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REGULAÇÃO DO TRANSPORTE AQUAVIÁRIO NA AMAZÔNIA

UNIDADE ADMINISTRATIVA REGIONAL DA ANTAQ EM BELÉM

O Sistema Hidroviário Nacional


Potencialidades e Perspectivas

Murillo de Moraes R. C. Barbosa


Brasília , em 20 de setembro de 2007
O Desencontro dos Números da
Navegação Interior Brasileira

13.000 Km - vias uilizadas economicamente

29.000 Km - vias naturalmente disponíveis

44.000 Km - vias disponíveis com a realização de


obras (29.000+ 15.000)

40.000 Km - total geral considerado no Plano


Nacional de Viação (Lei nº 5.917/73)

63.000 Km - extensão total das águas superficiais


flúvio-lacustres
A Malha Hidroviária Brasileira
HIDROVIA DO MADEIRA

MT
Hidrovia
Guaporé-Mamoré-Madeira
Vila Bela da SS. Trindade

PERFIL LONGITUDINAL
já navegável
Foz do Paraguai

Cachoeira de Santo Antonio


não navegável
19,00m cotas altimétricas (m)
Pimenteiras

0 0 0 quilometragem dos rios

Costa Marques

Cachoeira do Jirau
Guajará Mirim

Foz no Rio Amazonas


201,00m

Porto Velho
Abuanã
152,00m
157,00m 122,00m
92,00m
65,00m

43,00m 9,00m

1090 1000 800 650 400 200 0 570 400 270 0 1396 1186 1056 800 600 400 200 0

RIO GUAPORÉ RIO MAMORÉ RIO MADEIRA

Fonte: MT
Hidrovia do Madeira

Extensão: 1.056 km (Porto Velho/RO – Porto de Itacoatiara/AM)

Movimentação Anual de grãos (2006): 3.400.000 t

Principais Cargas: soja, fertilizantes, milho, cimento,


combustíveis, alimentos perecíveis e não perecíveis,
contêineres, automóveis, cargas gerais, milho, cimento, entre
outros.

A importância da hidrovia poderá ser aumentada, caso sejam


construídas as eclusas das UHE de Santo Antônio e Jirau e
realizadas obras no trecho entre Porto Velho e Guajará Mirim,
viabilizando aí uma navegação em pelo menos mais 700 km.

A hidrovia Guaporé-Mamoré-Madeira terá extensão de 3.056 km


entre a cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade/MT e a foz
do rio Amazonas.
Infra-Estrutura Hidroviária do Madeira
Terminal de Itacoatiara no Rio Amazonas

Terminal de Porto Velho no Rio Madeira Terminal de


Itacoatiara

Terminal de
Porto Velho
Corredor
Noroeste

Porto de Porto Velho

Comboio com 20 barcaças (40 mil t)


HIDROVIA TAPAJÓS - TELES PIRES

MT
Hidrovia Tapajós-Teles Pires
já navegável
não navegável
PERFIL LONGITUDINAL derrocamentos
desobstrução do canal
navegável
19,00m cotas altimétricas (m)
Pires-Juruena
Tapajós-Teles

0 quilometragem do rio
Confluência

do Chacorão

Jacareacanga

porto a ser implantado


Cachoeira

do Tapajós
porto existente

Santarém
São Luis
102,3m

Itaituba
Eclusa de
79,0m São Luis
do Tapajós
70,3m

40,0m
31,0m
21,5m
0

851 740 658 500 400 345 271 100 0

RIO TAPAJÓS

Fonte: MT
Hidrovia Tapajós-Teles Pires
já navegável
não navegável
PERFIL LONGITUDINAL derrocamentos
desobstrução do canal
navegável
19,00m cotas altimétricas (m)
0 quilometragem do rio
SINOP Cachoeira porto a ser implantado
Oscar Miranda
porto existente

255,0m Cachoeira
do Purgatório
Cachoeira
da Perdição Confluência
Tapajós - Teles Pires
216,0m
Cachoeira
Rasteira
159,0m

152,0m
126,0m

102,3m

1600 1576 1500 1400 1300 1150 1110 1043 1000 900 851 800

RIO TELES PIRES

Fonte: MT
Hidrovia Tapajós-Teles Pires

Extensão: 1.043 km (Cachoeira Rasteira/PA - Santarém/PA)


Movimentação Anual (potencial-2010): 10.000.000 t
Principais Cargas: grãos do norte do Mato Grosso
O Tapajós é, hoje, navegável no trecho de 345 km, entre São Luís do
Tapajós/PA e Santarém/PA. O Sistema Hidroviário Nacional ainda não
considera o trecho a montante de São Luis do Tapajós.

