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PIPR

PRIMEIRA IGREJA
PRESBITERIANA
DO RECIFE
1. Gálatas: uma introdução
2. O contexto e a teologia de Gálatas
3. A nova perspectiva em Gálatas
4. Uma defesa do evangelho
5. O evangelho de Deus revelado e confirmado
6. Paulo retorna à Jerusalém
7. A recaída de Cefas e a reafirmação da graça
8. É pela fé: o argumento da experiência dos
gálatas
9. É pela fé: o argumento da Escritura e a
promessa à Abraão
10. É pela fé: A aliança e a lei
11. É pela fé: a finalidade da lei
12. Zelo verdadeiro e zelo falso
13. Sara e Agar – A tipologia de duas alianças
14. A liberdade da Fé
15. A lei, o amor e a espiritualidade
16. O fruto do Espírito na prática
17. O mundo crucificado
Nenhum texto pode ser
entendido fora de seu
contexto. Cada texto
carrega dentro de si
mesmo um mundo
inteiro. Ignorar esse
mundo pode significar
condenar o texto à
incompreensão, ou no
mínimo, restringir
grandemente as
possibilidades de
aprofundamento do
significado do mesmo.
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No caso de Gálatas, o contexto histórico é fundamental,
e, já vem embutido na própria carta, pois Paulo dá mais
informações sobre a situação histórica do momento da
escrita do que na maioria das outras cartas que
escreveu. O livro de Atos também é útil nesse sentido,
pois traz um relato da passagem de Paulo pelas igrejas
PIPR da Galácia.
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Atos 13-15 são o melhor lugar
para definição do contexto
histórico, e também para
contextualizar a epístola aos
gálatas.

Esses capítulos tratam da 1ª


Viagem Missionária de Paulo,
que partiu da Antioquia da Síria
até as cidades da Galácia.

Registra-se um conflito dentro da igreja entre dois


grupos: Um grupo seguindo Paulo e outro grupo
PIPR seguindo alguns convertidos judeus, vindos do
PRIMEIRA IGREJA farisaísmo (At 15.5).
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A diferença entre Paulo e esse Os judaizantes defendiam a
grupo é que o apóstolo passou por salvação acompanhada da
uma mudança radical na sua vida, circuncisão. Estes homens saíram
após o encontro dele com Jesus, de Jerusalém e foram atrás de
no caminho de Damasco, que o Paulo até a Galácia, de certa forma
fez compreender a amplitude do “reevangelizando” os lugares por
sacrifício do Senhor Jesus para onde Paulo passou, como que
salvação dos homens. para corrigir os supostos erros de
PIPR Paulo, acusando-o de não pregar
PRIMEIRA IGREJA o evangelho verdadeiro (At 15.1).
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Foi em Antioquia
da Síria, onde pela
primeira vez os
fiéis receberam o
nome de
“cristãos”
(At 11.26).

Evangelho começou em Jerusalém e então alcançou Antioquia da


Síria, sendo esta a primeira grande cidade fora da Judeia com um
PIPR grande número de crentes. Isso conduziu Barnabé, que havia sido
PRIMEIRA IGREJA enviado pelos apóstolos para Antioquia (At 11.22), a buscar a ajuda
PRESBITERIANA de Paulo em Tarso. Durante um ano, Paulo e Barnabé instruíram as
DO RECIFE pessoas.
Em Antioquia rompe-se em termos iniciais , a ideia dos
cristãos como sendo judeus. Esse fato pode ter gerado
ciúmes de um grupo de cristãos oriundos do judaísmo.
Esses cristãos judeus defendiam que ao menos três
aspectos da lei ainda permaneciam: a circuncisão, a guarda
do calendário judaico e a dieta judaica.
Paulo compreendendo que os cristãos não deveriam se
submeter ao que chamou de “obras da lei”, foi rejeitado
pelos judeus na Galácia, mas ao pregar aos gentios, obteve
muitas conversões.
A discussão entre Paulo e os judaizantes
que defendiam a circuncisão como
requisito para salvação (Atos 15.1), levou
a convocação do primeiro Concílio da
Igreja em Jerusalém para definir quem
estava pregando o verdadeiro evangelho.

Pedro e Tiago (o meio irmão de Jesus e


com fama de judaizante) foram favoráveis
a Paulo e Barnabé. O resultado unânime
de todas as autoridades que participaram
do Concílio, foi enviado em forma de
declaração a todas as igrejas, inclusive
às igrejas da Antioquia, Icônio, Listra e
Derbe. (Atos 15:30; 16.1)

