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ÍNDICE: MANUAL DE OPERAÇÕES

1. APRESENTAÇÃO................................................................................................................. 5
2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ..................................................................................... 6
3. CONSTRUÇÃO ..................................................................................................................... 7
3.1. ESTRUTURA ................................................................................................................................. 7
3.2. CESTO .......................................................................................................................................... 7
3.3. SISTEMA DE TRANSMISSÃO ......................................................................................................... 7
3.4. COMANDOS MANUAIS ................................................................................................................. 7
4. PAINEL DE OPERAÇÃO .................................................................................................... 8
4.1. PAINEL DE OPERAÇÕES: ÁREA DE CARGA .................................................................................. 8
4.2. PAINEL DE OPERAÇÕES: ÁREA DE DESCARGA ............................................................................ 8
5. OPERAÇÃO ........................................................................................................................... 9
5.1. PARA LAVAR ............................................................................................................................. 9
5.2. PARA ENXAGUAR .................................................................................................................... 9
6. CONTROLADOR................................................................................................................ 10
6.1. CONTROLE DE TEMPO E TEMPERATURA ................................................................................... 10
7. SEGURANÇA NA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ..................................................... 10
8. INSTALAÇÃO ..................................................................................................................... 10
CERTIFICADO DE GARANTIA .................................................................................................. 12
TERMO DE VISTORIA DE EMBARQUE .................................................................................. 13
TERMO DE VISTORIA DE ENTREGA ...................................................................................... 13

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ÍNDICE: PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO PARA LAVANDERIAS

1. INSPEÇÕES ......................................................................................................................... 15
1.1. INSPEÇÃO NO FINAL DE CADA OPERAÇÃO ................................................................................. 15
1.2. INSPEÇÃO DIÁRIA ...................................................................................................................... 15
1.3. INSPEÇÃO DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO PRÓPRIA................................................................ 15
1.4. INSPEÇÃO SEMANAL .................................................................................................................. 15
1.5. INSPEÇÃO MENSAL .................................................................................................................... 15
1.6. INSPEÇÃO SEMESTRAL ............................................................................................................... 16
1.7. INSPEÇÃO ANUAL ...................................................................................................................... 16
2. LUBRIFICAÇÃO ................................................................................................................ 16
2.1. ROLAMENTOS ............................................................................................................................ 16
2.2. UNIÕES ROTATIVAS A VAPOR .................................................................................................... 17
2.3. MOTORES ELÉTRICOS ................................................................................................................ 17
2.4. REDUTOR COM ROSCA SEM FIM E COROA DE BRONZE FOSFOROSO ........................................... 17
2.5. REDUTOR COM ENGRENAGENS HELICOIDAIS ............................................................................ 17
3. CORRENTES DE ROLOS ................................................................................................. 17
3.1. CORREIAS .................................................................................................................................. 18
4. PRESSÕES DE TRABALHO ............................................................................................. 18
5. INSTALAÇÃO ..................................................................................................................... 18
5.1. HIDRÁULICA .............................................................................................................................. 18
5.2. ESGOTO ..................................................................................................................................... 18
5.3. VAPOR ....................................................................................................................................... 19
5.4. AR COMPRIMIDO ........................................................................................................................ 19
5.5. ELÉTRICA................................................................................................................................... 19
6. PLANILHAS ........................................................................................................................ 20
7. FICHA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA .................................................................. 21
8. INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS COM INVERSORES DE FREQÜÊNCIA .... 23

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ÍNDICE: ANEXOS

 DIAGRAMAS ELÉTRICOS
 MANUAL DE PROGRAMAÇÃO DO CONTROLADOR DE TEMPO E TEMPERATURA
 LISTA DE PEÇAS PARA REPOSIÇÃO DOS CONJUNTOS MECÂNICOS DA LTS-150
 LISTA DE PEÇAS PARA REPOSIÇÃO DOS CONJUNTOS MECÂNICOS DA LTS-1100
 PLANILHA DE INSTALAÇÃO DA LTS-150
 PLANILHA DE INSTALAÇÃO DA LTS-1100

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1. APRESENTAÇÃO

Caro Cliente,

Queremos parabenizá-lo e agradecer-lhe por ter escolhido a LAVADORA HORIZONTAL


COM BARREIRA – Modelo LTS, resultado da mais alta tecnologia em máquinas de lavagem
profissional, desenvolvida para o máximo de rendimento, ser de fácil operação e garantir a
repetibilidade de operações com o menor índice de erros.

