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Direito Da União Europeia - Aulas Práticas
Direito Da União Europeia - Aulas Práticas
Aulas Práticas
07/03/2023
TJUE
ACORDÃOS
09/03/2023
Relação do D. EU-> Conj agregado de regras e conj jurídicos que agregam a UE. N deve
ser visto como simples ramo de dt, mas como ordem jurídica própria e autónoma, que
assenta numa pluralidade de fontes com destinatários europeus
Natureza jurídica -> diferente da típica das OI; SI é suscetível de titular de nr...; OI com
2 elementos: carácter de estabilidade e permanente (órgãos); tem a sua criação
genérica por foça de elemento de dt. Int. pub. Limitada ao princípio da atribuição (5º)
só pode atual no quadro das competências (soberania exclusiva dos E. m)
Fenómeno de consti. Europeu- torna um processo diferente, as normas dos tratados
europeus criam obrigações para os e. membros e que.. decorrer da jursidisprudencia
do Trib. De justiça da UE: PRIMADO E DO EFEITO DIREITO
Ideia em torno de uma união europeia- n sentia que fosse uma necessidade
I guerra mundial: por força do impacto europeu motivou a const de ideias em
torno de uma.. europeu (1926: união pan europeia que assentava em 9 pontos
dos 3 essenciais: existência de um trib competente para diminuir os litigos;
confederação europeu com garantia de igualdade e reciprocidade; união
aduaneira)
Crise volssista de 1999: impacto no cont eutopeu: com ordem económica e político
Teoria do protecionismo económico
Movimentos nacionalistas
II GUERRA MUNDIAL:
Estados unidos de europa
RU enormes divergências
1946 conf de Zurique
4 pilares:
Fusão progressiva
CEE; CEEA
RELATORIO
14/03/2023
3 ª fase: Criação da UE
VER
Título 5 do tratado da união europeia
82-89 do tratado de funcionamento da união europeia
Art 9 do tratado da união europeia
Art. 20 e seguintes do tratado de funcionamento da união europeia
Tripartida +
Tratado da CEE: objetivos -> 2º : estabelecer os fundamentos de uma união cada vez
mais estreita; progresso econ e social; garantir a melhoria das ...
Política agrícola comum, politica comum de pescas
Natureza do tratado: tratado- quadro
Alterações inst. Feitas a propósito do tratado da CEE: impacto na AP: maior
legitimidade democrática. 2 aspetos -> o tratado da CEE prever a poss dos membros da
AP de serem eleitos por sufrágio eleitoral e direto; n tinha poderes amplos e
associados a natureza consultiva e prevê a poss do Orçamento ser financiado, criação
do IVA consolidar a existência do mercado interno; passam a ter poderes
sancionatórios mais amplos destinados a aplicação de sanções contra empresas e
incumprimento contra os estados membros; maior alteração com o tratado de
Bruxelas, o de fusão que criou o conselho as comunidades europeias e que ressoltou
da fusão... desenvolvimento de natureza política: crise da cadeira vazia
- alterações às diretrizes
Politica Agrícola comum é fundamental para todos os estados membros para especial
o francês pq o Agrícola na
Recuso ao acordo de Luxemburgo 1966, que funciona à margem das inst europeias,
teve uam cons mt signitficativa pq na prática .. veto
3 pilares do futuro desenvolvimento-> acabamento, alargamento e aprofundamento
Criação por etapas: objetivo de aproxim das politicas ec do estados; moeda unica
Serpente monetária
80-90
O ato único europeu assinado em Luxemburgo em 17 de fev de 1986 por 9
estados-membros e em 28 de fev de 1986 pela Dinamarca, Itália e Grécia constitui
a 1ª alteração de grande envergadura do tratado que institui a comunidade
económica europeia (CEE). O QUE entrou em vigor a 1 de julho de 1987.
o O terceiro pilar diz respeito à cooperação nos domínios da justiça e dos assuntos
internos, prevista no Tratado da União Europeia. A União deve levar a cabo uma ação
conjunta para proporcionar aos cidadãos um nível elevado de proteção num espaço de
liberdade, segurança e justiça.
Alterações do tratado
PR do conselho europeu
Este Tratado vem trazer fim a uma União Europeia assente nos seus três pilares:
A União Europeia vem substituir-se às Comunidades Europeias, sendo esta dotada de
personalidade jurídica.
16/03/2023
Art. 9º TUE: Refere que em todas as suas atividades, a União respeita o Princípio da
igualdade dos seus cidadãos, que beneficiam de igual atenção por parte das suas
instituições, órgãos e organismos. É cidadão da União qualquer pessoa que tenha a
nacionalidade de um Estado-membro. A cidadania da União acresce à cidadania
nacional, não a substituindo.
Implementação do euro
Cláusula de n participação
1995
Pedidos de adesão- vontade dos países adotarem uma via economia
Cooperação reforçada
“Europa a duas velocidades”
O processo de revisão dos tratados não permite que a UE esteja preparada para
enfrentar os desafios que tem enfrentado. (CRISE DE REFUGIADOS E EMIGRANTES,
GUERRA DA UCRANIA, CRISE FINANCEIRA DE 2011- TRATADO ORCAMENTAL QUE N
REFORMULOU NENHUM T DA EU MAS DISCIPLINA ROGORSOSA DAS FINANCAS
PUB PARA PERMITIR QUE OS ESTADOS QUE TIVESSEM EM CRISE FINANCEIRA
PODEM ULTRAPASSAR )
21/03/2023
Estrutura institucional
- Art. 13 do TUE
Princípios fundamentais:
- Competência da atribuição
- Equilíbrio institucional: manifestação do p. de equilíbrio de interesses que existe na
UE, para ser o mais coerente e harmonioso possível
- Cooperação leal: 4º/3 TUE -> n está limitada as relações dos estados membros, mas
as inter institucionais 13º/2, interdependência entre as instituições, colaboração e
confiança reciproca + jurisprudência do TJ acórdão que opôs o PE ao conselho 30 de
marco de 1995, processo 65/93
- Transparência: tradição constitucional de e-m (norte da europa), ideia teórica em
Portugal sem aplicação prática. Declarado no mastricht
15º/3 TFUE- acesso a doc.
16º/8 do TUE- impõe a abertura do processo decisório, decisões com maior
legitimidade
Transparência no envolvimento de 3º
Acórdão 9 de nov de 2003, processo C/9
Não é o fim em si mesmo, mas meio para existir maior consolidação no ...
Funções estão elencadas no artigo 14º TUE. Juntamente com o Conselho exerce a
função legislativa e a orçamental. Exerce funções de controlo político e consultivas em
conformidade com as condições estabelecidas nos tratados. Compete-lhe eleger o
Presidente da Comissão.
