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Milhões de criaturas espirituais

Somos informados pela Bíblia que existem muitas criaturas espirituais. O


próprio Jeová é um espírito. — João 4:24; 2 Coríntios 3:17, 18.
Houve época em que Jeová estava sozinho no universo. Daí, ele passou a criar
criaturas espirituais, chamadas anjos. Estes são mais poderosos e mais
inteligentes do que os humanos. Jeová criou muitos anjos; Daniel, servo de
Deus, teve uma visão em que viu cem milhões de anjos. — Daniel
7:10; Hebreus 1:7.
Esses anjos foram criados por Deus antes mesmo de ele ter feito a terra. (Jó
38:4-7) Nenhum deles é uma pessoa que outrora viveu e morreu na terra.

O grande Espírito, Jeová, criou milhões de pessoas espirituais


Todas as criaturas espirituais feitas por Jeová eram
boas. Daí, um anjo se tornou mau. Este é Satanás, o
Diabo. Satanás queria que as pessoas na terra
adorassem a ele em vez de a Jeová. Eis o que
aconteceu:
No jardim do Éden, havia muitas árvores que davam frutas deliciosas. Jeová
disse a Adão e sua esposa, Eva, que podiam comer à vontade. Mas havia uma
árvore da qual Deus lhes disse que não deviam comer. Ele disse que, se
comessem dela, positivamente morreriam. — Gênesis 2:9, 16, 17.
Certo dia, Eva estava sozinha quando uma serpente falou com ela. Realmente,
não era a serpente mesmo que estava falando; era Satanás, o Diabo, que fazia
parecer que era a serpente que falava. Satanás disse a Eva que, se ela comesse
do fruto proibido, ela se tornaria sábia como Deus. Disse também que
ela não morreria. Ambas as declarações eram mentiras. Não obstante, Eva
acreditou em Satanás e comeu o fruto. Mais tarde, deu um pouco a Adão, e ele
também comeu. — Gênesis 3:1-6.
Com esta história da vida real, ficamos sabendo que Satanás é um rebelde e um
mentiroso. Ele disse a Eva que, se ela desobedecesse a Deus, não morreria. Isto
era mentira. Na verdade, ela morreu, Adão também morreu. Satanás não morreu
naquela ocasião, embora vá morrer no futuro por ter pecado. Nesse meio tempo,
porém, ele está vivo e continua a desencaminhar a humanidade. Ele ainda é
mentiroso, e procura fazer com que as pessoas infrinjam as leis de Deus.
— João 8:44.

Outros Anjos se Rebelaram


Mais tarde, outros anjos se tornaram maus. Esses anjos observaram as mulheres
bonitas na terra e queriam ter relações sexuais com elas. De modo que vieram à
terra, revestindo-se de corpo humano masculino. Daí, tomaram as mulheres
para si. Isto era contra o propósito de Deus. — Gênesis 6:1, 2; Judas 6.
Causou também muita desgraça para a humanidade.
As esposas desses anjos deram à luz filhos, mas
estes filhos não eram crianças normais.
Desenvolveram-se em violentos e cruéis gigantes.
Com o tempo, a terra ficou tão cheia de violência, que
Jeová decidiu destruir as pessoas más por meio de
um grande dilúvio. Os únicos humanos que
sobreviveram ao Dilúvio foram o justo Noé e sua
família. — Gênesis 6:4, 11; 7:23.
Os anjos maus, porém, retornaram ao domínio espiritual; eles não morreram.
Mas foram punidos. Não se lhes permitiu retornar à família de Deus composta
de anjos justos. Além disso, Jeová não mais lhes permitiu revestirem-se de
corpos humanos. E no futuro eles morrerão no grande julgamento. — 2 Pedro
2:4; Judas 6.

Satanás Expulso do Céu


Satanás e seus anjos maus foram expulsos do céu

Cedo em nosso século, houve guerra no céu. O livro bíblico de Revelação


(Apocalipse) descreve o que sucedeu: “E irrompeu uma guerra no céu: Miguel
[o ressuscitado Jesus Cristo] e os seus anjos [bons] batalhavam com o dragão
[Satanás], e o dragão e os seus anjos [maus] batalhavam, mas ele não
prevaleceu, nem se achou mais lugar para eles no céu. Assim foi lançado para
baixo o grande dragão, a serpente original, o chamado Diabo e Satanás, que está
desencaminhando toda a terra habitada; ele foi lançado para baixo, à terra, e os
seus anjos [maus] foram lançados para baixo junto com ele.”
Qual foi o resultado? O relato continua: “Por esta razão, regozijai-vos, ó céus, e
vós os que neles residis!” Os anjos bons podiam alegrar-se porque Satanás e os
anjos, ou espíritos, maus não mais se achavam no céu. Mas que dizer das
pessoas na terra? A Bíblia diz: “Ai da terra e do mar, porque desceu a vós o
Diabo, tendo grande ira, sabendo que ele tem um curto período de tempo.”
— Revelação 12:7-9, 12.
Sim, Satanás e seus parceiros iníquos enganam as pessoas na terra e lhes
causam muita tribulação. Esses anjos iníquos são chamados demônios. São
inimigos de Deus. Todos eles são maus.

