DISCIPLINA DE ESTRADAS I

PROFESSOR RICARDO NERBASS

ROTEIRO PARA CÁLCULO DE

CURVAS HORIZONTAIS

CÁLCULOS INICIAIS
CÁLCULO DOS RUMOS

xB − x A Resultado em fração de GRAU

ρ AB = arctg
yB − y A (_,__°), passar para _°_ ’_ ”
• Caso o rumo resultar negativo, deve-se somar 180°

CÁLCULO DAS DEFLEXÕES

φ AB = ρ AB − ρ BC Rumo maior menos o menor,

resultado sempre positivo [ _°_ ’_ ” ]

CÁLCULO DAS DISTÂNCIAS

d AB = (x B 2
− xA ) + (yB − y A )
2
Resultado sempre será positivo [ _m]

CÁLCULO DAS CURVAS

VERIFICAÇÃO DO TIPO DE CURVA

Raio = R ⇒ CURVA DE TRANSIÇÃO < 614,250m < CURVA CIRCULAR

CURVA CIRCULAR

• DEFLEXÃO (I) = ÂNGULO CENTRAL (AC) [ _°_ ’_ ” ]

• GRAU DA CURVA [ _°_ ’_ ” ]

c2 Resultado em fração de GRAU
G = 2 × arcsen
R (_,__°), passar para _°_ ’_ ”

• DEFLEXÃO DA CORDA BASE [ _°_ ’_ ” ]

G Dependendo da calculadora utiliza-se
φ cb =
2 G em _,__° ou direto _°_ ’_ ”
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• DEFLEXÃO POR METRO [ _°_ ’_ ” ]

G Dependendo da calculadora utiliza-se
φm =
2×c G em _,__° ou direto _°_ ’_ ”

• DEFLEXÃO DA CORDA [ _°_ ’_ ” ]

AC Dependendo da calculadora utiliza-se
φC =
2 AC em _,__° ou direto _°_ ’_ ”

• TANGENTES EXTERNAS [ _m]

AC Dependendo da calculadora utiliza-se
T = R × tg
2 AC em _,__° ou direto _°_ ’_ ”

• AFASTAMENTO [ _m]
 
 1
− 1
Dependendo da calculadora utiliza-se
E = R×
 cos AC  AC em _,__° ou direto _°_ ’_ ”
 2 

• FLECHA [ _m]
 AC  Dependendo da calculadora utiliza-se
f = R × 1 − cos 
 2  AC em _,__° ou direto _°_ ’_ ”

• DESENVOLVIMENTO [ _m]
π × R × AC Dependendo da calculadora utiliza-se
D=
180 AC em _,__° ou direto _°_ ’_ ”

CURVA DE TRANSIÇÃO

• COMPRIMENTO MÍNIMO [ _m]

0,036 × V 3 Utilizar velocidade diretriz em km/h
lC min =
R e raio em metros

• COMPRIMENTO DA ESPIRAL [ _m]

lC = 6 × R Resultado em metros

• ÂNGULO CENTRAL DA ESPIRAL [ _°_ ’_ ” ]

Resultado em RADIANOS,
lC multiplica-se por 3.437,75 e depois
SC =
2× R divide por 60, com isto resulta em
_,__° após deve passar para _°_ ’_ ”
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• COORDENADAS DO PONTO OSCULADOR [ _m]

lC × S C  S C2 S4 
xC = × 1 − + C  Entrar com SC em radianos
3  14 440 
 S C2 S C4 

y C = l C × 1 − +  Entrar com SC em radianos
10 216 
 

• DEFLEXÃO RELAÇÃO A ORIGEM – PTO OSCULADOR [ _°_ ’_ ” ]

S Dependendo da calculadora utiliza-se
iC = C
3 SC em _,__° ou direto _°_ ’_ ”

• DEFLEXÃO EM RELAÇÃO AO PTO OSCULADOR [ _°_ ’_ ” ]

Dependendo da calculadora utiliza-se
j C = S C − iC
dados em _,__° ou direto _°_ ’_ ”

• COORDENADAS DOS PC E PT DESLOCADOS [ _m]

Dependendo da calculadora utiliza-se
p = x C − R × (1 − cos S C )
SC em _,__° ou direto _°_ ’_ ”

Dependendo da calculadora utiliza-se

q = y C − R × sen S C
SC em _,__° ou direto _°_ ’_ ”

• COORDENADAS DOS PC E PT PRIMITIVOS [ _m]

I Dependendo da calculadora utiliza-se
d = q + p × tg
2 I em _,__° ou direto _°_ ’_ ”

• TANGENTE EXTERNA [ _m]