O Parlamento Europeu teve uma longa evolução no sentido do reforço dos poderes do
Parlamento e à aproximação à estrutura política interna dos Estados-membros. Ora, é
a primeira instituição elencada no artigo 13o TUE, dado ser a única cujos deputados
são eleitos por sufrágio eleitoral direito, ainda que não seja a única com legitimidade
democrática.
322 TFUE- limites que devem ser respeitados por cada orçamento anual
******
48º/ 3 e 6 TFUE
169º TFUE
192º TFUE
p. da proporcionalidade regressiva
organização interna- 33º RPU, 14º TUE: pr, vice-presidente e questor- adm,
Ora, esta instituição representa o mais alto nível de cooperação política entre os
Estados-membros, reunindo em cimeiras, normalmente trimestrais, os Chefes de
Estado ou de Governo dos países membros, o Presidente do Conselho Europeu e o
Presidente da Comissão Europeia, com o intuito de definir a agenda política da UE.
Unanimidade
Apesar de não exercer função legislativa, tem poderes amplos para a organização e
formação das restantes instituições e da própria UE:
O Conselho é uma instituição europeia sem estrutura fixa, antes sendo composto
pelos Ministros da área a decidir – é composto por um representante de cada
Estado-membro ao nível ministerial, com poderes para vincular o governo do
respetivo Estado-membro e exercer o direito de voto (16o/2 TUE).
Formações???
41º/2 TFUE
Comissão europeia
Executivo da UE
Perspetiva focada numa analise essencialmente politica e adm
Direções gerais da UE; serviços da comissão tem um papel mt relevante
27 membros- 17º/5 2/3 dos estados-membros, depois regra de 1
comissario por estado membro
Votações de aprovação parlamentar- ... audições informais, comissão
vanderline
245º a 247º- critérios de comp técnica e independencia politica,
incumprimento pode perder os direitos dos estatutos (pensão) NÃO SÃO
UMA ESPECIE DE PRINCIPIO GERAL
Procedimentos de decisão mais simples – prncipio da efeciencia delibera
por maioria simples, reuniões a tituo confidencial 9º Comissão
Guardiã dos tratados- d. da concorrência (sancionatória); Portugal sempre
que quer aceder a tap.... processo de infração contra um estado-membro,
no limite uma ... financeira
Transposição das diretivas
Executiva : poder de adotar atos gerais delgados 290 TFUE; 317 TFUE; 314º
TFUE; OABJETIVOS IMPORTANTES consolidação do mercado interno,
politica de concorrência e de economia comum
Funções: promove o interesse geral da União, vela pela aplicação dos Tratados,
controla a aplicação do direito da União, executa o orçamento, exerce funções
de coordenação, de execução e de gestão, assegura a representação externa da
União, e toma a iniciativa da programação anual e plurianual da Comissão.
Tem um poder de iniciativa legislativa – que coincide, até, com um monopólio:
uma vez apresentada a proposta legislativa, as restantes instituições têm
limites às alterações que podem fazer à primeira.
Pode adotar recomendações e pareceres (292o TFUE).
Com o Tratado de Lisboa, a Comissão perdeu muitos poderes, desempenhando
um papel muito mais reduzido no âmbito da Política Externa e de Segurança
Comum, da União Económica e Monetária e noutros domínios.
Composição: atualmente, aplica-se o princípio de um comissário por Estado-
membro.
Nomeação: é necessário que se cumpram determinados requisitos (17o TUE),
sendo os modos de nomeação diferentes consoante se fale da eleição do
Presidente da Comissão, do colégio de Comissários ou dos restantes membros
da Comissão.
Mandato: 5 anos.
Se se fizesse um paralelismo do sistema da Comissão Europeia com a situação
portuguesa, destacam-se 2 pontos:
Base legal: 19º TUE; 251 do TFUE; estatuto do tribunal 13º anexo ao tratado de lisboa
51º TUE
O Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), em sentido lato, é composto pelo
Tribunal de Justiça (TJ), Tribunal Geral (TG) e Tribunais Especializados.
JÁ NÃO EXISTE OS TRIB. ESPECILIZADOS (só existia um que era função pub entre
2004 e 2006)
Competência do TJUE:
Composição do TJUE:
255º do TFUE
imunidade de jurisdição
Pode haver vários tipos de ações perante o Tribunal: recursos em que alguém
contesta atuações ou omissões de um agente da UE, ações por incumprimento,
reenvios prejudiciais, etc.;
Nunca é possível recorrer de um Tribunal nacional para o Tribunal de Justiça. O
único tribunal para o qual é possível recorrer é o Tribunal Europeu dos Direitos
Humanos (de Estrasburgo) – e mesmo esse não é bem um recurso, uma vez
que não pode anular a decisão dos tribunais nacionais.
Ativismo judicial do TIJ- juiz vai para além das suas funções -> PRINCÍPIO DO
PRIMADO E DO EFEITO DIRETO, hoje se há princípios estruturas na UE é devido
à jurisprudência do TIJ, vinculativa ao contrário do OJ português, na EU há o
princípio do precedente. ≠ Análise contrária ao Tribunal de contas, que n é um
verdadeiro Tribunal. Não profere decisões judiciais. Função de natureza
consultiva e funções de natureza de fiscalização financeira externamente. Não
há o visto prévio no TC. Não impede que exista um processo de fiscalização.
263º e 165º do TFUE
Fases 83
Foi um órgão introduzido pelo Tratado de Lisboa, sendo, pela sua própria
constituição, um órgão híbrido da União: é, simultaneamente, o Vice-
Presidente da Comissão Europeia e o Presidente do Conselho dos Negócios
Estrangeiros.
Compete-lhe contribuir para a definição das Políticas Externas de Segurança
Comum (PESC). Tem que contribuir para a definição das políticas externas e de
segurança comum, art. 18/2 TUE.
27º/3 TUE
Art. 304 TFUE, há certos casos em que a legislação tem de passar pela análise
do comité.
É aplicável ao Comité das Regiões o que foi dito do Comité Económico e Social,
ainda que o primeiro tenha sido introduzido apenas pelo Tratado de
Maastricht. A sua principal função é consultiva (307o TFUE), podendo, todavia,
emitirpareceres por iniciativa própria (307o TFUE).
Europol
Serviço de polícia europeu.
Art. 87 e 88 do TFUE.
