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GUIA DE COGERAÇÃO E

GERAÇÃO DE ENERGIA
ELÉTRICA A GÁS NATURAL
Programa P&D e C&R Ciclo 2014_2015
GUIA DE COGERAÇÃO E GERAÇÃO DE ENERGIA
ELÉTRICA A GÁS NATURAL
Programa P&D e C&R Ciclo 2014_2015

Sumário
1. OBJETIVO DO GUIA DE COGERAÇÃO ................................................................... 3
2. O PAPEL DA GasBrasiliano .................................................................................. 3
3. TARIFA ESPECIAL – SEGMENTO COGERAÇÃO ....................................................... 4
4. DEFINIÇÃO DE COGERAÇÃO ............................................................................... 4
5. DEFINIÇÃO DE TRIGERAÇÃO .............................................................................. 4
6. RENDIMENTOS E PRODUTOS DA COGERAÇÃO ...................................................... 4
Aplicação com motogerador ................................................................................... 4
Aplicação com turbogerador ................................................................................... 5
7. POR QUE COGERAÇÃO? ...................................................................................... 5
8. A COGERAÇÃO É ADEQUADA PARA O MEU NEGÓCIO? ............................................ 5
9. BENEFÍCIOS DA COGERAÇÃO A GÁS NATURAL ..................................................... 6
10. BENEFÍCIOS GERAÇÃO DE PONTA .................................................................... 7
11. BENEFÍCIOS DE AR CONDICIONADO A GÁS NATURAL ......................................... 7
12. COMO CALCULAR O PREÇO DA ENERGIA ELÉTRICA GERADA COM GÁS NATURAL?.. 8
13. INVESTIMENTOS MÉDIOS – COGERAÇÃO .......................................................... 8
14. INVESTIMENTOS MÉDIOS – REFRIGERAÇÃO ...................................................... 9
Somente equipamentos ..................................................................................... 9
15. FATORES DE CONVERSÃO ............................................................................... 9
16. COMPOSIÇÃO TÍPICA DO GÁS NATURAL – GASBOL ............................................ 9
17. IMPOSTOS INCIDENTES NO GÁS NATURAL .......................................................10
18. FORMAS DE FINANCIAMENTO .........................................................................10
BNDES ...............................................................................................................10
Inovacred (Finep) ................................................................................................10
Desenvolve SP ....................................................................................................10
Instituições Financeiras ........................................................................................10
ONGs .................................................................................................................10
19. MINI E MICROGERAÇÃO .................................................................................11
DEFINIÇÕES .......................................................................................................11
CONEXÃO COM O GRID ELÉTRICO .........................................................................11
20. TECNOLOGIAS UTILIZADAS EM SISTEMAS DE COGERAÇÃO ...............................11
21. TECNOLOGIAS UTILIZADAS EM SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO ...........................12
22. GUIA DE FORNECEDORES ..............................................................................12
EMPRESAS DE ENGENHARIA E PROCESSOS ............................................................12
FORNECEDORES DE CHILLERS DE ABSORÇÃO ........................................................13
FORNECEDORES DE MOTOGERADOR .....................................................................13

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GUIA DE COGERAÇÃO E GERAÇÃO DE ENERGIA
ELÉTRICA A GÁS NATURAL
Programa P&D e C&R Ciclo 2014_2015

FORNECEDOR DE MICROTURBINA – Representante exclusivo da Capstone do Brasil ....14


FORNECEDOR DE TURBINA A GÁS .........................................................................14
FORNECEDOR DE GAS HEAT PUMP – COGERAÇÃO ...................................................15
FORNECEDOR GHP – REFRIGERAÇÃO ....................................................................15
23. SEGMENTO X UTILIDADES DEMANDADAS ........................................................15

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GUIA DE COGERAÇÃO E GERAÇÃO DE ENERGIA
ELÉTRICA A GÁS NATURAL
Programa P&D e C&R Ciclo 2014_2015

1. OBJETIVO DO GUIA DE COGERAÇÃO

O objetivo desse Guia é disponibilizar aos Clientes da GasBrasiliano material de esclarecimento e


consulta técnica sobre a aplicação do gás natural no segmento de Cogeração.

Adicionalmente, informações sobre Geração de Energia Elétrica e Refrigeração são contempladas no


Guia.