Desenvolvemos este manual com o objetivo de familiarizá-lo com a LAVADORA


HORIZONTAL COM BARREIRA e em conseqüência permitir-lhe apreciar plenamente as suas
qualidades. Recomendamos a sua leitura com atenção, em todas as suas partes, antes de iniciar
qualquer operação com o equipamento.

Neste estão contidas informações, sugestões e advertências para a utilização conveniente do


equipamento.

A execução da manutenção do equipamento deve ser feita por pessoa com conhecimento
técnico do assunto.

••REPRESENTANTES E ASSISTÊNCIA TÉCNICA EM TODO O BRASIL••

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2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

LAVADORA HORIZONTAL COM BARREIRA

MODELO LTS

Unidade LTS 150 LTS 1100

Capacidade kg 50 100

Dimensões
Largura mm 1610 2140
Profundidade mm 1590 1750
Altura mm 2190 2300

Peso
Liquído kg 650 800
Bruto kg 845 1040

Cesto
Fator de carga dm3/kg 1:12,5 1:12,3
Rotação rpm 30 30
Diâmetro mm 920 1100
Comprimento mm 940 1300
Volume interno dm3 625 1235

Entrada de água pol 2” 2”

Dreno pol 3” 3”

Vapor
Entrada pol 1/2” 3/4”
Pressão lb/pol2 100 a 110 100 a 110
Consumo kg/h 35 70

Níveis de água
Nível baixo l 200 400
Nível alto l 350 700

Motor CV (kW) 2,0 (1,5) 5,0 (3,7)

Tensão V 220 ou 380 220 ou 380

Frequência Hz 50 ou 60 50 ou 60

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3. CONSTRUÇÃO

3.1. Estrutura

Estrutura fabricada em perfis e chapas de aço SAE 1020 rigidamente interligadas por meio
de solda contínua, proporcionando estabilidade total ao conjunto com tratamento químico contra
corrosão e base em primer de alta aderência e acabamento final com pintura graneada a base de
poliuretano.
Cilindro externo construído em chapas de aço inoxidável tipo AISI 304, liga 18/8.
Saboneteira para produtos químicos em aço inoxidável, localizada na chapa lateral da lavadora, com
acesso pela parte superior.

3.2. Cesto

Cesto interno construído em chapa de aço inoxidável tipo AISI 304, liga 18/8 com
perfurações de 8 mm, sendo os furos repuxados para o lado externo.
Dotado de batedeiras reforçadas incorporadas ao cesto, dispostas simetricamente para maior
ação mecânica.
Laterais em chapa de aço inoxidável, estruturado com tirantes para reforço da estrutura.
Eixos em aço SAE 1020 devidamente dimensionados para suportar os esforços e eventuais
sobrecargas durante a operação, apoiados em mancais com rolamento auto compensadores.

3.3. Sistema de Transmissão

Acionamento através de polias e correias em “V”, por meio de motor elétrico de indução
trifásica, dotado de proteção contra sobrecargas e curtos-circuitos.
Sistema de reversão do cesto com controle automático através de controlador eletrônico e
contatores.

3.4. Comandos Manuais

 Visor frontal para o controle de nível de água.


 Descarga de água através de dreno elétrico.
 Saboneteira para adição de produtos químicos.

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4. PAINEL DE OPERAÇÃO

4.1. Painel de Operações: Área de Carga

1. Controlador de tempo e temperatura: Têm a função de


controlar os tempos de processo, de reversão e a temperatura
do processo de lavagem.

2. Porta aberta: Sinaleiro para indicar quando uma das portas


da lavadora está aberta.

3. Desliga / liga máquina: Aciona o ciclo de lavagem


permitindo ao operador as programações de tempo e
temperatura necessários.

4. Aviso: É utilizado para indicar ao operador da área de


descarga, por exemplo, que o processo está concluído e que a
roupa está pronta para ser retirada. Ao ser acionado, o alarme
sonoro da área de descarga é ligado.

5. Posicionador: Posiciona a tampa interna do cesto.

6. Chave do dreno: Têm como função abrir ou fechar o dreno


da lavadora.