ORGÃOS
Na maioria para auxiliar a comissão nas suas competências. Na página oficial da União
Europeia encontram-se 52 organismos especializados, divididos em agências
descentralizadas, agências da política comum e da defesa, agências e organismos da
EURATOM, agências executivas e outros organismos; foram criados de modo a criar
uma rede forte que permita à União a prossecução dos seus fins.
PROCEDIMENTOS DE DECISÃO:
Processo de Decisão para o Prof.
Atos legislativos -> existia 3 processos: nestes domínios, consulta parecer favorável e
codecisão.
Processo legislativo ordinário
Comité de conciliação
Papel da comissão: papel híbrido
Exceção à regra, de delibera por unanimidade
Domínio serviços ... geral 14 TFUE; cooperação aduaneira 33º TFUE; LIBERDADES DE
CIRCULAÇÃO 46...
Especial
P. de consulta (adota uma proposta depois do parecer obrigatório, mas n vinculativo)
113º TFUE
Direito de veto sobre uma determinada proposta 311º TFUE, 7º TUE
11/04/2023
- Perspetiva histórica
- Processos de decisão
- ordem juridica europeia- fontes e princípios; o. j europeia e dos estados membros;
contencioso europeu
Princípios estruturantes
De natureza normativa e da jurisprudência
- Princípio da autonomia: n se esgota com o dt int pub mas em relações dos estados membros
Normativo,
Institucional Próprio
-> fiscalização autónoma
Judicial
-> especifico encabeçado pelo TJUE, mecanismos de controlo autossuficientes
2/2013 de 18 nov de 2014
EU n tem a comp para determinar as suas próprias competências- n tem a competência das
competências, so o estado soberano
31 de marco de 71, 22/70- validade da celebração de um acordo internacional
Esatdos membros só podem atuar se for ...
3º/1 TFUE compt exclusivas são autmaticas q n impõe a verificação de nenhum requisito ≠ 2
condicionadas-> 3 situações expressas 216 tfue
SÓ A EU PODE LEGISLAR????
- subsidiariedade
- proporcionalidade_: d que forma devem ser exercidas
Adequação e necessidade
27/04/2023
CASOS PRÁTICOS DUE
1. “Os cidadãos europeus desempenham, a par das Instituições previstas nos Tratados, um
papel fundamental na consolidação do processo de integração europeia”
R: Os cidadãos da União Europeia desempenham um papel fundamental na consolidação do
processo de integração europeia. Como nós vimos, a nível institucional, a partir do tratado da
união, para além da cidadania nacional, também somos cidadãos da união europeia. A
cidadania da União não substitui a cidadania nacional, é uma cidadania própria que se junta à
cidadania originária.
Esta cidadania confere determinados direitos como: direito de circular; direito de habitar
livremente em qualquer território dos estados-membros; direito de votar e de ser eleito para o
parlamento europeu- 20º/2 b) TFUE; o cidadão europeu tem o direito de eleger e ser eleito em
qualquer município da união; como cidadãos europeus beneficiamos da proteção consular e
diplomática de qualquer estado da união – qualquer consulado de outro país confere-nos os
mesmos direitos que o consulado do nosso país, porque somos cidadãos da união; Direito de
petição para o parlamento europeu (DIREITO DE PARTICIPAR NO PROCESSO DEMOCRÁTICO
ATRAVÉS DA APRESENTAÇÃO DE PETIÇÕES E DE REALIZAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES DE FORMA
A EXPRESSAR AS SUAS OPINIÕES E PREOCUPAÇÕES- 20º/2 d), 24º e 227º); Direito de usar a
própria língua em qualquer relação com a união – língua portuguesa é admitida na união.
Podem também recorrer a outras formas de participação ativa como através do mecanismo da
iniciativa da cidadania europeia (11º/4 TUE), que permite a apresentação à comissão de uma
proposta de regulação jurídica sobre matérias em relação as quais os cidadãos consideram
necessária a existência de um ato jurídico da união. Em rigor constitui um convite dirigido à
comissão que embora obrigada a fundamentar, pode recusar dar seguimento ao pedido de
legislação ou regulamentação.
2º da TUE- pressupostos
A UE procura também garantir os direitos fundamentais dos seus cidadãos (ART. 6º TUE; 18º
TFUE), como a liberdade de circulação, liberdade de expressão, igualdade e não discriminação.
Os cidadãos europeus podem usufruir de uma série de benefícios resultantes da integração
europeia, como a proteção ambiental, a segurança dos alimentos, proteção do consumidor e
cooperação judicial. Assim, os cidadãos europeus são fundamentais para o sucesso da UE e do
processo de integração europeia, pois são eles que dão legitimidade às instituições da UE,
participam no processo democrático e usufruem dos benefícios resultantes da integração.
O artigo 288.o do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia estabelece que uma
diretiva é vinculativa, quanto ao resultado a alcançar, nos Estados-Membros destinatários
(um, vários ou todos eles), deixando às instâncias nacionais a competência quanto à forma
e aos meios para alcançar o resultado.
P. DO EFEITO DIRETO
Para que uma diretiva produza efeitos a nível nacional, os Estados-Membros têm de adotar
uma lei com vista à sua transposição. Esta medida nacional tem de prosseguir os objetivos
definidos pela diretiva. As autoridades nacionais têm de comunicar estas medidas à Comissão
Europeia. A transposição tem de ser efetuada no prazo fixado aquando da adoção da diretiva
(regra geral, no prazo de dois anos).
Caso um país não proceda à transposição de uma diretiva, a Comissão pode dar início a
um processo por infração e intentar uma ação contra o país em causa junto do Tribunal de
Justiça da União Europeia (a não execução do acórdão poderá, nesta ocasião, conduzir a uma
nova condenação, que por sua vez poderá resultar na aplicação de multas). Nos termos do
artigo 260.o, n.o 3, caso um Estado-Membro não comunique as medidas de transposição de
uma diretiva, a Comissão pode solicitar que o Estado-Membro em causa pague uma multa.
No entanto, um particular não pode invocar um direito contra outro particular no que diz
respeito ao efeito direto de uma diretiva, se esta não tiver sido objeto de transposição.
Além disso, o Tribunal de Justiça confere aos particulares a possibilidade de, sob certas
condições, obterem uma indemnização do Estado por atraso ou insuficiente transposição de
uma diretiva (A. Francovich).