Esta hidrovia é considerada a melhor rota de exportação para viabilizar


os grãos do norte do Mato Grosso e do leste do Pará. Estudos de
viabilidade realizado no âmbito do Plano Nacional de Logística de
Transportes apresentaram taxas de retorno de 24%.

A análise dos custos de transporte entre o corredor a ser criado pela


hidrovia e outras alternativas de saída para os grãos produzidas nesta
área mostrou economias de até R$ 37,00/t.
HIDROVIA TOCANTINS ARAGUAIA
Hidrovia Tocantins-Araguaia
já navegável
não navegável
derrocamentos
desobstrução do canal
navegável
19,00m cotas altimétricas (m)
0 quilometragem do rio
porto a ser implantado
Peixe Miracema do
Tocantins
PERFIL LONGITUDINAL trecho sinalizado e balizado
Estreito
Imperatriz
199,5m
Marabá
212,0m
143,8m Tucuruí
159,5m Belém
Eclusa de 149,0m
Lageado
72,0m
116,8m
Eclusa de 85,0m
Serra
Quebrada 8,0m 0
Eclusas de
Tucuruí

1600 1500 1400 1300 1200 1100 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0

RIO TOCANTINS

Fonte: MT
Hidrovia Tocantins-Araguaia
já navegável
não navegável
derrocamentos
desobstrução do canal
navegável
19,00m cotas altimétricas (m)
0 quilometragem do rio

Barra do
PERFIL LONGITUDINAL porto a ser implantado
Garças Aruanã trecho sinalizado e balizado
São Felix do Conceição
Araguaia do
Araguaia
286,3m
249,7m
Xambioá
Foz do rio
Araguaia
189,3m
160,7m Santa Isabel
do
Araguaia
149,5m
123,5m
Canais Artificiais
da Cach. 101,9m
Santa Isabel 86,1m

2300 2200 2100 2000 1900 1800 1700 1600 1500 1400 1300 1200 1100 1000 900 800 700 555

RIO ARAGUAIA

Fonte: MT
Hidrovias Tocantins e Araguaia
Extensão dos trechos navegáveis:
Rio Araguaia (Cocalinho/MT – Couto Magalhães/TO) - 845 km;
Rio Tocantins (Marabá/PA – Belem/PA)-547 Km;
(Pedro Afonso /TO – Estreito/MA) - 420 km.

Movimentação Anual (potencial): 24.000.000 t

Principais Cargas: produtos agrícolas, produtos siderúrgicos,


fertilizantes, derivados de petróleo e álcool.

Há navegação comercial em 2 trechos : no rio Tocantins de Marabá/PA –


Belém/PA ( 514 km); no Araguaia de Luís Alves/GO - Santa Terezinha/MT
( 395 km).

UHE de Tucuruí: projeto de transposição prevê 2 eclusas interligadas por


um canal intermediário. Há previsão de investimentos para as obras destas
eclusas, no Plano de Aceleração do Crescimento – PAC .

UHE de Lajeado: sistema de transposição com uma eclusa e um canal de


navegação.
Corredor
Centro-Norte

Comboio da NAVBEL
Rio Araguaia

Eclusa I de Tucuruí
Montante
Porto de Vila do Conde -PA

ESTUDO SOBRE A VIABILIDADE DO


APROFUNDAMENTO DO CANAL DE
ACESSO PARA 16 METROS
HIDROVIA DO PARNAÍBA
Hidrovia do Parnaíba

PERFIL LONGITUDINAL
Luiz Corrêa
Guadalupe
(Barragem de Boa Esperança) Paranaiba
Santa Ribeiro
Filomena Gonçalves Urucuí Teresina
Floriano Luzilandia

264,90m
186,40m
152,50m 106,30m
97,60m 52,10m
11,60m 3,30m

1180 1100 1000 970 900 830 800 700 600 500 400 360 300 200 100 0

RIO PARNAÍBA

Fonte: MT
Hidrovia do Parnaíba

Extensão: 1.600 KM

Movimentação Potencial: 1.000.000 t/ano de grãos


Cargas Potenciais: soja, cana, arroz, biocombustível e milho (MA e PI).

