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30/06/2010

UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA


CATARINA INTRODUÇÃO

• Principal praga/ocorre o ano inteiro/qualquer idade


• Consome-se 1/3 dos gastos e 95% do tempo dispendidos
MANEJO NTEGRADO DE no combate
• Equivale a 5-30% da madeira em pé
FORMIGAS
• Fator limitante na produtividade/ataque generalizado

CORTADEIRAS • Viveiro e campo, mesmo na fase de brotação e


recondução das cepas.
• Ataque maior na parte de baixo das copas

DIFERENÇA ENTRE SAÚVAS E QUENQUÉNS DIFERENÇA DO NINHO

SAÚVAS: Três pares de espinhos

•Monte de terra solta de formato irregular

•Pequenos ninhos mas grande


quantidade por unidade de área

Quenquém

QUEMQUÉNS:Quatro pares ou mais de espinhos


SAÚVA SAÚVA

SOCIEDADE

•Alimentam-se de fungo (Leucoagaricus gongylophorus Singer)


•Machos

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SAÚVAS

•A colônia é divididas em castas caracterizadas pelo tamanho dos


indivíduos, presença de asas e atividades que desempenham •Atta sexdens rubropilosa (Forel,1908) - Hymenoptera: Formicidae

•A. sexdens piriventris (Santschi, 1919) - Hymenoptera: Formicidae

•A. sexdens sexdens (Linné, 1758) - Hymenoptera: Formicidae

•A. laevigata (F. Smith, 1858) - Hymenoptera: Formicidae

•A. cephalotes (Linné, 1758) - Hymenoptera: Formicidae

•A. opaciceps (Borgmeier, 1939) - Hymenoptera: Formicidae

SAÚVAS SAÚVAS

•Ocupam maior área no País


Atta sexdens
Atta sexdens
•RECONHECIMENTO:
-cabeça e o gáster sem
brilho e apresentarem
Atta sexdens Atta sexdens sexdens Atta sexdens alguns pêlos
rubropilosa “Saúva-da-mandioca”, piriventris
“Saúva-limão”, “Saúva- “Formiga-da-mandioca” ou “Saúva-limão-
comum” ou “Saúva- “Saúva-limão-do-norte” sulina”
-operárias apresentam forte
vermelha” cheiro de limão

SAÚVAS SAÚVAS

Atta laevigata
•“Saúva-cabeça-de-
vidro” ;
Atta cephalotes
• “Saúva-cabeça-de-
melado ou RECONHECIMENTO:

•“Saúva-de-vidro” •Região frontal da cabeça


com pilosidade
•cabeça e o gáster •Sem brilho
sem pêlos e
brilhantes •Comuns na região
amazônica
•2a espécie mais “Saúva-da-
comum no interior mata”
do País

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EFEITO DO DESFOLHAMENTO EFEITO DO DESFOLHAMENTO

100% = menos 40% de madeira


•Tamanho da colônia: quantidade de folhas cortadas, prejuízos para
50% (parte de baixo da copa)= menos
a floresta
13,2% de madeira
•Escolha do combate químico e quantidade de produto formicida a
serem usadas. •considerar mortes de árvores
•Um formigueiro adulto necessita aproximadamente de 1.000 Kg de devido ao sombreamento
folhas / ano
•Altura e diâmetro reduzido quanto mais jovem for o povoamento Quantidade de folhas cortadas (sauveiro adulto) pode matar cerca de
(eucalipto e pinus) 5% do plantio de árvores de E. urophylla aos seis anos de idade ou
cerca de 10% do plantio de Pinus spp. aos oito anos de idade, no
espaçamento 3x2m, a cada ano.

QUEMQUEM QUEMQUEM

•Acromyrmex striatus (Roger, 1863) Hymenoptera: Formicidae)


Acromyrmex striatus
•Acromyrmex coronatus (Fabricius, 1804)
"Formiga-de-rodeio" ou "formiga-de-eira"
•Acromyrmex rugosus (F. Smith, 1858)

•Acromyrmex laticeps (Emery, 1905)


•NINHO: característico porque as
•Acromyrmex crassispinus (Forel, 1909) operárias limpam a superfície do
solo sobre as panelas, entre os
•Acromyrmex niger (F. Smith, 1858) diversos olheiros e um pouco mais
além, dando a impressão de um
•Acromyrmex octospinosus (Reich, 1893) terreno capinado e varrido.

•Acromyrmex subterraneus Forel, 1893

QUEMQUEM QUEMQUEM

Acromyrmex crassispinus Acromyrmex crassispinus


NINHO: quase sempre superficial com uma panela grande e
"quemquém-de-cisco inteiramente coberta por pedaços de folhas secas e resíduos
vegetais.
"quenquém-de-lixo".

