dos vários serviços e o
estabelecimento de um regime. CARACTER TEMPORÁRIO

53º DA DIRETIVA 2005/2006


????
71/76 – cidadão de nacionalidade belga, medida discriminatória
Acordo c55/94- advogado alemão
Invocado n so contra o estado de colhimento mas tb o estado de origem, qd este coloca
obstáculos à deslocalização- daily...
51º TFUE
REYNERS- 2/74- de forma restritiva
Derrogações ligadas à seg pub e de int geral (reforço ...., necessidade de prevenir o abuso em
matéria fiscal)

Queremos constituir uma empresa em pt e o legislador diz que tem de ter um capital min
de ....sembros? empresa do reino unido para abrir na Dinamarca
Acordo sweps..? so pode ser exercício se n acontecer um abuso
Caso c438/05

Exercício normal ou não do estabelecimento


Capital social
Destacamento de trabalhadores 96/71

A liberdade de circulação de pagamentos e de capitais


A partir do artigo 63º, que nos fala tanto da liberdade de circulação de capitais como da
liberdade de pagamentos – são proibidas todas as restrições aos pagamentos entre os Estados-
membros e entre Estados-membros e países terceiros.
No entanto, o art 63º TFUE têm maior alcance, proibindo também as restrições aos
pagamentos entre Estados-membros e terceiros – tal funda-se na ideia de que a economia da
União não pode estar isolada da do resto do Mundo. Para além disso, o normal funcionamento
do mercado seria afetado por eventuais restrições aos pagamentos internacionais. Note-se,
ainda, que estas restrições seriam facilmente ultrapassáveis, bastando para isso que os
agentes económicos realizassem todos os pagamentos através de Estados-membros que não
tivesse adotado tais restrições.

O Tratado não define o conceito de movimento de capitais. No entanto, a diretiva 88/361/


CEE, do Conselho (1988), contém uma lista indicativa das operações consideradas como
movimentos de capitais (investimentos diretos em empresas, mobiliários, ...). O Tribunal de
Justiça, por sua vez, tem julgado as disposições suscetíveis de impedir ou limitar as aquisições
de ações nas empresas como restrições, na letra do art 63º TFUE.
Abrigo da liberdade de estabelecimento ou liberdade de circulação de materiais. Como se
distingue? Secundária (decorrência direta da primária)

Conjunto de beneficiários mais alargado-> 63º TFUE

Aplicação autónoma dos meios financeiros


C202/98

Distinção entre a liberdade de circulação de capitais e as restantes liberdades: o acórdão Liga


Portuguesa de Futebol Profissional esclareceu que, no caso de uma medida nacional respeitar
simultaneamente as várias liberdades fundamentais, o tribunal de justiça aprecia-a, à luz de
apenas uma dessas liberdades, se se revelar que, nas circunstâncias do caso, as outras
liberdades são totalmente secundárias relativamente à primeira.
Restrições: art. 65 TFUE
Medidas para assegurar a prevenção e a luta contra o terrorismo e atividades relacionadas:
art. 75
Âmbito da política externa e de segurança comum, quando adotada uma decisão que
determine a interrupção das relações económicas com países terceiros: art. 215 TFUE
Exceções somente aos movimentos de capitais com países terceiros: art. 64/1 e 3, art. 65/4 e
66º.
Medidas de harmonização e unificação de regimes:
2. Regulamentos dos encargos das operações de pagamentos no interior dos
estados e transfronteiras na área do EURO em 2001 e 2009.
3. Diretiva 2007/64/CE, estabeleceu a base jurídica das normas aplicáveis a todos
os serviços de pagamentos, com os objetivos de tornar os pagamentos
transfronteiras fáceis e eficientes.
4. Criado o enquadramento jurídico para a iniciativa bancária “Espaço Único de
Pagamentos em Euro”, este já existia, mas faltava adotar um regulamento com os
requisitos técnicos para as transferências bancárias e com a imposição de prazos
limite para a migração dos sistemas de transferências.
5. Aprovada a diretiva 2015/2366 relativa aos serviços de pagamentos no
mercado interno europeu, que reforça a transparência e a proteção dos
consumidores e adapta as normas então vigentes aos novos serviços de
pagamentos, incluindo os realizados via internet.

......

56º a 62º

Liberdade de prestação de serviços


Natureza temporária:

-> Duração da prestação

-> Frequência, periodicidade ou continuidade da prestação

57º TFUE: liberdade de prestação de serviços é residual, so se aplica qd n se aplica a


outras liberdades

57º amplo-> conjunto de atividades que se podem considerar como serviços


Diretiva 2006/193
Neutralidade valorativa= conceito independente face as conceções morais dos outros
estados-membros (Ex: aborto; prostituição)

Outra hipótese que representa o elemento transfronteiriço= jurista pt emitir um parecer


para ser enviado em frança para ser enviado por correiro, estamos perante um elemento
transfronteiriço pq há um a deslocação do objeto da prestação, tb as pessoas
Está excluído sit internas

Extensível a toda a equipa de trabalho do prestador


Os trabalhadores n podem pretende aceder ao mercado de trabalho.... devem regressar ao..
e origem
76/91

Proteger natureza essencialmente social


76/90

Razões imperativas de int geral

Liberdade de circulação de capitais: âmbito mais alargado

ATÉ UNIÃO EOCNOMICA MONETÁRIA

Movimentos capitais
165º/1 b)
Recursado o argumento por causa da segurança pub- ameaças ....
N pode ser invicado para satisfazer objetivos puramente económicos

TIJ não reconheceu o efeito direto horizontal na liberdade de estabelecimento de


mercadorias, mas de razões imperativas de int geral

23/05/2023
UNIÃO ECONÓMICA E MONETÁRIA
Critérios de convergência = pressupostos de natureza económica ou financeira (4 critérios: sit
orçamental, estabilidade de preços; evolução cambial; taxas de juro.); critérios jurídico-
constitucionais de 140º/1 TFUE
N se impõe que exista uma total harmonização, apenas que sejam expurgadas.

Ponto de vista técnico são muito exigentes.


A exigência e rigor levou a que estados membros criassem contabilidade publica criativa (o
mais ambicioso foi o estado grego, que falsificou contas) tb o estado francês utilizou que
procedeu a uma nacionalização de fundos de pensões.

Ligado com o direito institucional da EU -> BCE (DOTADA DE PJ, INDEPENDÊNCIA DO 282º/3
TFUE)
De todas as restantes instituições
121º/3
Quadro normativo muito rigoroso está associado art. 126º TFUE, pacto de estabilidade e
crescimento

PEC
Sex pack e two pack
Área do procedimento do défice excessivo 126º TFUE + protocolo nº 12

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