Como vimos no A. Van gend e Loos, consagra-se o efeito direto do direito na UE. Este acórdão
afirma que o direito da UE acarreta obrigações para os estados-membros da UE, mas também
direitos para os particulares. Os particulares podem assim prevalecer-se destes direitos e
invocar diretamente o direito da UE perante jurisdições nacionais e europeias,
independentemente da existência de textos provenientes do direito nacional (ou seja, sempre
que as decisões não sejam suscetíveis de recurso judicial previsto no direito interno). A
NORMA TEM DE SER CLARA, PRECISA E INCONDICIONAL
O EFEITO DIRETO ASSUME DOIS ASPETOS: EFEITO VERTICAL E HORIZONTAL
O efeito direto vertical exerce-se nas relações entre os particulares e o país, o que
significa que os particulares podem invocar disposição do direito da UE em relação ao
país. -> O QUE ACONTECE NESTE CASO
O efeito direto horizontal exerce-se nas relações entre particulares, o que significa
que um particular pode invocar uma disposição do direito da UE em relação a outro
particular.
Interpretação conforme
R: Esta diretiva estabelece que a construção de aterros de resíduos deve ser precedida de uma
avaliação de impacto ambiental. Como o Estado português não transpôs a diretiva para a
legislação nacional dentro do prazo estabelecido, a diretiva não pode ser aplicada diretamente
em Portugal.
R:
Responsabilidade civil dos estados
Critério da efetividade
67/
13º/2
Sempre que estiverem reunidas estas condições, os particulares podem invocar as disposições
em causa junto das autoridades públicas. Mesmo que o disposto nas diretivas em questão não
confira direitos aos particulares e que, em consequência, apenas estejam reunidas a primeira e
a segunda condição, as autoridades dos Estados-Membros têm de ter em conta as disposições
das diretivas não transpostas. A supracitada jurisprudência apoia-se sobretudo nos
argumentos do efeito útil, da repressão dos comportamentos contrários aos Tratados e da
proteção jurisdicional. Em contrapartida, um particular não pode invocar contra outro
particular («efeito horizontal») o efeito direto de uma diretiva não transposta; (ver processo
Faccini Dori, C-91/92, Coletânea da Jurisprudência, p. I-3325 e ss., ponto 25).
No entanto, o contrato não foi celebrado, uma vez que o “Néctar Light de Laranja” não
cumpria dois requisitos impostos pela Agência Espanhola de Segurança Alimentar com
a finalidade de proteção dos consumidores.
Por um lado, era composto por, apenas, 45% de polpa de fruta e não por 50%.
Adicionalmente, de acordo com a Agência Espanhola de Segurança Alimentar, o
“Néctar Light de Laranja” deveria estar acondicionado numa embalagem de cartão,
contudo, o produto estava embalado numa garrafa transparente com um formato
idêntico àquele que é utilizado pelas águas aromatizadas.
Quid Juris?
Quanto aos primeiros, nenhum problema se coloca; quanto aos segundos, por sua
vez, podem existir complicações. Estes são também abrangidos por esta livre
circulação de mercadorias, até porque se assim não fosse, sempre que qualquer
mercadoria fosse exportada para outro Estado-membro da União, a sua origem
determinaria o regime ao qual este se deveria sujeitar. A diferença entre estes
produtos esbate-se por via do art 29o, que trata as mercadorias vindas de países
terceiros como produtos em livre prática, bastando-lhes para que isso se verifique
que sejam desalfandegados em qualquer Estado-membro.
Para implementar esta liberdade de circulação, foi necessário eliminar as barreiras
aduaneiras (art 28o TFUE). Neste aparece o conceito de direitos aduaneiros, que
podem ser definidos como imposições pecuniárias que incidem sobre os produtos
importados no momento de desalfandegamento.
Medidas de efeito equivalente – substância sob a forma, não é preciso que este
encargo causa um efeito...
Medido nacional que impõe que certo produto tem características-> medido de efeito
equivalente. P. do reconhecimento mútuo (problema do duplo enargo)
argumento válido
cassic Dijon
Os art 45º e 46º TFUE consagram a livre circulação de trabalhadores. No entanto, estas
disposições apenas têm em vista trabalhadores por conta doutrem que sejam nacionais dos
Estados-membros.
O princípio da livre circulação comporta a liberdade de deslocação, de residência e de
permanência no território de qualquer Estado-membro, assim como a liberdade de acesso aos
empregos disponíveis no espaço da União. A liberdade de deslocação implica a liberdade de
deixar o território nacional e a liberdade de acesso aos territórios de qualquer Estado-
membro.
Trabalhador: qualquer pessoa humana que já tenha exercido, exerça ou que pretenda exercer
uma atividade económica assalariada. Atividade económica assalariada foi definida como
aquela que é exercida por conta de outrem ou equiparada, e tratada como tal para efeitos da
legislação de segurança social do estado-membro em que a mesma é exercida, ou em que a
situação equiparada se verifique
Nos termos do artigo 45.º, n.º 4, do TFUE, a livre circulação de trabalhadores não é
aplicável ao emprego no setor público, embora esta derrogação tenha sido interpretada de
forma muito restritiva pelo TJUE, pelo que só os lugares que impliquem o exercício da
autoridade pública e uma responsabilidade pela proteção do interesse geral do Estado em
causa (como a sua segurança interna ou externa) podem ser reservados aos seus próprios
nacionais.
Derrogações à liberdade
Restrições: razões de ordem pública, segurança e saúde. Art. 45/3 TFUE (EFEITO DIREITO
HORIZONTAL= GOSMEN).
1. No que respeita às reservas de ordem pública e segurança, a diretiva impunha
que as medidas nacionais se deviam fundamentar “exclusivamente no
comportamento pessoal do indivíduo em causa”. Diretiva 2004/38/CE
2. A restrição da saúde, dificilmente poderá servir de justificação para a rejeição
da entrada de um cidadão, visto que ainda não existe um regime uniforme na
união. Doenças com potencial epidémico, infeciosa ou parasitárias...
3. Razões de int. geral para justificar medidas discriminatórias= associadas à
necessidade de assegurar coerência e coesão
Ou depois da adesão dupla analise ( formal- so pode celebrar um acordo int se n colidir com as
scomp da EU, TEM DESER COMPATIVEL COM O REGIME SUBTANTIVO DA UE) consq: estado ser
censurado 258º TFUE
p. do primado-> em caso de conflito, nroma europeia prevalece sobre a int
Argumentos: para contribuir para que o trib da justiça seja um motor de integração europeia
pq n tem um problema do bloqueio ...
Os tratados são em muitos casos relativamente vagos que permite que o tj faca uma int ampla
ao d. eu
Os conceitos previstos nos tratados são conceitos autónomos de d. da eu e n podem fazer...
Principal repso por criar os principais princípios associados à EU, (relação da ordem. Jurídica
europeia com a ordem jurídica nacional)
PRINCÍPIO DO PRIMADO
INTERGOVERNAMENTAL-
CONTENCIOSO EUROPEU:
Anulação, Ação por incumprimento, ...