Dispõe de potencial para o escoamento dos grãos produzidos no


sudoeste do Piauí, no sudeste do Maranhão, no nordeste do Tocantins e
no noroeste da Bahia.

O sistema de transposição da UHE de Boa Esperança será composto


por duas eclusas com lago intermediário e com apenas 60 milhões de
reais se viabiliza a hidrovia.
HIDROVIA DO
SÃO FRANCISCO
Hidrovia do São Francisco
PERFIL LONGITUDINAL
Santa Maria da Vitória - BA
Foz no rio São
432,4m Francisco
419,4m
100 0
RIO CORRENTE

Pirapora - MG

Ibotirama-BA
Xique-Xique-BA Juazeiro-BA
Petrolina-PE
475,7m Santa Maria da Boa
392,5m Vista-PE
409,5m 359,9m Belém do São
394,1m
Francisco-PE
304,0m
345,2m
Barragem de Sobradinho 305,0m
Eclusa de Sobradinho
2000 1900 1800 1700 1600 1500 1400 1300
Barragem de Itaparica
RIO SÃO FRANCISCO
1200 1100 1000 900 800 700 600 500 400 300 200

RIO SÃO FRANCISCO


Barreiras - BA

Foz no rio São


Francisco
433,7m Barra - BA
397,5m

000
400 300 200 100 0
RIO GRANDE 394,1m
Hidrovia do São Francisco
Extensão: 1.371 km (Pirapora/MG – Juazeiro/BA/Petrolina/PE)
Movimentação Anual (2006): 56.300 t
Carga Principal: soja.

UHE de Sobradinho: sistema de transposição com uma eclusa e um


canal de navegação.

Esta hidrovia tem potencial para alavancar as economias e diminuir


custos de transporte das empresas instaladas nas regiões por onde
passa.

A vocação natural do rio é para o escoamento de grãos, mas há


potencial para o transporte de combustíveis, minérios, em especial
calcário, e de veículos.

Estão previstos investimentos do PAC.


Corredor
Nordeste

Comboio-Tipo

Eclusa de Sobradinho
HIDROVIA
PARAGUAI - PARANÁ
Hidrovia do Paraguai
já navegável
não navegável
derrocamentos
desobstrução do canal
navegável
19,00m cotas altimétricas (m)
0 quilometragem do rio

Cáceres PERFIL LONGITUDINAL porto a ser implantado


Descalvados São
Francisco
Ladário Foz do Rio trecho sinalizado e balizado
110,4m Porto Apá
Bela Vista N. Esperança
Corumbá
Porto Fim do
Forte Murtinho Território
101,4m Coimbra Brasileiro Início do
90,1m Território
85,7m 82,1m Concepcion
Argentino
77,6m Assuncion
72,1m 69,4m Foz do Rio
65,1m Paraguai

53,4m
44,2m

2300 2200 2100 2000 1900 1800 1700 1600 1500 1400 1300 1200 1100 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0

RIO PARAGUAI RIO PARANÁ

Fonte: MT
Hidrovia do Paraguai- Paraná
Extensão: 3.442 km (Cáceres/MT – Buenos Aires/AR).
A parte brasileira da hidrovia conta com 1.278 km.

Movimentação Anual (2006): Mais de 15 milhões de toneladas.


Nos terminais brasileiros: 3.426.800 t.

Principais Cargas Embarcadas no Trecho Brasileiro: granéis agrícolas,


minérios de ferro e manganês.

A navegabilidade é viável em toda a sua extensão. Não há corredeiras e, em


poucos locais, são necessários cuidados nas sondagens, pela baixa
profundidade e ângulos fechados.