Os demônios são assassinos!


Satanás e os demônios sempre foram cruéis e perigosos. Nos tempos antigos,
Satanás matou o gado e os servos do fiel Jó. Depois, matou os dez filhos de Jó,
fazendo com que “um grande vento” destruísse a casa em que eles estavam.
Depois disto, Satanás golpeou Jó com “um furúnculo maligno, desde a sola de
seu pé até o alto da sua cabeça”. — Jó 1:7-19; 2:7.
Nos dias de Jesus, os demônios fizeram com que algumas pessoas ficassem
mudas e cegas. (Mateus 9:32, 33; 12:22) Eles atormentavam um homem e
faziam com que ele se cortasse com pedras. (Marcos 5:5) Fizeram também um
menino clamar e lançar-se ao chão, bem como o ‘convulsionaram
violentamente’. — Lucas 9:42.

No passado, os demônios fizeram algumas pessoas adoecer e lançaram outras em convulsões


Hoje, Satanás e os demônios são tão assassinos como sempre foram. Com
efeito, as atividades más deles aumentaram desde que foram expulsos do
céu. Notícias procedentes do mundo inteiro atestam a crueldade deles. Eles
flagelam algumas pessoas com doenças. Molestam outras à noite, privando-as
do sono ou fazendo-as ter sonhos aterrorizantes. Abusam de outras
sexualmente. E a ainda outras levam à loucura, ao assassínio ou ao suicídio.

Os demônios hoje fazem com que algumas pessoas sejam violentas; a outras
eles molestam à noite, fazendo-as ter sonhos aterrorizantes
Lintina, que mora no Suriname, conta que um demônio, ou espírito mau, matou
16 membros de sua família e a atormentou física e mentalmente por 18 anos.
Com base em casos observados por ela própria, ela diz que os demônios
“gostam de torturar até a morte as suas vítimas relutantes”.
Mas Jeová tem poder para proteger seus servos contra os ataques de Satanás.
— Provérbios 18:10.
Médiuns Espíritas

Na realidade, os demônios fingem ser espíritos de pessoas falecidas


Outro modo de Satanás desencaminhar as pessoas é por meio de médiuns. O
médium é alguém que pode receber mensagens diretamente do mundo dos
espíritos. Muitas pessoas, até mesmo os próprios médiuns, acreditam que essas
mensagens procedem dos espíritos das pessoas falecidas. Mas, conforme vimos
na Bíblia, isto é impossível. — Eclesiastes 9:5, 6, 10.
Donde vêm, então, essas mensagens? Dos próprios demônios! Os demônios
podem observar a pessoa enquanto ela está em vida; sabem como a pessoa
falava, qual era a sua aparência, o que fazia e o que ela sabia. Portanto, é fácil
para eles imitar pessoas que já morreram. — 1 Samuel 28:3-19.

Histórias Falsas
Outro modo de Satanás tentar sustentar a mentira a respeito dos mortos é por
meio de histórias falsas. Tais histórias com freqüência desviam as pessoas da
verdade bíblica. — 2 Timóteo 4:4.
Alguns pensam ter visto pessoas que retornaram dentre os mortos
Na África, há muitos relatos sobre pessoas serem vistas depois de mortas.
Tipicamente, tais aparições se dão longe do lugar onde a pessoa vivia.
Mas, perguntemos: ‘Parece razoável uma pessoa, tendo o poder de retornar
dentre os mortos, voltar para um lugar longe de sua família e de seus amigos?’
Também, não poderia acontecer que a pessoa vista simplesmente se parece com
a pessoa falecida? Por exemplo, dois ministros cristãos que estavam pregando
numa região do interior notaram que um senhor idoso os seguiu por várias
horas. Quando lhe perguntaram a respeito disto, ficaram sabendo que esse
homem pensou que um dos ministros fosse seu irmão que morrera fazia alguns
anos. Naturalmente, ele estava enganado, mas não quis acreditar que estava
enganado. Pode-se imaginar a história que esse senhor idoso contou mais tarde
para seus amigos e vizinhoS.
VISOES , PESADELOS E VOZES
Os demônios enganam por meio de sonhos, visões e vozes
Sem dúvida, sabe de coisas estranhas que pessoas viram, ouviram ou sonharam.
Tais experiências sobrenaturais não raro aterrorizam os que as têm. Marein, que
morava na África Ocidental, ouvia constantemente a voz de sua avó já falecida
chamá-la de noite. Aterrorizada, Marein gritava, acordando todos na casa. Por
fim, ela enlouqueceu.
Ora, se os mortos estão realmente vivos, há lógica em eles aterrorizarem seus
entes queridos? Naturalmente que não. Tais mensagens prejudiciais vêm dos
demônios.
Mas, que dizer das mensagens que parecem ser úteis e consoladoras? Por
exemplo, Gbassay, de Serra Leoa, estava doente. Ela teve um sonho em que seu
falecido pai lhe apareceu. Ele lhe disse para ir a certa árvore, apanhar uma
folha, misturá-la com água e tomá-la. Não devia falar a ninguém antes de fazer
isso. Ela fez assim e sarou.
Outra senhora disse que seu falecido marido lhe apareceu certa noite. Ela disse
que ele tinha excelente aparência e trajava roupas bonitas.
Estas mensagens e visões parecem boas e úteis. Procedem elas de Deus? Não,
não procedem. Jeová é o “Deus da verdade”. (Salmo 31:5) Ele jamais
consentiria que fôssemos enganados ou ludibriados. Só os demônios fazem isso.
Mas, será que existem demônios bons? Não. Mesmo que às vezes pareçam
prestativos, todos eles são maus. Quando o Diabo falou com Eva, parecia ser
amigo. (Gênesis 3:1) Mas, qual foi o resultado para ela depois de escutá-lo e
fazer o que ele mandara? Ela morreu.