7. Alarme sonoro: É acionado quando o tempo programado para o processo chegou ao fim.

8. Emergência: Botão de comando do tipo “empurrar-puxar” que deve ser utilizado apenas em
casos emergenciais. Quando acionado desliga totalmente o equipamento e o dreno da lavadora é
aberto.

4.2. Painel de Operações: Área de Descarga

1. Aviso: É utilizado para indicar ao operador da área de carga,


por exemplo, que a roupa foi retirada e a lavadora está pronta
para um novo processo. Ao ser acionado, o alarme sonoro da
área de carga é ligado.

2. Porta aberta: Sinaleiro para indicar quando uma das portas


da lavadora está aberta.

3. Emergência: Botão de comando do tipo “empurrar-puxar”


que deve ser utilizado apenas em casos emergenciais.
Quando acionado desliga totalmente o equipamento e o
dreno da lavadora é aberto.

4. Posicionador: Posiciona a tampa interna do cesto.

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5. Alarme sonoro: É acionado pelo operador da área de carga. É utilizado para indicar ao
operador da área de descarga, por exemplo, que o processo está concluído e que a roupa está
pronta para ser retirada.

5. OPERAÇÃO

5.1. Para LAVAR

 Verifique se a válvula do dreno está fechada.


 Carregue a máquina de acordo com a capacidade.
 Abra o registro da entrada de água até o nível recomendado pelo fornecedor de produtos
químicos.
 Adicione os produtos químicos indicados na operação.
 Feche a porta externa.
 Ligue a máquina pela chave “desliga / liga máquina”.
 Programe a temperatura e o tempo da lavagem. Para o ajuste, consulte o manual de
programação do controlador na seção ANEXOS deste manual.

5.2. Para ENXAGUAR

 Abra a válvula do dreno e escoe toda a água utilizada para lavar.


 Feche a válvula do dreno.
 Abra o registro de entrada de água até atingir o nível para o enxágüe.
 Adicione os produtos químicos, se indicados na operação.
 Ligue a máquina, conforme descrito anteriormente.
 Obs: estando a máquina ligada na rede de vapor, feche o registro na operação de
enxágüe.

•• IMPORTANTE ••

Em relação ao controlador algumas observações são essenciais:

 O controle de temperatura funciona somente com uma válvula de controle instalada na máquina
e uma chave “desliga / liga” instalada no painel de operação da área de carga. Este item é
opcional e pode ser adquirido na compra do equipamento.

 O termo HISTERESE refere-se à temperatura para atraso no religamento do vapor após a


temperatura ser atingida. Por exemplo: caso a temperatura esteja programada em 60ºC e a
histerese em 2ºC, depois de atingida esta temperatura o religamento da válvula do aquecimento
ocorrerá quando a temperatura baixar para 58ºC.

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6. CONTROLADOR

6.1. Controle de Tempo e Temperatura

É realizado através de um único controlador, onde podem ser programados os valores


desejados tempo e temperatura. Neste equipamento existem dois displays onde são programados e
mostrados separadamente o tempo e a temperatura.

Display de temperatura

Display de tempo
Teclas de programação

 Somente haverá controle de temperatura em máquinas adquiridas com os opcionais para


esta finalidade.
 As instruções para a programação do controlador se encontram na seção ANEXOS deste
manual.

7. SEGURANÇA NA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

a) Nunca faça a manutenção da máquina sem ter certeza de que o disjuntor de alimentação elétrica
esteja desligado.

b) Em caso de problemas elétricos ou mecânicos nunca improvise, pois sua máquina poderá ficar
seriamente danificada ou colocará a vida do operador em risco.

c) Nunca acione a máquina sem a proteção das polias.

d) Nunca ligar o sistema de aquecimento sem que o nível d’água esteja completo.

e) Certifique-se sempre que a porta esteja fechada antes de operar a máquina.

8. INSTALAÇÃO

Depois de recebida, descarregada e inspecionada a máquina, esta deve ser instalada sobre
uma base de acordo com as medidas da planilha de instalação.

A base em concreto nivelado deve estar 50mm acima do nível do piso da lavanderia, a fim
de evitar que o equipamento fique em contato direto com a água. Nesta deverá constar uma abertura
designada ao deságüe da máquina, construída conforme a planilha de instalação.

