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ENGENHARIA DE APLICAÇÃO
E. G. RENDEIRO LTDA - ME
Consultorias & Projetos
CNPJ: 03.616.329/0001-70; I.E.: 15.209.070-3
Rodovia BR 316 km 25, S/N – Cajueiro – Benevides – Pará, CEP: 68795-000
-
Consultores:
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................. 3
5. RESULTADOS ........................................................................................................................... 21
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1. INTRODUÇÃO
1
Um grupo gerador é um conjunto formado por uma unidade geradora, um quadro de comandos elétricos, equipamentos
auxiliares e periféricos necessários ao processo e uma subestação de energia.
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2. OBJETIVOS DO RELATÓRIO
3. BRENTECH ENERGIA S. A.
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Figura 1. Motor Diesel Caterpillar C32, UDG – 96, instalados no galpão III da UTE Goiânia II.
O plano de manutenção é de 250, 500, 750, 1000, para intervenções intervalares, sendo
que a revisão parcial ocorre com 7.500 horas e a revisão geral ocorre com 15.000 horas de
operação. As informações da engenharia da Brentech este motor fez uma revisão parcial
no dia 08/06/2015, quando estava com 11.986.10 horas de operação.
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Figura 2. Placa do gerador elétrico.
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3.2. Operação da UDG – 96 da UTE Goiânia II
Diferentemente das informações mostradas na Figura 2 a operação desta UDG é para uma
potência elétrica de 680 ekW (816 kVA) de potência instalada cada, com 460 V, 1443 A, 60 Hz, fator
de potência 0.9 e 1800 rpm, para um regime contínuo.
Segundo as normas da e ABNT NBR ISO 3046 – 1 (1995), ABNT NBR 14664 (2001) e
ABNT NBR ISO 8528 – 1 (2014) a definição dos regimes de operação para grupos geradores são:
Stand-by: neste regime o equipamento é dimensionado para alimentar cargas variáveis
em serviço de emergência, enquanto durar a interrupção da rede elétrica. Operando com
carga máxima com até 10% de sobrecarga. Com Uso recomendado de 300 horas/ano.
Contínuo: neste regime o equipamento é dimensionado para alimentar cargas variáveis
em serviço programados, como por exemplo, em serviço para atendimento ao horário de
pico da rede e/ou serviço de emergência. Operando com carga ou potência elétrica
nominal sem sobrecarga. Uso recomendado de 1000 horas/ano.
Prime: neste regime o equipamento é dimensionado para alimentar cargas variáveis
durante todo o tempo necessário, sem que haja prejuízo aos componentes do conjunto
gerador. Operando com carga ou potência elétrica reduzida (60 a 80 % da potência
elétrica nominal). Uso recomendado de 8.400 horas/ano.
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o A potência do combustível (PC) pode ser calculada pela relação entre o poder
calorífico inferior do combustível (PCI) e a massa de combustível (𝑚̇𝐶 ), conforme
mostrado na Equação (1):
Monitoramento dos parâmetros elétricos (ABNT NBR 8422, 1984 e NBR ISO 3046-1):
o Potência ISO
o Potência ISO é a potência determinada sob as condições de operação da bancada de
ensaio do fabricante e ajustada às condições-padrão de referência do capítulo 5 da
norma NBR ISO 3046-1;
o Potência ISO padrão: Esse é o nome dado à potência efetiva contínua líquida, que o
fabricante declara que um motor é capaz de fornecer continuamente, entre os
intervalos normais de manutenção estabelecidos pelo fabricante, e sob as seguintes
condições:
a) A uma velocidade angular estabelecida sob as condições de operação da
bancada de ensaio do fabricante do motor;
b) Com a potência declarada ajustada às condições padrão de referência do
capítulo 5 da norma NBR ISO 3046-1;
c) Realizando-se as manutenções prescritas pelo fabricante do motor.
