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Estêvão Marques – Brasil 1

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Mirabolâncias

A arte da música em movimento, até aonde vai esta brincadeira?

As mirabolâncias da vida nascem destas coisinhas simples e leves que o vento não leva:
Uma canção, Uma dança, O cheiro do giz de cera colorido, Terra debaixo da unha, O
sabor da comida da casa da vovó, A história que o seu pai contava para vc dormir...
Jogos de todo o mundo que se transformam em dança e música, acompanhado por
instrumentos inusitados como: copos, pvc, garrafa pet, colheres, percussão corporal,
bastões, latinhas e muito mais... Vamos lá!

Como um educador brincante proponho um diálogo entre a tradição e a


invenção.

Desde 1999, venho pesquisando as diversas manifestações populares no campo da


dança, da música, dos contos e das brincadeiras. No meu contato com os mestres pelo
interior do Brasil, observei que mais do que transmissores de uma tradição, eles estão
em constante criação:

“O mestre é um portador ativo da tradição, que guarda a memória de um saber coletivo,


mas não se restringe a repeti-la. Ele inova e desenvolve a herança a ele repassada.
Portanto, não se trata apenas de um guardião, ou de um preservador da cultura, mas de
um criador e inovador. Nele se condensam saberes, alguns milenares, trabalhados pela
coletividade através dos séculos e renovados constantemente por outros mestres como
ele.”

Oswald Barroso (Revista “Continente Multicultural” - Agosto/2006)

Venho incorporando todo o repertório destas pesquisas no meu trabalho profissional


como músico, contador de história e educador. No meu contato com as crianças,
observo que elas possuem uma inventividade espontânea, natural, capaz de
transformar todas estas manifestações tradicionais em expressões autorais.

Baseado nesta experiência observei que a invenção se transforma em tradição e a


tradição dá as cartas para a próxima invenção.”

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Os três pilares:

Como um educador brincante proponho diálogo entre a tradição e a invenção.

Desde 1999, venho pesquisando as diversas manifestações populares no campo da dança, da


música, dos contos e das brincadeiras. No meu contato com os mestres de maracatu e caboclinho, por
exemplo, observei que mais do que transmissores de uma tradição, eles estão em constante criação:
“O mestre é um portador ativo da tradição, que guarda a memória de um saber coletivo, mas não se
restringe a repeti-la. Ele inova e desenvolve a herança a ele repassada. Portanto, não se trata apenas de
um guardião, ou de um preservador da cultura, mas de um criador e inovador. Nele se condensam
saberes, alguns milenares, trabalhados pela coletividade através dos séculos e renovados constantemente
por outros mestres como ele.”
Oswald Barroso (Revista “Continente Multicultural” - Agosto/2006)
Venho incorporando todo o repertório destas pesquisas no meu trabalho profissional como músico,
contador de história e educador. No meu contato com as crianças, observo que elas possuem uma
inventividade espontânea, natural, capaz de transformar todas estas manifestações tradicionais em
expressões autorais.
Baseado nesta experiência, descobri que a invenção se transforma em tradição e a tradição dá as
cartas para a próxima invenção.
As manifestações culturais transmitidas espontaneamente no convívio familiar e comunitário e nas
relações de trabalho formam um patrimônio diversificado, requintado, capaz de abranger todas as formas
de expressão artística: canto, dança, música, história, poema, teatro, pintura, escultura etc.
Este patrimônio cultural tem traços universais e milenares, mas absorvei, em cada região, em cada
povo, uma característica própria, um sabor peculiar.
Em todas as épocas, os artistas profissionais foram buscar nesta cultura espontânea, também
denominada de cultura popular, a fonte geradora de sua arte. Nesta busca, podemos identificar três
vertentes:
ASSIMILAÇÃO: Aqui, o objetivo é retratar, com a maior fidelidade possível, aquela manifestação no seu
contexto social e afetivo. Para isto, o artista deve se transformar num verdadeiro pesquisador.
RECRIAÇÃO: Depois de incorporar aquelas manifestações populares, o artista promove alterações e
transformações, dando uma nova feição ao tradicional. No processo de recriação, entretanto, a origem
inspiradora está sempre clara.
INVENÇÃO: Quando a assimilação se torna orgânica e a recriação se transforma num processo diário, o
artista se vê diante das possibilidades da invenção. Daí surgem soluções surpreendentes, dando origem a
uma terceira vertente, onde todos os elementos se comunicam.
Como cada pessoa vai incorporar estas vivências na sua prática cotidiana?
Ao abordar a cultura tradicional, propomos explorar estas três vertentes: o mestre transmitindo aos
seus aprendizes, o educador ensinando aos seus alunos, e as crianças na inventividade de seu cotidiano.