Satanás disse que Eva não morreria. Eva acreditou nele, mas por fim ela morreu
Sabemos que não é incomum uma pessoa má mostrar-se amistosa para com os
que ela deseja enganar e lograr. “Dentes brancos, coração negro”, diz um
provérbio africano. A Palavra de Deus diz: “O próprio Satanás persiste em
transformar-se em anjo de luz.” — 2 Coríntios 11:14.
Deus não mais contata pessoas na terra por meio de sonhos, visões ou vozes do
mundo dos espíritos. Ele as orienta e instrui através da Bíblia, que pode tornar
alguém “completamente equipado para toda boa obra”. — 2 Timóteo 3:17.
Assim, quando Jeová avisa contra as trapaças de Satanás, ele faz isso porque
nos ama. Ele sabe que os demônios são inimigos perigosos.

Espiritismo — por que aumenta o interesse nele?


FRANS é esteio da igreja protestante local. Quando há um trabalho para fazer
na igreja, ele é o primeiro a dar uma mão. Wilhelmina também é temente a
Deus. “É preciso ir à igreja”, diz ela, e ela vai mesmo. Esther também assiste
regularmente aos cultos e não deixa passar nenhum dia sem fazer suas orações.
Todos os três têm mais uma coisa em comum: São também médiuns espíritas.
Esses três habitantes de Surinã não são os únicos nisso. Em todo o mundo há
crescente interesse no espiritismo. Considere o seguinte: Só nos Estados
Unidos, cerca de 30 revistas, com uma tiragem total de mais de 10.000.000 de
exemplares, dedicam-se a diferentes campos dos fenômenos psíquicos. Calcula-
se que 2.000.000 de pessoas na Inglaterra estejam interessadas no mesmo
assunto. Uma recente pesquisa feita nos Países-Baixos mostrou que as pessoas
que crêem em ocorrências sobrenaturais são habitantes das grandes cidades,
pessoas de elevada instrução, e jovens. Além disso, conforme pode ser atestado
pelos habitantes da África, da Ásia e da América Latina, em muitos países, o
espiritismo tem-se tornado parte integrante da vida diária. Não é de admirar que
os autores John Weldon e Clifford Wilson, no seu livro Choque do Ocultismo e
as Forças Psíquicas, em inglês, chegassem a esta conclusão: “Uma grande
variedade de comentaristas parece achar que estamos numa época de
reavivamento sem precedentes do ocultismo.”
Sim, o espiritismo e o ocultismo — nas formas de astrologia, hipnotismo,
parapsicologia, percepção extra-sensorial, magia, interpretação dos sonhos, e
assim por diante — atraem pessoas de todas as rodas da vida. Por quê?
Em primeiro lugar, algumas das igrejas da cristandade toleram e até mesmo
sancionam o espiritismo. Sugerem que entrar em contato com espíritos é apenas
outra maneira de se achegar mais a Deus.
Tome, por exemplo, Izaak Amelo, comerciante de 70 anos, em Surinã. Durante
sete anos, ele era membro respeitado do conselho da igreja e ao mesmo tempo
um bem-conhecido médium espírita. Ele se recorda: “Todo sábado, todo nosso
conselho da igreja se reunia fora da aldeia para consultar os espíritos.
Continuávamos nisso a noite inteira. Ao amanhecer, o diácono ficava de olho no
relógio, e, por volta das cinco horas, dava o sinal para pararmos. Tomávamos
então banho, trocávamos de roupa e íamos à igreja — bem na hora do culto
matutino de domingo. Durante todos aqueles anos, o pastor nunca disse uma só
palavra de desaprovação.”
Depois de estudar a relação entre o espiritismo e as igrejas em Surinã, o
professor holandês R. van Lier confirmou que muitos encaram o espiritismo
como “religião suplementar”. Ele notou também, num estudo recentemente
publicado pela Universidade de Leiden, que o espiritismo é reconhecido como
“parte duma ampla constituição religiosa, na qual se encontra ao lado do
cristianismo”.
Mas, você talvez se pergunte: ‘É a aceitação do espiritismo pelas igrejas da
cristandade uma garantia de que ele é aprovado por Deus? Fará o contato com
os espíritos que você se aproxime mais dele? O que diz a Bíblia realmente sobre
o espiritismo?’
Espiritismo — como o encara Deus?
“GOSTAR e não gostar das mesmas coisas é o que resulta numa sólida
amizade”, disse o historiador romano Salústio. De fato, amigo é aquele com