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Definição de uma unidade geradora padrão para a realização dos ensaios e uso do
fluxograma para monitoramento e teste de recepção, mostrado na Figura 4;
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Verificação das características do combustível a ser utilizado durante os ensaios (retirada
de amostra e análise do tanque de serviço diário), segundo a norma da ABNT NBR ISO
8528 – 6:
o A densidade média do biodiesel (B7): = 8425 kg/m3;
o Temperatura de alimentação: 45 °C;
o Temperatura do retorno: 90 °C;
𝑚̇𝐶 𝑘𝑔 𝑚̇𝐶 𝑘𝑔
𝐶𝑒𝑠𝑝 (𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟) = ( ); 𝐶𝑒𝑠𝑝 (𝑈𝐷𝐺 ) = ( ) (4)
𝑃𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑘𝑊ℎ 𝑃𝑒𝑙 𝑘𝑊ℎ
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Peixo x 100 (%)
motor = (5)
Pc
A aquisição dos pontos para a realização dos ensaios de comissionamento deverá ser realizada
conforme a metodologia abaixo:
Sincronizar a unidade geradora com a rede elétrica local:
o Frequência: 60 Hz;
o Rotação: 1.800 rpm;
o Fator de potência: 0,98.
É importante salientar que este procedimento é válido para quaisquer UDGs e que todos os
parâmetros de ensaios necessários para a avaliação da UDG 96 foram aquisitados e registrados para
os sete pontos de potência mostrados acima.
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4.2. Equipamentos de Medição Utilizados no Teste
Os equipamentos utilizados para obtenção das informações para a realização dos testes de
comissionamento foram:
Analisador de parâmetros elétricos SAGA 4500, para obtenção dos parâmetros elétricos, cujo valor foi
comparado com o painel do motor, conforme mostrado na Figura 5, que mostra o local da instalação do
analisador de energia;
Figura 5. Medidor de Energia SAGA 4500 instalado nos bornes de saída do gerador elétrico.
A instalação foi através dos transformadores de potencial – TP, em 460 V, no painel do motor
e dos transformadores de corrente – TC, instalado através de sondas Rugosky nos cabos do gerador.
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Figura 6. Bancada de medidores de vazão (LS450-A), sensores de temperatura (PT100) e computador
aquisitor PHI, instalados nas tubulações de alimentação e de retorno de óleo combustível.
Câmara termográfica FLIR T440, para obtenção das temperaturas externas dos diversos
componentes do motor, durante a execução dos testes;
Medidor de temperatura e de umidade ambiente FLIR MR77, posicionados nas proximidades do
motor, conforme mostrado na Figura 7;
Barômetro Testo 511, posicionado nas proximidades do motor testado, para medição da pressão
do local da instalação, mostrado na Figura 7;
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Analisador de gases Optima 7, modelo MRU, cuja sonda foi instalada na tubulação de saída de
gases, após a junta de expansão e o indicador do analisador de gases instalado na lateral do
gerador elétrico;
(a) (b)
Figura 8. Analisador de gases Optama 7: a) Sonda do medidor instalado na tubulação de saída de
gases de escape e b) Analisador Optma 7, instalado na lateral do motor.
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Medidor de vibração NK 880, para análise da severidade de vibração a partir das análises dos
espectros de vibração, a partir da velocidade de vibração em oito pontos de medição, durante a
realização dos testes de comissionamento, conforme mostrado na Figura 9. Os acelerômetros
foram instalados no conjunto gerador, segundo as recomendações da norma da ABNT NBR ISO
8528 – 9, para acoplamento com flange, nos seguintes pontos de medição:
o NK880: posicionado nas proximidades do motor Figura 9(a);
o Acelerômetro 1 – Instalado na seção dianteira inferior do motor, na direção horizontal,
Figura 9(b);
o Acelerômetro 2 – Instalado na seção dianteira superior do motor, na direção vertical;
o Acelerômetro 3 – Instalado na região central inferior na lateral esquerda do motor, na
direção horizontal, conforme mostrado na Figura 9(c);
o Acelerômetro 4 – Instalado seção superior traseira do motor, na direção axial, Figura 9(d);
o Acelerômetro 5 – Instalado no acoplamento do grupo gerador, na direção vertical, conforme
mostrado na Figura 9(d);
o Acelerômetro 6 – Instalado na seção superior do mancal frontal do alternador elétrico, na
direção axial, Figura 9 (e);
o Acelerômetro 7 – Instalado na seção lateral esquerda do alternador, na direção horizontal,
Figura 9(e);
o Acelerômetro 8 – Instalado no mancal traseiro do alternador, a direção axial, Figura 9(f).
