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I3. Portugal: da 1.

ª República à
Ditadura Militar
Páginas da
História 9
A crise e a queda da Monarquia Constitucional
O Ultimato Inglês de 1890

• imposto pela Inglaterra ao rei


D. Carlos, redundou num enorme
desprestígio para o regime
monárquico.

O Ultimato Inglês, no jornal A Paródia, em 1900.


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A crise e a queda da Monarquia Constitucional
Crescimento do Partido Republicano

• graças a sucessivas manifestações e comícios,


à publicação de jornais e propaganda, à ação de
clubes políticos e, por outro lado, às crescentes
dificuldades do regime monárquico, o partido
republicano cresceu sucessivamente desde a sua
fundação (1876).

Postal comemorativo da eleição de


deputados republicanos em 1908.
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A crise e a queda da Monarquia Constitucional
A revolta republicana de 31 de janeiro de 1891:
primeira tentativa (falhada) de implantação da República.

Revolta republicana de 31 de janeiro de 1891, no Porto.


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A crise e a queda da Monarquia Constitucional
A ditadura de João Franco (1907-1908)

• encerramento do parlamento e desterro de


presos políticos;

• forte contestação republicana.

João Franco: o último chefe de


governo do reinado de D. Carlos.
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A crise e a queda da Monarquia Constitucional
O Regicídio: assassinato do rei D. Carlos e do príncipe herdeiro D. Luís Filipe
(1908).

O Regicídio, em 1 de fevereiro de 1908,


no Terreiro do Paço, em Lisboa. Velório do rei D. Carlos e do príncipe D. Luís Filipe.
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A implantação da República
A revolução republicana de 5 de outubro de 1910

Grupos civis armados na Rotunda, em Lisboa. Barricada com revoltosos republicanos.


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A implantação da República
A proclamação da República

Proclamação da República na varanda da Câmara


Municipal de Lisboa. Auto da proclamação da República portuguesa.
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A crise e a queda da Monarquia Constitucional
A crise da Monarquia portuguesa e a implantação da República
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As realizações da 1.ª República (1910-1926)

A Constituição republicana de 1911

• substituiu a Carta Constitucional de 1826.

• o chefe de Estado deixou de ser o Rei e


passou a ser o Presidente da República.

• o Presidente da República era eleito, por 4


anos, pelo Congresso da República
(Parlamento).

• o Presidente da República nomeava o


Governo (com base no partido que tivesse mais
deputados no Parlamento).

Constituição republicana de 1911.


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As realizações da 1.ª República (1910-1926)

A Constituição republicana de 1911

• Parlamentarismo: o Presidente da
República e o governo (poder
executivo) dependiam do Congresso
da República (poder legislativo).

Organização do poder segundo a Constituição de 1911.


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As realizações da 1.ª República
Principais medidas tomadas pelos governos republicanos

• laicização do Estado;

• reformas financeiras;

• legislação social;

• fomento do ensino.

Assinatura da Lei da separação entre o Estado e as Igrejas, em 1911.


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As dificuldades da 1.ª República (1910-1917)

O descontentamento face às medidas


da 1.ª República

• católicos (alvo da política


anticlerical republicana);

• monárquicos (interessados em
restaurar a Monarquia);

• classes médias e operariado


(descontentes com o agravamento
das condições/custo de vida).

Oposição católica às medidas anticlericais


da 1.ª República, em O Zé, 1911.
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As dificuldades da 1.ª República (1910-1917)
A instabilidade política no início da 1.ª República

• queda de governos;

• agitação social;

• levantamentos militares;

• descrédito do regime
parlamentar.

Congresso da República: os desacatos e as rivalidades


pessoais eram frequentes entre os políticos republicanos.
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As dificuldades da 1.ª República (1917-1919)
A participação de Portugal na 1.ª Grande Guerra

• elevadas baixas militares;

• agravamento do défice das


contas do Estado;

• subida do custo de vida e do


desemprego;

• aumento da contestação social.

Dívida pública portuguesa entre 1910 e 1921.


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As dificuldades da 1.ª República (1917-1919)
A ditadura de Sidónio Pais (1917-1918)

• em resultado da instabilidade
governamental e das graves dificuldades
económico-financeiras do país
(descontentamento social);

• “República Nova”: regime presidencialista


(reforço do poder executivo), autoritário
(força militar, polícia política, medidas
governamentais duras);

• assassinato de Sidónio Pais e regresso à


“República Velha”.

Postal representando o assassinato de


Sidónio Pais na estação do Rossio, em 1918.
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O derrube da 1.ª República e a instauração da Ditadura Militar
O agravamento da situação política, económica e social
entre 1920 e 1926
• instabilidade governativa
(contínua sucessão de governos);
• agravamento da situação
económico-financeira (elevada
dívida interna e externa do Estado;
multiplicação dos preços);
• agitação social (greves
frequentes);
• insegurança pública (violência nas
ruas; revoltas civis e militares);
• desejo de um governo forte Governo liderado por Ginestal Machado: esteve em funções
(necessidade de ordem e entre 15 de novembro e 18 de dezembro de 1923.
tranquilidade no país).
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O derrube da 1.ª República e a instauração da Ditadura Militar
O golpe militar de 1926

• insurreição militar, iniciada


em Braga, que rapidamente
obteve apoio em todo o país;

• provocou a queda da 1.ª


República e instaurou uma
Ditadura Militar.
Notícia do golpe golpe militar comandado por Gomes da Costa,
em 28 de maio de 1926.
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A 1.ª República portuguesa e a instauração da Ditadura Militar
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História 9
Portugal: da 1.ª República à Ditadura Militar
Cronologia

A queda da Monarquia, a implantação da República e a instauração da Ditadura Militar.

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