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GERAÇÃO DE ENERGIA
ELÉTRICA A GÁS NATURAL
Programa P&D e C&R Ciclo 2014_2015
GUIA DE COGERAÇÃO E GERAÇÃO DE ENERGIA
ELÉTRICA A GÁS NATURAL
Programa P&D e C&R Ciclo 2014_2015
Sumário
1. OBJETIVO DO GUIA DE COGERAÇÃO ................................................................... 3
2. O PAPEL DA GasBrasiliano .................................................................................. 3
3. TARIFA ESPECIAL – SEGMENTO COGERAÇÃO ....................................................... 4
4. DEFINIÇÃO DE COGERAÇÃO ............................................................................... 4
5. DEFINIÇÃO DE TRIGERAÇÃO .............................................................................. 4
6. RENDIMENTOS E PRODUTOS DA COGERAÇÃO ...................................................... 4
Aplicação com motogerador ................................................................................... 4
Aplicação com turbogerador ................................................................................... 5
7. POR QUE COGERAÇÃO? ...................................................................................... 5
8. A COGERAÇÃO É ADEQUADA PARA O MEU NEGÓCIO? ............................................ 5
9. BENEFÍCIOS DA COGERAÇÃO A GÁS NATURAL ..................................................... 6
10. BENEFÍCIOS GERAÇÃO DE PONTA .................................................................... 7
11. BENEFÍCIOS DE AR CONDICIONADO A GÁS NATURAL ......................................... 7
12. COMO CALCULAR O PREÇO DA ENERGIA ELÉTRICA GERADA COM GÁS NATURAL?.. 8
13. INVESTIMENTOS MÉDIOS – COGERAÇÃO .......................................................... 8
14. INVESTIMENTOS MÉDIOS – REFRIGERAÇÃO ...................................................... 9
Somente equipamentos ..................................................................................... 9
15. FATORES DE CONVERSÃO ............................................................................... 9
16. COMPOSIÇÃO TÍPICA DO GÁS NATURAL – GASBOL ............................................ 9
17. IMPOSTOS INCIDENTES NO GÁS NATURAL .......................................................10
18. FORMAS DE FINANCIAMENTO .........................................................................10
BNDES ...............................................................................................................10
Inovacred (Finep) ................................................................................................10
Desenvolve SP ....................................................................................................10
Instituições Financeiras ........................................................................................10
ONGs .................................................................................................................10
19. MINI E MICROGERAÇÃO .................................................................................11
DEFINIÇÕES .......................................................................................................11
CONEXÃO COM O GRID ELÉTRICO .........................................................................11
20. TECNOLOGIAS UTILIZADAS EM SISTEMAS DE COGERAÇÃO ...............................11
21. TECNOLOGIAS UTILIZADAS EM SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO ...........................12
22. GUIA DE FORNECEDORES ..............................................................................12
EMPRESAS DE ENGENHARIA E PROCESSOS ............................................................12
FORNECEDORES DE CHILLERS DE ABSORÇÃO ........................................................13
FORNECEDORES DE MOTOGERADOR .....................................................................13
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2. O PAPEL DA GasBrasiliano
GasBrasiliano
GasBrasiliano
e
Fornecedores
de
Execução do Projeto
Solução
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4. DEFINIÇÃO DE COGERAÇÃO
Atualmente, dentro do contexto de Geração Distribuída (GD), a cogeração vem ganhado destaque
como alternativa para a produção descentralizada de energia elétrica, obtendo maior eficiência
operacional, redução de custos e menor impacto ambiental, ao mesmo tempo em que satisfaz
demandas térmicas da instalação.
5. DEFINIÇÃO DE TRIGERAÇÃO
Trigeração pode ser definida como uma extensão da Cogeração, a qual envolve a produção simultânea
de eletricidade, calor e também frio.
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Cada organização possui perfil energético e operacional único, e esse guia visa motivar o
desdobramento de estudos preliminares de viabilidade técnica-econômica.
Empreendimentos mais prováveis de obter benefícios são aqueles que utilizam grande
quantidade de carga térmica e eletricidade simultaneamente.