O complexo rodo-hidro-ferroviário de Corumbá é um importante polo


concentrador/distribuidor da região Centro-Oeste. Estão previstos
investimentos do PAC.
Corredor
do
Mercosul
Porto de Caceres

Comboio-Tipo
HIDROVIAS DO SUL
Hidrovia da Lagoa Mirim
já navegável
não navegável
derrocamentos
desobstrução do canal
navegável
19,00m cotas altimétricas (m)
0 quilometragem do rio

porto a ser implantado


Pelotas PERFIL LONGITUDINAL Porto Santa
trecho sinalizado e balizado
Vitória do
Navegação livre até Eclusa de Palmar
Rio Grande, Porto São Gonçalo
Alegre e Estrela (em funcionamento)
Sangradouro Foz rio Foz rio
(Lagoa Mirim) Jaguarão Cebollati
3 km

73 km 0,0m 75 km 0,0m 50 km 0,0m 65 km 0,0m

32 km
Porto Porto
Jaguarão Cebollati

Calado Atual: insignificante


Calado Atual: 3,0 a 3,5 m Calado Projetado: 3,0 a 3,5 m

280 260 240 220 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0

Distância a partir de Santa Vitória do Palmar (km)

Fonte: MT
Hidrovias do Sul

Extensão: 900 km (trecho formado pelos rios Jacuí, Taquarí,


Lagoa dos Patos, Lagoa Mirim e o canal de São Gonçalo que as
interliga).

Os rios Uruguai e Ibicuí têm potencial para 1.200 km de vias


navegáveis.

Movimentação Anual: 2.430.000 t

Principais Cargas: granéis agrícolas, derivados de soja,


fertilizantes, carvão mineral e areia.
Embarcação Autopropulsada

Porto de Estrela Barragem e Eclusa de Bom Retiro


HIDROVIA TIETÊ - PARANÁ

MS
Hidrovia do Paraná j naveg vel
n o naveg vel
derrocamentos
desobstru o do canal
naveg vel
19,00m cotas altim tricas (m)
0 quilometragem do rio
Barragem de
S o Sim o
porto a ser implantado
Porto Alencastro
(eclusa a ser PERFIL LONGITUDINAL
constru da)
S o Sim o trecho sinalizado e balizado
Tr s Irm os
401,0m Jupi Porto Primavera Foz do Igua
328,0m Guaira (fim do territ rio
280,0m brasileiro)
259,0m (eclusa existente)
Itaip
239,0m (eclusa a ser
(eclusas existentes) 220,0m constru da)

90,0m

Trecho compartilhado
Argentina

3000 2950 2900 2850 2800 2750 2700 2650 2600 2550 2500 2450 2400 2350 2300 2250 2200 2150 2100 2050 2000 1950

RIO PARAN

Fonte: MT
Perspectivas de Ampliação Rio Parnaíba
Montante: 520 m
Jusante: 438,13 m
Desnível: 81,87 m

Montante: 653 m
Jusante: 523 m
Desnível: 130 m

Aumento de
até 350 Km
Montante:431,5 m
Jusante: 400,52 m
Desnível: 30,98 m

Montante: 401 m
Jusante: 328,10 m
Desnível: 72,90 m
Rio Grande
Desnível 57m

Nível Montante – 446,3 m


Nível Jusante – 403,8 m
Desnível – 42,5 m

Nível Montante – 467,2 m


Nível Jusante – 446,5 m
Desnível – 20,7 m

Aumento de
até 430 Km
Rio Paranapanema

Rosana
Nível Montante – 258 m
Nível Jusante - 241 m
Desnível – 17 m
Aumento de
até 227 Km
Taquaruçú
Montante – 285 m
Jusante – 256,10 m
Desnível – 28,90 m

Capivara
Montante – 336 m
Jusante – 283,60
Desnível – 52,40 m
Rio Paraná

UHE Itaipú Binacional


Nível Montante – 220 m
Nível Jusante – 106,1
Desnível - 113,9
Perspectivas de Ampliação da Navegação
ECLUSAS – FUTURO

Santa Maria da Serra

Tietê (3)

São Simão

Água Vermelha

Rosana

Itaipu
Hidrovia do Tietê -Paraná
Extensão: No rio Paraná, 1019 km no trecho compreendido
entre os Terminais de São Simão e a Barragem de Itaipú. No rio
Tietê, 566 Km no trecho compreendido entre a foz e o terminal
Conchas

Os rios Paranaíba, Grande e Paranapanema têm potencial para


mais 1.000 km de vias navegáveis, dependendo da construção
de eclusas e da realização de obras.

Movimentação Anual: 3,9 milhões de ton movimentadas em


2006.