quem se tem o máximo em comum, alguém em quem se pode confiar. Do
mesmo modo, Deus nos encara como amigos e nos permite achegar-nos a ele,
se gostarmos e não gostarmos das mesmas coisas que ele. Isto significa que nos
sentimos atraídos às qualidades de Deus, tais como o amor, a paz, a benignidade
e a bondade, e que fazemos esforços sérios para imitar estas características na
nossa vida. — Gálatas 5:22, 23.
Então, para saber se o espiritismo é aprovado por Deus, poderíamos examinar
primeiro os seus frutos. (Mateus 7:17, 18) Ajuda-nos ele a desenvolver atraentes
qualidades piedosas? Para saber isso, vejamos dois exemplos da vida real.
Adivinhação, Importunação e Morte
Asamaja Amelia, senhora de meia-idade, em Surinã, tinha 17 anos de idade
quando se envolveu na adivinhação, uma forma de espiritismo. Visto que as
predições dela se cumpriam e os indagadores se beneficiavam com os seus
conselhos, ela era muito estimada na sua localidade. (Compare isso com Atos
16:16.) Mas, algo a perturbava.
“Os espíritos que falavam por meu intermédio eram bondosos para com os que
procuravam sua ajuda”, disse ela, “mas ao mesmo tempo tornavam minha vida
miserável. Depois de cada sessão, eu me sentia surrada, e quase não conseguia
mexer-me. À noite, eu esperava algum descanso, mas os espíritos não me
deixavam em paz. Continuavam a perturbar-me, falando comigo e mantendo-
me acordada. E as coisas que diziam!” Ela suspirou e olhou para baixo,
meneando a cabeça em aversão. “Gostavam de falar comigo sobre o sexo e
insistiam em ter relações sexuais comigo. Era chocante. Eu era casada. Não
queria ser infiel e lhes dizia isso. Mas não adiantava. Certa vez, uma força
invisível me sobrepujou, tocou e apertou meu corpo, e até mesmo me mordeu.
Eu me sentia miserável.”
Talvez exclame: ‘Espíritos incentivando a imoralidade sexual? Isto é um pouco
exagerado!’ São os espíritos realmente tão degradados assim?
“A coisa é ainda pior!” disse Izaak, já mencionado. “Certa noite, fomos
chamados para ajudar uma mulher doente, perturbada por um espírito. O líder
do grupo — médium dum espírito mais forte — tentou enxotar o espírito.
Durante um dia inteiro rogamos a ajuda do espírito dele. Dançamos e tocamos
tambores, e aos poucos a mulher melhorou. Ele mandou que o espírito nela
saísse, e isto funcionou. ‘Obtivemos a vitória’, disse eufórico o líder. Daí nos
sentamos e descansamos.”
Os braços gesticulantes de Izaak paravam por um momento, enquanto ele
pausava significativamente. Daí prosseguiu: “Por um tempinho, tudo parecia
bem, mas então um grito rompeu o silêncio. Corremos para a casa de onde
vinha e vimos a esposa do líder. Ela gritava histericamente. Dentro da casa,
encontramos a filhinha dela — com a cabeça virada para trás! Alguma força
havia torcido e quebrado o pescoço dela, matando-a como se mata uma galinha
— pelo visto, a vingança do espírito expulso. Era nojento! Esses espíritos são
assassinos sadísticos.”
O Espiritismo e “as Obras da Carne”
Impureza, imoralidade sexual e assassinato — conforme encontradas nestas
duas experiências com o espiritismo — são características diretamente opostas
à personalidade de Deus. E isso ajuda a identificar quem realmente são esses
espíritos. Podem fingir ser mensageiros de Deus, mas suas obras imorais e
assassinas os traem como imitadores do inimigo de Deus e primeiro assassino
da história, Satanás, o Diabo. (João 8:44) É o seu líder. Eles são seus ajudantes
— anjos iníquos, ou demônios. — Lucas 11:15-20.
Mas, talvez pergunte: ‘São apenas raras as ocasiões em que essas características
satânicas se manifestam no espiritismo? Poderia o espiritismo, por via de regra,
colocar-me em contato com bons espíritos, que me ajudariam a aproximar-me
mais de Deus?’ Não; a Bíblia alista a “prática de espiritismo” junto com as
outras “obras da carne”, que são diametralmente opostas às qualidades cristãs.
— Gálatas 5:19-21.
Em Revelação (ou Apocalipse) Re 21:8, os “que praticam o espiritismo”
