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Trabalho Contabilidade Finaceira
Trabalho Contabilidade Finaceira
Tema:
Cadeira:
Contabilidade e Financeira
2º Ano
2023
Rosa Amélia António Sucane
Tema:
Cadeira:
Contabilidade e Financeira
2º Ano
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2. Revisão da literatura
2.1 Normalização Contabilística
A Normalização Contabilística, também conhecida como Normas Contabilísticas ou
Normas de Contabilidade, refere-se ao conjunto de regras, princípios e diretrizes
estabelecidos para a elaboração e apresentação das demonstrações financeiras de uma
entidade. Essas normas visam a padronização e a transparência das informações
contábeis, de forma a permitir que os stakeholders, como investidores, credores,
acionistas e reguladores, compreendam adequadamente a situação financeira e o
desempenho da empresa.
A normalização contabilística pode variar de país para país devido a diferenças nas
práticas contábeis, leis e regulamentações locais. No entanto, muitos países adotam
padrões contábeis internacionais ou adaptam suas normas para alinhar-se com tais
padrões, como as International Financial Reporting Standards (IFRS) emitidas pelo
International Accounting Standards Board (IASB).
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2.2 Reconhecimento de Receitas e Custos
Define critérios para quando as receitas e custos devem ser reconhecidos nas
demonstrações financeiras, com base em princípios como a realização da receita e a
correspondência de custos e receitas.
2.3 Ativos, Passivos e Patrimônio Líquido
Estabelece diretrizes para o reconhecimento, mensuração e divulgação de ativos,
passivos e patrimônio líquido, incluindo critérios de avaliação, depreciação e
amortização.
2.4 Demonstrações Financeiras
Define a estrutura e os elementos obrigatórios das demonstrações financeiras, como o
balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício e a demonstração dos
fluxos de caixa.
2.5 Divulgações
Determina quais informações devem ser divulgadas nas demonstrações financeiras e
nas notas explicativas, a fim de fornecer um contexto completo e compreensível para os
usuários.
2.6 Consolidação de Demonstrações Financeiras
Trata da consolidação de demonstrações financeiras quando uma entidade controla ou
tem influência significativa sobre outras entidades.
2.7 Instrumentos Financeiros
Define como os instrumentos financeiros, como ações, títulos e empréstimos, devem ser
reconhecidos, mensurados e divulgados.
2.8 Arrendamentos
Aborda o tratamento contábil de contratos de arrendamento, tanto do ponto de vista do
arrendatário quanto do arrendador.
É importante observar que as normas contabilísticas estão em constante evolução para
se adequar às mudanças econômicas, financeiras e regulatórias. Empresas e
profissionais contábeis precisam estar atualizados sobre as normas aplicáveis em sua
jurisdição para garantir a conformidade e a apresentação precisa das informações
financeiras.
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Estar relacionado com as empresas multinacionais, já que as empresas subsidiarias
passariam a trabalhar com as normas similares as da empresa mãe o que diminui os
esforços e tempo despendido pelos contabilistas e os auditores dessa mesma empresa;
Facilidade na procura de financiamento em mercados estrangeiros e também;
Facilidade na elaboração das demonstrações consolidadas uma vez que não teria, de
elaborar conforme as normas do País da origem da empresa mãe devido as exigências
do mercado de capitais e contas individuais para casa filial;
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Normas de Relato Financeiro (NRF): Fornecem orientações específicas sobre a
apresentação e divulgação de informações financeiras.
É importante ressaltar que as informações podem ter evoluído após setembro de 2021.
Portanto, recomendo verificar as fontes mais recentes, como os órgãos reguladores e
associações contabilísticas em Moçambique, para obter as informações mais atualizadas
sobre a normalização contabilística no país.