Principais Cargas Potenciais: granéis agrícolas, derivados de


soja, fertilizantes, madeira e celulose, produtos sucro-alcooleiros,
combustíveis e produtos petroquímicos.
Eclusas

ECLUSA DE PORTO ECLUSA DE JUPIÁ ECLUSAS DE TRES


PRIMAVERA IRMÃOS
Rio Paraná Rio Paraná Rio Tietê
- Comprimento: 210,00 m - Comprimento: 210,00 m - Comprimento: 142,00 m
- Largura: 17,00 m - Largura: 17,00 m - Largura: 12,10 m
- Desnível: 20,00 m - Desnível: 20,00 m - Desnível: 45,6 m
(2 eclusas)
Terminais Portuários de Uso Privativo
Comparação entre Modais
Modais - Características
CARACTERISTÍCAS RODOVIÁRIO FERROVIÁRIO ÁEREO CABOTAGEM HIDROVIÁRIO DUTOVIÁRIO

DO PRODUTO
Densidade Baixa Alta Baixa Baixa/Alta Baixa Baixa
Valor Especifico Baixo Baixo Alto Baixo Baixo Alto
Perecibilidade Baixa Baixa Alta Baixa Baixa Baixa

TEMPO DE VIAGEM 2 3 1 4 5 6

CAPILARIDADE Alta Baixa Média Baixa Baixa Baixa

DISTÃNCIA Pequena Longa Longa Longa Longa Média/Longa

VALOR RELATIVO 2 3 1 4 6 5

TRANSBORDO Não Sim Sim Sim Sim Não

PERDAS E DANOS Alta Baixa Baixa Média Média Baixa

CONSUMO DE
COMBUSTÍVEIS Alto Baixo Alto Baixo Baixo Nenhum

Fonte: Ballou, 1998


Parâmetros de Comparação entre Modais de
Transporte
Vantagens do Transporte Hidroviário:
MAIOR MENOR

- Eficiência energética - Consumo de combustível


- Capacidade de concentração - Emissão de poluentes (alterações
de cargas climáticas e efeito estufa)
- Vida útil da infraestrutura - Congestionamento de tráfego
- Vida útil dos equipamentos e - Custo da infraestrutura
veículos - Número de acidentes
- Segurança da carga e - Custo operacionaI
controle fiscal
- lmpacto ambiental
- Emissão de ruído
Aspectos Ambientais Relevantes
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: CARGA / POTÊNCIA (t / HP) EMISSÃO DE POLUENTES:
CO2 (kg/1.000 tku)
5,00
5,00 116
120
4,50
4,00 100
3,50
3,00
80
2,50 60
2,00 34
1,50 0,75 40 20
1,00
0,17 20
0,50
0,00 0
Hidro Ferro Rodo
Hidro Ferro Rodo
CONSUMO DE COMBUSTÍVEL: (LITROS / 1.000 TKU) NOx (g/1.000 tku)

96 5.000 4.617
100
90 4.000
80
70 3.000
60
50 2.000
40
831
30 1.000 254
10
20 5
10 0
0 Hidro Ferro Rodo
Hidro Ferro Rodo
Fonte: Ministério dos Transportes - 1997 Fonte: DOT/Maritime Administration e TCL
Aspectos Ambientais Relevantes
Desmatamento para Implantação

Extensão (km) Área Desmatada (m²) Relação (m²/km)

Hidrovia 2.202,00 0 0
Ferrovia 2.010,00 77.100.000 38.358,20
Rodovia 2.500,00 100.000.000 40.000,00
Fontes: DER-GO, VALEC e AHITAR/MT
CUSTO DA INFRAESTRUTURA
MODAIS HIDRO FERRO RODO

34.000 1.400.000 440.000


CUSTO MÉDIO DE CONSTRUÇÃO
DA VIA (US$ / km)
1 41 13

CUSTO DE MANUTENÇÃO DA VIA BAIXO ALTO ALTO

VIDA ÚTIL
MODAIS HIDRO FERRO RODO

ALTA ALTA BAIXA


VIDA ÚTIL DA VIA
1 0,6 0,2
VIDA ÚTIL DOS EQUIPAMENTOS
50 30 10
E VEÍCULOS (ANOS)
Comparação entre Matrizes de Transportes