É importante ressaltar que o sistema de aquisição tem cabos de comunicação blindados com
dez metros de comprimento, o que possibilita a instalação do sistema nas proximidades do grupo
gerador onde foi realizado o ensaio de comissionamento.
(a) (b)
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(c) (d)
(e) (f)
Figura 9. Analisador de vibração NK880 e os acelerômetros instalados nos pontos de medição do
motor e do alternador.
Segundo a norma da ABNT NBR ISO 8528 – 9 a severidade de vibração é um termo genérico
que designa um valor ou conjunto de valores, com valor máximo, valor médio ou valor RMS (valor
da quantidade de vibração), ou outro parâmetro descritivo da vibração.
Ainda segundo a NBR ISO 8528 – 9 para os motores de combustão interna todos os
acelerômetros visam adquirir as velocidades de vibração, tanto em seu valor verdadeiro, conhecido
como RMS, que mostra a média dos valores aquisitados em um determinado intervalo de tempo e a
análise leva em consideração os valores das velocidades de vibração de pico.
O sistema de medição utilizado deve prover os valores RMS de deslocamento, velocidade e
aceleração, com uma precisão de ± 10% sobre a faixa de 10 Hz a 1,0 MHz, e uma precisão de - 20 a
+10% sobre a faixa de 2 a 10 Hz. É importante ressaltar que o sistema de aquisição e análise da
vibração NK 880 atende a todas as exigências da norma.
Considerando que, durante os testes, são aquisitados um conjunto significativo de dados,
optou-se em realizar a avaliação da severidade de vibração do motor de combustão interna a partir
dos valores de velocidade RMS e de pico, isto porque a norma ABNT NBR ISO 8528 – 9, apresenta a
relação entre as grandezas a serem analisadas conforme as Equações (7) e (8):
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𝑆𝑅𝑀𝑆 = 0.0159 ∙ 𝑉𝑅𝑀𝑆 (7)
Dosímetro Extech, modelo SL355, para avaliação da potência sonora nas diversas seções do
motor durante os testes de comissionamento;
Anemômetro Dwyer, modelo UHH, para obtenção da velocidade do vento ao redor da UDG
durante a execução dos testes;
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4.3. Processos de Execução dos Ensaios da UDG 96
Figura 10. Grupo gerador durante a aquisição dos pontos de medição durante o ensaio de
comissionamento.
Antes de colocar a UDG em operação foi solicitado aos mantenedores que acompanharam o
teste de comissionamento que verificassem os níveis de água e de óleo do motor, se não havia
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vazamentos nas instalações dos equipamentos de medição, sendo que os mesmos informaram que as
condições do motor estavam em condições normais.
De acordo com o procedimento elaborado e repassado para equipe de engenharia da Brentech
S. A., cada aquisição dos valores deveria ocorrer após o período de estabilização da carga, após
variação (potência de serviço), conforme indicado no item 4.1 deste relatório.
A UDG 96 foi colocada em operação e foi aguardado o tempo de aquecimento. Durante as
verificações foram analisadas as condições da partida e realizada a rampa de partida do motor pela
equipe de operação da usina.
Foi realizada a medição dos parâmetros de funcionamento do grupo gerador, inicialmente,
sem carga. Depois de finalizada a rampa de potência, foi solicitado ao operador do turno que
colocasse a potência de 212.5 ekW, com aquisição dos pontos em um período de trinta minutos.
Conforme a Caterpillar (2012) o motor da unidade diesel geradora – UDG 96 opera com
perdas mecânicas de aproximadamente 18,5 %, distribuídas em perdas mecânicas e no acoplamento,
além de restrição de ar no sistema de admissão, do sistema de resfriamento e em função da má
qualidade e da alta temperatura de operação do combustível utilizado, o que reduz a potência efetiva
para até 75% da potência elétrica nominal, ou seja, 637,5 ekW, assim sendo deve-se se obter o menor
consumo específico para a UDG.