(“aqueles que convivem com demônios”, A Bíblia Viva) são colocados na
mesma categoria ‘dos que não têm fé, e dos que são repugnantes na sua sujeira,
e dos assassinos, e dos fornicadores. . . e dos idólatras, e de todos os
mentirosos’. Como encara Jeová os que deliberadamente são mentirosos,
fornicadores, assassinos e praticantes do espiritismo? Odeia os atos deles!
— Provérbios 6:16-19.
Meter-se no espiritismo, portanto, equivale a amar aquilo que Jeová Deus odeia.
É como rejeitar a Jeová, estar no campo de Satanás, e tomar o partido do
arquiinimigo de Deus e dos seus ajudantes. Agora, pense no seguinte: Gostaria
de ser íntimo de alguém que toma o partido dos seus inimigos? Claro que não.
Antes, você se manteria longe de tal pessoa. Portanto, é óbvio que podemos
esperar a mesma reação por parte de Jeová Deus. Provérbios 15:29 diz: “Jeová
está longe dos iníquos.” — Veja também o Salmo 5:4.
O Espiritismo Resulta na Morte
Meter-se no espiritismo é também uma ameaça para a vida. Deus o encarou
como um motivo para a existência da pena capital entre o seu povo, no antigo
Israel. (Levítico 20:27; Deuteronômio 18:9-12) Portanto, não deve surpreender
que os praticantes do espiritismo “não herdarão o reino de Deus”. (Gálatas
5:20, 21) Em vez disso, “terão o seu quinhão no lago que queima com fogo”,
que representa “a segunda morte” ou a destruição eterna. (Revelação 21:8) De
fato, algumas das igrejas da cristandade talvez tolerem hoje o espiritismo, mas o
conceito da Bíblia não mudou.
O que se dá se você já deu os primeiros passos no caminho do espiritismo?
Então fará bem em parar imediatamente e em dar meia-volta. Siga o
divinamente inspirado conselho que Isaías, o profeta de Deus, deu aos israelitas
da antiguidade. A situação deles era parecida à das pessoas que hoje se
empenham em práticas impuras, mas que acham que, ao mesmo tempo, estão
adorando a Deus. Portanto, há lições vitais contidas na experiência deles. Que
lições?
Acate o Aviso de Isaías
Um exame do primeiro capítulo de Isaías mostra que os israelitas
“abandonaram a Jeová” e “deram para trás”. (Versículo 4 de Is 1) Embora se
tivessem desviado, continuavam a apresentar sacrifícios, realizar observâncias
religiosas e fazer orações. Mas em vão! Visto que lhes faltava o desejo íntimo
de agradar seu Criador, Jeová disse: “Oculto de vós os meus olhos. Embora
façais muitas orações, não escuto.” Aqueles israelitas se haviam revoltado
contra ele por adotar práticas impuras, a ponto de ‘encher as mãos de
derramamento de sangue’. — Versículos 11-15 de Is 1.
Em que circunstâncias os aceitaria Jeová novamente? Note os requisitos
especificados em Isaías 1:16. Ele disse: “Lavai-vos; limpai-vos.” Portanto, se
tomarmos a sério este conselho, abandonaremos as práticas impuras ou nos
refrearemos delas, inclusive do espiritismo, uma das “obras da carne”. Visto
que sabemos que a mente perversa por detrás do espiritismo é a de Satanás, o
Diabo, ficaremos com ódio do espiritismo.
Daí deveremos eliminar todos os objetos ligados ao espiritismo. Izaak fez isso.
Ele disse: “Certo dia juntei todos os meus pertences espíritas diante da minha
casa, peguei num machado e os retalhei. Minha vizinha gritou que eu ia
lamentar o que havia feito. Enquanto ela gritava, derramei gasolina sobre os
pedaços e queimei até o último deles. Não sobrou nada.”
Isto foi há 28 anos. Chegou Izaak a lamentar a sua ação? Ao contrário. Hoje ele
serve feliz a Jeová como ministro cristão numa das congregações das
Testemunhas de Jeová.
Isaías 1:17 dá o seguinte conselho adicional: “Aprendei a fazer o bem.” Isto
requer estudar a Palavra de Jeová, a Bíblia, para descobrir qual é “a boa, e
aceitável, e perfeita vontade de Deus”. (Romanos 12:2) E a aplicação deste
recém-encontrado conhecimento resulta em revigorantes bênçãos. Isto foi o que
Asamaja descobriu.
Apesar da amarga oposição de parentes e vizinhos, Asamaja estudou
corajosamente a Bíblia com as Testemunhas de Jeová e pouco depois rompeu
com o espiritismo. Então dedicou sua vida a Jeová Deus e foi batizada durante
