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AULA SOBRE JOÃO CALVINO

Nascido em 10 de julho de 1509 em Noyon, França, foi criado em uma


família católica romana. Seu pai, queria que João se tornasse padre. Por
causa de laços estreitos com o bispo e sua nobre família. Aos 14 anos,
Calvino foi estudar em Paris.

No final de 1523, Calvino foi transferido para o mais famoso Colégio


Montaigu. Enquanto em Paris, ele mudou seu nome para sua forma latina,
Ioannis Calvinus, que em francês se tornou Jean Calvin.

Em 1527, Calvino havia desenvolve amizades com indivíduos que


tinham uma mente reformista.

Em 1528, Calvino vai para Orleans estudar direito civil.


Lá,embora Calvino já tenha tido entrado em contato com algumas
obras protestantes, preferiu enveredar pelo caminho do humanismo,
que o atraía,de modo que sonhava em imitar as obras de Erasmo de
Roterdã, grande humanista e rival de Lutero futuramente também
contrário às suas próprias idéias, no que diz respeito à soteriologia.
Sua primeira obra importante foi um comentário a Clementia de
Sêneca.
AULA SOBRE JOÃO CALVINO
1533 Calvino experimentou a conversão repentina e inesperada sobre a
qual ele escreve em seu prefácio ao seu comentário sobre os Salmos.
Nos três anos seguintes, Calvino viveu em vários lugares fora da
França sob vários nomes.
Em 1534,Calvino começou a se dedicar ao projeto de preparação
de um catecismo para protestantes de línguas francesa, Calvino se
dedicou ao assíduo estudo de teologia e também a ler as obras de
Agostinho, Lutero, Melanchthon, Bucer e outros… O livro que surgiu
desses esforços, publicado em Basiléia em 1536, tinha o nome de
“Cristianae Religiones institutio”, que conhecemos hoje como sendo as
(Institutas da Religião Cristã).
Em 1536, Calvino havia se retirado da Igreja Católica Romana e
planejado deixar a França e ir para Estrasburgo.
Assim Calvino decidiu fazer um desvio de uma noite para Genebra.
Alí o reformador: Guilherme Farel, pediu insistentemente que ele
ficasse em Genebra e assumisse o trabalho reformador, embora tenha
resistido, Calvino aceitou ficar após Farel colocá-lo sob maldição
divina, caso decidisse se ausentar de ajudar o povo genebrino.
Após alguns anos nessa cidade, as tensões entre Calvino e Farel
por um lado e as tensões entre ambos e as autoridades civis os
obrigou a abandonar a cidade.
Ele esteve em Estrasburgo até 1541 .
Sua permanência lá como pastor de refugiados franceses foi tão pacífica e
feliz que em 1541, que o Conselho de Genebra solicitou que ele voltasse a
Genebra, assim Ele o fez, e lá permaneceu até sua morte, em 27 de maio de
1564.
Embora tenha sido um líder pacífico, Calvino era um tenaz
inimigo dos hereges de sua época. Calvino era apenas um líder
religioso, embora fosse influente, não possuía poder civil, um exemplo
disso foi a sua expulsão da própria cidade. O poder civil pertencia ao
conselho de Genebra, ao qual Calvino não era membro, nessa época
surgiram dois grandes hereges na cidade, o segundo é o mais lembrado
até hoje e citado pelos Arminianos contra os Calvinistas. São eles:
Sebastião Castelo. Que ousou afirmar que Cantares era um
cântico espiritual entre a alma humana e Deus, sendo que quase todos
na época defendiam que se tratava de um poema erótico.(É desse
herege que surgiu a idéia frequentemente usada pelos pentecostais ao
relacionar Cantares à Cristo e a Igreja) e também afirmou que Jesus
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havia descido literalmente ao inferno. Sebastião foi expulso da cidade
pelas autoridades.
Serveto. Médico Espanhol que havia sido condenado em ausência
pela inquisição espanhola, por negar a doutrina da Trindade. Serveto
se escondeu em Genebra, onde foi aprisionado pelas autoridades,
Calvino foi pessoalmente visitá-lo em sua prisão para tentar
convencê-lo a mudar de idéia por sua heresia, porém Cerveto se
manteve firme em sua negação da Trindade, sendo assim (o conselho
da cidade) e não Calvino, condenou Serveto à pena de morte pela pena
capital da época. Serveto preferiu ser consumido pelas chamas ao
invés de renunciar sua heresia.
APLICAÇÃO:
LEMBRE-SE
● Calvino não é Deus, sendo assim, o mesmo é falho, pecador
e sujeito à erros, como todos nós. Não devemos ter uma idéia
quase que de “canonização católica” ao seu respeito, como fazem
muitos neo calvinistas.
● Apesar de seus escritos terem como base a Bíblia Sagrada,
eles não são inerrantes ou infalíveis, nem possuem o mesmo nível
revelatório das Escrituras, sendo assim, não devemos
idolatrá-los, mas estudar os mesmos, tendo em mente que: A
Bíblia e somente ela é Palavra de Deus, infalível e inerrante.
● Veja na vida de Calvino um exemplo de fé e dedicação à
Deus, observe seu esmero por ser fiel no estudo da palavra, e
faça essa pergunta a você mesmo: Será que assim como a de
Calvino, minha vida também tem sido de constante meditação e
aplicação da palavra de Deus em todas as áreas da mesma?
Medite nessa pergunta.

ALGUMAS CURIOSIDADES
VOCÊ SABIA?
Calvino não ensina apenas sobre a salvação.
O Calvinismo é uma cosmovisão extraída diretamente da
Escritura para reger toda nossa realidade, desde a área social,
política, moral, como na relação entre graça e vida secular,
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desde a Igreja até as expressões artísticas, tanto da influência
na família, como no estado.
Calvinismo não é a mesma coisa que Luteranismo.
Apesar de ambos partilharem da idéia de Soberania de
Deus, salvação pela fé e predestinação, eles não concordavam
em assuntos relacionados ao sacramento e em outras coisas.
Calvino não tinha a intenção de criar um sistema com seu nome.
Segundo alguns historiadores, ele era um homem muito
reservado, tanto que em sua morte ele foi sepultado em um
cemitério comum e nem sua lápide leva seu nome.
Calvino não foi o responsável pela doutrina da predestinação.
Paulo, Agostinho, Anselmo, Aquino, e Lutero, escreveram e
ensinaram a respeito desta doutrina antes mesmo de Calvino
nascer.
Calvino não matou Serveto.

Calvino não era o ditador de Genebra.

Apesar de não ter sido desenvolvida por ele, a tulipa, ou “Tulip”


é o símbolo do calvinismo hoje.

Depravação total.
Eleição incondicional.
Expiação Limitada/Eficaz.
AULA SOBRE JOÃO CALVINO
Graça irresistível.
Perseverança dos santos.

Estudo feito por:Willian Thiago da S.Freitas.

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