2. O PAPEL DA GasBrasiliano

Além da prestação de serviços de distribuição de gás natural, a GasBrasiliano é responsável pelo


suporte técnico-comercial na implementação de soluções de eficiência energética para a indústria e
grande comércio; para isso possui equipe comercial que apresenta-se como facilitadora, auxiliando na
identificando das necessidades energéticas de seus Clientes, desenvolvendo a configuração conceitual
mais adequada e finalmente definindo as condições comerciais para fornecimento do gás natural.

Fluxograma 1 – Etapas Envolvidas na Implementação de Sistemas de Cogeração

GasBrasiliano

GasBrasiliano

e
Fornecedores
de
Execução do Projeto
Solução

Fase I – Estudo: Analisa se a instalação existente ou novo empreendimento atende aos


requisitos fundamentais necessários para implementação de um sistema de cogeração e se
tais benefícios atendem as expectativas do cliente. Comparativos preliminares são
desenvolvidos.

A GasBrasiliano pode auxiliar nesta fase.

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Fase II – Estudo: Análise detalhada do perfil de consumo elétrico e térmico da planta,


receita anual prevista com a implementação da solução a gás natural, investimentos
necessários e estudo de retorno financeiro.

Além da atuação da GasBrasiliano, fornecedores de solução auxiliam no detalhamento.

Demais etapas apresentadas no fluxograma – Execução do projeto desde o planejamento


até o start-up.

3. TARIFA ESPECIAL – SEGMENTO COGERAÇÃO

A GasBrasiliano disponibiliza tarifa específica para utilização no segmento de Cogeração. O objetivo é


incentivar arranjos técnicos que otimizem a utilização do combustível por meio do aumento do
aproveitamento térmico. A tarifa especifica garante competitividade ao projeto.

4. DEFINIÇÃO DE COGERAÇÃO

Cogeração é a produção simultânea e de forma sequenciada, de duas ou mais formas de energia a


partir de um único combustível.

Atualmente, dentro do contexto de Geração Distribuída (GD), a cogeração vem ganhado destaque
como alternativa para a produção descentralizada de energia elétrica, obtendo maior eficiência
operacional, redução de custos e menor impacto ambiental, ao mesmo tempo em que satisfaz
demandas térmicas da instalação.

5. DEFINIÇÃO DE TRIGERAÇÃO

Trigeração pode ser definida como uma extensão da Cogeração, a qual envolve a produção simultânea
de eletricidade, calor e também frio.

6. RENDIMENTOS E PRODUTOS DA COGERAÇÃO

Aplicação com motogerador

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Aplicação com turbogerador

7. POR QUE COGERAÇÃO?


A necessidade de aumentar a competitividade e pressões por redução de custos são
continuamente requeridas nas organizações. Energeticamente isso se dá pela operação
mais eficiente. A Cogeração apresenta-se como alternativa por meio da geração total ou
parcial on-site de energia elétrica e térmica.

O aumento da eficiência energética utilizando a Cogeração tem o potencial de reduzir


custos com energéticos e reduzir as emissões por unidade de energia produzida. Quando
aplicada efetivamente, o sistema de Cogeração permite menor dependência em relação ao
grid elétrico.

8. A COGERAÇÃO É ADEQUADA PARA O MEU NEGÓCIO?

Cada organização possui perfil energético e operacional único, e esse guia visa motivar o
desdobramento de estudos preliminares de viabilidade técnica-econômica.
Empreendimentos mais prováveis de obter benefícios são aqueles que utilizam grande
quantidade de carga térmica e eletricidade simultaneamente.

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Existem vários fatores que determinarão se a cogeração é adequada para seu


empreendimento; em geral sites com as seguintes características são potenciais:

• Demanda de energia térmica é similar ou maior que a demanda elétrica.


• Demandas constantes e estendidas por longas horas.
• Custo de energia elétrica maior do que o custo do gás natural em termos
unitários.
• Mais de 60% da energia térmica disponível é utilizada na base anual.

Existem pontos críticos que devem ser considerados se você está planejando implementar
um sistema de cogeração. Soluções mais econômicas e mais eficientes podem estar
disponíveis para sua situação e é essencial investigá-las cuidadosamente. Custos de
operação e manutenção podem ser maiores com a cogeração e pessoal qualificado deve
ser contratado, além de custos envolvendo aprovações regulamentares e ambientais.

