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A ação do Partido Republicano

Os opositores à Monarquia aproveitaram a humilhação sentida pelo povo português após a


cedência ao ultimato. O Partido Republicano, através dos jornais e revistas, criticou a decisão
do rei. Esta propaganda política de oposição à Monarquia contribuiu para o aumento dos que
defendiam a alteração do regime para uma República.

A 31 de Janeiro de 1891, no Porto, alguns militares, com a ajuda da população, organizaram a


primeira revolta armada contra a Monarquia, mas este movimento foi descoberto e os
revoltosos forma presos.

O Regicídio de 1908

O rei D. Carlos, temendo uma nova revolta, nomeou para primeiro-ministro João Franco, que
governou Portugal sem respeitar os direitos e as liberdades dos cidadãos, o que acentuou as
manifestações populares contra a Monarquia.

Em Lisboa, no dia 1 de fevereiro de 1908, o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro D. Luís foram
assassinados. Após o regicídio, o trono foi ocupado pelo filho mai novo de D. Carlos, D.
Manuel, com apenas 18 anos. O novo rei demitiu João Franco e procurou acalmar os
republicanos e a população.

A preparação da Revolução do 5 de Outubro de 1910

A subida ao trono de D. Manuel II não impediu que o Partido Republicano continuasse a lutar
pela implantação da República.

Os republicanos, com o apoio dos militares e de um grande número de populares, começaram


a preparar uma revolução.

Assim, durante a madrugada do dia 4 de outubro de 1910, as tropas republicanas, apoiadas


pelo povo, concentraram-se na Rotunda da Avenida da Liberdade, em Lisboa. Após alguns
confrontos coma s forças militares leais à Monarquia, os revoltosos conseguiram sair
vitoriosos.

Na manhã do dia 5 de outubro de 1910, José Relvas, da varanda da Câmara Municipal de


Lisboa, proclamou a República.

O rei D. Manuel II e a família real partiram para o exílio, em Inglaterra, de onde nunca mais
voltaram.

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