I Dependendo da calculadora utiliza-se
TS = q + (R + p ) × tg
2 I em _,__° ou direto _°_ ’_ ”

• RECUO DA CURVA CIRCULAR [ _m]

p
t= Dependendo da calculadora utiliza-se
I
cos I em _,__° ou direto _°_ ’_ ”
2

• CORDA TOTAL DA ESPIRAL [ _m]

y Dependendo da calculadora utiliza-se
C= C
cos iC iC em _,__° ou direto _°_ ’_ ”

• ORDENADA DA ESPIRAL EM FRENTE AO PC/PT DESLOCADO

p
xp = Resultado em metros
2
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• PARTE CIRCULAR
Após calculado todos os elementos da curva de Transição, deve-se calcular os
elementos da parte Circular desta curva

• ÂNGULO CENTRAL DA CIRCULAR [ _°_ ’_ ” ]

Dependendo da calculadora utiliza-se
AC = I − 2 × S C
dados em _,__° ou direto _°_ ’_ ”

• GRAU DA CURVA [ _°_ ’_ ” ]

c2 Resultado em fração de GRAU
G = 2 × arcsen
R (_,__°), passar para _°_ ’_ ”

• DEFLEXÃO DA CORDA BASE [ _°_ ’_ ” ]

G Dependendo da calculadora utiliza-se
φcb =
2 G em _,__° ou direto _°_ ’_ ”

• DEFLEXÃO POR METRO [ _°_ ’_ ” ]

G Dependendo da calculadora utiliza-se
φm =
2×c G em _,__° ou direto _°_ ’_ ”

• DEFLEXÃO DA CORDA [ _°_ ’_ ” ]

AC Dependendo da calculadora utiliza-se
φC =
2 AC em _,__° ou direto _°_ ’_ ”

• DESENVOLVIMENTO [ _m]
π × R × AC Dependendo da calculadora utiliza-se
D=
180 AC em _,__° ou direto _°_ ’_ ”

VERIFICAÇÃO DE CURVAS SOBREPOSTAS

Após calculado curvas sucessivas, deve-se verificar se estas não estão sobre-
postas e garantir tangente mínima entre as mesmas de 40m, caso contrário uni-las.
• T1 + T2 ≤ d12 – 40 = OK
• T1 + T2 > d12 – 40 = CURVAS COLADAS
• T1 + T2 > d12 = CURVAS SOBREPOSTAS

No caso de curvas coladas ou sobrepostas, mantém-se uma curva como está e

recalcula-se o raio da outra, igualando a soma das Tangentes Externas à distância entre
os Pontos de Inflexão consecutivos.
AC
T1 Dependendo da calculadora
R1 =
T1 + T2 = d12 ⇒ T1 = R1 × tg ⇒ AC utiliza-se AC em _,__° ou
2 tg
2 direto _°_ ’_ ”
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A partir do novo RAIO encontrado refaz-se os cálculos para todos os elementos
da curva mantendo a Deflexão (I).

ESTAQUEAMENTO

ESPAÇAMENTO DAS ESTACAS

• Pode ser de 20 em 20 metros ou de 50 em 50 metros.

• No caso deste roteiro, será utilizado 50m.
• Sempre entrar com valor em metros nas fórmulas, depois transformar em ESTACA
• Resultado será apresentado da seguinte forma:
o exemplo: ESTACA 16 + 17,468m

CURVA CIRCULAR

• ESTACA DO PC
PC[m]
PC = d P1 P2 − T1 = ⇒ ESTACA < valor inteiro > + < parte decimal > ×50
50

• ESTACA DO PT
PT [m]
PT = PC + D1 = ⇒ ESTACA < valor inteiro > + < parte decimal > ×50
50

• ESTACA DO TS
TS [m]
TS = PT + d P2 P3 − T1 − T2 = ⇒ ESTACA < valor inteiro > + < parte decimal > ×50
50

• ESTACA DO SC
SC[m]
SC = TS + lC = ⇒ ESTACA < valor inteiro > + < parte decimal > ×50
50
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• ESTACA DO CS
CS [m]
CS = SC + D2 = ⇒ ESTACA < valor inteiro > + < parte decimal > ×50
50

• ESTACA DO ST
ST [m]
ST = CS + lC = ⇒ ESTACA < valor inteiro > + < parte decimal > ×50
50

• ESTACA DO P4
P4 [m]
P4 = ST + d P3 P4 − T2 = ⇒ ESTACA < valor inteiro > + < parte decimal > ×50
50

• ESTACA DO P5
P5[m]
P5 = P4 + d P4 P5 = ⇒ ESTACA < valor inteiro > + < parte decimal > ×50
50