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Deverá haver alimentação elétrica com aterramento, sendo que esta deve estar prevista
conforme dimensionamento, 220V ou 380V, de acordo com a rede elétrica local, como também
disponibilizar os pontos de alimentação de água fria, água quente e vapor, nos diâmetros e
distanciamentos solicitados. Para água quente e vapor a tubulação é de ferro galvanizado.

Para quaisquer dúvidas em relação ao exposto acima, a equipe técnica da Suzuki estará à
disposição.

Para máquinas com inversores de freqüência instalados externamente aos equipamentos,


seguir as instruções no item INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS COM INVERSOR DE
FREQÜÊNCIA.

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CERTIFICADO DE GARANTIA
ESTE DOCUMENTO DESCREVE OS TERMOS GERAIS DE GARANTIA DOS PRODUTOS DA
SUZUKI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÁQUINAS

NOTA FISCAL: EMITIDA EM:

Os equipamentos da Suzuki Indústria e Comércio de Máquinas Ltda são garantidos pelo período de 12 (doze) meses contados a partir
da data de emissão da nota fiscal de fornecimento, se forem obedecidas às seguintes condições:

1. CONDIÇÕES GERAIS DE GARANTIA

1.1. O Termo de Vistoria deverá ser assinado na descarga de cada equipamento e enviado via FAX ou EMAIL para a
confirmação de entrega sem avarias.
1.2. Apresentarem defeitos comprovados de fabricação ou projeto em condições normais de funcionamento.
1.3. Se obedecidos os requisitos técnicos de instalação, conservação e manutenção preventiva.
1.4. Se operados dentro dos limites de capacidade especificada no manual técnico.
1.5. No caso de esforços extraordinários, como por exemplo: funcionamento em mais de um turno de serviço. Nestas condições,
o prazo de garantia fica reduzido à metade do tempo supra estabelecido.
1.6. Para itens de Revenda, será repassado o prazo de garantia dado pelo fornecedor do equipamento.
1.7. Dentro do período de garantia, as peças ou componentes que, comprovadamente, apresentarem defeitos de fabricação,
serão fornecidas gratuitamente, sendo necessária a contra apresentação da Nota Fiscal respectiva do equipamento. A mão
de obra não será coberta pela SUZUKI, ficando a cargo do cliente.

2. LIMITAÇÕES DE GARANTIA

2.1. Danos resultantes de uso que não atenda as instruções contidas no manual técnico.
2.2. Instalações elétricas deficientes e/ou ligação do equipamento em rede elétrica inadequada, instalação em não conformidade
com a planilha de instalação.
2.3. Danos por queda, fogo ou qualquer outro acidente, manuseio incorreto ou condições ambientais inadequadas, desuso e
desmontagem, desgastes naturais ou oriundos da falta de manutenção periódica recomendada.
2.4. Estocagem incorreta ou pela não instalação e funcionamento em tempo hábil (30 dias) após sua aquisição.
2.5. Ação ou influência do clima, quando instalado(s) em regiões litorâneas.
2.6. As peças e componentes eletro-eletrônicos são cobertos pela garantia durante o prazo de 60 dias. Mas, esta garantia
somente terá validade mediante a avaliação de um profissional autorizado pela SUZUKI. Caso sejam constatadas
irregularidades como alterações ou tentativa de conserto das peças por pessoas não autorizadas, defeitos causados por
imperícia e/ou negligência dos operadores ou defeitos ocasionados por acidentes naturais (raios, inundações, vendavais,
etc) a garantia será interrompida.

3. CESSA A GARANTIA

3.1. Reparos, instalações ou alterações por terceiros ou pessoas não autorizadas pela Suzuki Ind. e Com. de Máquinas Ltda.
3.2. Se o produto for vendido a terceiros, ficando válida a garantia somente para o primeiro comprador.
3.3. Atraso e/ou falta de pagamento das prestações devidas pela aquisição do produto.

4. IMPORTANTE

4.1. Não abrir ou modificar o equipamento durante o período da garantia.


4.2. A responsabilidade da Suzuki Indústria e Comércio de Máquinas Ltda limita-se ao valor do produto, não podendo ser
responsabilizada, direta ou indiretamente, por eventuais danos causados a pessoas, outros equipamentos e instalações, por
quaisquer outros danos decorrentes de mau uso ou por lucros cessantes, perdas emergentes ou conseqüentes.
4.3. As despesas de frete de envio para reparo em fábrica, despesas decorrentes do deslocamento e diárias de técnicos e
produtos são de responsabilidade do comprador.