Nas condições expostas acima o fator de utilização da UDG fica em torno de 0,75, para um
fator de potência médio de 0.98, ou seja, deseja-se trabalhar com o máximo de potência ativa e o
menor consumo específico durante a operação do motor.
A aquisição dos primeiros valores de carga do motor ocorreu sem grandes problemas, apesar
de ser percebido um aumento significativo da temperatura de operação do motor.
Durante os testes de comissionamento da UDG 96, ocorreu uma saída inesperada de operação
do grupo gerador, sem causa identificada pelos operadores. Foi percebido que houve a abertura do
disjuntor do gerador, às 14h12min, dez minutos após iniciada a medição da carga de 765 ekW, ou
seja, a medição de 90 % da potência elétrica nominal.
A UDG voltou à operação normal às 14h14min, após ser refeita a rampa partida, dando
prosseguimento aos testes da unidade geradora.
O teste foi paralisado novamente às 15h35min, quinze minutos após iniciado o último ponto
de medição, com carga de 840 ekW, ou seja, com aproximadamente 100 % da potência elétrica
nominal do alternador. O motor foi retirado de operação com o acionamento do botão de emergência
do painel do alternador, depois de constatado rompimento do mangote de ligação entre o
turbocompressor e o intercooler, com escapamento de gases, conforme mostrado na Figura 11(b), que
mostra em destaque a seção de rompimento do mangote do turbocompressor.
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O teste continuou sendo realizado às 16h15min, após a troca do mangote, conforme mostrado
na Figura 11(a), que mostra um dos mantenedores realizando a troca do componente avariado.
(a) (b)
Figura 11. Mangote do turbocompressor que rompeu durante o teste de comissionamento:
a) Substituição do mangote e b) Detalhe da seção do mangote que rompeu durante os testes do motor.
Foi percebido após o reinício dos testes que o motor não conseguiu manter, ao longo do teste a
potência elétrica nominal de 850 ekW. Nesta carga o motor operou com alta temperatura, acima de
600 °C, com velocidade de vibração RMS acentuada, ultrapassando os limites máximos de pico
aceitos pelas normas, com elevada emissão de NOX, com uma variação acentuada da carga para o
último ponto. A variação ficou entre 820 a 845 ekW. Toda esta instabilidade mostra que nestas
condições o motor não pode operar no regime prime, apenas no regime contínuo.
Em função do limite estipulado na programação da realização do teste de comissionamento,
após o reinício dos testes ele foi finalizado às 17h00min com a realização da ultima leitura e, logo
após, a realização da rampa de resfriamento do grupo gerador.
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5. RESULTADOS
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Local: UTE Goiânia II:
o Altitude Local: 742 m.
o Pressão Barométrica:
Inicial: 92,792 kPa;
Final: 91,615 kPa.
o Umidade Relativa:
Inicial: 36,5 %
Final: 25,7%
o Temperatura Ambiente:
Inicial: 27,1 °C;
Final: 32,7 °C.
o Velocidade média do escoamento do ar ao redor do motor:
Na lateral direita: 5,7 m/s;
Na lateral esquerda: 5.9 m/s;
Na extremidade da ventoinha do radiador: 7,5 m/s;
Na região central do radiador: 9.8 m/s;
o Nível de ruído (intensidade sonora) produzido durante a operação do motor:
Na seção dianteira do motor ao lado do radiador: 115,5 dB;
Na lateral direita ao lado do motor: 111,6 dB;
Na lateral esquerda ao lado do motor: 111,9 dB;
Na seção traseira do grupo gerador a um metro: 103,5 dB;
Base: UDG 96:
o Horímetro do Grupo Gerador:
Início de Operação: 4.164,48 h;
Última Manutenção: 11.986,10 h;
Inicial: 12.311,00 h;
Final: 12.317,70 h.
