Você está na página 1de 20

Alfredo volpi

Biografia
Alfredo Volpi (1896-1988) foi um pintor ítalo-brasileiro
considerado um dos mais destacados pintores da
Segunda Geração da Arte Moderna Brasileira. Suas
pinturas são caracterizadas por casarios e bandeirinhas
coloridas.
Alfredo Volpi nasceu em Lucca, Itália, no dia
14 de abril de 1896. Em 1897, sua família
emigrou para o Brasil e fixou residência na
região do Ipiranga, em São Paulo, onde
estabeleceu um pequeno comércio.

Início da carreira
Volpi foi aluno da Escola Profissional Masculina
do Brás. Em 1911, começou a aprender a pintar
frisos, painéis e murais nas paredes das
mansões das famílias da alta sociedade
paulistana.Nessa mesma época, começou a
pintar sobre madeira e tela

A divulgação do trabalho

Em 1925, Volpi participou pela primeira vez


de uma mostra coletiva no Palácio das
Indústrias de São Paulo.

Influenciado pela arte italiana da década de


1920, realizou paisagens de cunho realista,
pintando vistas dos bairros pobres da capital
paulista ou de cidades do interior de Santos.
Vida p e s so al
Alfredo Volpi se casou em 1942 com a
garçonete Benedita da Conceição (apelidada
Judith). O pintor teve com ela uma única
filha biológica chamada Eugênia Maria. O
pintor adotou uma série de filhos, biógrafos
especulam que tenham sido dezenove.
A mo rt e d o ar ti st a
O artista faleceu aos 92 anos, em São Paulo, vítima
de um ataque cardíaco no dia 28 de maio de 1988.

a c t erí s t i c a s d a pi n t u r a
Car

Ao longo de sua carreira, Alfredo Volpi passou por várias


fases, recebeu influência de pintores clássicos e
impressionistas, criou sua própria linguagem, evoluindo
das representações de cenas da natureza para
representações dominadas pelas cores e pelo seu estilo
próprio representando o abstrato e geométrico.
vangua rdas

É importante esclarecer que Alfredo Volpi não se


identificava com nenhuma vanguarda específica, pois ele
tinha uma abordagem artística única e original, que não
se encaixava perfeitamente nos rótulos e movimentos
artísticos estabelecidos. Sua independência criativa o
levou a afirmar que não se vinculava a nenhuma corrente
específica.
Apesar de ter sido influenciado pelo Modernismo e pelo
Concretismo, como mencionado anteriormente, Volpi
desenvolveu seu próprio estilo distinto, caracterizado
por uma abordagem pessoal da arte. Ele tinha uma
predileção por temas populares do cotidiano brasileiro,
como bandeirinhas, casas coloridas e cenas folclóricas,
e utilizava formas geométricas e cores vibrantes em
suas pinturas.
Essa originalidade e independência artística
o tornaram um dos mais importantes artistas
brasileiros do século XX. Volpi criou uma
linguagem visual única, distanciando-se das
convenções estabelecidas pelas vanguardas, o
que o torna um artista singular e valioso na
história da arte brasileira.

A recusa em se identificar com vanguardas específicas


é uma característica de muitos artistas que desejam
expressar sua individualidade e evitar serem limitados
por rótulos ou categorizações. Alfredo Volpi buscava a
liberdade criativa para seguir sua própria intuição e
produzir obras que refletissem sua visão pessoal do
mundo.

O br a s
Catedral: Criada em 1973, a
Catedral é uma pintura
geometrizada e ritmada que carrega
cores suaves e o clássico motivo das
bandeirinhas que caracterizam o seu
trabalho. Interessado no folclore e
na cultura popular, o tema das
bandeirinhas foi reproduzido pelo
artista em uma série de obras.
Sereia: A tela Sereia foi criada em
1960 e, com traços simples e quase
infantis, carrega a imagem de uma
das mais importantes personagens
do folclore brasileiro.
Uma curiosidade: o quadro acima,
dos mais importantes do acervo de
Volpi, esteve extraviado, mas já foi
reencontrado.
Grande fachada festiva: A
Grande fachada festiva,
produzida durante a década 50,
reúne dois elementos preciosos
para a obra de Volpi: as
fachadas e as características
bandeirinhas.
Marinha com Sereia: traz
elementos da cultura
nacional e foi produzido na
década de 40. A tela, que
tem 54 cm por 73 cm, faz
parte de uma Coleção
Particular.
Composição concreta: A obra
Composição concreta, feita em
têmpera, faz parte do acervo do
MASP e tem 35 por 73 cm de
dimensão. A tela é uma das
maiores representantes da fase
concreta do pintor, que teve início
a partir dos anos cinquenta.
Fim

Você também pode gostar