Sistemas dimensionados incorretamente podem gerar baixa confiabilidade e queda de


energia. Fatores que podem afetar o sucesso de sistemas de cogeração:

• Não avaliar corretamente a eficiência global do sistema.


• Histórico impreciso ou incompleto das cargas de energia elétrica e térmica
do empreendimento.
• Não considerar súbitas mudanças de carga no sistema.
• Subestimar economias atribuídas nos períodos de redução de demanda
térmica e elétrica.
• Conexão com a rede de energia elétrica não atende aos requisitos da
concessionária.
• Operar em potência menor que aquela prevista.

9. BENEFÍCIOS DA COGERAÇÃO A GÁS NATURAL

 Autossuficiência energética: a rede elétrica se transforma em seu backup.


 Cogeração é o processo mais eficiente de produção de energia.
 Maior qualidade da energia elétrica gerada.
 Consumo junto à geração, evitando perdas com o transporte / distribuição.
 Eficiência energética: aproveitamento de subprodutos energéticos em outras
aplicações.
 Confiabilidade: a possibilidade de produção de energia com paralelismo
permanente da concessionária elétrica garante que seu empreendimento
sempre tenha energia.

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 Diminuição da carga elétrica interligada do país (alivia o sistema de distribuição


elétrico).
 Benefícios ambientais.

10. BENEFÍCIOS GERAÇÃO DE PONTA

 Drástica redução de custos no horário de ponta em que a energia elétrica é mais cara (3
horas de segunda a sexta-feira, exceto feriados) – uso de grupo geradores.
 Solução oferece possibilidade futura de migração para cogeração, possibilidade de
paralelismo com o grid elétrico, trazendo grande confiabilidade para o empreendimento.

Tabela Comparativa - Motogerador a Gás Natural x Gerador Diesel

Gerador Gás Natural Gerador Diesel

Menor custo operacional em relação ao diesel Maior custo operacional em relação ao gás
Overhaul ocorre entre 48.000 e 60.000 horas de
Overhaul ocorre entre 12.000 horas e 15.000
operação
horas
Resiste blocos de carga entre 25% a 30% da Resiste blocos de carga de até 70% da potência
potência nominal sem grandes variações nominal

Combustível limpo o que facilita obtenção de


licenciamento ambiental e não necessita de Necessidade de estocar combustível
lavador de gases
Combustível não necessita de estocagem
Pode demandar sistema de limpeza de gases de
exaustão

Custo inicial de aquisição maior em relação ao Custo inicial de aquisição menor em relação ao
diesel (30%) gás (30%)

11. BENEFÍCIOS DE AR CONDICIONADO A GÁS NATURAL

 Redução no consumo de energia elétrica dos equipamentos de ar-condicionado em até


91%.
 Produção simultânea de água quente.
 Operação com baixo nível de ruído e de vibração em comparação aos convencionais
elétricos.
 Redução da demanda de energia elétrica, possibilitando aquisição de geradores de energia
elétrica de menor porte que podem manter inclusive o sistema de ar condicionado a gás
operando na falta de energia elétrica.
 Operam com fluido refrigerante ecológico (água ou amônia no caso dos Chillers e R410a
para os equipamentos do tipo GHP).
 Sistema modular.

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 Baixo custo de operação e manutenção em relação aos sistemas convencionais.


 Instalação similar aos equipamentos elétricos.
 Menor investimento em instalações elétricas, como em cabine primária,
cabeamento, disjuntor, gerador, etc., devido ao deslocamento de demanda.

12. COMO CALCULAR O PREÇO DA ENERGIA ELÉTRICA GERADA COM


GÁS NATURAL?

Exemplo:

Dados de Entrada
• Custo de gás natural: R$ 1,66 c/ impostos (dado informado pela Concessionária).
• Eficiência do Motogerador: 40% (dado informado pelo fabricante).
• Custo de O&M (operação e manutenção): R$ 0,05 / kWh gerado (dado informado
pelo fabricante).
Desenvolvimento
• 1 Nm³ de gás natural nas condições base fornece 8.550 kcal ou 9,94 kWt (PCI
faturado).
• Então, 1 kWt GN custa = R$ 0,166.
• R$ 0,166 / 0,35 (eficiência motogerador) + custo de O&M.
• Custo geração com GN = R$ 0,47 / kWhe ou R$ 470,00 / MWhe impostos inclusos.

