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Rio”
Peixes
Enguia
Anguilla anguilla
Onde se Observa
Norte
Bacia do Minho e do Lima, Cávado, Ave e
Douro.
Centro
Bacia do Vouga, Mondego.
Lisboa/Vale do Tejo
Bacias do Tejo e Sado.
Alentejo
Bacia do Mira, Odeceixe, Aljezur, Guadiana. Habitats de ocorrência
Alimentação
Forma do corpo muito característica: a
Carnívora, alimenta-se
cabeça forma um ângulo muito pronunciado
fundamentalmente de pequenos
com o corpo; sem barbatana caudal, mas com
crustáceos.
uma cauda preênsil, de secção quadrangular.
Os machos possuem uma bolsa incubadora
subcaudal.
Reprodução
COLORAÇÃO: Ocorre de Abril a Outubro.
Rio”
CavaloCavalo-marinho
Hippocampus
Peixes Onde se Observa
Norte
Zona costeira.
Lisboa/Vale do
Espécie demersal, sobre fundos arenosos, areno-
vasosos e vasosos das águas litorais até 60 metros Tejo
de profundidade, dos estuários e lagunas; penetra Zona costeira,
por vezes em águas doces. Estuário do Tejo,
Estuário do Sado.
Alimentação Alentejo
Alimenta-se de peixes pequenos e invertebrados. Zona costeira.
Reprodução
Reproduz-se no mar, no Inverno e princípio da
Primavera.
MATURAÇÃO: aos 3 anos para os machos e aos 4
para as fêmeas. Crescimento rápido.
“O Rio”
Solha
Peixes
Descrição geral
Platichthys flesus
MORFOLOGIA GERAL:
Norte
Zona costeira.
Centro
Zona costeira.
Lisboa/Vale do Tejo
Zona costeira, Estuário do Tejo, Estuário do
Sado.
Alentejo
Zona costeira, Estuário do Mira.
Algarve
Zona costeira, Ria Formosa, Ria de Alvor
ESTUÁRIO DO TEJO – “O Rio”
Peixes
Linguado
Solea senegalensis
Descrição geral
Habitat
MORFOLOGIA GERAL: Espécie demersal em fundos de areia ou vasa,
Corpo assimétrico oval. Os dois olhos sobre o em águas costeiras até 100 metros de
lado direito; narina anterior da face cega não profundidade e em águas salobras de lagoas e
alargada, a distância que a separa do perfil estuários.
dorsal compreendida 2 a 2,5 vezes naquela
que a separa da comissura bucal; focinho Alimentação
arredondado; caudal reunida à dorsal e anal
Alimenta-se de pequenos invertebrados
por uma membrana. Linha lateral com 120-
138 escamas, rectilínea, com uma ramificação bentónicos, principalmente poliquetas e
supra-temporal levemente incurvada. moluscos bivalves, mas também larvas de
quironomídeos (insectos) e pequenos
crustáceos.
COLORAÇÃO:
face oculada cinzento acastanhada com
Reprodução
numerosas manchas pequenas azuis, que
Ocorre durante a Primavera e Verão.
tendem a desaparecer após a morte;
barbatana peitoral da face oculada com a Posturas entre Maio e Agosto, com um pico
membrana preta e raios cinzento amarelado; em Junho na Península Ibérica e Golfo da
caudal de cor uniforme; face cega Biscaia.
esbranquiçada. DIMENSÕES: máximo até 60
cm de comprimento standard, mais comum MATURAÇÃO: aos 25 cm.
ESTUÁRIO DO TEJO –
“O Rio”
Peixes
Savelha
Alosa fallax
Onde se Observa
Norte
Bacias do Minho e do Lima.
Centro
Bacias do Vouga e Mondego.
Lisboa/Vale do Tejo
Bacia do Tejo.
Alentejo
Bacias do Sado e do Mira.
Algarve
Bacia do Guadiana
ESTUÁRIO DO TEJO – “O
Rio”
Caboz
Peixes
Pomatoschistus
minutus
Onde se Observa:
Norte
Zona costeira.