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Existem pontos críticos que devem ser considerados se você está planejando implementar
um sistema de cogeração. Soluções mais econômicas e mais eficientes podem estar
disponíveis para sua situação e é essencial investigá-las cuidadosamente. Custos de
operação e manutenção podem ser maiores com a cogeração e pessoal qualificado deve
ser contratado, além de custos envolvendo aprovações regulamentares e ambientais.
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Drástica redução de custos no horário de ponta em que a energia elétrica é mais cara (3
horas de segunda a sexta-feira, exceto feriados) – uso de grupo geradores.
Solução oferece possibilidade futura de migração para cogeração, possibilidade de
paralelismo com o grid elétrico, trazendo grande confiabilidade para o empreendimento.
Menor custo operacional em relação ao diesel Maior custo operacional em relação ao gás
Overhaul ocorre entre 48.000 e 60.000 horas de
Overhaul ocorre entre 12.000 horas e 15.000
operação
horas
Resiste blocos de carga entre 25% a 30% da Resiste blocos de carga de até 70% da potência
potência nominal sem grandes variações nominal
Custo inicial de aquisição maior em relação ao Custo inicial de aquisição menor em relação ao
diesel (30%) gás (30%)
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Exemplo:
Dados de Entrada
• Custo de gás natural: R$ 1,66 c/ impostos (dado informado pela Concessionária).
• Eficiência do Motogerador: 40% (dado informado pelo fabricante).
• Custo de O&M (operação e manutenção): R$ 0,05 / kWh gerado (dado informado
pelo fabricante).
Desenvolvimento
• 1 Nm³ de gás natural nas condições base fornece 8.550 kcal ou 9,94 kWt (PCI
faturado).
• Então, 1 kWt GN custa = R$ 0,166.
• R$ 0,166 / 0,35 (eficiência motogerador) + custo de O&M.
• Custo geração com GN = R$ 0,47 / kWhe ou R$ 470,00 / MWhe impostos inclusos.
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Para gerar 1 TR no chiller de absorção (queima direta) ~ 0,26 Nm³ de GN são consumidos
1 TR = 3.024 kcal
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BNDES
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) oferece diversas linhas
de crédito para investimento em melhorias de processos, renovação ou substituição de
equipamentos para a eficiência energética. As quatro linhas mais tradicionais são o Apoio a
Projetos de Eficiência Energética (PROESCO), o BNDES Automático, o FINAME e o FINAME
Leasing.
Inovacred (Finep)
O programa Inovacred, da Agência Brasileira da Inovação (Finep), oferece financiamento a
empresas de receita operacional bruta anual ou anualizada de até R$ 90 milhões, para
aplicação no desenvolvimento ou modernização de produtos, processos e serviços. O
financiamento acontece por meio de agentes financeiros, no valor de até R$ 2 milhões
para empresas de porte I e II e R$ 10 milhões para empresas de porte III.
Desenvolve SP
Por meio do Financiamento ao Investimento Paulista (FIP), oferece linhas de financiamento
para projetos de implantação, ampliação e modernização da capacidade produtiva em São
Paulo. Entre suas modalidades encontram-se o FIP ENERGIA, para projetos de redução do
consumo de energia e utilização de energias alternativas; e a Linha Economia Verde, para
projetos sustentáveis que promovam a redução de emissões de gases de efeito estufa e
que minimizem o impacto no meio ambiente.
Instituições Financeiras
Grande parte das instituições financeiras que atuam no Brasil possuem programas
específicos de financiamento para viabilizar projetos socioambientais.
ONGs
Algumas Organizações não governamentais internacionais oferecem financiamentos
específicos. Dentre elas, destacamos a Gold Standard Foundation, que financia projetos de
eficiência energética industrial, doméstica e nos setores público, de transporte, agrícola e
comercial; e a United Nations Industrial Development Organization, que financia projetos
para a melhoria do uso final de energia eficiente.