uma assembléia. Agora, uns 12 anos mais tarde, ela diz com gratidão: “Desde o
meu batismo, não tenho sido importunada por espíritos.” E ela se lembra com
um sorriso: “Na noite depois do meu batismo, meu sono foi tão profundo e
tranqüilo, que cheguei tarde para o programa da assembléia na manhã
seguinte.”
Benefícios Duradouros
Hoje, tanto Izaak como Asamaja podem dizer entusiasticamente o mesmo que o
salmista Asafe: “Chegar-me a Deus é bom para mim.” (Salmo 73:28) De fato,
chegarem-se a Jeová lhes trouxe benefícios físicos e emocionais. Mas, acima de
tudo, deu-lhes uma paz interna e uma relação íntima com Jeová.
Tais bênçãos ultrapassam em muito a dor e a luta necessários para se livrar do
jugo do espiritismo. No entanto, romper com ele pode ser penoso. Lintina van
Geenen, uma senhora em Surinã, teve tal experiência. Veremos a seguir como
ela lutou por anos, mas finalmente foi bem-sucedida.
Livrei-me do jugo do espiritismo
MINHA família sofreu uma calamidade quando eu era mocinha de 14 anos.
Naquela época, um feroz assassino começou a eliminar meus parentes. Suas
primeiras vítimas foram os filhos duma das minhas irmãs — todos os nove.
Então ele se voltou contra o marido dela. Pouco depois, ele matou também uma
das minhas irmãs. Seguiram-se mais quatro dos meus irmãos e irmãs, até que
sobraram só minha mãe e eu. Como eu estava amedrontada!
Nos anos seguintes, eu comia, trabalhava e dormia diariamente apavorada.
Perguntava-me: ‘Quando atacará de novo? E quem será a próxima — mamãe
ou eu?’
Minha História
Para ajudá-lo a compreender o que aconteceu depois, deixe-me contar-lhe algo
sobre a minha vida. Em 1917, nasci como membro da tribo paramacas de
negros do mato, numa ilha do rio Maroni, em Surinã. Meus ancestrais eram den
lowenengre, ou escravos fugitivos, que escaparam para a selva, para levar uma
vida dura, mas livre. Ora, na realidade era uma vida livre da escravização dos
homens, mas não livre dos demônios.
A vida cotidiana na nossa aldeia era governada pela adoração dos demônios e
de ancestrais. Para lançar feitiços sobre outros, ou causar doença e morte ao
próximo, alguns usavam wisi, magia negra, ou recorriam à ajuda
dum koenoe (pronunciado ku nu), ou provocador. Crê-se que esses
provocadores sejam pessoas que haviam sido maltratadas por um membro da
família. Após a sua morte, supostamente voltam à família para se vingar. Na
realidade, porém, esses provocadores são demônios vis, que obrigam as pessoas
a adorá-los.
Sendo membro da Fraternidade Evangélica, uma igreja protestante, aprendi
também algo sobre Deus. Embora ficasse na ignorância sobre como adorá-lo, a
floresta pluvial em minha volta fornecia prova abundante de que ele é bom
Provedor. ‘Quero adorar um Deus bom, mas não um espírito mau, que causa
sofrimentos’, raciocinava. Eu sabia que os provocadores gostam de torturar até
à morte as suas vítimas relutantes.
Imagine quão chocada fiquei ao descobrir que inimigos da nossa família nos
haviam enviado um koenoe. Eu tinha 14 anos quando ele empreendeu a sua
missão mortal. Vinte e seis anos mais tarde, só sobravam mamãe e eu.
O Primeiro Encontro
Mamãe era trabalhadora. Certo dia, em caminho para o seu sítio, ela foi
derrubada e não conseguiu levantar-se. O koenoe havia escolhido minha mãe. A
saúde dela piorou e ela ficou paralisada. Precisava de ajuda — da minha ajuda.
Mas eu me sentia dividida entre o amor a ela e o medo do demônio que a
dominava. No entanto, durante o ataque do koenoe, a coitada da mamãe gritou
de tanta dor, que eu finalmente não o suportei mais e deitei a cabeça dela no
meu colo, para consolá-la. Ela se acalmou então, mas eu senti “mãos” apertando
meu corpo.
Quando quis fugir, mamãe gritou de novo. Assim, por causa dela, fiquei e
suportei meu primeiro encontro trêmulo com este matador. Eu tinha 40 anos de
idade.
Ataques Intensificados
Mamãe faleceu. Apenas três dias depois, ouvi uma voz amigável dizer:
“Lintina, Lintina, não me ouve? Estou chamando você.” Este foi o começo dum