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Este indicador é calculado pela relação entre o consumo ou massa de combustível diário ou
mensal – 𝒎̇𝑪 , obtido pela diferença de níveis no tanque de serviço e/ou de armazenamento da usina
ou por medidores de vazão instalados nas linhas de alimentação e de retorno, pela média da potência
de eixo horária – PEIXO (para medida do CESP do motor) ou pela potência elétrica horária – PELET (para
medida do CESP d USG), ou seja, pela energia gerada pelo grupo gerador – EG, SANTOS (2012).
A Figura 12 mostra o gráfico com os resultados do consumo específico pelo percentual da
potência elétrica efetiva.
0,520
0,470
0,420
0,370
0,320
0,270
20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100
Percentual da Potência Efetiva
Figura 12. Curva de consumo específico pelo percentual da potência elétrica efetiva da UDG 96 para
operação de 60 Hz.
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A Tabela 2, mostra os valores mínimos, efetivos e máximos do campo básico de
funcionamento da UDG 96, com o comparativo dos valores do fabricante, nominal e do ensaio, após
a realização dos testes de comissionamento da unidade geradora.
800,28
700,28
Potências (kW)
600,28
500,28
400,28
300,28
200,28
100,28
0,28
20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100
Percentual da Potência Elétrica Efetiva
Figura 13. Curva de potência pelo percentual da potência elétrica efetiva da UDG 96 para 60 Hz.
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Considerando um rendimento elétrico do alternador elétrico – el de 0,934 a Tabela 3, mostra
os valores mínimos, efetivos e máximos do campo básico de funcionamento da UDG 96, com o
comparativo dos valores do fabricante, nominal e do ensaio, após a realização dos testes de
comissionamento da unidade geradora.
As analises dos gases de exaustão durante o teste de comissionamento da UDG 96 mostra que
o motor foi ajustado para a operação com queima pobre de combustível, ou seja, com uma quantidade
de ar maior do que a quantidade de combustível. Este fato é evidenciado no gráfico mostrado na
Figura 14, que apresenta a emissão de gases para o oxigênio (O2), monóxido de carbono (CO) e
dióxido de carbono (CO2) pelo percentual de carga ou potência elétrica efetiva do grupo gerador.
12,0 CO2
O2
10,0
Emissão de Gases (ppm)
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
25 50 60 70 80 90 100
Percentual da Potência Elétrica Efetiva
Figura 14. Curva de emissão de gases pelo percentual da potência elétrica efetiva da UDG 96.
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Percebe-se que quase todo o oxigênio do ar que é admitido durante a admissão de ar é
consumido na combustão do motor.
Realizando o balanço entre os produtos da reação durante a combustão e em função da
configuração de queima pobre percebe-se que enquanto os valores de O2, CO e CO2 e,
consequentemente, de material particulado encontram-se baixos, conforme mostrado na Tabela 1.
Contudo, os valores de monóxido de nitrogênio – NO, óxido de Nitrogênio – NOX e Anidrido
sulforoso – SO2 encontra-se com valores extremamente elevados, conforme mostrado na Figura 15,
onde se pode observar a curva de emissão de gases pelo percentual da potência elétrica efetiva da
UDG 96, medida durante o teste de comissionamento.
1000,0
800,0
600,0
400,0
200,0
0,0
25 50 60 70 80 90 100
Percentual da Potência Elétrica Efetiva
Figura 15. Curva de emissão de gases pelo percentual da potência elétrica efetiva da UDG 96.
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5.5. Análise de Vibrações da UDG 96
A avaliação dos valores de velocidade de vibração foi analisada para os pontos de operação
ótima da UDG 96. As Figura 16 a Figura 23 mostram as curvas de velocidade de vibração RMS e de
Pico obtida durante os testes de comissionamento da UDG 96.
As Figura 16 e Figura 17 mostram as curvas dos valores médios da velocidade de vibração,
obtida, durante a realização do teste de comissionamento do motor da UDG. Nelas as linhas
pontilhadas (verde) representam os limites dos valores de velocidade de vibração e a linha vermelha
contínua representa o maior valor da velocidade de vibração na faixa de operação recomendada para
o motor.