13. INVESTIMENTOS MÉDIOS – COGERAÇÃO

Equipamento Investimento(*) Observações


Equipamentos nacionais de pequena
Motogerador Pequeno Porte (até 600 kW) R$ 1.700,00 / kW
capacidade
Equipamentos importados de média e
Motogerador Grande Porte 1.200 USD / kW
alta capacidade
Sistema patenteado pela Capstone,
Microturbina - Aquisição 1.600 USD / kW
cliente adquire o sistema
Sistema patenteado pela Capstone,
Microturbina - Aluguel 40 USD / kW
cliente paga mensalmente aluguel
Turbina a Gás Valor por projeto Turbina a gás aeroderivativa
Acessório para operação em conjunto
Torre de Resfriamento + Bomba R$ 50,00 / Mcal
com Chiller resfriamento a água.
Recupera gases quentes e transforma
Caldeira de Recuperação R$ 200.000,00 / tonelada vapor
em vapor
Chiller Absorção Recuperação de gases quentes ou
1.500 USD / TR
(Recuperador ou Queima Direta) água quente
Queima direta e recuperação de calor
Chiller de Absorção Multi-Energy 1.815 USD / kW
no mesmo equipamento

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(*) valores indicativos

14. INVESTIMENTOS MÉDIOS – REFRIGERAÇÃO

Equipamento Investimento(*) Observações

GHP – Gas Heat Pump USD 2.800 / TR VRF a Gás

GHP Chiller USD 2.500 / TR Geração de água gelada


Somente equipamentos

(*) valores indicativos

15. FATORES DE CONVERSÃO


Alguns fatores de conversão frequentemente utilizados em estudos preliminares:

Conversão de Unidade: 1 kW = 860 kcal

Para gerar 1 TR no chiller de absorção (queima direta) ~ 0,26 Nm³ de GN são consumidos

1 TR = 3.024 kcal

Chiller Elétrico (condensação ar) = kW/TR médio ~ 1,25 kW/TR

Chiller Elétrico (condensação água) = kW/TR médio ~ 0,7 kW/TR

Considerando motogerador (37% ef.), 1 MW combustível gera 367 kW energia elétrica

Considerando motogerador (37% ef.), 1 MW combustível gera 462 kW água quente

Considerando motogerador (37% ef.), 1 MW combustível gera ~ 93,2 TR água gelada

Considerando motogerador (37% ef.), 1 MW combustível gera ~ 0,33 toneladas vapor

Considerando turbogerador (35% ef.), 1 MW combustível gera ~ 350 kW energia elétrica

Considerando turbogerador (35% ef.), 1 MW combustível gera ~ 600 kW ar quente

Considerando turbogerador (35% ef.), 1 MW combustível gera ~ 0,793 toneladas vapor

16. COMPOSIÇÃO TÍPICA DO GÁS NATURAL


Dióxido
Metano Etano Propano Butano Nitrogênio Oxigênio
Carbono
89,5 % 5,8% 1,7% 0,9% 0,7% 1,4% 0,01 %

Densidade Densidade Poder Calorífico Poder Calorífico Índice


Relativa Absoluta Superior (PCS) Inferior (PCI) Wobbe
0,64 0,75 kg / Nm³ 9.500 kcal/Nm³ 8.650 kcal/Nm³ 50.013 kJ/Nm³

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17. IMPOSTOS INCIDENTES NO GÁS NATURAL

• 12% ICMS - 9% PIS - 0,25% COFINS


• Considerar que no mercado Industrial o insumo energia elétrica é utilizado
na transformação - ICMS é creditável
• Considerar que no mercado urbano o insumo energia elétrico é utilizado
como serviço, o ICMS não é creditável.

18. FORMAS DE FINANCIAMENTO

BNDES
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) oferece diversas linhas
de crédito para investimento em melhorias de processos, renovação ou substituição de
equipamentos para a eficiência energética. As quatro linhas mais tradicionais são o Apoio a
Projetos de Eficiência Energética (PROESCO), o BNDES Automático, o FINAME e o FINAME
Leasing.