Data de Entrega: Assinatura: CPF:


(nome legível do recebedor)

A SUZUKI neste termo segue a Lei do Consumidor se resguardando dos seus direitos e respeitando os seus
deveres com o Cliente.

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TERMO DE VISTORIA DE EMBARQUE

Quantidade Peso Total


Tipo de embalagem Nº Nota Fiscal Data de Saída Nº do Pedido Assinatura
de Volumes (kg)

ENGRADADO Helder Bertola

Prezado Cliente:

Ao receber as mercadorias constantes do termo de vistoria de embarque acima especificado, solicitamos verificar se a embalagem
encontra-se em bom estado de conservação, não estando danificada, quebrada ou violada.

Na hipótese de ocorrência de qualquer tipo de avaria ou violação da embalagem, solicitamos que, na presença do agente
transportador, seja realizada a vistoria das mercadorias e qualquer tipo de divergência seja relatado no Termo de Vistoria de Entrega
abaixo.

Sr. Cliente, não receber os equipamentos se os mesmos


tiverem com algum tipo de avaria.

TERMO DE VISTORIA DE ENTREGA

Declaro para os devidos fins, que a embalagem das mercadorias constantes na Nota Fiscal ____________ apresenta-se:

Violada
Péssimo Estado de Conservação
Sem danos aos Equipamentos

Houve danos às mercadorias adquiridas?

Sim Não

Conferido por Assinatura Cliente Encarregado Transporte Assinatura do Transportador

Observações:

O presente termo deverá ser encaminhado via fax para o setor encarregado de transportes
através do telefone (41) 2106-6363.

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PROCEDIMENTOS

DE

MANUTENÇÃO

PARA

LAVANDERIAS

As instruções contidas neste manual abrangem todos os modelos de máquinas fabricadas pela SUZUKI.

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1. INSPEÇÕES

1.1. Inspeção no final de cada operação

 Limpar filtros das secadoras

1.2. Inspeção diária

 No final da jornada de trabalho, limpar o equipamento e remover a umidade que poderá ser
prejudicial, diminuindo a vida útil dos mesmos. Esta umidade depositada pode, ao longo do
tempo, favorecer o aparecimento de pontos de ferrugem que poderão se alastrar por toda a
estrutura da máquina.

1.3. Inspeção de acordo com a legislação própria

 Caldeira inspecionada por engenheiros de empresas credenciadas. (Prontuário do fabricante,


registro de segurança, e inspeções periódicas de acordo com a legislação).

1.4. Inspeção semanal

 Aperto de gaxetas.
 Vedação de portas externas – caso existam vazamentos, efetuar a regulagem e trocar as
borrachas, se necessário.
 Verificar estado do filtro regulador da entrada de ar comprimido, caso haja acumulo de líquido,
efetuar drenagem e limpeza.
 Purgador do ar – verificar e eliminar a existência de água no copo do purgador.
 Verificar se os dispositivos de segurança estão funcionando corretamente. Ex.: o micro de
segurança de proteção das mãos de calandras e das portas em geral.
 Verificar se as proteções contra roletes e transmissões estão corretamente fixadas.
 Limpar os aquecedores.
 Nas secadoras, verificar se pela porta ou gaxeta, ocorre entrada de ar falso (frio).
 Verificar se as tampas das centrífugas estão em perfeito estado de funcionamento e se as
mesmas estão oferecendo segurança.
 Nas calandras, verificar o funcionamento e o alinhamento das esteiras. Ajustar e esticar, se
necessário.
 Verificar o revestimento de rolos e roletes de calandras, se for o caso corrigir.
 Verificar, em geral, a existência de parafusos, peças soltas ou folgadas e apertar se necessário.

1.5. Inspeção mensal

 Lubrificação de mancais e se os rolamentos possuem bucha de fixação, verifique e aperte a


mesma.
 Válvula de dreno – verificar se há resíduos, limpe ou troque, se necessário.
 Verificar condições de trabalho e aperto das correias de transmissão, esticá-las se for o caso.
 Micro de desbalanceamento, caso de lavadoras extratoras – verificar a regulagem e fazer um
teste de acionamento manual.