Centro
Zona costeira.
Lisboa/Vale do Tejo
Zona costeira, Estuário do Tejo, Estuário do
Sado.
Alentejo
Zona costeira, Estuário do Mira, Lagoa de Sto.
André.
Algarve
Zona costeira, Ria Formosa, Ria do Alvor.
ESTUÁRIO DO TEJO – “O
Rio”
Caboz Peixes
Pomatoschistus
minutus
Descrição geral
Alimentação
Pequenos peixes e de uma grande variadade
de invertebrados (camarões, caranguejos,
lulas, etc...).
Reprodução
de Janeiro a Março. Atinge a maturidade
sexual no segundo ano para o macho(23 a 30
cm), e no terceiro ano para as fêmeas(31 a 40
cm).
ESTUÁRIO DO TEJO –
“O Rio”
lampreia-marinhaPeixes
(Petromyzon marinus)
Nas noites frias de Inverno e dos primeiros dias
de Primavera, as lampreias-marinhas entram nos
estuários e dirigem-se para os cursos superiores
dos rios onde se irão reproduzir.
Porém, a maior parte nunca irá atingir os locais de
reprodução. Como esta espécie migradora é alvo
de importante exploração comercial muitos
indivíduos assim que entram nos rios são
capturados.
Os que escapam vão encontrar mais a montante
obstáculos intransponíveis como é o caso das
barragens. Estes e outros factores estão a pôr em
perigo a sobrevivência desta espécie.
CARACTERISTICAS
A lampreia anádroma que se conhece, podendo
atingir 1.20 m de comprimento e pesar 2.30 Kg
(ver caixas 1 e 2).
As regiões laterais e dorsais do corpo têm uma
coloração cinzenta-amarelada com manchas
irregulares escuras.
A região ventral é branca-amarelada.
ESTUÁRIO DO TEJO –
“O Rio”
lampreia-marinha
Peixes
Reproduzem-se
(Petromyzon marinus)
A postura é realizada nos meses de Março-
Abril, sendo precedida de acasalamento.
Durante o acasalamento o macho fixa-se, com
Onde se Encontra o auxílio da ventosa, à cabeça da fêmea, que,
por seu lado, utilizando o mesmo processo se
prende a uma pedra.
Família: Mugilidae
Ordem: Perciformes
pH:
Profundidade: - 15 Metros
Clima: Temperado.
Temperatura 8 - 24°C;
ESTUÁRIO DO TEJO –
Tainha
“O Rio”
Mullet Peixes
Peixe com corpo alongado, cabeça larga e
chata com boca pequena.
Tainha-fataça, Fataça do Ribatejo, Moleca
Muito abundante em toda a costa Portuguesa (C), Tainha (M): Liza ramada
e também em estuários, lagoas e rios; Tamanho: Max. 40 cm, comum 28 cm.
Habitat: Águas frias costeiras, algumas vezes
Há várias especies de taínhas como o em estuários.
garrento, fataça, olhalvo e liça. Pesca-se no Tejo ao corrico com bóia de
água, fateicha e com minhoca do mar.
Espécie dificil de capturar por ser bastante
desconfiada, analisando bem o que vai comer Tainha-garrento, Garrento, Tainha-
nunca engole a isca de uma só vez mas dando amarela (C), Tainha (M): Liza
pequenas trincas na mesma, é frequente aurata
trincar a isca e depois cospir. Tamanho: Max. 45 cm, comum 30 cm.
Habitat: Águas costeiras pouco profundas,
Tainha-liça, Tainha-beiçuda, lagoas e estuários.
Tainha-negrão (C), Tainha, Muja
(A), Tainha (M): Chelon labrosus Tainha-de-salto (C): Liza saliens
Tamanho: Max. 60 cm. Tamanho: Max. 35 cm.
Habitat: Águas costeiras e interiores. Habitat: Águas costeiras e interiores, lagoas e
estuários
M): Chelon labrosus
Tamanho: Max. 60 cm. Tainha-olhalvo, Mogueira, Olhalvo
Habitat: Águas costeiras e interiores. (C): Mugil cephalus
Tamanho: Max. 120 cm, comum 50 cm.