Muitos crentes da Galácia não aceitaram os ensinamentos de Paulo;


juntamente com o grupo derrotado, não adotaram a decisão do Concilio,
continuaram pregando a necessidade de circuncisão e atacavam Paulo
PIPR em termos pessoais.
PRIMEIRA IGREJA Por esse motivo, Paulo escreve a epístola para os
PRESBITERIANA Gálatas
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1. Não reconhecimento do
seu apostolado;
2. Que ele havia sido
enviado por homens e não
por Deus;
3. Era um enviado de
“segunda mão”, pois não
fora enviado de
Jerusalém;
4. Pregava um “evangelho
PIPR fácil” para obter dinheiro
PRIMEIRA IGREJA dos gálatas.
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Paulo a escreveu a fim de refutar a ideia diabólica de que a salvação se
baseia na adesão a um código religioso. Embora tivessem aceitado o dom
da graça oferecida por Cristo na cruz, alguns deles estavam se afastando
do caminho — substituíam a dádiva de Deus pelo esforço humano.
O propósito principal foi resgatar o conteúdo da mensagem do evangelho
que estava sendo deturpada por falsos pregadores.

Gálatas é, provavelmente, a mais importante das


cartas paulinas. Está relacionada a um grupo pessoal
e a uma época histórica distinta. O assunto tratado é
bem focado e percebe-se envolvimento intenso e
emocional do apóstolo com os gálatas a ponto dele se
PIPR considerar pai (mãe) espiritual deles. “Meus filhos, por
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quem de novo, estou sofrendo as dores do parto, até
PRESBITERIANA que Cristo seja formado em vocês” Gl 4-19
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A grande luta de Paulo é a de manter judeus
e gentios dentro da mesma igreja , não
permitindo que barreiras que já haviam sido
PIPR derrubadas pela cruz de Cristo, fossem
PRIMEIRA IGREJA reconstruídas outra vez.
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Gálatas traz uma grande contribuição para revelação do
plano e propósitos unificado de Deus ao longo de toda
revelação bíblica, mostrando que a Aliança estabelecida
através de Moisés, com todas as sua regulamentações,
não contrariava a Aliança anterior estabelecida através de
Abraão que enfatizava o papel da fé.

PIPR Paulo explica que a revelação da lei não é um item novo na revelação
PRIMEIRA IGREJA bíblica que é composta de 5 pilares: criação, queda, redenção, nova
PRESBITERIANA criação e consumação. A lei está dentro do conceito de redenção.
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Os judeus assumiram para si a
exclusividade de serem os descendentes
divinos, mas Paulo revela em Gálatas que o
grande plano escatológico de Deus era
incluir os gentios na descendência da
mulher, enviando Cristo na plenitude do
tempo, nascido de mulher para incluir os
gentios crentes nessa descendência.
Por esse motivo, Paulo recusa-se terminantemente a permitir que os
gentios sejam tratados como “estrangeiros” e tenham que ser
circuncidados, ou guardem os costumes exigidos pelos judaizantes da
Galácia , para serem aceitos pelos judeus.

PIPR Eles são aceitos em Cristo, sem nenhuma outra


PRIMEIRA IGREJA condição, exceto a fé. Já foram libertados. Podem
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viver para Deus.
Paulo escreveu suas cartas para enfrentar uma situação
imediata. Havia uma situação ameaçadora na Galácia, e ele
escreveu para enfrentá-la.

As igrejas gálatas foram frutos do trabalho missionário de


Paulo. Por isso, o apóstolo ficou muito preocupado
espiritualmente quando ficou sabendo que agitadores
cristãos judeus tinham circulado entre os convertidos
gentios, procurando lhes impor a circuncisão e as
responsabilidades da lei mosaica como necessárias à
PIPR salvação (Gl. 1:7; 4:17; 5:10).
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Alguns falsos mestres estavam tentando desencaminhar as igrejas da
região da Galácia, pregando outro evangelho, negando a suficiência da
graça para a salvação. Em síntese, defendiam que o sacrifício de Jesus
era importante, mas não suficiente para a salvação. Os cristãos
precisavam obedecer à lei mosaica para serem salvos.

A carta não é uma simples defesa da salvação pela graça versus


salvação pela lei, Antes disso é uma ataque ao legalismo seletivo que
elege e defende de forma inconsistente, três coisas da lei para serem
guardadas: circuncisão, dias santos e dieta judaica. Os judaizantes
não exigiam o cumprimento de toda lei, mas insistiam nessas três
coisas que identificavam o judeu no mundo gentio.
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A graça é o que distingue o cristianismo de todas as religiões do
mundo. A salvação gratuita, o perdão e a vida eterna são
oferecidos por Deus não como recompensa, mas como
presentes.

O evangelho não é a mensagem sobre o que devemos fazer,


mas a boa nova sobre o que Deus fez por nós. Se isso é verdade
mesmo, então, quem deve receber toda a glória pela salvação é
Deus. Os gálatas precisavam entender isso, para não serem
presas fáceis dos falsos mestres

.
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Legalismo seletivo exclui grupos que não se encaixam
no padrão assumido, causando fissuras no Corpo de
Cristo.

Complementar o valor da cruz é enfraquecer o valor


autossuficiente da crucificação de Cristo.

A Lei não é inimiga da graça, o legalismo total ou


seletivo sim.

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