sofrimento tão grande, que eu desejava uma morte rápida.
Primeiro, o demônio me afligia apenas quando eu ia dormir. Quando estava
para pegar no sono, a voz me acordava, falando sobre sepulturas e morte. A
perda de sono fazia sentir-me fraca, embora eu continuasse a cuidar dos meus
filhos.
Mais tarde, o demônio aumentou seus ataques. Diversas vezes eu me sentia
como se ele me estrangulasse. Embora tentasse fugir correndo, não podia,
porque parecia haver um pesado peso comprimindo meu corpo. Eu queria
gritar, mas não podia articular som nenhum. Ainda assim me recusei a adorar
meu atacante.
Depois de me recuperar, após cada ataque, continuava na lavoura, produzindo
mandioca e cana-de-açúcar, e vendendo-as na feira, numa pequena cidade
costeira. Tornou-se mais fácil ganhar a vida, mas os meus piores sofrimentos
ainda estavam para vir.
À Procura Duma Cura
Certo dia, ouvi a voz agourenta do demônio dizer: “Vou fazer a sua barriga
inchar como uma bola.” Algum tempo depois, senti um caroço duro no ventre,
que aumentava cada vez mais, até que eu parecia estar grávida. Realmente
amedrontada, perguntei-me: ‘Será que Deus, o Criador, pode ajudar-me a me
livrar do koenoe? Será que Ele pode enviar um espírito bom e mais forte para
afastá-lo?’ Para descobrir isso, consultei um bonoeman, ou feiticeiro.
O primeiro feiticeiro me deu tapoes, ou amuletos, mas a inchação permaneceu.
Decidida a encontrar uma cura, viajei de um bonoeman para outro — tudo em
vão. Entre essas visitas, eu continuava na lavoura, a fim de conseguir dinheiro
para comprar cerveja, vinho, champanha e tangas, para pagar os feiticeiros.
Muitas vezes eles aconselharam: “Ajoelhe-se diante do koenoe. Rogue-lhe
como seu amo. Adore-o, e ele a abandonará.” Mas, como podia eu ajoelhar-me
diante dum espírito que me torturava e que queria matar-me? Eu não podia.
Todavia, em desespero, eu fazia tudo o mais que os feiticeiros me mandavam.
Um deles tratou-me por cinco meses. Banhava-me com ervas e espremia sucos
de 11 plantas diferentes nos meus olhos — “para purificá-los”, dizia ele, ao
passo que eu gritava de dor. Mas, no fim do tratamento, fui para casa sem
dinheiro, ultrajada e mais doente do que nunca.
“Este É o Seu Fim”
Um dos meus filhos, que mora nos Países-Baixos, enviou-me dinheiro para
continuar a busca de ajuda. De modo que fui consultar um médico na capital.
Depois do exame, ele disse: “Não posso ajudá-la. Vá e consulte
um bonoeman.” Portanto, experimentei consultar um médium originário das
Índias Orientais — mas novamente sem receber ajuda. Eu ia voltar para casa,
mas só cheguei até a capital, onde fui à casa de uma das minhas filhas. Ali sofri
um colapso — sem dinheiro e doente. Eu havia gasto em vão 17 anos e 15.000
florins (c. Cz$ 315.000,00) em busca de cura. Tinha 57 anos de idade.
A seguir, o demônio ameaçou: “Terminei com você. Este é o seu fim.”
“Mas você não é Deus, não é Jesus”, gritei.
“Nem mesmo Deus pode impedir-me”, respondeu o demônio. “Seus dias estão
contados.”
A Luta Final
Passaram-se algumas semanas. Meena, uma vizinha, que era ministra de tempo
integral das Testemunhas de Jeová, perguntou à minha filha como eu estava
passando e disse: “Sua mãe pode ser ajudada, mas apenas com a Bíblia.”
Ouvindo a conversa, dirigi-me a elas. Antes de chegar a elas, porém, fui lançada
ao chão. Meena veio depressa e disse: “Este demônio não vai deixá-la em paz.
O único que pode ajudá-la é Jeová, ninguém mais.” Daí ela orou comigo a
Jeová Deus e começou a visitar-me. Mas, quanto mais ela me visitava, tanto
mais ferozes ficavam os ataques do demônio. Durante a noite, meu corpo
sacudia tão violentamente, que ninguém na casa conseguia dormir. Parei de
comer e tive momentos em que perdi completamente o juízo.
Minha condição tornou-se tão grave, que meus filhos vieram do interior para
me levar de volta à minha aldeia, a fim de morrer ali. Fraca demais para viajar,
neguei-me a isso. Mas, sentindo a morte chegar, chamei a Testemunha para me
despedir. Meena explicou com a Bíblia que, mesmo se eu morresse, havia a