•Florestas de pinus onde as


•Espécie preta ou castanho- colônias podem ser
enegrecida muito comum no subterrâneas.
Sul do Brasil

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QUEMQUEM EFEITO DO DESFOLHAMENTO

Acromyrmex subterraneus
•Hábito de cortar folhas e caules tenros de mudas (com até 3
meses de idade) e brotações/ trabalham, geralmente, à noite
Danos causados pelas quenquéns são importantes em plantios
Acromyrmex subterraneus Acromyrmex subterraneus Acromyrmex jovens (menos que um ano de idade) e em rebrotas onde o
subterraneus brunneus subterraneus
ataque geralmente é severo em áreas infestadas
molestans
“Quenquém-de-cisco” “Quenquém-preta”
“Quenquém-
cabeça-preta,
•Acromyrmex rugosus rochai: Eucalipto novos. Ela já foi
capixaba, observada numa densidade de 4.000 formigueiros/ha causando
ciganinha...”
•Mais de uma rainha por colônia uma perda de 50% das mudas recém plantados
•Colônias de câmaras únicas com inúmeros olheiros.

OUTRAS FORMIGAS CORTADEIRAS MANEJO INTEGRADO DE FORMIGAS


CORTADEIRAS
Sericomyrmex moreirai
Rói-rói; peludinha; roedeira; rapa-
rapa; quenquém-mineirinha •Formigas cortadeiras só devem ser
RECONHECIMENTO: considerada como inconveniente quando o
•Inúmeros olheiros distribuídos num papel que elas desempenham como
raio pequeno
componentes do ecossistema tornar-se menos
COMPORTAMENTO DANINHO:
relevante do que os prejuízos que elas
•Remoção e anelamento da casca
do caule, que ocasiona a morte ou a causam à floresta.
rebrota da muda. Encontrou-se até
2000 colônias/ha •Eficiente monitoramento/combate somente
•Corte no centro da folha em real necessidade

MANEJO INTEGRADO DE FORMIGAS MANEJO INTEGRADO DE FORMIGAS


CORTADEIRAS CORTADEIRAS

PREVENÇÃO MONITORAMENTO E DECISÃO


• Não desmatar irracionalmente (pouso tanajura) • Monitoramento (monitores): consiste
em avaliar sistemática e
• Praticar combate biológico (tatu, aves, faixas vegetação, sub-bosque)
permanentemente a população de
-desconhecidas as ações de bactérias e vírus e a possibilidade de colônias de formigas e o nível dos
importar inimigos provenientes de outros países prejuízos que elas causam nas árvores
de uma floresta.
• Espécies resistentes
• Intervalo de monitoramento:
• Gergelim, cinamomo, mandioca
superiores a um mês (dependendo do
Içás na época da lugar), após 2 meses de
revoada implantação/semanal no plantio

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MANEJO INTEGRADO DE FORMIGAS MANEJO INTEGRADO DE FORMIGAS


CORTADEIRAS CORTADEIRAS

MONITORAMENTO E DECISÃO TÉCNICAS DE COMBATE


Dependem: condições climáticas, do custo operacional e de suas
• 100% desfolhamento= perda de300% do IMA implicações no ambiente.

• 50% parte superior copa= perda de100% IMA


• ESCAVAÇÃO DE FORMIGUEIROS INICIAIS:
• 200 ninho de quenquém/ha= morte de 30% mudas
- Para áreas pequenas
• 01 sauveiro (>30m2): pode matar 5% eucalipto e 10% de
- Três ou quatro meses após a revoada/ rainha/ panela inicial a cerca de
Pinus/ha 20 cm de profundidade
- Espécie de ninho superficial/remoção da rainha e e fungo

MANEJO INTEGRADO DE FORMIGAS MANEJO INTEGRADO DE FORMIGAS


CORTADEIRAS CORTADEIRAS

TÉCNICAS DE COMBATE QUÍMICO TÉCNICAS DE COMBATE QUÍMICO


• ISCAS GRANULADAS
• Saúvas: combate químico deve iniciar só depois que o sauveiro novo
• Prática, eficiente e mais utilizada
apresentar dois olheiros ou mais,
• Colocar próximo ao olheiro de carregamento ativo
• Localização do sauveiro/difícil para algumas sp.
• Dosagem correta de isca para evitar o amuamento

PÓ SECO: tempo seco e ninhos superficiais

MANEJO INTEGRADO DE FORMIGAS MANEJO INTEGRADO DE FORMIGAS


CORTADEIRAS CORTADEIRAS

TÉCNICAS DE COMBATE QUÍMICO TÉCNICAS DE COMBATE QUÍMICO


•A base de Sulforamida e Fipronil TERMONEBULIZAÇÃO
•Clopirifos: liberação rápida/material •Diminui custos de mão de
inerte obra/localização sauveiro • Altamente eficiente, mata as formigas por
(quenquém) contato e por ingestão/ formigas não
afetadas poderão morrer pela ingestão do
•Maior tempo no campo
fungo que fica contaminado
•Ecologicamente correta/cor
para animais silvestres • Usado em dias chuvosos/época de plantio

•Polietileno não biodegradável • Satura a colônia com a fumaça tóxica/


PORTA-ISCAS (10 a 30 g) •Dias chuvosos fumaça sair nos olheiros

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