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 Sensor de nível de água – abrir e limpar os eletrodos.
 Polias – verificar os parafusos de fixação e partes móveis da transmissão.
 Nas Lavadoras Extratoras, verificar a suspensão e corrigir, se necessário, seguindo as instruções
do fabricante.
 Pressão do ar comprimido – verifique se está dentro dos parâmetros estabelecidos pelo
fabricante, caso não, efetue a regulagem
 Verificar as portas internas e seu funcionamento.
 Verificar o nível de desgaste das lonas de freio e trocar se for o caso.
 Verificar todos os terminais elétricos e fusíveis, apertá-los se necessário, observe também a
ocorrência de oxidações.
 Nas mangueiras de ar comprimido, verificar vazamentos,caso existam, substituí-las.
 Verificar e lubrificar correntes.
 Verificar lubrificação e folga em uniões rotativas.
 Verificar se, por algum problema técnico, houve redução de produtividade e qualidade,
comunicar o fabricante, se necessário.

1.6. Inspeção semestral

 Óleo do redutor – verificar o nível e as condições, corrigir se necessário.


 Verificar as conexões das redes de água, vapor e ar comprimido.

1.7. Inspeção anual

 Verificar o estado geral da máquina e corrigir os possíveis pontos de oxidação por meio de
tratamento adequado.
 Fazer uma inspeção visual de possíveis pontos de fadiga do material, especialmente em
lavadoras extratoras.

ATENÇÃO:

Alguns produtos químicos são extremamente agressivos, podendo provocar oxidação


inclusive no Aço Inox se os mesmos não forem removidos de forma correta.

2. LUBRIFICAÇÃO

2.1. Rolamentos

 Em condições normais de trabalho, os rolamentos são lubrificados com graxa. Em geral, os


espaços livres no alojamento e no rolamento deverão ser preenchidos parcialmente (30 a 50%).
O excesso pode causar uma rápida elevação de temperatura, particularmente nas altas rotações.
 A lubrificação deverá ser mensal, devendo haver proteção contra umidade. Caso ocorra entrada
de água no rolamento, a lubrificação deverá ser semanal.

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 Usar graxa azul, consistência NLGI 2 à base de sabão de lítio. Esta graxa tem alto grau de
resistência à ferrugem e oxidação, tem excepcional desempenho a temperaturas baixas e
elevadas e também a alta velocidade com particular efeito de atenuar o ruído de giro dos
rolamentos. É recomendada como graxa universal para ampla gama de aplicações.

2.2. Uniões rotativas a vapor

Usadas nas calandras monorolo, calandras com cilindro aquecido a vapor.


Lubrificar estas uniões rotativas, com graxa universal para vapor código OMOHA 021,
verificar mensalmente se há graxa na união rotativa e se for o caso aplicar. Junto com as
observações de lubrificação, deve-se cuidar para que não haja tensões nas ligações de seus tubos
flexíveis, caso existam, estes ficarão levemente curvados.

2.3. Motores elétricos

Os motores elétricos usados em lavanderia, geralmente não necessitam de lubrificação, pois


são dotados de rolamentos lubrificados para toda a vida dos mesmos.

2.4. Redutor com rosca sem fim e coroa de bronze fosforoso

Trocar o óleo após o período de amaciamento (30 horas de funcionamento da máquina),


esvaziando totalmente o redutor, para que as partículas desprendidas durante este período saiam
com lubrificante. A próxima troca de óleo deverá ser feita após 300 horas de funcionamento, e a
partir daí trocar o óleo a cada 2000 horas (observar as indicações dos lubrificantes). Em ambientes
ácidos, poeirentos ou de temperatura elevada, efetuar a troca do óleo a cada 1000 horas de
funcionamento. Os intervalos de troca de 12 meses, verificar periodicamente o nível do óleo e
completar se necessário. Geralmente usa-se óleo ISO 460, mas pode variar de acordo com a
aplicação, consulte o fabricante da máquina.

2.5. Redutor com engrenagens helicoidais

A primeira troca de óleo deverá ser feita após 500 horas de funcionamento, a partir daí,
anualmente ou a cada 3000 horas de serviço. Sobre o tipo do óleo, consultar o fabricante da
máquina.