esperança duma ressurreição.
“Ressurreição? O que quer dizer com isso?”
“Deus pode ressuscitá-la para a vida no Paraíso”, respondeu. Um raio de
esperança!
Mas, naquela mesma noite, o demônio se apoderou de mim. Em transe, parecia-
me ver o koenoe seguido por uma multidão de gente. Ele zombava: “Ela acha
que vai ter uma ressurreição.” Daí a multidão ria e ria. Mas então eu fiz algo
que nunca antes havia feito. Clamei: “Jeová! Jeová!” Isso era tudo o que eu
sabia dizer. E o demônio foi embora!
Meus filhos voltaram e rogaram: “Mamãe, não morra na cidade. Deixe-nos
levá-la para a sua aldeia.” Neguei-me a isso, porque queria saber mais sobre
Jeová. “Está bem, talvez eu ainda morra”, disse-lhes, “mas pelo menos terei
servido o Criador”.
Como Uma Torre Forte
Meena e outras Testemunhas continuavam a visitar-me. Ensinaram-me a orar a
Jeová. Entre outras coisas, falaram-me sobre a questão entre Jeová e Satanás, e
como o Diabo causou sofrimento a Jó, para fazê-lo renunciar a Deus. Inteirar-
me destas coisas fortaleceu minha convicção de nunca adorar o demônio. As
Testemunhas leram um texto que passei a prezar muito: “O nome de Jeová é
uma torre forte. O justo corre para dentro dela e recebe proteção.”
— Provérbios 18:10.
Aos poucos eu recuperava minhas energias. Quando meu filho voltou, mandei
que esperasse lá fora. Vesti-me e enfiei a blusa na saia, para mostrar que a
inchação quase já desaparecera. Então saí.
“É você, mamãe Lintina?” exclamou meu filho.
“Sim, sou eu — graças a Jeová, meu Deus!”
Tomei Minha Posição
Assim que consegui andar um pouco, fui ao Salão do Reino das Testemunhas de
Jeová. Ali recebi tanto encorajamento dos amigos, que nunca deixei de assistir
às reuniões. Alguns meses mais tarde, acompanhei as Testemunhas de Jeová na
obra de pregação pública. Pouco depois, fui batizada e tornei-me serva de
Jeová, meu amoroso Salvador. Eu tinha 58 anos de idade.
Todavia, restava fazer mais uma coisa. Anos antes, lá na minha choupana na
aldeia, eu havia construído um altar, em que oferecia sacrifícios aos meus
ancestrais. Para estar espiritualmente limpa, eu tinha de destruí-lo. Pedi a ajuda
de Jeová, visto que minha ação podia causar um rebuliço entre os aldeões.
Quando cheguei à minha choupana e abri a porta, alguém
gritou: “Pingos!” (Porcos selvagens!) Uma vara de porcos atravessava a ilha e
pulava no rio para atravessá-lo nadando. Imediatamente, tanto jovens como
idosos abandonaram a aldeia para esta caça fácil. Emocionada, ajoelhei-me e
agradeci a Jeová por este acontecimento. Rapidamente, arrastei o altar para
fora, despejei querosene sobre ele e pus fogo nele. O altar tinha desaparecido
antes de a multidão voltar. Naturalmente, ficaram sabendo disso, mas não
podiam fazer mais nada. Assim, com paz mental, voltei para a capital.
De Aflição Para Felicidade
Recebi mais bênçãos. Meu filho nos Países-Baixos não acreditava nas histórias
que ouvira a meu respeito e tomou um avião para Surinã, a fim de ver isso com
os próprios olhos. Ele ficou tão feliz de me ver com saúde, que me comprou
uma bela casa na capital, onde moro agora. Que mudança se havia dado comigo
— de uma indigente escrava de demônios para uma bem-cuidada serva de
Jeová!
Onze anos depois do meu batismo, tenho ainda outros motivos para ser grata.
Induzidos pelas muitas bênçãos que recebi, três dos meus filhos e um genro
também se interessaram na verdade bíblica e por fim dedicaram sua vida a
Jeová Deus. E, vez após vez, eu tenho contado minha experiência com o
demonismo, quando irmãos e irmãs me levam para conhecer seus estudantes da
Bíblia, que não têm coragem de romper com os demônios. Desta maneira, até
mesmo aqueles anos horríveis foram de alguma utilidade na atividade da
pregação do Reino.
Faltam-me palavras para expressar minha gratidão a Jeová, meu Deus. Eu,
certamente, tenho visto a sua todo-poderosa mão agir a meu favor. De fato,
Jeová tem sido bom comigo! — Compare isso com o Salmo 18:17-19.

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