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Figura 17. Curva de velocidade de vibração (valor de pico) do acelerômetro 1 na UDG 96.
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É importante ainda ressaltar que o teste de comissionamento foi feito com apenas a UDG 96
em operação, não havendo outras UDGs em operação, desta forma não foi considerado os efeitos de
vibração das outras UDGs na operação da UDG 96.
As Figura 18 e Figura 19 mostram as curvas dos valores médios das velocidades de vibração
RMS e de pico para o motor, obtidas durante a realização do teste de comissionamento do motor da
UDG.
Figura 19. Curva de velocidade de vibração (valor de pico) do acelerômetro 3 na UDG 96.
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Durante a verificação dos locais que apresentaram os maiores valores dos parâmetros de
vibração, como motor operando sem carga, o acelerômetro 3 foi considerado o mais crítico e com os
maiores valores dos parâmetros, portanto, durante a execução dos testes este sensor serviu de
referências para o acompanhamento do motor.
A Tabela 5 mostra os valores da severidade da velocidade de vibração RMS e de pico,
comparada com os valores limites da norma da ABNR NBR ISO 8528 – 9 (2014), para a faixa
operacional recomendada para o motor para a seção lateral esquerda do motor.
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considerada normal para o acelerômetro 6, contudo os valores tendem a crescer acentuadamente,
quanto maior for para potência de operação da UDG.
Figura 21. Curva de velocidade de vibração (valor de pico) do acelerômetro 6 na UDG 96.
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Tabela 6. Severidade de vibração no mancal frontal do alternador elétrico da UDG 96 ensaiada.
Acelerômetro 6 – Seção Superior do Mancal Frontal do Alternador
VRMS VPICO Limite SRMS SPICO Limite aRMS aPICO Limite
Faixa Operacional
(mm/s) (mm/s) (mm/s) (mm) (mm) (mm/s) (m/s2) (m/s2) (m/s2)
70 13,55 42,16 0,215 0,670 8,51 26,48
78 13,40 37,54 0,213 0,597 8,42 23,58
20 0,32 13
85 13,79 39,09 0,219 0,622 8,66 24,55
100 15,01 43,63 0,239 0,694 9,43 27,40
Por se tratar de uma região nas proximidades do acoplamento do motor é esperado maior
estabilidade dos valores. Assim sendo, observa-se ainda nas Figura 20 e Figura 21 e na Tabela 6 que
o aumento da carga efetiva do motor para uma operação prime com potência elétrica de 100 %, ou
seja, 850 ekW, faz com que os valores limites de deslocamento, velocidade e aceleração de vibração
de pico encontram-se muito acima dos valores limites apresentados pela norma.
Este efeito pode ocasionar desbalanceamento do acoplamento do conjunto gerador,
aquecimento no mancal, defeitos no rolamento da seção frontal, ao longo do tempo, portanto,
recomenda-se acompanhamento mensal da evolução deste parâmetro.
As Figura 22 e Figura 23 mostram as curvas dos valores médios das velocidades de vibração
RMS e de pico para o acelerômetro instalado na seção superior do mancal traseiro do alternador
elétrico, obtidas durante a realização do teste de comissionamento do motor da UDG.
Nas Figura 22 eFigura 23 podem ser percebida que foram registadas uma das saídas da UDG
96 de operação durante a medição dos valores para a carga de 100 % da potência elétrica nominal.
O motivo da saída foi o rompimento do mangote do turbocompressor que rompeu em função
da vibração e fadiga do material, conforme mencionado anteriormente.
Observa-se ainda que foram registrados, nas Figura 22 e Figura 23, o retorno da UDG 96 à
operação e o reinício da medição para a carga de 100 % potência elétrica efetiva.
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Figura 23. Curva de velocidade de vibração (valor de pico) do acelerômetro 8 na UDG 96.
33 / 43
elétricos do painel de comandos, aquecimento no mancal, defeitos no rolamento traseiro do
alternador, aquecimento do estator, perda de eficiência do alternador, ao longo do tempo, portanto,
recomenda-se acompanhamento mensal da evolução deste parâmetro.