Países Modal - Part. pct (%) Extensão -


rodoviário ferroviário hidroviário milhões km2
Brasil 63 24 13 8,5
Brasil soja 67 28 5
EUA 32 43 25 9,2
EUA soja 16 23 61
Argentina 82 16 2 2,7
Índia 50 50 3,0
China 50 37 13 9,6
Canadá 43 46 11 9,2
Rùssia 8 81 11 17,0
Fonte: Ministério do Transporte (2006)[1], Tavares (2004)[2], CIA Factbook 2003 (appud Laager 2006)[3]. ABIOVE[4
O Escoamento da Produção Futura de Grãos da
Região Centro-Oeste

O desafio logístico
Produção Brasileira de Grãos
140

120

100
milhões

80

60

40
Produção (t) Area (ha)
20
Linear (Produção (t)) Linear (Area (ha))
0
9

7
7

5
/7

/9

/9

/0
/7

/8

/8

/8

/8

/8

/9

/9

/9

/0

/0

/0
78

88

92

94

96

98

02
76

80

82

84

86

90

00

04

06
Fonte: Conab (2007)
A Nova Fronteira Agrícola

70.000,0
Centro Norte Nordeste Sudeste Sul
60.000,0

50.000,0
Toneladas

40.000,0

30.000,0

20.000,0

10.000,0

0,0
7

5
7

1
/7

/7

/9

/9

/9

/0

/0
/8

/8

/8

/8

/8

/9

/9

/0
76

78

90

92

02

04
80

82

84

86

88

94

96

98

00
Safra

Fonte: CONAB Produção brasileira de grãos por regiões


Produção Centro-Norte > Algodão: 83%, Soja: 51%, Arroz: 33%, Milho: 21%
A Nova Fronteira Agrícola
RR AP
Maranhão, Piauí e Tocantins Bahia
Produção: 1,3 milhão t/ano Produção de 1,6 milhão t/ano
Crescimento de 40% ao ano Crescimento de 12% ao ano
MA
AM
PA Região 3 CE
RN

Região 1 PI
PE
PB

AL
AC RO TO SE
MT
Região
BA
4
GO
DF

MG ES
Mato Grosso MS
Produção: 12,8 milhões t/ano Região 2RJ
Crescimento de 10% ao ano SP
Goiás e Minas Gerais
(Nordeste do MT cresce 20% a.a) PR
Produção de 8,3 milhões t/ano
Crescimento de 7% ao ano
SC
(Goiás cresce 10% a.a.)
RS Região do Cerrado
Base 2002/03

Estimativa de Crescimento da Produção Brasileira


MATO GROSSO
Produção de Grãos

Mil Toneladas

SAFRA SAFRA SAFRA


2005/2006 2006/2007 2014/2015
21.758,10 22.488,80 40.000,00
* Taxa de crescimento de 10% ao ano

POTENCIAL
90 MILHÕES DE TON DE GRÃOS
Fonte: CONAB-Governo MT
MATO GROSSO
Áreas Disponíveis
Em mil ha

Ano Área Área Área % Área % Áreas


Milho Soja Grãos Total Agrícolas
2007 285 6.344 6.629 7,3 13,3
2022 618 9.673 10.292 11,3 20,6

Área Total = 90.680


Fonte: CONAB

As projeções de produção de grãos estão longe


de esgotar as áreas agricultáveis disponíveis
Comparativo de custos logísticos
– Soja 2003 – US$/t

Descrição Brasil EUA Argentina


I- Preço FOB 216,00 216,00 216,00
II - Frete até o porto (1) 35,00 15,00 14,00
III - Despesas portuárias 6,00 3,00 3,00
IV- Sub Total (II+III) 41,00 18,00 17,00
Part. Pct s/ FOB [(IV/I)x100] - % 18,98 8,33 7,87
V - Renda do Produtor (I-IV)(2) 175,00 198,00 199,00
Fonte: Souza (2004)
Frete Interno baseado na distancia média até o porto em cada país
Renda do produtor agrícola sem incluir impostos e subsídios
A Solução dos Gargalos Logísticos
Corredores de Escoamento da Produção
10.330 Km

Santos

Redução do Custo Brasil


Murillo Barbosa
Diretor da ANTAQ

murillo.barbosa@antaq.gov.
br
http:/ / www.antaq.gov.br
Tel.: (61) 3447-1330

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