3. CORRENTES DE ROLOS

O desalinhamento permissível entre as engrenagens é:

Distância entre centros Desalinhamento permitido


Até 1 metro ± 1mm
De 1 metro até 10 metros 1mm para cada metro de distância entre centros

 Modo de ajustar as correntes:


Para se obter uma razoável duração da corrente á necessário dar uma moderada na folga. Ao
remover o alongamento primário, após 50 horas aproximadamente da primeira conferência, deve-se

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efetuar a regulagem da mesma, sendo indispensável a revisão periódica, conforme a circunstância
de funcionamento da transmissão. Normalmente a corrente deve ceder quando pressionada no meio:

•2% da distância entre centros em acionamento horizontais.


•1% da distância entre centros em acionamentos verticais.

Sobre o tipo de lubrificante e o período de lubrificação, consultar o fabricante do


equipamento.

3.1. Correias

A deflexão, no meio do vão deverá ser aproximadamente 1,6mm para cada 100mm de
distância entre os centros dos eixos.

4. PRESSÕES DE TRABALHO

 Pressão do vapor para as secadoras e calandras - 8 a 10Kg/cm².


 Pressão do vapor para as lavadoras com aquecimento por injeção direta - 2Kg/cm².
 Pressão da água - 60m de mca (metros coluna de água).
 Atenção: Cuidar com a queda de pressão da linha de vapor.

5. INSTALAÇÃO

5.1. Hidráulica

 A água deve ser prevista em quantidade suficiente, em reservatórios de grande capacidade


(cisterna), para manter o serviço normal, durante no mínimo dois dias, quando houver falta de
alimentação pela rede externa.
 É necessária a previsão de uma caixa na parte superior da lavanderia, obtendo maior pressão,
proporcionando rápida alimentação nas lavadoras e economia de tempo.
 As tubulações deverão ser dimensionadas por engenheiro ou responsável técnico, considerando
a hipótese de que todas as lavadoras possam ser alimentadas ao mesmo tempo.
 Deverá ser aparente para facilitar a manutenção.
 A rede hidráulica deverá possuir registro geral e registros de fecho rápido individuais, próximos
a cada lavadora.

5.2. Esgoto

 Nas lavanderias é comum o uso de canaletas e caixas de esgoto na parte inferior das lavadoras.
Essas caixas em geral possuem a capacidade de 60% do volume de água necessário para um
enxágüe, devem possuir saída com diâmetro suficiente que proporcione um escoamento rápido e
evite transbordamentos.
 As saídas das caixas deverão ser conectadas ao esgoto geral da lavanderia com um caimento de
2%.

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 O esgoto da centrífuga, em geral, pequeno ralo próximo a saída do equipamento, e conectado as
tubulações que estão sendo interligadas ao esgoto geral.

5.3. Vapor

 A capacidade da caldeira deverá ser compatível com a quantidade de equipamentos que ele irá
alimentar.
 A rede de vapor deverá ser dimensionada por engenheiros e orientada por empresa
especializada.
 A tubulação deverá ser isolada termicamente para evitar perda de carga.
 Deverá possuir registro geral e registros individuais, próximos a cada máquina.
 No final de cada linha um purgador corretamente instalado.
 A pressão deverá manter-se constante entre 80 a 120 libras.
 Deve ser previsto retorno do condensado para a caldeira.

5.4. Ar comprimido

 A rede deve ser dimensionada, tal que a mesma possa servir como seu próprio “pulmão”.
 Prever um filtro coalescente na saída do reservatório de ar, a fim de evitar impurezas sólidas na
rede.
 No final de cada ramificação, prever um purgador.
 Deverá possuir registro geral e registros do tipo “fechos-rápidos” individuais para cada
máquina.
 Cada máquina deverá possuir seu próprio regulador de ar.

5.5. Elétrica

 A rede elétrica deverá ser dimensionada por engenheiros, seguindo recomendações do


fabricante.
 Prever quadro de distribuição, constando disjuntor geral e disjuntores individuais, um para cada
equipamento, devidamente identificados.
 Observar a ocorrência de aquecimento na fiação. Se isto estiver ocorrendo é sinal de sobrecarga
neste ramal da instalação.
 Verificar se não há oscilações na tensão. Se estiver ocorrendo verificar se está dentro dos
padrões recomendados pela companhia de distribuição da sua região.
 A instalação é aérea por meio de calhas e eletrodutos.
 Para máquinas com Inversores de Freqüência instalados externos aos equipamentos favor seguir
as instruções no item: INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS COM INVERSOR DE
FREQÜÊNCIA.