Inovacred (Finep)
O programa Inovacred, da Agência Brasileira da Inovação (Finep), oferece financiamento a
empresas de receita operacional bruta anual ou anualizada de até R$ 90 milhões, para
aplicação no desenvolvimento ou modernização de produtos, processos e serviços. O
financiamento acontece por meio de agentes financeiros, no valor de até R$ 2 milhões
para empresas de porte I e II e R$ 10 milhões para empresas de porte III.

Desenvolve SP
Por meio do Financiamento ao Investimento Paulista (FIP), oferece linhas de financiamento
para projetos de implantação, ampliação e modernização da capacidade produtiva em São
Paulo. Entre suas modalidades encontram-se o FIP ENERGIA, para projetos de redução do
consumo de energia e utilização de energias alternativas; e a Linha Economia Verde, para
projetos sustentáveis que promovam a redução de emissões de gases de efeito estufa e
que minimizem o impacto no meio ambiente.

Instituições Financeiras
Grande parte das instituições financeiras que atuam no Brasil possuem programas
específicos de financiamento para viabilizar projetos socioambientais.

ONGs
Algumas Organizações não governamentais internacionais oferecem financiamentos
específicos. Dentre elas, destacamos a Gold Standard Foundation, que financia projetos de
eficiência energética industrial, doméstica e nos setores público, de transporte, agrícola e
comercial; e a United Nations Industrial Development Organization, que financia projetos
para a melhoria do uso final de energia eficiente.

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19. MINI E MICROGERAÇÃO

DEFINIÇÕES
Microgeração distribuída é uma central geradora de energia elétrica com potência
instalada menor ou igual a 100 kW e que utiliza fontes com base em energia hidráulica,
solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada (caso do gás natural), conforme
regulamentação da ANEEL (Resolução Normativa n° 235/2006, de 14/11/2006), conectada
na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras. É também
denominada acessante de microgeração distribuída.

Minigeração distribuída é uma central geradora de energia elétrica com potência


instalada superior a 100 kW e menor ou igual a 1 MW, igualmente para fontes com base
em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conforme
regulamentação da ANEEL (Resolução Normativa n° 235/2006, de 14/11/2006), conectada
na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras. É também
denominada acessante de minigeração distribuída.

Cogeração qualificada é o atributo concedido a cogeradores que atendem os requisitos


definidos na resolução, segundo aspectos de racionalidade energética, para fins de
participação nas políticas de incentivo à cogeração.

CONEXÃO COM O GRID ELÉTRICO


No caso da central micro ou minigeradora distribuída utilizar processo de cogeração da
energia, caberá ao acessante comprovar a concessionária a obtenção do atributo de
qualificação da mesma, e consequente autorização, junto à ANEEL, nos termos da
Resolução Normativa n° 235/2006, de 14/11/2006 (ver Subitem 3.6), quando formalizar a
solicitação de acesso (ver Subitens 4.9 e 4.10).

A Aneel estabelece que o sistema de cogeração qualificada seja aquele que promove
aproveitamento energético igual ou maior que 75%.

Detalhes com relação aos requisitos técnicos para conexão da micro ou minigeração ao
Grid elétrico pode ser encontrado na Norma Técnica CPFL – documento GED15303.

20. TECNOLOGIAS UTILIZADAS EM SISTEMAS DE COGERAÇÃO

Sistema Cogeração Vantagens Desvantagens Tamanhos

Motogerador  Alta eficiência elétrica  Relativo alto custo de manutenção (R$/MWh) 50- 4.000 kW
 Alta taxa de calor exaustão  Baixa taxa de calor na refrigeração (água)
 Rápido start-up  Relativa alta emissão
 Baixa pressão de gás (entrada)  Refrigeração requerida se calor não é
 Ideal para uso no horário ponta utilizado