Considerando que o material dos coletores de escape, da junta de expansão e do lado quente
do turbocompressor tem emissividade de 0.8 (ferro fundido) as temperaturas das superfícies dos
componentes citados foram medidas com o uso da câmera termográfica.
A Figura 24 mostra que a temperatura dos componentes do motor durante o ensaio de
comissionamento para o início das medições, potência de 212.5 ekW.
(a) (b)
Figura 24. Bloco do motor durante a realização do teste de comissionamento na UDG 96: a) Imagem
termográfica e b) fotografia do corpo do motor.
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Tabela 8. Temperaturas medidas durante o teste de comissionamento da UDG 96 ensaiada.
Valor Médio
Método Descrição Sensor Virtual
(°C)
Bx1 108,1
Sp1 131,5
Temperatura do bloco do motor
Sp3 106,3
Sp4 117.3
Termográfica
Temperatura do Cárter do motor Sp2 105,2
Temperatura do turbocompressor lado esquerdo 395
Temperatura do turbocompressor lado direito 390
Temperatura dos gases de escape 369
Temperatura do turbocompressor lado esquerdo 348
Infrared
Temperatura do turbocompressor lado direito 346
Os valores mostrados na Tabela 8 reportam que o motor ensaiado apresenta alta temperatura,
mesmo para o pouco tempo de trabalho.
Foi verificado durante os testes que o motor operou com temperaturas de óleo lubrificante, de
água e dos gases de escape elevadas e, considerando que apenas uma UDG estava em operação,
entende-se que a condição operacional apresentada possa ser agravada, com a operação de outras
UDGs nas proximidades da UDG 96, isto porque, a temperatura ambiente do galpão passa a
contribuir para a redução do rendimento do motor, pois as temperaturas de admissão do ar e do
combustível passam a serem maiores. Este fato contribui para a redução da potência de serviço do
motor, o que reduz, consequentemente, a potência elétrica da UDG.
A Figura 25 mostra as tubulações de saída de gases para uma operação com carga de 70 % da
potência elétrica nominal. Nesta condição a temperatura média dos gases na junta de expansão fica
em aproximadamente 415 °C, ou seja, em condições aceitáveis para a operação prime da UDG 96.
(a) (b)
Figura 25. Tubulação de exaustão de gases do motor para a carga de 70 (%) da potência elétrica ativa:
a) Imagem termográfica e b) fotografia da tubulação de exaustão do motor.
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As Figura 26 e Figura 27 mostram, respectivamente, os coletores de escape direito e esquerdo
do motor para as cargas de 70 e 80 % da potência elétrica efetiva do motor.
(a) (b)
Figura 26. Coletor de escape do lado direito do motor para a carga de 70 (%) da potência elétrica
ativa: a) Imagem termográfica e b) fotografia do coletor de escape direito do motor.
(a) (b)
Figura 27. Coletor de escape do lado direito do motor para a carga de 80 (%) da potência elétrica
ativa: a) Imagem termográfica e b) fotografia do coletor de escape esquerdo do motor.
É possível observar nas fotos das Figura 26 e Figura 27 que mesmo com uma operação com
alta temperatura os coletores de escape não apresentam grandes alterações na sua coloração, ou seja, a
operação pode ser considerada satisfatória para esta faixa de operação.
A configuração dos componentes deste tipo de motor indica que a máquina não deve ser
utilizada em aplicação estacionária e sim em aplicações marítimas, isto faz com que este motor opere
com alta temperatura, em função da posição dos turbocompressores, que ficam juntos ao corpo do
motor, aumentando a temperatura durante a operação dos componentes localizados próximos a este
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componente. Esta condição ocorre a perda significativa da potência elétrica efetiva, este é o fator que
impõe a este tipo de motor opere com uma redução de potência para a faixa do campo básico
recomendada.
Na Figura 28 é mostrada a tubulação de escape de gases do motor para uma condição de plena
carga, ou seja, 100 % da potência elétrica efetiva nestas condições visualmente não se percebe a
operação em temperaturas acima de 550 °C, muito acima da temperatura normal para os gases de
escape do motor.