Habitat: Águas costeiras , estuários, lagoas e
ESTUÁRIO DO TEJO – “O
Rio”
Tainha
Mullet
Peixes
Alimentação: peixe omnívoro alimenta-se
de pequenos vegetais(algas), de
invertebrados e de detritos variados que
extraem dos sedimentos e filtram graças as
suas branquicténias. De uma forma geral
alimenta-se de quase tudo.
Abundância-
Aparece com grande frequência no fim da
“O Rio”
Peixes - Molusculo
CHOCO
Cuttlefish
Classe Cephalopo
ESTUÁRIO DO TEJO – “O
Rio”
Peixes - Crustáceo
Camarão -Mouro Alimenta-se
O camarão-mouro (Crangon crangon) é um A sua dieta é variada: poliquetas, moluscos,
pequeno crustáceo pertencente à Ordem crustáceos, peixe e, ocasionalmente, algas; as
Decapoda, presas são detectadas através do sentido do
olfacto.
Onde se pode Observar
Este camarão prefere habitats costeiros até
150 m, incluindo estuários.
Pode-se encontrar em águas europeias e na
costa britânica.
Dimensão
É uma espécie de pequenas dimensões (varia
entre 30 e 50 mm de comprimento, podendo
atingir um máximo de 90 mm)
Zona costeira.
Algarve
cerca de 100 cm. Comum: 40-60 cm .
Zona costeira, Ria Formosa.
Habitat
Espécie demersal em águas costeiras até
MORFOLOGIA GERAL:
cerca de 200 metros de profundidade, com
Corpo fortemente achatado dorso- preferência por fundos móveis, especialmente
ventralmente; cabeça, tronco e barbatanas os arenosos. Alimentação
peitorais muito alargadas, formando um disco Alimenta-se de todo o tipo de animais
romboidal ou sub-circular. bentónicos.
Cauda moderadamente delgada, nitidamente
distinta do disco. Largura entre os olhos igual
(nos jovens) ou superior (nos adultos) a 1,7 Reprodução
vezes o diâmetro da órbita. Focinho pequeno. Espécie ovípara. Os ovos são postos
Superfície superior espinhosa, com áreas lisas principalmente entre Março e Setembro e têm
nas partes centrais e posterior do dico e nas invólucros com cerca de 50 a 90 mm
barbatanas pélvicas. (excluindo as expansões dos vértices).
ESTUÁRIO DO TEJO – “O
Rio”
Raia
Peixes
Raja undulata
ESTUÁRIO DO TEJO –
“O Rio”
Tremelga
Torpedo torpedo
Peixes
MORFOLOGIA GERAL:
Distribuição
Alimentação
Parece preferir peixes pequenos, mas também
se alimenta de crustáceos e outros pequenos
invertebrados.
Reprodução
Espécie vivípara aplacentária. O período de
gestação é de cerca de 1 ano. Os nascituros
medem de 8 a 10 cm de comprimento e o seu
número pode variar entre 3 e 20, dependendo
do tamanho da fêmea. Maturidade sexual aos
19 cm para os machos e aos 26 cm para as
fêmeas.
Predadores/Competidores
Graças aos seus órgãos eléctricos, cuja
potência de descarga aumenta com o
tamanho do indivíduo, as tremelgas podem
paralisar uma presa ou defenderem-se de um
ESTUÁRIO DO TEJO –
“O Rio”
Peixes
Ratão
Myliobatis aquila
Distribuição MORFOLOGIA GERAL:
Alimentação
Alimenta-se de animais bênticos (gastrópodes,
crustáceos e peixes), que captura escavando
a vasa.