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Turbina a Gás  Alta confiabilidade  Média pressão de gás (entrada) 1 – 30 MW
 Baixa emissão  Queda de produção energia com aumento de
 Alta taxa de calor na exaustão temperatura
 Não necessita refrigeração  Desempenho diminuído com o tempo
 Baixa eficiência em carga reduzida
Microturbina a Gás  Alta confiabilidade, poucas partes  Demanda pressão de gás acima de *4 bar 30 – 250 kW
móveis  Baixa eficiência elétrica
 Tamanho compacto e baixo peso  Baixa taxa de calor na exaustão
 Baixa emissão  Desempenho diminuído com o tempo
 Não necessita de refrigeração
 Rápido start-up
Turbina Vapor  Alta eficiência térmica  Alto custo em tamanhos menores 0,8 – 500 MW
 Altamente confiável  Alta taxa de calor requerida
 Compacta  Baixa conversão de energia no eixo
 Versátil
* Nos casos de pressão de fornecimento de gás natural abaixo de 4 bar, um compressor será requerido.

21. TECNOLOGIAS UTILIZADAS EM SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO

Sistema
Descrição Aplicações Tamanhos
Refrigeração
Chiller de Absorção Utiliza a água como refrigerante e uma solução química Centrais de água gelada em geral, 40- 1400 TR
chamada de brometo de lítio como absorvente. Utiliza com finalidade de conforto ou
calor recuperado para produção de frio, podendo ser processo.
vapor, água quente ou gases quentes. Pode operar
também pela produção direta de calor através de um
queimador. Modelo multienergy que permite associar
queima direta e recuperação no mesmo equipamento.
GHP – Gas Heat Utiliza-se de motor a gás natural em substituição ao Centrais de água gelada em geral Modular 10 TR,
Pump compressor tradicional, também pode ser utilizado para com finalidade de conforto ou 16 TR, 20 TR e
produção de água gelada. processo. 25 TR
(expansão indireta)

O Gas Heat Pump é o Sistema similar ao VRV/ VRF Empreendimentos com diversos Modular 10 TR,
GHP: Gas Heat elétrico, porém nesse caso utiliza-se de um motor a gás ambientes, com grandes 16 TR, 20 TR e
Pump natural para mover o compressor. variações de carga térmica entre 25 TR
cada um deles – edifícios
VRF a Gás
comerciais, hotéis, residências,
(expansão direta) academias, etc...

22. GUIA DE FORNECEDORES

EMPRESAS DE ENGENHARIA E PROCESSOS


Razão Social: Union Rhac Tecnologia em Eficiência Energética Ltda.
Pessoa de Contato: Donizete Martins
E-mail: donizete.martins@unionrhac.com.br
Telefone: (11) 5531-2500

Razão Social: EMX Energy


Pessoa de Contato Eduardo Moraes
E-mail emoraes@emxenergy.com.br
Telefone: (11) 3624-8160

Razão Social: RenewPower Sistemas de Energia Ltda


Pessoa de Contato: Anibal Perez

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E-mail: aperez@renewpower.com.br
Telefone: (21) 2430-8925

Razão Social: Gas Natural Serviços


Pessoa de Contato: Márcio Carnaval
E-mail: marcios@gasnatural.com
Telefone: (21) 3115-6800

Razão Social: Ecogen Brasil Soluções Energéticas S.A.


Pessoa de Contato: Pedro Luis Silva
E-mail: pedro.silva@ecogenbrasil.com.br
Telefone: (11) 2199-3720

Razão Social: AB Energy do Brasil Ltda.


Pessoa de Contato: Lucas Tadeo Monteiro
E-mail: lucas.monteiro@gruppoab.com
Telefone: (11) 2970-1210

FORNECEDORES DE CHILLERS DE ABSORÇÃO


Razão Social: TUMA Industrial Ltda. – Representante Broad
Pessoa de Contato Marco Tulio Starling de Vasconcellos
E-mail marcotulio@tuma.com.br
Telefone: (31) 2111-0053

Razão Social: Termoconsult Ltda. – Representante da Thermax no


Brasil
Pessoa de Contato: Dennis Hamburger
E-mail: dennis@termoconsult.com.br
Telefone: (11) 3082 7722

Razão Social: Midea Carrier


Pessoa de Contato: Cristiano Brasil
E-mail: cbrasil@mideacarrier.com
Telefone: (011) 2123-9100

Razão Social: Ebara Ind. Mec. Ltda.


