Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Gá latas 2.1-10
Eles criam que Jesus era o Filho de Deus, o Messias esperado, mas
continuavam a frequentar o Templo, como nos tempos do Antigo
Testamento.
A pessoa era salva pela graça, por meio da fé, sem as obras da lei. A
igreja de Jerusalém ficou agitada quando viu surgir no cená rio do
primeiro século aquele pregador ensinando essa doutrina a outros
grupos étnicos.
O que teria acontecido com Paulo? Será que ele havia evangelizado?
Teria ele abandonado a gloriosa religiã o judaico-cristã ? Estaria
pregando outro evangelho?
Nessa carta, o apó stolo Paulo se defende das acusaçõ es feitas pelos
evangelistas judaico-cristã os e repreende os gá latas por estarem se
desviando tã o rapidamente do evangelho que dele haviam recebido.
Com base no Antigo Testamento, ele prova que, desde o início, foi
anunciado o evangelho da graça e da fé em Cristo Jesus, sem as obras
da lei. Entã o, declara que o judaísmo era provisó rio, uma religiã o de
sombras e de princípios que foi substituída pela vinda de Cristo
Jesus.
Na terceira parte, Paulo conta que recebeu total apoio dos apó stolos
de Jerusalém e relata também como dividiram o campo de trabalho
— quem haveria de pregar o que e para quem. No final, ele faz
mençã o aos pobres.
Ela deve seguir, isto sim, a revelaçã o especial de Deus, que está nas
Sagradas Escrituras.
A Bíblia, como bem sabemos, é nossa ú nica regra de fé e prá tica. A
igreja se orienta por ela, nã o por revelaçõ es particulares recebidas
por algum pastor, presbítero ou outro membro. Como já disse, nã o é
que Deus nã o possa mais fazer uma revelaçã o desse tipo
actualmente, mas se tratará sempre de algo entre a pessoa e Deus,
sem valor normativo para a igreja. Nã o se pode constranger a igreja
a acreditar no que foi revelado a um indivíduo em particular ou
obrigá -la a seguir o que está sendo ensinado através dessa
revelaçã o.
De qualquer modo, nessa situaçã o específica narrada na Bíblia, o
apó stolo Paulo foi orientado por Deus sobre a necessidade de subir a
Jerusalém. Talvez ele tenha ido com o objectivo de ajudar os pobres,
se a revelaçã o a que ele se refere é aquela de Á gabo. Mas acabou
ocorrendo naquela cidade algo muito mais importante do que Paulo
tinha em mente, porque ali foi discutido um assunto de extrema
seriedade para o futuro da igreja.
O apó stolo parece ter sido um tanto prá tico nessa situaçã o, nã o é
mesmo? Ao se dirigir a Jerusalém, ele deve ter reflectido: “Quais sã o
os de maior influência naquela igreja? Quem sã o os chefes? Sem
dú vida, Pedro, Tiago e Joã o. Quero entã o me reunir com eles”. Paulo
nã o queria perder tempo expondo a qualquer pessoa o evangelho
que pregava. Desejava aproveitar ao má ximo aquela viagem.
O apó stolo Joã o, por exemplo, no final da vida, era responsá vel
pelas igrejas da Á sia menor, que eram infiel. A cargo do
ministério de Paulo aos gentios e o de Pedro e demais apó stolos aos
judeus nã o era uma regra absoluta, mas, sim, uma questã o de
prioridade. Em Jerusalém, definiu-se o principal foco dos
ministérios.
Conclusão e aplicações
Podemos nos perguntar o que essa secçã o da Carta aos Gá latas pode
ensinar aos cristã os de hoje. Creio que vá rias liçõ es podem ser
aprendidas com ela.