ESTUÁRIO DO TEJO –
“O Rio”
Peixes
Sardinha
Sardina pilchardus
Distribuição MORFOLOGIA GERAL:
Corpo alongado, sub-cilíndrico, com o perfil
Norte dorsal quase rectilíneo. Opérculo com estrias
Zona costeira. ósseas radiais e margem posterior
uniformemente arredondada. Inserção das
Centro barbatanas pélvicas a um nível posterior ao da
Zona costeira. barbatana dorsal.
Escamas grandes, caducas. Duas ou três
Lisboa/Vale do Tejo escamas alongadas na base da barbatana
Zona costeira, Estuário do Tejo, Estuário do caudal. Carena ventral pouco pronunciada,
Sado. constituída por 30-35 escamas.
Utilização do Espaço
Migradora/errática.
Actividades/Hábitos
Gregária, frequentemente em grandes
cardumes.
Alimentação
Carnívora, consome sobretudo crustáceos
planctónicos.
Reprodução
Efectua a postura a cerca de 20-25 metros de
profundidade, sobre a plataforma continental,
em épocas muito diferentes conforme a
.
latitude. Ovos e larvas planctónicos
ESTUÁRIO DO TEJO –
“O Rio”
Charroco
Halobatrachus
Peixes MORFOLOGIA GERAL:
didactylus
Distribuição Corpo robusto, deprimido anteriormente e um
Lisboa/Vale do Tejo pouco comprimido posteriormente.
Estuários do Tejo e do Sado. Cabeça larga, ligeiramente deprimida e
maciça;
Alentejo Olhos no topo da cabeça mas bastante
Estuário do Mira. separados;
Boca larga; maxila inferior proeminente,
Algarve ornamentada por expansões cutâneas; dentes
Ria Formosa fortes;
aberturas branquiais para os lados; um
COLORAÇÃO: espinho opercular proeminente.
Corpo com manchas castanhas sobre branco
ou amarelo, produzindo um padrão reticulado Duas barbatanas dorsais, a primeira com três
sobreposto com 3 bandas transversais escuras espinhos pequenos, a segunda mais longa,
na cabaça e 3 ou 4 na parte superior do quase atingindo a base da barbatana caudal.
corpo; linhas oblíquas de manchas escuras, Barbatana caudal arredondada. Escamas
nas barbatanas dorsal mole e anal, e manchas pequenas, embebidas e não óbvias. Duas
concêntricas nas barbatanas peitorais e linhas laterais, a superior com cerca de 48
caudal. poros e a inferior com cerca de 40.
Alimentação
Principalmente moluscos e crustáceos.
Reprodução
Mal conhecida.
ESTUÁRIO DO TEJO –
“O Rio”
Caboz
Peixes
Parablennius Habitat
Espécie bentónica litoral, em fendas e concavidades de
gattorugine
MORFOLOGIA GERAL: fundos rochosos, desde a zona intertidal até 30 metros
de profundidade.
Corpo alongado, relativamente comprimido,
sem escamas; uma única barbatana dorsal
muito longa, sem recorte nítido entre as Alimentação
porções espinhosa e mole; pélvicas em Omnívoro, alimenta-se de algas e invertebrados
posição jugular, bifurcadas; tentáculos supra- bentónicos (crustáceos, anelídeos, moluscos,
orbitais penatulados; machos reprodutores equinodermes).
com glândulas bulbosas sobre os espinhos da
barbatana anal. Reprodução
Ocorre na Primavera. O macho defende um território
(concavidade), onde várias fêmeas efectuam a postura,
COLORAÇÃO: e assegura os cuidados parentais até à eclosão. Larvas
acastanhada, com 6-7 barras verticais mais planctónicas.
escuras no corpo; machos reprodutores
castanho-chocolate.
DIMENSÕES:
comprimento máximo - 30 cm,
comum - 15-20 cm.
Rio”
Caboz
Peixes
Parablennius
gattorugine
Distribuição
Norte
Zona costeira.
Centro
Zona costeira.
Lisboa/Vale do Tejo
Zona costeira, Estuário do Tejo, Estuário do
Sado.
Alentejo
Zona costeira, Estuário do Mira
Algarve
Zona costeira, Ria Formosa, Ria de Alvor.