Tribunais comuns da ue:
Funções consultiva (218º/1 TFUE) tij pode ser convocado a imitir um parecer que tem
de saber se a ar tem competências ou n para celebrar um acordo int em determinda
matéria; se é compatível com o d. substantivo da UE
Competência do tij é ampla mas não é ilimitada 275 e 276º
Apenas os finais!!!
Perspetiva do tribunal: há uma separação entre uma per jurídica do estado membro
e ...
Interessados (BCB, tribunal de contas e comité das regiões) podem interpor recursos
de anulação contra os atos europeus que atentem contra as suas prerrogativas;
- Incompetência; determinada instituição adotasse uma .. que so pode por outra inst
- Violação de formalidades essenciais; conselho adota por maioria ... quando devia por
unanimidade
- Violação dos Tratados ou de qualquer norma jurídica relevante à sua aplicação; vicio
de violação de lei
- Desvio de poder. Aferida de acordo com critérios objetivos, uma inst da EU tilizou os
seus poderes de forma distinta da que seria espectável a luz que está nos tratados
Fase adm: inico com a realização de contactos prévios ppor parte da comissão com
aplos poderes de natureza discricionária, estabelec o contacto com os e m , se a
comissão n ficar esclarecida
Ónus da prova recai sobre a comissão europeia que deve provar o alegado
incumprimento
Do mesmo resulta que um juiz nacional, ao resolver um caso concreto, pode ver-se
confrontado com a necessidade de aplicar uma norma da União (por via da existência
do efeito directo e da aplicabilidade directa). Assim sendo, o juiz nacional pode ter
dúvidas sobre a interpretação ou a validade da concreta norma ou acto de Direito da
União Europeia. Para tentar resolver essa questão, o mesmo pode submeter ao
Tribunal de Justiça questões de interpretação ou de validade do Direito da União que
sejam relevantes para a boa decisão da causa. Há situações nas quais o tribunal
nacional está obrigado a submeter a questão ao Tribunal – sempre que julga em
última instância. Note-se que foi este mecanismo que permitiu ao Tribunal, na maioria
dos casos, criar o Direito Europeu por via jurisprudencial.
Este mecanismo de reenvio prejudicial presente no art 267o TFUE existe,
essencialmente, por cinco razões: -> órgão jurisdicional nacional = 61/65, C- 54/95
Elementos que concorrem= 6 origem legal (órgão criado por um ato de autoridade
publica, mesmo que n tenha assumido uma natureza legislativa); permanência (n pode
ser criado para resolver um único litigio concreto nem pode se extinguir e não pode ser
natureza temporario); obrigatório (m pode ser afastado por vontade das partes, deve
proferir razões vinculativas); independência (pessoas com independência e que estão
face às partes em imparcialidade total); aplicar regras de direito (com base em normas
jurídicas expressamente previstas); natureza contraditória do processo (partes tem de
expor e debater e pronunciar se pelos argumentos)
Validade do d. nacional
Teoria orgânica so a ultima instancia dos tribunais nacionais deve ter poss do reenvio
O mercado interno:
No art 3º, no 3 TUE pode ler-se “a União estabelece um mercado interno”. Também
do art 26º TFUE resulta esse objetivo.
D. da união europeia esta associado a um processo de integração económica
O mercado interno acaba por ser uma das fases do processo (zona de comercio livre,
união aduaneira,.., união económica monetária)
Esta integração internacional é mais forte que a mera cooperação – na integração não
é mantida a independência dos principais, deixando de haver poder de decisão
autónomo.
o Formulação mais coerente e rigorosa das políticas económicas – exige-se, para que
tudo isto funcione, que os Estados aperfeiçoem as suas políticas económicas,
monetárias e fiscais, de modo a fazer face à concorrência sentida no seu mercado e
nos mercados dos demais Estados. A integração faz sempre diminuir a liberdade de
definição das políticas nacionais.
Tudo isto foi a base para que se desenvolvesse um mercado comum aos Estados-
membros da União Europeia – falamos de um mercado único, no qual existe um
espaço económico liberalizado e integrado. Neste, os produtos de cada Estado-
membro circulam livremente e atigem consumidores dos restantes Estados,
beneficiando todos eles de um tratamento não discriminatório. No mercado comum é
valorizada a vantagem comparativa de cada país na produção de certos bens.
produções nacionais.
o União aduaneira – é a forma mais perfeita de comércio livre, incluindo a livre
As características desde mercado interno são-nos dadas, desde logo, pelos arts 26o e
seguintes TFUE. Aqui se referem as medidas relativas à abolição das barreiras estatais
e, ainda, as que visam interditar comportamentos anticoncorrenciais (arts 101o e
seguintes TFUE). O quadro jurídico do mercado interno conta ainda com normas
relativas à política comercial comum, à política comum de transportes e à política
agrícola comum.
Esta assenta em dois pilares – a livre circulação das mercadorias e a pauta aduaneira
comum. A união aduaneira é a base do mercado interno da União, o que se retira
desde logo do art 28o, no 1 TFUE. Já do art 28o, no 2 resulta que a proibição de
direitos aduaneiros de importação e de exportação é proibida tanto para produtos
originários como para produtos legalmente importados. Também a proibições das
restrições quantitativas entre os Estados-membros se lhes aplicam por igual.
A pauta aduaneira comum é imposta pelo art 31o TFUE, destinando-se esta a
proteger o conjunto dos Estados-membros em relação ao exterior e a evitar
distorçoes na concorrência. Quanto aos arts 34o e 35o, destes resulta que, para que
seja plenamente assegurada a livre circulação de mercadorias no espaço aduaneiro da
União, são proibidas entre os Estados todas as restrições quantitativas à importação
ou à exportaçaõ bem como quaisquer medidas de efeito equivalente.
o A substituição das diversas pautas aduaneiras por uma pauta aduaneira comum;
o A instauração de uma política comercial exterior comum (arts 206o e 207o TFUE).
A livre circulação de mercadorias está definida nos arts 28o, 34o e 35o TFUE. Esta
implica a proibição de direitos aduaneiros de importação ou exportação, bem como a
proibição das restrições quantitativas à importação e exportação (assim como todas
as medidas de efeito equivalente).
Cabe perguntar: que mercadorias estão abrangidas por estas regras? Falam-se, aqui,
de mercadoris em geral – quaisquer produtos apreciáveis em dinheiro e susceptíveis,
como tais, de ser objecto de transacções comerciais independentemente da sua
natureza ou das suas qualidades. Estas mercadorias podem ser, desde logo, divididas
em produtos originários da União e mercadorias provenientes de terceiros países.