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Brincadeira dos copos

Fome come – Palavra Cantada


Canto alegre – Colômbia

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Clasic Games:

Air and variations (Handel)

Brincadeira de Nomes
Estêvão
P êvão
M êvão
De Mof êvão
Será Cot êvão
“Se passarinho canta eu também quero cantar
me diga o seu nome para esta história começar”

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Monstrolino Na festa do monstrolino
todo mundo dança,
Olha a palma! dança, dança, dança.

Na festa do monstrolino Na festa do monstrolino


todo mundo dança, eu danço com a mão,
dança, dança, dança. com a mão, mão, mão,
com o dedinho, inho, inho,
Na festa do monstrolino na festa do monstrolino.
eu danço com o dedinho,
com o dedinho, inho, inho, [com o pé, pé, pé,]
na festa do monstrolino. [com o bumbum, bum, bum]
[com a barriga, iga, iga]
[com o nariz, iz, iz]

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PopOrff

Justin Timberlake - Can't Stop The Feeling

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Clap Games: A,E,I,O,U
Bau – Linha agulha costura: canção, brincadeira, leitura
No baú tem cajá, a-a-a...

Tem cajá, tem maçã, ã-ã-ã...

Tem maçã, tem café, é-é-é...

Tem café pra você, ê-ê-ê...

Pra você tem caqui, i-i-i...

Tem caqui pra vovó, ó-ó-ó...

Pra vovó, pro vovô, ô-ô-ô...

Pra mamãe, pro papai, ai-ai-ai...

Tudo tem no baú, u-u-u...

A, Ã, É, Ê, I, Ó, Ô, AI, Uuuuuuu

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Músico brincante inventor de mirabolâncias...

Estêvão Marques é integrante do Grupo Triii, formado em música na FASM.


Professor no The San Francisco International Orff Course, nos Estados Unidos.
Ministrou oficinas na Turquia, Colômbia, Argentina, Uruguai, Espanha, Finlândia,
Tailândia, Holanda, Áustria, Noruega, Taiwan e Itália. Autor da coleção de livros
"Historias que cantam" e Coautor da coleção de livros Brincadeiras e brincadeirinhas
musicais. Diretor musical do CD/livro “Muitas coisas, poucas palavras”, Francisco
Marques (Chico dos Bonecos). Criador do curso online “Baile do Colherim”. Autor
dos livros Musicais “Colherim”, “Brasil for Children”, “Maravilhamento” e “Canção
brincadeira leitura”. Contador de histórias e já tocou com Palavra Cantada, Chico
César, Antonio Nóbrega e com o grupo Barbatuques.

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“ se eu vi mais longe, foi por estar sobre ombros de gigantes”
Isaac Newton

Referencias:

Chico dos Bonecos, Palavra Cantada, Lydia Hortélio, Luis Pecsetti, Barbatuques, Ana
Quilez, Teca Alencar, Bia Bedran, Grupo Triii, Rodrigo Libáneo, Grupo Dois a Dois,
Tita Maya, Oriol Ferré, Santi Serratosa, Ari Colares, Antônio Nóbrega, Teatro Escola
Brincante, Espaço Cachuera, Paulo Dias, Benjamim Taubkin, Gabriel Levy, Grupo
Mawaca . Orff Theachers – Doug Goodkin, Sofia Lopes-Ibor, James Harding, Kofi J S
Gbolonyo and Polo Vallejo.

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