Pessoa de Contato: Thiago Cunha Multi
E-mail: thiago.mutti@ebara.com.br
Telefone: (11) 2124-7744

Razão Social: Johnson Controls do Brasil


Pessoa de Contato: Debora Dino
E-mail: debora.dino@jci.com
Telefone: (11) 991.077.629

FORNECEDORES DE MOTOGERADOR
Razão Social: Caterpillar Inc.
Pessoa de Contato Alexandre Rodrigues

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E-mail alexandre.rodrigues@sotreq.com.br
Telefone: (11) 3718-5064

Razão Social: CHP Brasil


Pessoa de Contato Fabio França
E-mail fabio@chpbrasil.com.br
Telefone: (21) 2218-2732

Razão Social: Leon Heimer S/A


Pessoa de Contato: Luzinilson F. Lima
E-mail: luzinilson@heimer.com.br
Telefone: (81) 3059-8888

Razão Social: GE- General Electric


Pessoa de Contato: Jose Renato Bruzadin
E-mail: josé.bruzadin@ge.com
Telefone: (11) 2504-8829

Razão Social: Cummins Power Generation Brasil


Pessoa de Contato: Augusto Lange Tubino
E-mail: augusto.tubino@cummins.com
Telefone: (11) 2186-4163

Razão Social: Stemac Grupos Geradores


Pessoa de Contato: Daniel Elias Agostinho
E-mail: especiais.fsp@stemac.com.br
Telefone: (11) 2133-8900

FORNECEDOR DE MICROTURBINA – Representante exclusivo da Capstone do


Brasil
Razão Social: Leon Heimer S/A
Pessoa de Contato: Luiz Santos Filho / Charles Heimer
E-mail: luiz@digivolt.com.br / charles@leonheimer.com.br
Telefone: (16) 3632-2990 / (81) 3059-8888

FORNECEDOR DE TURBINA A GÁS


Razão Social: Siemens Brasil Ltda.
Pessoa de Contato: Valdir Zerbini
E-mail: valdir.zerbini@siemens.com
Telefone: (11) 4585-5990

Razão Social: Solar Turbines


Pessoa de Contato: Nicolas Merlin
E-mail: nicolas_merlin@solarturbines.com
Telefone: (11) 2109-2015

Razão Social: GE – General Electric


Pessoa de Contato: Jose Renato Bruzadin

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GUIA DE COGERAÇÃO E GERAÇÃO DE ENERGIA
ELÉTRICA A GÁS NATURAL
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E-mail: jose.bruzadin@ge.com
Telefone: (11) 2504-8829

FORNECEDOR DE GAS HEAT PUMP – COGERAÇÃO


Razão Social: Yanmar Energy System
Pessoa de Contato: Leandro Hideiti Omori
E-mail: Leandro_omori@toyotsu.com.br
Telefone: (11) 3178-1523

FORNECEDOR GHP – REFRIGERAÇÃO


Razão Social: Yanmar Energy System
Pessoa de Contato: Leandro Hideiti Omori
E-mail: Leandro_omori@toyotsu.com.br
Telefone: (11) 3178-1523

Razão Social: Panasonic do Brasil


Pessoa de Contato: Mauricio Iwayama
E-mail: iwayama.mauricio@br.panasonic.com
Telefone: (11) 3889-4183

23. SEGMENTO X UTILIDADES DEMANDADAS


Energia Agua Agua
Segmento Vapor CO2 Ar quente
Elétrica Quente Gelada
Hospital

Supermercado

Aeroporto

Shopping Center

Hotel
Indústria
Alimentícia
Indústria Papel
Celulose
Indústria Bebidas

Indústria Quimica
Indústria
Metalurgica
Indústria
Automobilistica
Indústria
Siderurgica
Obs. Água gelada pode ser para processo ou conforto.

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GUIA DE COGERAÇÃO E GERAÇÃO DE ENERGIA
ELÉTRICA A GÁS NATURAL
Programa P&D e C&R Ciclo 2014_2015

As informações contidas nesse Guia são apenas orientativas; os devidos desdobramentos técnicos
sobre o assunto devem ser executados com suporte de um especialista do mercado.

A GasBrasiliano se reserva no direito de atualizar e modificar os dados aqui apresentados sem


prévia comunicação.

Elaboração: Celso Ricardo Bertinotti - Engenheiro de Gás Natural

GEMAC – Gerência de Marketing e Atendimento ao Cliente

Abril / 2016

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