Quanto aos primeiros, nenhum problema se coloca; quanto aos segundos, por sua
vez, podem existir complicações. Estes são também abrangidos por esta livre
circulação de mercadorias, até porque se assim não fosse, sempre que qualquer
mercadoria fosse exportada para outro Estado-membro da União, a sua origem
determinaria o regime ao qual este se deveria sujeitar. A diferença entre estes
produtos esbate-se por via do art 29o, que trata as mercadorias vindas de países
terceiros como produtos em livre prática, bastando-lhes para que isso se verifique
que sejam desalfandegados em qualquer Estado-membro.
A noção de “medidas de efeito equivalente” foi já precisada pelo Tribunal de Justiça,
no Acórdão Dassonville 8/74 – qualquer regulamentação comercial dos Estados-
membros susceptível de entravar directa ou indirectamente, actual ou parcialmente, o
comércio intracomunitário. – outro acórdão CASSIVIJÔ? (p. do reconhecimento mutuo)
Não podem existir medidas discriminatórias e de efeito, mas sim ainda existirem
podem ser justificadas por 2 argumentos- art.
a) Medidas discriminatórias
Fale-se do art 36o TFUE. Deste resulta que os arts 34o e 35o não prejudicam a
possibilidade de um Estado-membro adoptar medidas justificadas pela moralidade
pública, ordem pública ou segurança pública.
Art. 34º é violado? – tribunal de justiça fez uma repartição clara das competências dos
estados. Condições de venda devem ser definidas onde o produto foi comercializado e
não naquele que foi produzido. Venda de prejuízo das mercadorias
Sendo possível retirar tal conclusão do espírito desses artigos, conclui-se que um trabalhador
assalariado, nacional de um Estado-terceiro, não beneficia de livre circulação para exercício da
sua atividade laboral na União. A liberdade de circulação de pessoas em geral é atualmente
reconhecida, por ser inerente à qualidade de cidadão europeu. O acordo de Schengen (1985)
facilitou essa liberdade de circulação dos cidadãos da União Europeia, abolindo os controlos
aduaneiros a que anteriormente estavam sujeitos.
Trabalhador: qualquer pessoa humana que já tenha exercido, exerça ou que pretenda exercer
uma atividade económica assalariada. Atividade económica assalariada foi definida como
aquela que é exercida por conta de outrem ou equiparada, e tratada como tal para efeitos da
legislação de segurança social do estado-membro em que a mesma é exercida, ou em que a
situação equiparada se verifique. Acordão bloom 66/85- qualquer nacional de um estado
membro...subordinação mt patente
2 critérios min: atividade efetiva no plano laboral (atividade em tempo parcial, estagio
profissional, atividades formação remuneradas); paga em espécie ou rendimento reduzido mas
com benefícios como a benefícios sociais.
Antonisson C/292 de 89; comissão contra bélgica
Abrange os trabalhadores migrantes, abrange os trabalhadores transfronteiriço
Sit internas estão abrangidas pleo dt da UE? So contacto com 1 ordamneto jurídico excluídas ->
discriminação inversa
Nos termos do artigo 45.º, n.º 4, do TFUE, a livre circulação de trabalhadores não é
aplicável ao emprego no setor público, embora esta derrogação tenha sido interpretada de
forma muito restritiva pelo TJUE, pelo que só os lugares que impliquem o exercício da
autoridade pública e uma responsabilidade pela proteção do interesse geral do Estado em
causa (como a sua segurança interna ou externa) podem ser reservados aos seus próprios
nacionais.
Acórdão comissão contra a bélgica-> TIJ refere que estão abrangidos pela exceções
empregos com particição direta e ind... salvaguarda dos int. gerais do estado
Exceção à adm pub n deve ser aplicada a empregos que tem natureza puramente técnica
Derrogações à liberdade
Restrições: razões de ordem pública, segurança e saúde. Art. 45/3 TFUE (EFEITO DIREITO
HORIZONTAL= GOSMEN).
2. No que respeita às reservas de ordem pública e segurança, a diretiva impunha
que as medidas nacionais se deviam fundamentar “exclusivamente no
comportamento pessoal do indivíduo em causa”. Diretiva 2004/38/CE
4. A restrição da saúde, dificilmente poderá servir de justificação para a rejeição
da entrada de um cidadão, visto que ainda não existe um regime uniforme na
união. Doenças com potencial epidémico, infeciosa ou parasitárias...
5. Razões de int. geral para justificar medidas discriminatórias= associadas à
necessidade de assegurar coerência e coesão
49º = direito de estabelecimento primário (criação de uma empresa de outro estado membro
ou deslocação da sede..)e secundário (empresa estabelecida no estado membro pretende
abrir outra em outro estado membro)
54º TFUE- Sociedades= civis, comerciais, cooperativas, p. coletivas de d. pub ou privado com
exceção que das sem finalidade lucrativa.
- Caso demonstre que pretende exercer uma atividade com fim lucrativo em outro estado
membro. C 386/04- advogado geral aparentemente considera afirmativo
Particulares- mm principio do liberdade mercadorias. P. do reconhecimento mutuo =
conhecimento automático em relação as profissões.., p. dependente da experiencia especial
previa, regime geral prof regulamentadas 53 TFUE, diretiva 2005/36
Queremos constituir uma empresa em pt e o legislador diz que tem de ter um capital min
de ....sembros? empresa do reino unido para abrir na Dinamarca
Acordo sweps..? so pode ser exercício se n acontecer um abuso
Caso c438/05
......
56º a 62º
Natureza temporária:
Movimentos capitais
165º/1 b)
Recursado o argumento por causa da segurança pub- ameaças ....
N pode ser invicado para satisfazer objetivos puramente económicos
-> celebrados pelos estados membros, há uma distinção que deve ser feita de acorod com o
momento temporal em que são celebrados, continuam a ser estados soberanos
Antes da adesão de um determinado estado membro à eu 351º tfue
Ou depois da adesão dupla analise ( formal- so pode celebrar um acordo int se n colidir com as
scomp da EU, TEM DESER COMPATIVEL COM O REGIME SUBTANTIVO DA UE) consq: estado ser
censurado 258º TFUE
p. do primado-> em caso de conflito, nroma europeia prevalece sobre a int
Argumentos: para contribuir para que o trib da justiça seja um motor de integração europeia
pq n tem um problema do bloqueio ...
Os tratados são em muitos casos relativamente vagos que permite que o tj faca uma int ampla
ao d. eu
Os conceitos previstos nos tratados são conceitos autónomos de d. da eu e n podem fazer...