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6. PLANILHAS

A adoção de planilhas de manutenção constando data, descrição do problema, tempo do


conserto, tendo que no verso conste toda a manutenção preventiva, inclusive com determinação dos
períodos de manutenção.

 Obs.: Na parte de manutenção da planilha deverá constar a assinatura do executor da


correção.

Discriminar o material utilizado no conserto para que se tenha um acompanhamento da vida


da máquina.

Data Descrição do Problema e Correção Adotada Tempo (duração) Assinatura (Técnico)

Esta ficha deverá ser afixada à máquina durante toda a vida do equipamento e na medida em
que se completem todos os seus campos, uma nova deverá ser aberta.

20
7. FICHA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Máquina: Modelo: Tipo: Período:

A) Manutenção diária
- limpeza da máquina.

B) Manutenção semanal
- verificar gaxetas, peças soltas ou folgadas, proteções e dispositivos de segurança
- vedações das portas e seu correto funcionamento
- purgador e lubrificador de ar comprimido
- limpar os aquecedores e verificar possíveis entradas de ar frio (secadoras)
- Alinhamento de esteiras e estado de revestimento dos rolos (calandras)

1a semana 2a semana 3a semana 4a semana


Mês Resp. Data Resp. Data Resp. Data Resp. Data
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro

C) Manutenção mensal
- lubrificação de mancais e rolamentos
- ajuste da transmissão, da válvula do dreno, das portas internas e das lonas de freio
- estado dos terminais elétricos e fusíveis
- sensor de desbalanceamento, eletrodos de nível estado da suspensão(lavadoras extratoras)

Mês Responsável Data Mês Responsável Data


Janeiro Julho
Fevereiro Agosto
Março Setembro
Abril Outubro
Maio Novembro
Junho Dezembro

21
D) Manutenção semestral

Mês Responsável Data


Junho
Dezembro

E) Manutenção anual

Mês Responsável Data


Dezembro

FICHA DE MANUTENÇÃO CORRETIVA

Data Descrição do Problema e Correção Adotada Tempo (duração) Assinatura (Técnico)

22
8. INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS COM INVERSORES DE FREQÜÊNCIA

 Prever equipamento para seccionamento (corte) da alimentação.


 Os inversores devem estar obrigatoriamente aterrados.
 Utilizar no mínimo a fiação com a bitola indicada na planilha de instalação do equipamento.
 Conectar o terra do inversor ao barramento de aterramento geral ou se necessário a um
aterramento específico (≤ 10Ω). Também conectar ao barramento de aterramento geral o
aterramento para a estrutura da máquina.
 Deve ser previsto aterramento para o comando elétrico da máquina (≤ 5Ω).
 Não compartilhe a fiação de aterramento com outros equipamentos.
 Não utilizar o neutro para aterramento dos equipamentos.
 Utilizar fiação blindada ou fiação protegida por conduite metálico para a conexão do inversor ao
motor, conectar a blindagem de cada extremidade ao ponto de aterramento do inversor e à
carcaça do motor.
 Sempre aterrar a carcaça do motor. Fazer o aterramento do motor no próprio inversor.
 A fiação de saída do inversor para o motor deve ser instalada separada da fiação de entrada da
rede bem como da fiação de alimentação de comando e da fiação de controle de sinal.
 Os inversores devem estar a, no máximo, 50 metros do equipamento a que serão conectados.
Acima desta distância, devem ser instaladas reatâncias de carga, equipamento este que não
acompanha o inversor.
 O local onde os inversores serão instalados deve ser provido de circulação de ar suficiente para
que não haja aquecimento excessivo dos inversores. Deve haver circulação de ar ainda maior,
ou resfriamento do ambiente quando resistores de frenagem estiverem próximos aos resistores.
 Os cabos de sinal do inversor devem estar a uma distância mínima de 30cm dos cabos de saída
do inversor até o motor.
 A utilização de inversores de freqüência, em alguns casos, pode provocar perturbações na rede
elétrica. Estes casos devem ser estudados em suas particularidades para que possam ser
eliminados quaisquer problemas gerados pela utilização dos inversores.

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