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DEFINIÇÕES
Microgeração distribuída é uma central geradora de energia elétrica com potência
instalada menor ou igual a 100 kW e que utiliza fontes com base em energia hidráulica,
solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada (caso do gás natural), conforme
regulamentação da ANEEL (Resolução Normativa n° 235/2006, de 14/11/2006), conectada
na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras. É também
denominada acessante de microgeração distribuída.
A Aneel estabelece que o sistema de cogeração qualificada seja aquele que promove
aproveitamento energético igual ou maior que 75%.
Detalhes com relação aos requisitos técnicos para conexão da micro ou minigeração ao
Grid elétrico pode ser encontrado na Norma Técnica CPFL – documento GED15303.
Motogerador Alta eficiência elétrica Relativo alto custo de manutenção (R$/MWh) 50- 4.000 kW
Alta taxa de calor exaustão Baixa taxa de calor na refrigeração (água)
Rápido start-up Relativa alta emissão
Baixa pressão de gás (entrada) Refrigeração requerida se calor não é
Ideal para uso no horário ponta utilizado
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Turbina a Gás Alta confiabilidade Média pressão de gás (entrada) 1 – 30 MW
Baixa emissão Queda de produção energia com aumento de
Alta taxa de calor na exaustão temperatura
Não necessita refrigeração Desempenho diminuído com o tempo
Baixa eficiência em carga reduzida
Microturbina a Gás Alta confiabilidade, poucas partes Demanda pressão de gás acima de *4 bar 30 – 250 kW
móveis Baixa eficiência elétrica
Tamanho compacto e baixo peso Baixa taxa de calor na exaustão
Baixa emissão Desempenho diminuído com o tempo
Não necessita de refrigeração
Rápido start-up
Turbina Vapor Alta eficiência térmica Alto custo em tamanhos menores 0,8 – 500 MW
Altamente confiável Alta taxa de calor requerida
Compacta Baixa conversão de energia no eixo
Versátil
* Nos casos de pressão de fornecimento de gás natural abaixo de 4 bar, um compressor será requerido.
Sistema
Descrição Aplicações Tamanhos
Refrigeração
Chiller de Absorção Utiliza a água como refrigerante e uma solução química Centrais de água gelada em geral, 40- 1400 TR
chamada de brometo de lítio como absorvente. Utiliza com finalidade de conforto ou
calor recuperado para produção de frio, podendo ser processo.
vapor, água quente ou gases quentes. Pode operar
também pela produção direta de calor através de um
queimador. Modelo multienergy que permite associar
queima direta e recuperação no mesmo equipamento.
GHP – Gas Heat Utiliza-se de motor a gás natural em substituição ao Centrais de água gelada em geral Modular 10 TR,
Pump compressor tradicional, também pode ser utilizado para com finalidade de conforto ou 16 TR, 20 TR e
produção de água gelada. processo. 25 TR
(expansão indireta)
O Gas Heat Pump é o Sistema similar ao VRV/ VRF Empreendimentos com diversos Modular 10 TR,
GHP: Gas Heat elétrico, porém nesse caso utiliza-se de um motor a gás ambientes, com grandes 16 TR, 20 TR e
Pump natural para mover o compressor. variações de carga térmica entre 25 TR
cada um deles – edifícios
VRF a Gás
comerciais, hotéis, residências,
(expansão direta) academias, etc...
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E-mail: aperez@renewpower.com.br
Telefone: (21) 2430-8925
FORNECEDORES DE MOTOGERADOR
Razão Social: Caterpillar Inc.
Pessoa de Contato Alexandre Rodrigues
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E-mail alexandre.rodrigues@sotreq.com.br
Telefone: (11) 3718-5064
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E-mail: jose.bruzadin@ge.com
Telefone: (11) 2504-8829
Supermercado
Aeroporto
Shopping Center
Hotel
Indústria
Alimentícia
Indústria Papel
Celulose
Indústria Bebidas
Indústria Quimica
Indústria
Metalurgica
Indústria
Automobilistica
Indústria
Siderurgica
Obs. Água gelada pode ser para processo ou conforto.
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As informações contidas nesse Guia são apenas orientativas; os devidos desdobramentos técnicos
sobre o assunto devem ser executados com suporte de um especialista do mercado.
Abril / 2016
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