Principal repso por criar os principais princípios associados à EU, (relação da ordem. Jurídica
europeia com a ordem jurídica nacional)
PRINCÍPIO DO PRIMADO
INTERGOVERNAMENTAL-
CONTENCIOSO EUROPEU:
Anulação, Ação por incumprimento, ...
Tribunais comuns da ue:
Funções consultiva (218º/1 TFUE) tij pode ser convocado a imitir um parecer que tem
de saber se a ar tem competências ou n para celebrar um acordo int em determinda
matéria; se é compatível com o d. substantivo da UE
Competência do tij é ampla mas não é ilimitada 275 e 276º
Apenas os finais!!!
Perspetiva do tribunal: há uma separação entre uma per jurídica do estado membro
e ...
Interessados (BCB, tribunal de contas e comité das regiões) podem interpor recursos
de anulação contra os atos europeus que atentem contra as suas prerrogativas;
Não privilegiados / ordinários (TODOS NOS NOS ENQUADARMOS, particulares, p.
Coletivas, ent infraestaduais-> atos que sejam destinatários, dirigidos a uma
determinada pessoa e suscetiveis de produzir automaticamente efeitos jujridios na
esfera; atos que sendo dirigidos a um particular ou em afetam direta e individualmente
outra pessoa. Recorrente n e o destinatário fromal de uma decisão mas o material, no
entando, segundo a jurisiprudencia os requisitos raramente são cumpridos;
legitimidade para impugnar atos regulamentares = está previsto nos tratados mas o
seu conteúdo e alcance n ta previsto, conceito extinto de regulamento, de caracter
geral e n apresenta uma natureza legislativa)
- Incompetência; determinada instituição adotasse uma .. que so pode por outra inst
- Violação de formalidades essenciais; conselho adota por maioria ... quando devia por
unanimidade
- Violação dos Tratados ou de qualquer norma jurídica relevante à sua aplicação; vicio
de violação de lei
- Desvio de poder. Aferida de acordo com critérios objetivos, uma inst da EU tilizou os
seus poderes de forma distinta da que seria espectável a luz que está nos tratados
266º TFUE
Fase adm: inico com a realização de contactos prévios ppor parte da comissão com
aplos poderes de natureza discricionária, estabelec o contacto com os e m , se a
comissão n ficar esclarecida
Do mesmo resulta que um juiz nacional, ao resolver um caso concreto, pode ver-se
confrontado com a necessidade de aplicar uma norma da União (por via da existência
do efeito directo e da aplicabilidade directa). Assim sendo, o juiz nacional pode ter
dúvidas sobre a interpretação ou a validade da concreta norma ou acto de Direito da
União Europeia. Para tentar resolver essa questão, o mesmo pode submeter ao
Tribunal de Justiça questões de interpretação ou de validade do Direito da União que
sejam relevantes para a boa decisão da causa. Há situações nas quais o tribunal
nacional está obrigado a submeter a questão ao Tribunal – sempre que julga em
última instância. Note-se que foi este mecanismo que permitiu ao Tribunal, na maioria
dos casos, criar o Direito Europeu por via jurisprudencial.
Elementos que concorrem= 6 origem legal (órgão criado por um ato de autoridade
publica, mesmo que n tenha assumido uma natureza legislativa); permanência (n pode
ser criado para resolver um único litigio concreto nem pode se extinguir e não pode ser
natureza temporario); obrigatório (m pode ser afastado por vontade das partes, deve
proferir razões vinculativas); independência (pessoas com independência e que estão
face às partes em imparcialidade total); aplicar regras de direito (com base em normas
jurídicas expressamente previstas); natureza contraditória do processo (partes tem de
expor e debater e pronunciar se pelos argumentos)
Validade do d. nacional
Teoria orgânica so a ultima instancia dos tribunais nacionais deve ter poss do reenvio
Efeitos do acórdão- reenvio de validade (2 efeitos: efeito judicial o juiz que colocou a
questão não deve colocar a norma europeia ao caso concreto, que tb se dirige aos
juízes nacionais; legislativo que tem impacto numa norma constitucional, p. da
cooperação leal) ≠ reenvio de interpretação (2 efeitos: imediato ao juiz nacional que
deve resolver o caso concreto segundo entendimento do tj; efeito mediado alcance
geral; fenómeno do precedente atípico)
Esta integração internacional é mais forte que a mera cooperação – na integração não
é mantida a independência dos principais, deixando de haver poder de decisão
autónomo.
o Formulação mais coerente e rigorosa das políticas económicas – exige-se, para que
tudo isto funcione, que os Estados aperfeiçoem as suas políticas económicas,
monetárias e fiscais, de modo a fazer face à concorrência sentida no seu mercado e
nos mercados dos demais Estados. A integração faz sempre diminuir a liberdade de
definição das políticas nacionais.
Tudo isto foi a base para que se desenvolvesse um mercado comum aos Estados-
membros da União Europeia – falamos de um mercado único, no qual existe um
espaço económico liberalizado e integrado. Neste, os produtos de cada Estado-
membro circulam livremente e atigem consumidores dos restantes Estados,
beneficiando todos eles de um tratamento não discriminatório. No mercado comum é
valorizada a vantagem comparativa de cada país na produção de certos bens.
produções nacionais.
o União aduaneira – é a forma mais perfeita de comércio livre, incluindo a livre
As características desde mercado interno são-nos dadas, desde logo, pelos arts 26o e
seguintes TFUE. Aqui se referem as medidas relativas à abolição das barreiras estatais
e, ainda, as que visam interditar comportamentos anticoncorrenciais (arts 101o e
seguintes TFUE). O quadro jurídico do mercado interno conta ainda com normas
relativas à política comercial comum, à política comum de transportes e à política
agrícola comum.
Esta assenta em dois pilares – a livre circulação das mercadorias e a pauta aduaneira
comum. A união aduaneira é a base do mercado interno da União, o que se retira
desde logo do art 28o, no 1 TFUE. Já do art 28o, no 2 resulta que a proibição de
direitos aduaneiros de importação e de exportação é proibida tanto para produtos
originários como para produtos legalmente importados. Também a proibições das
restrições quantitativas entre os Estados-membros se lhes aplicam por igual.
A pauta aduaneira comum é imposta pelo art 31o TFUE, destinando-se esta a
proteger o conjunto dos Estados-membros em relação ao exterior e a evitar
distorçoes na concorrência. Quanto aos arts 34o e 35o, destes resulta que, para que
seja plenamente assegurada a livre circulação de mercadorias no espaço aduaneiro da
União, são proibidas entre os Estados todas as restrições quantitativas à importação
ou à exportaçaõ bem como quaisquer medidas de efeito equivalente.
o A substituição das diversas pautas aduaneiras por uma pauta aduaneira comum;
o A instauração de uma política comercial exterior comum (arts 206o e 207o TFUE).