A segunda era, inicia em 2006, quando Moçambique aprova o Decreto nº 36/ 2006, de
25 de Julho. Este novo normativo, é antecedido de evolução tecnológica mundial e da
crescente utilização das novas tecnologias de informação e comunicação nas empresas
e, pela incapacidade da contabilidade em registar determinados bens, ou seja os
imobliários incorpóreos (marcas, patentes, software). Assim, o Decreto nº 36/ 2006,
veio solucionar os problemas em torno das dificuldades do tratamento contabilístico das
imobilizações incorpóreas, pois através deste as empresas passaram de modo uniforme a
contabilizar estes elementos do património.
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internacionais de relato financeiro nos sistemas de contabilidades dos Países Europeus e
Americanos.
Desta forma, Moçambique passa a viver a terceira e actual fase do seu Sistema de
contabilidade do Sector Empresarial (SCE). Com interesse de desenvolver o Mercado
de Capital em Moçambique bem como integrar as empresas nas bolsas de valores
estrangeiras foi aprovado o Decreto nº 70/ 2009 de 22 de Dezembro, que está baseado
em Normas Internacionais de Relato Financeiro (NIRF’s). E, com a criação da Ordem
dos Contabilistas e Auditores (OCAM) este interesse foi alargado, pois esta organização
tem uma visão mais ampla em relação a aprovação deste normativo contabilístico à
medida que vai certificar a qualidade das Df’s elaboradas no terrítório nacional e ainda
vai permitir o profissional desta àrea a melhorar a qualidade dos seus serviços e abrir
novos horizontes internacionais de oportunidade de trabalho.
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4.1.1 Período Pré-Colonial
Antes da colonização europeia, as comunidades locais em Moçambique praticavam
formas rudimentares de contabilidade para registrar transações comerciais, trocas e
produção agrícola. No entanto, esses sistemas não eram formalizados nem
padronizados.
4.1.2 Colonização Portuguesa
Durante a colonização portuguesa, que começou no final do século XV e durou até a
independência de Moçambique em 1975, os portugueses introduziram sistemas
contábeis ocidentais para fins de administração colonial e controle das atividades
comerciais. Esses sistemas eram voltados principalmente para os interesses coloniais e
não promoviam o desenvolvimento local.
4.1.3 Independência e Socialismo
Após a independência em 1975, Moçambique adotou uma política socialista sob o
governo do partido FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique). Durante esse
período, houve nacionalização de empresas e a contabilidade era centralizada e
orientada para o planejamento econômico central do governo.
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4.6 Desafios e Oportunidades
Apesar do crescimento econômico, Moçambique enfrentou desafios como corrupção,
falta de infraestrutura e desigualdade. A contabilidade desempenha um papel crucial na
abordagem desses problemas, por meio do monitoramento financeiro, da transparência e
do controle de recursos.
4.7 Tecnologia e Digitalização
Nos últimos anos, a adoção de tecnologia tem transformado a forma como a
contabilidade é realizada em Moçambique, assim como em todo o mundo. Sistemas de
contabilidade informatizados, software de gestão financeira e a digitalização de
processos contábeis têm se tornado mais comuns.
Em resumo, a evolução da Contabilidade em Moçambique reflete as transformações
históricas, políticas e econômicas do país, desde sistemas tradicionais até a adoção de
padrões internacionais e tecnologias modernas para atender às necessidades em
constante mudança da sociedade e da economia.
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5. Conclusão
Ao finalizar com presente trabalho de pesquisa conclui que a partir da década de
1990, Moçambique começou a adotar padrões contábeis internacionais, como as
Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), para aumentar a transparência, a
comparabilidade e a credibilidade das demonstrações financeiras das empresas.
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6. Referencia Bibliográfica
IUDÍCIBUS, S. (1989), Teoria da Contabilidade, 2ª Edição, 2ª tiragem, Atlas, São
Paulo. 2. INSTITUTO DE AUDITORES INDEPENDENTES DO BRASIL –
IBRACON. NPC nº 20. Disponível em . Acesso em 26 Setembro de 2009; 3.
BELKAOUI, A. R. (1992), Accounting Theory, 3rd Edition, The Dryden Press,
Londres. Disponível em . Acesso em 26 Setembro de 2009; 4.
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