Alunos: Leonardo Mattiello, Renato Augusto e Henrique Lira

Símbolos Transformados

Símbolos transformados são elementos visuais, conceitos ou objetos que adquirem

significados adicionais ou diferentes do seu sentido original. Esses símbolos podem ser usados
pelos artistas para transmitir ideias, emoções, críticas sociais ou explorar questões filosóficas.
A transformação dos símbolos pode ocorrer de várias maneiras, como a alteração de sua
forma, contexto ou associações culturais.

Os símbolos transformados têm a capacidade de evocar respostas emocionais ou intelectuais

do espectador, proporcionando uma nova perspectiva sobre um objeto familiar. Eles podem
ser usados para transmitir mensagens simbólicas mais complexas, abordando questões sociais,
políticas ou pessoais. Através da transformação de símbolos, os artistas podem questionar
normas, desafiar convenções e abrir espaço para interpretações múltiplas.

Um exemplo famoso de símbolo transformado na arte é a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci. A

pintura apresenta uma figura feminina com um sorriso enigmático, que se tornou um símbolo
de mistério e beleza. Ao longo dos séculos, a Mona Lisa tem sido reinterpretada e
transformada em várias formas de arte, desde paródias até reproduções em novas mídias,
como colagens digitais e memes. Os símbolos transformados na arte são elementos que
passam por modificações e reinterpretações pelos artistas, adquirindo novos significados e
desafiando as percepções convencionais. Eles desempenham um papel importante na
expressão artística e na comunicação de ideias.

Rubem Valentim foi um renomado artista brasileiro que teve uma grande relação com a arte.
Ele nasceu em 1922, em Salvador, Bahia, e faleceu em 1991, no Rio de Janeiro. Valentim foi um
dos pioneiros na busca por uma linguagem visual que pudesse expressar a essência da cultura
e da espiritualidade afro-brasileira.

A obra de Rubem Valentim é caracterizada por uma abordagem única que combina elementos
da arte abstrata, concretista e geométrica com símbolos e referências da cultura afro-
brasileira, principalmente do candomblé. Ele explorou temas como a ancestralidade, a
religiosidade, o sincretismo e a espiritualidade em suas pinturas, esculturas e gravuras.

Valentim criou uma linguagem visual própria, utilizando formas geométricas como o círculo, o
quadrado e o triângulo, além de cores vibrantes como o amarelo, o vermelho e o azul. Esses
elementos formam composições equilibradas e simbólicas, que remetem tanto à tradição
africana quanto à modernidade.

Sua obra transcendeu fronteiras e ganhou reconhecimento internacional. Rubem Valentim

participou de várias exposições no Brasil e no exterior, e suas obras estão presentes em
importantes acervos de arte e museus, como o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, o
Museu de Arte de São Paulo e o Museu Afro Brasil. A relação de Rubem Valentim com a arte
foi profunda e significativa, pois ele utilizou sua criatividade e talento para expressar sua visão
de mundo e suas raízes culturais. Sua obra é uma contribuição importante para a arte
brasileira, pois trouxe à tona temas e símbolos até então pouco explorados nas artes plásticas,
valorizando a diversidade e a riqueza da cultura afro-brasileira.