A livre circulação de mercadorias está definida nos arts 28o, 34o e 35o TFUE. Esta
implica a proibição de direitos aduaneiros de importação ou exportação, bem como a
proibição das restrições quantitativas à importação e exportação (assim como todas
as medidas de efeito equivalente).
Cabe perguntar: que mercadorias estão abrangidas por estas regras? Falam-se, aqui,
de mercadoris em geral – quaisquer produtos apreciáveis em dinheiro e susceptíveis,
como tais, de ser objecto de transacções comerciais independentemente da sua
natureza ou das suas qualidades. Estas mercadorias podem ser, desde logo, divididas
em produtos originários da União e mercadorias provenientes de terceiros países.
Quanto aos primeiros, nenhum problema se coloca; quanto aos segundos, por sua
vez, podem existir complicações. Estes são também abrangidos por esta livre
circulação de mercadorias, até porque se assim não fosse, sempre que qualquer
mercadoria fosse exportada para outro Estado-membro da União, a sua origem
determinaria o regime ao qual este se deveria sujeitar. A diferença entre estes
produtos esbate-se por via do art 29o, que trata as mercadorias vindas de países
terceiros como produtos em livre prática, bastando-lhes para que isso se verifique
que sejam desalfandegados em qualquer Estado-membro.
A noção de “medidas de efeito equivalente” foi já precisada pelo Tribunal de Justiça,
no Acórdão Dassonville 8/74 – qualquer regulamentação comercial dos Estados-
membros susceptível de entravar directa ou indirectamente, actual ou parcialmente, o
comércio intracomunitário. – outro acórdão CASSIVIJÔ? (p. do reconhecimento mutuo)
Não podem existir medidas discriminatórias e de efeito, mas sim ainda existirem
podem ser justificadas por 2 argumentos- art.
a) Medidas discriminatórias
Fale-se do art 36o TFUE. Deste resulta que os arts 34o e 35o não prejudicam a
possibilidade de um Estado-membro adoptar medidas justificadas pela moralidade
pública, ordem pública ou segurança pública.
Art. 34º é violado? – tribunal de justiça fez uma repartição clara das competências dos
estados. Condições de venda devem ser definidas onde o produto foi comercializado e
não naquele que foi produzido. Venda de prejuízo das mercadorias
Sendo possível retirar tal conclusão do espírito desses artigos, conclui-se que um trabalhador
assalariado, nacional de um Estado-terceiro, não beneficia de livre circulação para exercício da
sua atividade laboral na União. A liberdade de circulação de pessoas em geral é atualmente
reconhecida, por ser inerente à qualidade de cidadão europeu. O acordo de Schengen (1985)
facilitou essa liberdade de circulação dos cidadãos da União Europeia, abolindo os controlos
aduaneiros a que anteriormente estavam sujeitos.
Trabalhador: qualquer pessoa humana que já tenha exercido, exerça ou que pretenda exercer
uma atividade económica assalariada. Atividade económica assalariada foi definida como
aquela que é exercida por conta de outrem ou equiparada, e tratada como tal para efeitos da
legislação de segurança social do estado-membro em que a mesma é exercida, ou em que a
situação equiparada se verifique. Acordão bloom 66/85- qualquer nacional de um estado
membro...subordinação mt patente
2 critérios min: atividade efetiva no plano laboral (atividade em tempo parcial, estagio
profissional, atividades formação remuneradas); paga em espécie ou rendimento reduzido mas
com benefícios como a benefícios sociais.
Acórdão comissão contra a bélgica-> TIJ refere que estão abrangidos pela exceções
empregos com particição direta e ind... salvaguarda dos int. gerais do estado
Exceção à adm pub n deve ser aplicada a empregos que tem natureza puramente técnica
Derrogações à liberdade
Restrições: razões de ordem pública, segurança e saúde. Art. 45/3 TFUE (EFEITO DIREITO
HORIZONTAL= GOSMEN).
3. No que respeita às reservas de ordem pública e segurança, a diretiva impunha
que as medidas nacionais se deviam fundamentar “exclusivamente no
comportamento pessoal do indivíduo em causa”. Diretiva 2004/38/CE
6. A restrição da saúde, dificilmente poderá servir de justificação para a rejeição
da entrada de um cidadão, visto que ainda não existe um regime uniforme na
união. Doenças com potencial epidémico, infeciosa ou parasitárias...
7. Razões de int. geral para justificar medidas discriminatórias= associadas à
necessidade de assegurar coerência e coesão
49º = direito de estabelecimento primário (criação de uma empresa de outro estado membro
ou deslocação da sede..)e secundário (empresa estabelecida no estado membro pretende
abrir outra em outro estado membro)
54º TFUE- Sociedades= civis, comerciais, cooperativas, p. coletivas de d. pub ou privado com
exceção que das sem finalidade lucrativa.
- Caso demonstre que pretende exercer uma atividade com fim lucrativo em outro estado
membro. C 386/04- advogado geral aparentemente considera afirmativo
Particulares- mm principio do liberdade mercadorias. P. do reconhecimento mutuo =
conhecimento automático em relação as profissões.., p. dependente da experiencia especial
previa, regime geral prof regulamentadas 53 TFUE, diretiva 2005/36
Queremos constituir uma empresa em pt e o legislador diz que tem de ter um capital min
de ....sembros? empresa do reino unido para abrir na Dinamarca
Acordo sweps..? so pode ser exercício se n acontecer um abuso
Caso c438/05
......
56º a 62º
Movimentos capitais
165º/1 b)
Recursado o argumento por causa da segurança pub- ameaças ....
N pode ser invicado para satisfazer objetivos puramente económicos
23/05/2023
UNIÃO ECONÓMICA E MONETÁRIA
Critérios de convergência = pressupostos de natureza económica ou financeira (4 critérios: sit
orçamental, estabilidade de preços; evolução cambial; taxas de juro.); critérios jurídico-
constitucionais de 140º/1 TFUE
N se impõe que exista uma total harmonização, apenas que sejam expurgadas.
Ligado com o direito institucional da EU -> BCE (DOTADA DE PJ, INDEPENDÊNCIA DO 282º/3
TFUE)
De todas as restantes instituições
121º/3
Quadro normativo muito rigoroso está associado art. 126º TFUE, pacto de estabilidade e
crescimento
PEC
Sex pack e two pack
Área do procedimento do défice excessivo 126º TFUE + protocolo nº 12