(a) (b)
Figura 28. Coletor de escape do lado direito do motor para a carga de 70 (%) da potência elétrica
ativa: a) Imagem termográfica e b) fotografia do coletor de escape direito do motor.
(a) (b)
Figura 29. Coletor de escape do lado esquerdo do motor para a carga de 100 (%) da potência elétrica
ativa: a) Imagem termográfica e b) fotografia do coletor de escape esquerdo do motor.
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(a) (b)
Figura 30. Coletor de escape do lado direito do motor para a carga de 100 (%) da potência elétrica
ativa: a) Imagem termográfica e b) fotografia do coletor de escape direito do motor.
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6. CONLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
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Destaca-se ainda que o contrato de venda entre as empresas Genrent e Brentech Energia S. A.,
não especifica as características técnicas do motor, como por exemplo, a potência de eixo (em hhp ou
bkW) ou a aplicação do motor. No contrato são apenas apresentadas as características do gerador
elétrico, como potência 800 ekW, tensão 400 V e rotação de 1500 rpm.
Vale ressaltar que a frequência de geração utilizada na UTE Goiânia II é de 60 Hz e não de 50
Hz, e que a velocidade de rotação é de 1800 rpm e não 1500 rpm e que a tensão de geração é de
460 V e não 400V, como consta da placa de identificação dos geradores instalados na usina, ou seja,
o grupo gerador está adaptado para uma condição fora do projeto da máquina.
No tocante a emissão de gases de escape é importante que o motor seja regulado para que
ocorra a redução das emissões de NO e de NOX, pois estes dois parâmetros comprometem o
desempenho do grupo gerador como um todo.
Analisando a instalação do grupo gerador afirma-se que o motor de combustão interna a diesel
fabricado pela Caterpillar, modelo C32, UDG 96, instalado no galpão III da UTE Goiânia II, é um
motor para aplicações marítimas e não estacionária (em usinas termelétricas é preferível que o motor
seja estacionário).
Na análise da instalação, segundo Santos (2012), sabe-se que para um motor marítimo operar
como estacionário são necessárias adaptações nos sistemas de arrefecimento (melhoria da vazão de
ar), de admissão de ar (reposicionamento dos filtros de ar), de exaustão de gases (reposicionamento
dos turbocompressores, afastando-os mais do corpo do motor), bem como a adequação do plano de
manutenção para uma periodicidade menor, o que corrobora para o aumento do custo de O&M.
O alternador do grupo gerador também deve ser adaptado para operação prime. Na UTE
Goiânia II, existe o agravante da frequência de operação ser 60 Hz, enquanto que na placa de
identificação do gerador a frequência é de 50 Hz. Novamente são necessárias adaptações nos
componentes do alternador elétrico para operação prime de 60 Hz, como por exemplo, a substituição
do rolamento do mancal (pela mudança da rotação síncrona de trabalho de 1800 rpm), avaliação dos
entreferros do alternador de forma que seja possível identificar as perdas ao longo do tempo.
No motor da UDG 96 nota-se apenas adaptação no sistema de arrefecimento com mudança de
alguns componentes, como por exemplo, as correias de acionamento do ventilador, porém nenhuma
outra adaptação foi identificada na instalação do grupo gerador, ou informada pela equipe de
engenharia da Brentech S. A., ou seja, este motor foi vendido e instalado no galpão III da UTE
Goiânia II, em uma aplicação errada, devendo sim ter sua potência elétrica efetiva reduzida para a
faixa de operação indicada nos testes de comissionamento.
De maneira geral, a partir da análise dos resultados do teste de comissionamento, é possível
afirmar que a UDG 96 não está configurada e ajustada para operar com a potência elétrica nominal de
850 ekW (100 % da potência elétrica contratada para a UDG) em um regime de operação prime,
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conforme é requerido pela Brentech Energia S. A. no seu contrato de compra e venda de grupos
geradores.
Recomenda-se que o motor da UDG 96 seja configurado para operara somente na faixa do
campo básico levantado durante os testes de comissionamento, sendo seguidos os procedimentos de
O&M da engenharia da Brentech Energia S.A.
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